Quando li esse e-mail fui na banca comprar a revista. Recomendo que leiam, é uma repostagem de 6 páginas falando muita coisa.
Foram citados muitos comentários daquela página que criamos para responder as preguntas do Eduardo Szklarz, a sua opinião também foi citada Pietro. O Eduardo falou bastante sobre crise, panelas, pessoas ridicularizadas em discussões, entre outras coisas. A matéria deu bastante ênfase à distância entre os que criam as regras e os leitores e novatos. Infelismente ele não compreendeu exatamente o que é "Wikimedia" e o que é "Wikimedia Brasil". Dei uma lida rápida, depois faço outros comentários.
Danilo
Em 30 de abril de 2010 16:11, Pietro Roveri pietro@usp.br escreveu:
A matéria saiu, alguém já leu? Abraços,
Pietro
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
A matéria fala também sobre um caso que ocorreu com o físico Francisco Antônio Dória, professor da UFRJ que já participou da confecção do dicionário Aurélio. Ele diz que foi ridicularizado depois de se oferecer para elaborar artigos. Ele também comentou sobre a matéria nesta páginahttp://origin.super.abril.com.br/forum/232566_assunto.shtml. Eu já enviei um e-mail para ele me disponibilizando a ajudá-lo no que precisar.
Acho que essa distância entre os projetos e os professores é uma das principais questões em que o Wikimedia Brasil tem que se focar.
Danilo
Em 30 de abril de 2010 19:01, Danilo Macedo do Carmo dan.mac22@gmail.comescreveu:
Quando li esse e-mail fui na banca comprar a revista. Recomendo que leiam, é uma repostagem de 6 páginas falando muita coisa.
Foram citados muitos comentários daquela página que criamos para responder as preguntas do Eduardo Szklarz, a sua opinião também foi citada Pietro. O Eduardo falou bastante sobre crise, panelas, pessoas ridicularizadas em discussões, entre outras coisas. A matéria deu bastante ênfase à distância entre os que criam as regras e os leitores e novatos. Infelismente ele não compreendeu exatamente o que é "Wikimedia" e o que é "Wikimedia Brasil". Dei uma lida rápida, depois faço outros comentários.
Danilo
Em 30 de abril de 2010 16:11, Pietro Roveri pietro@usp.br escreveu:
A matéria saiu, alguém já leu? Abraços,
Pietro
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
Eu me lembro deste caso do Dória, o pai do Pedro, que atacava a Wikipédia em um blog. Ele não foi ridicularizado, e também não se ofereceu para elaborar artigos, a história não foi bem essa. Aliás, acho que foi exatamente o contrário (não aceitava a colaboração de outras pessoas, menos dignas de opinar a respeito). Vou tentar pegar mais detalhes sobre o assunto, já faz cerca de um ano. O Jo Lorib deve lembrar.
CasteloBranco
Danilo Macedo do Carmo escreveu:
A matéria fala também sobre um caso que ocorreu com o físico Francisco Antônio Dória, professor da UFRJ que já participou da confecção do dicionário Aurélio. Ele diz que foi ridicularizado depois de se oferecer para elaborar artigos. Ele também comentou sobre a matéria nesta página http://origin.super.abril.com.br/forum/232566_assunto.shtml. Eu já enviei um e-mail para ele me disponibilizando a ajudá-lo no que precisar.
Acho que essa distância entre os projetos e os professores é uma das principais questões em que o Wikimedia Brasil tem que se focar.
Danilo
Em 30 de abril de 2010 19:01, Danilo Macedo do Carmo <dan.mac22@gmail.com mailto:dan.mac22@gmail.com> escreveu:
Quando li esse e-mail fui na banca comprar a revista. Recomendo que leiam, é uma repostagem de 6 páginas falando muita coisa. Foram citados muitos comentários daquela página que criamos para responder as preguntas do Eduardo Szklarz, a sua opinião também foi citada Pietro. O Eduardo falou bastante sobre crise, panelas, pessoas ridicularizadas em discussões, entre outras coisas. A matéria deu bastante ênfase à distância entre os que criam as regras e os leitores e novatos. Infelismente ele não compreendeu exatamente o que é "Wikimedia" e o que é "Wikimedia Brasil". Dei uma lida rápida, depois faço outros comentários. Danilo Em 30 de abril de 2010 16:11, Pietro Roveri <pietro@usp.br <mailto:pietro@usp.br>> escreveu: A matéria saiu, alguém já leu? Abraços, Pietro _______________________________________________ WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org <mailto:WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org> https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
Agora estou começando a entender. Além disso que já comentei ele também disse o seguinte: "Procurei saber quem eram os editores da parte brasileira da Wikipédia em português. Mas eles nunca se identificaram. Se esse era o perfil, então não dá. Uma enciclopédia precisa ter gente eudita no comando" (na matéria também está entre aspas). Ou seja, ele não entende o conseito da Wikipédia, acha que existe uma hierarquia no projeto.
Mas vejo uma parte boa nisso, se conseguirmos convencer um intelectual conservador como esse a editar na Wikipédia, poderemos também convencer outros professores menos conservadores a editar. Ainda não entendemos completamente a que se deve essa distância entre a Wikipédia e o mundo acadêmico, bater papo com professores vai nos ajudar a entender melhor.
Danilo
Em 30 de abril de 2010 22:18, Castelo Branco michelcastelobranco@gmail.comescreveu:
Eu me lembro deste caso do Dória, o pai do Pedro, que atacava a Wikipédia em um blog. Ele não foi ridicularizado, e também não se ofereceu para elaborar artigos, a história não foi bem essa. Aliás, acho que foi exatamente o contrário (não aceitava a colaboração de outras pessoas, menos dignas de opinar a respeito). Vou tentar pegar mais detalhes sobre o assunto, já faz cerca de um ano. O Jo Lorib deve lembrar.
CasteloBranco
Danilo Macedo do Carmo escreveu:
A matéria fala também sobre um caso que ocorreu com o físico Francisco Antônio Dória, professor da UFRJ que já participou da confecção do dicionário Aurélio. Ele diz que foi ridicularizado depois de se oferecer para elaborar artigos. Ele também comentou sobre a matéria nesta página http://origin.super.abril.com.br/forum/232566_assunto.shtml. Eu já enviei um e-mail para ele me disponibilizando a ajudá-lo no que precisar.
Acho que essa distância entre os projetos e os professores é uma das principais questões em que o Wikimedia Brasil tem que se focar.
Danilo
Em 30 de abril de 2010 19:01, Danilo Macedo do Carmo <dan.mac22@gmail.com mailto:dan.mac22@gmail.com> escreveu:
Quando li esse e-mail fui na banca comprar a revista. Recomendo que leiam, é uma repostagem de 6 páginas falando muita coisa. Foram citados muitos comentários daquela página que criamos para responder as preguntas do Eduardo Szklarz, a sua opinião também foi citada Pietro. O Eduardo falou bastante sobre crise, panelas, pessoas ridicularizadas em discussões, entre outras coisas. A matéria deu bastante ênfase à distância entre os que criam as regras e os leitores e novatos. Infelismente ele não compreendeu exatamente o que é "Wikimedia" e o que é "Wikimedia Brasil". Dei uma lida rápida, depois faço outros comentários. Danilo Em 30 de abril de 2010 16:11, Pietro Roveri <pietro@usp.br <mailto:pietro@usp.br>> escreveu: A matéria saiu, alguém já leu? Abraços, Pietro _______________________________________________ WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org <mailto:WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org> https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
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WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
Danilo,
Acho que você tocou no ponto chave. É uma questão cultural, me parece que o problema de entramos na Academia é essa quebra de paradigma, onde a relação entre quem produz e quem consome o conteúdo (editores e leitores) é tênue e a intenção é ser totalmente rompida (todos os leitores editando). Já no meio acadêmico, a linha entre quem ensina e quem aprende é muito clara, e é propositalmente reforçada, com a intenção de que nunca seja rompida. Todos os professores devem ter todos os títulos possíveis, ou seja, devem ter completado seus estudos, o que implica não serem mais alunos.
Acho particularmente difícil conseguir mudar isso neste caso em específico, mas não custa tentar. O professor foi bem simpático e se esforçou bastante no início, até ter criado um artigo que foi proposto para eliminação. Fez tentativas de contato pessoal e manifestou seus títulos, suas referências, o que gerou problemas com outros editores. Mas agora acho que foi um grande mal-entendido. Segue o que consegui encontrar a respeito:
Parece que a origem do problema está aqui: http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikipedia:P%C3%A1ginas_para_eliminar/Jos%C3%A9_...
Alguns desdobramentos: http://pt.wikipedia.org/wiki/Usu%C3%A1rio_Discuss%C3%A3o:FilRB/2009.2 http://pt.wikipedia.org/wiki/Usu%C3%A1rio_Discuss%C3%A3o:Famadoria#Re:Discus... http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikipedia:Contato/Fale_com_a_Wikip%C3%A9dia/Arq...
Nesta última foi que ele se magoou bastante, nas demais, nota-se que houve um bom relacionamento com o Dantadd, que edita no Commons e na Wikipédia, com o Filipe Ribeiro, (FilRB, na Wikipédia) e, especialmente, com o Darwin, que também continua na Wikipédia. O imbróglio ocorreu há, exatamente, um ano.
Teve também alguma coisa no blog do filho dele, um post criticando o projeto, algo assim, mas não consegui recuperar o link.
Caso consigam contato e precisem de alguma informação mais específica do projeto, coloco-me à disposição. Ele fez um convite para um almoço lá na UFRJ ou arredores, o que demonstra estar aberto ao diálogo. Quem sabe agora, um ano depois, sem o "calor" da discussão, e com a matéria da Super como mote, ele não concorde em tentar reestabelecer o diálogo?
Temos alguém no Rio?
CasteloBranco
Danilo Macedo do Carmo escreveu:
Agora estou começando a entender. Além disso que já comentei ele também disse o seguinte: "Procurei saber quem eram os editores da parte brasileira da Wikipédia em português. Mas eles nunca se identificaram. Se esse era o perfil, então não dá. Uma enciclopédia precisa ter gente eudita no comando" (na matéria também está entre aspas). Ou seja, ele não entende o conseito da Wikipédia, acha que existe uma hierarquia no projeto.
Mas vejo uma parte boa nisso, se conseguirmos convencer um intelectual conservador como esse a editar na Wikipédia, poderemos também convencer outros professores menos conservadores a editar. Ainda não entendemos completamente a que se deve essa distância entre a Wikipédia e o mundo acadêmico, bater papo com professores vai nos ajudar a entender melhor.
Danilo
Em 30 de abril de 2010 22:18, Castelo Branco <michelcastelobranco@gmail.com mailto:michelcastelobranco@gmail.com> escreveu:
Eu me lembro deste caso do Dória, o pai do Pedro, que atacava a Wikipédia em um blog. Ele não foi ridicularizado, e também não se ofereceu para elaborar artigos, a história não foi bem essa. Aliás, acho que foi exatamente o contrário (não aceitava a colaboração de outras pessoas, menos dignas de opinar a respeito). Vou tentar pegar mais detalhes sobre o assunto, já faz cerca de um ano. O Jo Lorib deve lembrar. CasteloBranco Danilo Macedo do Carmo escreveu: > A matéria fala também sobre um caso que ocorreu com o físico Francisco > Antônio Dória, professor da UFRJ que já participou da confecção do > dicionário Aurélio. Ele diz que foi ridicularizado depois de se > oferecer para elaborar artigos. Ele também comentou sobre a matéria > nesta página > <http://origin.super.abril.com.br/forum/232566_assunto.shtml>. Eu já > enviei um e-mail para ele me disponibilizando a ajudá-lo no que precisar. > > Acho que essa distância entre os projetos e os professores é uma das > principais questões em que o Wikimedia Brasil tem que se focar. > > Danilo > > Em 30 de abril de 2010 19:01, Danilo Macedo do Carmo > <dan.mac22@gmail.com <mailto:dan.mac22@gmail.com> <mailto:dan.mac22@gmail.com <mailto:dan.mac22@gmail.com>>> escreveu: > > Quando li esse e-mail fui na banca comprar a revista. Recomendo > que leiam, é uma repostagem de 6 páginas falando muita coisa. > > Foram citados muitos comentários daquela página que criamos para > responder as preguntas do Eduardo Szklarz, a sua opinião também > foi citada Pietro. O Eduardo falou bastante sobre crise, panelas, > pessoas ridicularizadas em discussões, entre outras coisas. A > matéria deu bastante ênfase à distância entre os que criam as > regras e os leitores e novatos. Infelismente ele não compreendeu > exatamente o que é "Wikimedia" e o que é "Wikimedia Brasil". Dei > uma lida rápida, depois faço outros comentários. > > Danilo > > Em 30 de abril de 2010 16:11, Pietro Roveri <pietro@usp.br <mailto:pietro@usp.br> > <mailto:pietro@usp.br <mailto:pietro@usp.br>>> escreveu: > > A matéria saiu, alguém já leu? > Abraços, > > Pietro > > > > _______________________________________________ > WikimediaBR-l mailing list > WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org <mailto:WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org> > <mailto:WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org <mailto:WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org>> > https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l > > > > ------------------------------------------------------------------------ > > _______________________________________________ > WikimediaBR-l mailing list > WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org <mailto:WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org> > https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l > _______________________________________________ WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org <mailto:WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org> https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
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2010/5/1 Castelo Branco michelcastelobranco@gmail.com
Danilo,
Acho que você tocou no ponto chave. É uma questão cultural, me parece que o problema de entramos na Academia é essa quebra de paradigma, onde a relação entre quem produz e quem consome o conteúdo (editores e leitores) é tênue e a intenção é ser totalmente rompida (todos os leitores editando). Já no meio acadêmico, a linha entre quem ensina e quem aprende é muito clara, e é propositalmente reforçada, com a intenção de que nunca seja rompida. Todos os professores devem ter todos os títulos possíveis, ou seja, devem ter completado seus estudos, o que implica não serem mais alunos.
Acho particularmente difícil conseguir mudar isso neste caso em específico, mas não custa tentar. O professor foi bem simpático e se esforçou bastante no início, até ter criado um artigo que foi proposto para eliminação. Fez tentativas de contato pessoal e manifestou seus títulos, suas referências, o que gerou problemas com outros editores. Mas agora acho que foi um grande mal-entendido. Segue o que consegui encontrar a respeito:
Parece que a origem do problema está aqui:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikipedia:P%C3%A1ginas_para_eliminar/Jos%C3%A9_...
Alguns desdobramentos: http://pt.wikipedia.org/wiki/Usu%C3%A1rio_Discuss%C3%A3o:FilRB/2009.2
http://pt.wikipedia.org/wiki/Usu%C3%A1rio_Discuss%C3%A3o:Famadoria#Re:Discus...
http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikipedia:Contato/Fale_com_a_Wikip%C3%A9dia/Arq...
Nesta última foi que ele se magoou bastante, nas demais, nota-se que houve um bom relacionamento com o Dantadd, que edita no Commons e na Wikipédia, com o Filipe Ribeiro, (FilRB, na Wikipédia) e, especialmente, com o Darwin, que também continua na Wikipédia. O imbróglio ocorreu há, exatamente, um ano.
Teve também alguma coisa no blog do filho dele, um post criticando o projeto, algo assim, mas não consegui recuperar o link.
Caso consigam contato e precisem de alguma informação mais específica do projeto, coloco-me à disposição. Ele fez um convite para um almoço lá na UFRJ ou arredores, o que demonstra estar aberto ao diálogo. Quem sabe agora, um ano depois, sem o "calor" da discussão, e com a matéria da Super como mote, ele não concorde em tentar reestabelecer o diálogo?
Temos alguém no Rio?
CasteloBranco
Na real, lendo as referências que o Castelo Branco enviou, a questão principal foi certamente este impacto de vir de uma cultura acadêmica e editorial hierarquizada para uma cultura wiki, mas há de convir que a resposta final do Castelo Branco, dizendo ser capaz de examinar e editar verbetes sobre qualquer tema, foi um tanto arrogante e encerrou o assunto da pior maneira possível. Toda diplomacia e esforço que o Filipe Ribeiro estava tendo, para tentar trazer o professor para wikipedia, foi pro ralo.
Luiz,
Se você teve essa impressão, ele pode ter tido também (se é que chegou a ler), e gostaria de tirar a má impressão. Não tenho nada contra a participação dos acadêmicos, de maneira alguma. E gostaria de ajudar a mostrar que é possível, sim, que o projeto comporte a todos, professores e alunos. Mantenho o convite para um trabalho em conjunto, em um artigo de astronomia. Quem quiser se juntar a nós, será muito bem-vindo, qualquer que seja o nível de escolaridade. Quem sabe não o levamos a destaque?
Não tentei ser arrogante, mas sim quebrar este paradigma. Escrevemos sobre tudo, não precisamos ser especialistas, simplesmente porque não produzimos conteúdo na Wikipédia (ver "não-inclusão de pesquisa inédita", ou WP:NPI). Se fosse para escrever uma tese sobre o tema, eu estaria fora, pois não tenho competência para isso. E essa capacidade, Luis, não é só minha, é de milhares de editores que transformam a Wikipédia no que ela é hoje: um projeto amplo, de temas os mais variados possíveis e inimagináveis. Usei o "eu", naquela frase, para que não viesse um questionamento sobre um artigo específico, em que alguém se absteve de participar. Esperava mesmo era uma resposta positiva, como um tema para um artigo que pudéssemos fazer juntos, sobre Astronomia, mesmo, que seja. Queria ter tido a oportunidade de mostrar que a construção do conteúdo independe do conhecimento prévio no assunto. Se assim fosse, eu já deveria ter ido embora destes projetos. Afinal, edito muito pouco sobre o que costumo saber, e conheço menos ainda sobre o que costumo editar.
Enfim, este local onde ele escreveu, o Fale com a Wikipédia (ex-Linha Direta) recebe manifestações deste tipo todos os dias. E as reações variam muito. Lembrei-me do Dória porque foi uma das poucas em que não conseguimos reverter a situação por meio do diálogo. O Jo Lorib faz grande trabalho lá. Neste mesmo lugar, conheci um bom editor, que trouxe um problema, o ajudamos, ele virou meu tutorado, amigo, e hoje está a me dar lições no projeto, e também a seus alunos, já que é, por ironia, professor universitário. E tem os exemplos que a Betty e o Nevinho citaram. Continuo achando que o paradigma existe, mas não se aplica a todos. Casos de sucesso nesse sentido são muitos e acho que o do Dória, pela vontade que ele apresentou na chegada ao projeto, pode mesmo ser revertido.
Continuo à disposição, como disse.
CB
Luiz Fernando escreveu:
2010/5/1 Castelo Branco <michelcastelobranco@gmail.com mailto:michelcastelobranco@gmail.com>
Danilo, Acho que você tocou no ponto chave. É uma questão cultural, me parece que o problema de entramos na Academia é essa quebra de paradigma, onde a relação entre quem produz e quem consome o conteúdo (editores e leitores) é tênue e a intenção é ser totalmente rompida (todos os leitores editando). Já no meio acadêmico, a linha entre quem ensina e quem aprende é muito clara, e é propositalmente reforçada, com a intenção de que nunca seja rompida. Todos os professores devem ter todos os títulos possíveis, ou seja, devem ter completado seus estudos, o que implica não serem mais alunos. Acho particularmente difícil conseguir mudar isso neste caso em específico, mas não custa tentar. O professor foi bem simpático e se esforçou bastante no início, até ter criado um artigo que foi proposto para eliminação. Fez tentativas de contato pessoal e manifestou seus títulos, suas referências, o que gerou problemas com outros editores. Mas agora acho que foi um grande mal-entendido. Segue o que consegui encontrar a respeito: Parece que a origem do problema está aqui: http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikipedia:P%C3%A1ginas_para_eliminar/Jos%C3%A9_Cavalcanti_de_Barros_Accioli Alguns desdobramentos: http://pt.wikipedia.org/wiki/Usu%C3%A1rio_Discuss%C3%A3o:FilRB/2009.2 http://pt.wikipedia.org/wiki/Usu%C3%A1rio_Discuss%C3%A3o:Famadoria#Re:Discuss.C3.A3o_no_blog_de_Pedro_Doria http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikipedia:Contato/Fale_com_a_Wikip%C3%A9dia/Arquivo_035 Nesta última foi que ele se magoou bastante, nas demais, nota-se que houve um bom relacionamento com o Dantadd, que edita no Commons e na Wikipédia, com o Filipe Ribeiro, (FilRB, na Wikipédia) e, especialmente, com o Darwin, que também continua na Wikipédia. O imbróglio ocorreu há, exatamente, um ano. Teve também alguma coisa no blog do filho dele, um post criticando o projeto, algo assim, mas não consegui recuperar o link. Caso consigam contato e precisem de alguma informação mais específica do projeto, coloco-me à disposição. Ele fez um convite para um almoço lá na UFRJ ou arredores, o que demonstra estar aberto ao diálogo. Quem sabe agora, um ano depois, sem o "calor" da discussão, e com a matéria da Super como mote, ele não concorde em tentar reestabelecer o diálogo? Temos alguém no Rio? CasteloBranco
Na real, lendo as referências que o Castelo Branco enviou, a questão principal foi certamente este impacto de vir de uma cultura acadêmica e editorial hierarquizada para uma cultura wiki, mas há de convir que a resposta final do Castelo Branco, dizendo ser capaz de examinar e editar verbetes sobre qualquer tema, foi um tanto arrogante e encerrou o assunto da pior maneira possível. Toda diplomacia e esforço que o Filipe Ribeiro estava tendo, para tentar trazer o professor para wikipedia, foi pro ralo.
-- Luiz Armesto
luiz.armesto@gmail.com mailto:luiz.armesto@gmail.com (email, gtalk, msn)
OpenPGP key: 0734D00A
A. Because it breaks the logical sequence of discussion Q. Why is top posting bad?
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
Eu lembro bem desse caso, o Pai do Pedro. Foi a atitude que ele tomou ao ter um artigo revertido que causou todo o episódio. Não procurou embasar o artigo em fontes, procurou demonstrar que o artigo deveria permanecer por que ele era um acadêmico e tinha tais e tais títulos, e nós da Wikipédia eramos uns garotos que nem identificados estavamos. e bate sempre na tecla que a Wikipédia deveria ser revista por acadêmicos titulados.
Em suma, demonstrava claramente não conhecer como funciona a Wikipédia
Terminou convidando alguem para almoçar com ele. Eu escrevi; *Alguem com fome?* Se ele achou que a frase o ridicularizou, esta coberto de razão. Ele nem percebeu que os editores estão espalhados pelo mundo e não no mundinho dele.
Mas o argumento do Castelo foi magistral, vou até repetir aqui, pois o tenho guardado: *Não é preciso ter doutorado em astronomia para editar um artigo no tema, pois não fazemos pesquisa inédita, somos uma fonte terciária. Examinar seu verbete seria conferir se o que você escreve já foi publicado por fonte fiável e isso eu sei fazer, seja lá qual for o assunto. Aqui editamos e examinamos verbetes de todos os temas, de Metafísica a Pokemón, incluindo biografias de Epistemologistas e verbetes de Criaturas de RPG.* - CasteloBranco http://pt.wikipedia.org/wiki/Usu%C3%A1rio:Castelobranco
Vamos agora puxar o saco dele por que é professor e pai de jornalista? Sirvam-se à vontade.
Jo Lorib
Em 1 de maio de 2010 03:55, Castelo Branco michelcastelobranco@gmail.comescreveu:
Luiz,
Se você teve essa impressão, ele pode ter tido também (se é que chegou a ler), e gostaria de tirar a má impressão. Não tenho nada contra a participação dos acadêmicos, de maneira alguma. E gostaria de ajudar a mostrar que é possível, sim, que o projeto comporte a todos, professores e alunos. Mantenho o convite para um trabalho em conjunto, em um artigo de astronomia. Quem quiser se juntar a nós, será muito bem-vindo, qualquer que seja o nível de escolaridade. Quem sabe não o levamos a destaque?
Não tentei ser arrogante, mas sim quebrar este paradigma. Escrevemos sobre tudo, não precisamos ser especialistas, simplesmente porque não produzimos conteúdo na Wikipédia (ver "não-inclusão de pesquisa inédita", ou WP:NPI). Se fosse para escrever uma tese sobre o tema, eu estaria fora, pois não tenho competência para isso. E essa capacidade, Luis, não é só minha, é de milhares de editores que transformam a Wikipédia no que ela é hoje: um projeto amplo, de temas os mais variados possíveis e inimagináveis. Usei o "eu", naquela frase, para que não viesse um questionamento sobre um artigo específico, em que alguém se absteve de participar. Esperava mesmo era uma resposta positiva, como um tema para um artigo que pudéssemos fazer juntos, sobre Astronomia, mesmo, que seja. Queria ter tido a oportunidade de mostrar que a construção do conteúdo independe do conhecimento prévio no assunto. Se assim fosse, eu já deveria ter ido embora destes projetos. Afinal, edito muito pouco sobre o que costumo saber, e conheço menos ainda sobre o que costumo editar.
Enfim, este local onde ele escreveu, o Fale com a Wikipédia (ex-Linha Direta) recebe manifestações deste tipo todos os dias. E as reações variam muito. Lembrei-me do Dória porque foi uma das poucas em que não conseguimos reverter a situação por meio do diálogo. O Jo Lorib faz grande trabalho lá. Neste mesmo lugar, conheci um bom editor, que trouxe um problema, o ajudamos, ele virou meu tutorado, amigo, e hoje está a me dar lições no projeto, e também a seus alunos, já que é, por ironia, professor universitário. E tem os exemplos que a Betty e o Nevinho citaram. Continuo achando que o paradigma existe, mas não se aplica a todos. Casos de sucesso nesse sentido são muitos e acho que o do Dória, pela vontade que ele apresentou na chegada ao projeto, pode mesmo ser revertido.
Continuo à disposição, como disse.
CB
Luiz Fernando escreveu:
2010/5/1 Castelo Branco <michelcastelobranco@gmail.com mailto:michelcastelobranco@gmail.com>
Danilo, Acho que você tocou no ponto chave. É uma questão cultural, me parece que o problema de entramos na Academia é essa quebra de paradigma, onde a relação entre quem produz e quem consome o conteúdo (editores e leitores) é tênue e a intenção é ser totalmente rompida (todos os leitores editando). Já no meio acadêmico, a linha entre quem ensina e quem aprende é muito clara, e é propositalmente reforçada, com a intenção de que nunca seja rompida. Todos os professores devem ter todos os títulos possíveis, ou seja, devem ter completado seus estudos, o que implica não serem mais alunos. Acho particularmente difícil conseguir mudar isso neste caso em específico, mas não custa tentar. O professor foi bem simpático e se esforçou bastante no início, até ter criado um artigo que foi
proposto
para eliminação. Fez tentativas de contato pessoal e manifestou seus títulos, suas referências, o que gerou problemas com outros editores. Mas agora acho que foi um grande mal-entendido. Segue o que consegui encontrar a respeito: Parece que a origem do problema está aqui:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikipedia:P%C3%A1ginas_para_eliminar/Jos%C3%A9_...
Alguns desdobramentos:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Usu%C3%A1rio_Discuss%C3%A3o:FilRB/2009.2
http://pt.wikipedia.org/wiki/Usu%C3%A1rio_Discuss%C3%A3o:Famadoria#Re:Discus...
http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikipedia:Contato/Fale_com_a_Wikip%C3%A9dia/Arq...
Nesta última foi que ele se magoou bastante, nas demais, nota-se que houve um bom relacionamento com o Dantadd, que edita no Commons e na Wikipédia, com o Filipe Ribeiro, (FilRB, na Wikipédia) e, especialmente, com o Darwin, que também continua na Wikipédia. O imbróglio ocorreu há, exatamente, um ano. Teve também alguma coisa no blog do filho dele, um post criticando o projeto, algo assim, mas não consegui recuperar o link. Caso consigam contato e precisem de alguma informação mais específica do projeto, coloco-me à disposição. Ele fez um convite para um almoço lá na UFRJ ou arredores, o que demonstra estar aberto ao diálogo. Quem sabe agora, um ano depois, sem o "calor" da discussão, e com a matéria da Super como mote, ele não concorde em tentar reestabelecer o diálogo? Temos alguém no Rio? CasteloBranco
Na real, lendo as referências que o Castelo Branco enviou, a questão principal foi certamente este impacto de vir de uma cultura acadêmica e editorial hierarquizada para uma cultura wiki, mas há de convir que a resposta final do Castelo Branco, dizendo ser capaz de examinar e editar verbetes sobre qualquer tema, foi um tanto arrogante e encerrou o assunto da pior maneira possível. Toda diplomacia e esforço que o Filipe Ribeiro estava tendo, para tentar trazer o professor para wikipedia, foi pro ralo.
-- Luiz Armesto
luiz.armesto@gmail.com mailto:luiz.armesto@gmail.com (email, gtalk,
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A. Because it breaks the logical sequence of discussion Q. Why is top posting bad?
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Achei que ele fez um comentário elitista na matéria, disse que é preciso erudição numa enciclopédia. É preciso erudição numa enciclopédia erudita, a Wikipédia é popular. Abraços,
Pietro
________________________________ De: João jolorib@gmail.com Para: Mailing list do Capítulo brasileiro da Wikimedia. wikimediabr-l@lists.wikimedia.org Enviadas: Sábado, 1 de Maio de 2010 11:38:20 Assunto: Re: [Wikimedia Brasil] O buraco da Wikipédia (Superinteressante)
Eu lembro bem desse caso, o Pai do Pedro. Foi a atitude que ele tomou ao ter um artigo revertido que causou todo o episódio. Não procurou embasar o artigo em fontes, procurou demonstrar que o artigo deveria permanecer por que ele era um acadêmico e tinha tais e tais títulos, e nós da Wikipédia eramos uns garotos que nem identificados estavamos. e bate sempre na tecla que a Wikipédia deveria ser revista por acadêmicos titulados.
Em suma, demonstrava claramente não conhecer como funciona a Wikipédia
Terminou convidando alguem para almoçar com ele. Eu escrevi; Alguem com fome? Se ele achou que a frase o ridicularizou, esta coberto de razão. Ele nem percebeu que os editores estão espalhados pelo mundo e não no mundinho dele.
Mas o argumento do Castelo foi magistral, vou até repetir aqui, pois o tenho guardado: Não é preciso ter doutorado em astronomia para editar um artigo no tema, pois não fazemos pesquisa inédita, somos uma fonte terciária. Examinar seu verbete seria conferir se o que você escreve já foi publicado por fonte fiável e isso eu sei fazer, seja lá qual for o assunto. Aqui editamos e examinamos verbetes de todos os temas, de Metafísica a Pokemón, incluindo biografias de Epistemologistas e verbetes de Criaturas de RPG. - CasteloBranco
Vamos agora puxar o saco dele por que é professor e pai de jornalista? Sirvam-se à vontade.
Jo Lorib
Em 1 de maio de 2010 03:55, Castelo Branco michelcastelobranco@gmail.com escreveu:
Luiz,
Se você teve essa impressão, ele pode ter tido também (se é que chegou a ler), e gostaria de tirar a má impressão. Não tenho nada contra a participação dos acadêmicos, de maneira alguma. E gostaria de ajudar a mostrar que é possível, sim, que o projeto comporte a todos, professores e alunos. Mantenho o convite para um trabalho em conjunto, em um artigo de astronomia. Quem quiser se juntar a nós, será muito bem-vindo, qualquer que seja o nível de escolaridade. Quem sabe não o levamos a destaque?
Não tentei ser arrogante, mas sim quebrar este paradigma. Escrevemos sobre tudo, não precisamos ser especialistas, simplesmente porque não produzimos conteúdo na Wikipédia (ver "não-inclusão de pesquisa inédita", ou WP:NPI). Se fosse para escrever uma tese sobre o tema, eu estaria fora, pois não tenho competência para isso. E essa capacidade, Luis, não é só minha, é de milhares de editores que transformam a Wikipédia no que ela é hoje: um projeto amplo, de temas os mais variados possíveis e inimagináveis. Usei o "eu", naquela frase, para que não viesse um questionamento sobre um artigo específico, em que alguém se absteve de participar. Esperava mesmo era uma resposta positiva, como um tema para um artigo que pudéssemos fazer juntos, sobre Astronomia, mesmo, que seja. Queria ter tido a oportunidade de mostrar que a construção do conteúdo independe do conhecimento prévio no assunto. Se assim fosse, eu já deveria ter ido embora destes projetos. Afinal, edito muito pouco sobre o que costumo saber, e conheço menos ainda sobre o que costumo editar.
Enfim, este local onde ele escreveu, o Fale com a Wikipédia (ex-Linha Direta) recebe manifestações deste tipo todos os dias. E as reações variam muito. Lembrei-me do Dória porque foi uma das poucas em que não conseguimos reverter a situação por meio do diálogo. O Jo Lorib faz grande trabalho lá. Neste mesmo lugar, conheci um bom editor, que trouxe um problema, o ajudamos, ele virou meu tutorado, amigo, e hoje está a me dar lições no projeto, e também a seus alunos, já que é, por ironia, professor universitário. E tem os exemplos que a Betty e o Nevinho citaram. Continuo achando que o paradigma existe, mas não se aplica a todos. Casos de sucesso nesse sentido são muitos e acho que o do Dória, pela vontade que ele apresentou na chegada ao projeto, pode mesmo ser revertido.
Continuo à disposição, como disse.
CB
Luiz Fernando escreveu:
2010/5/1 Castelo Branco <michelcastelobranco@gmail.com
Danilo, Acho que você tocou no ponto chave. É uma questão cultural, me parece que o problema de entramos na Academia é essa quebra de paradigma, onde a relação entre quem produz e quem consome o conteúdo (editores e leitores) é tênue e a intenção é ser totalmente rompida (todos os leitores editando). Já no meio acadêmico, a linha entre quem ensina e quem aprende é muito clara, e é propositalmente reforçada, com a intenção de que nunca seja rompida. Todos os professores devem ter todos os títulos possíveis, ou seja, devem ter completado seus estudos, o que implica não serem mais alunos. Acho particularmente difícil conseguir mudar isso neste caso em específico, mas não custa tentar. O professor foi bem simpático e se esforçou bastante no início, até ter criado um artigo que foi proposto para eliminação. Fez tentativas de contato pessoal e manifestou seus títulos, suas referências, o que gerou problemas com outros editores. Mas agora acho que foi um grande mal-entendido. Segue o que consegui encontrar a respeito: Parece que a origem do problema está aqui: http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikipedia:P%C3%A1ginas_para_eliminar/Jos%C3%A9_Cavalcanti_de_Barros_Accioli
Alguns desdobramentos: http://pt.wikipedia.org/wiki/Usu%C3%A1rio_Discuss%C3%A3o:FilRB/2009.2 http://pt.wikipedia.org/wiki/Usu%C3%A1rio_Discuss%C3%A3o:Famadoria#Re:Discuss.C3.A3o_no_blog_de_Pedro_Doria
http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikipedia:Contato/Fale_com_a_Wikip%C3%A9dia/Arquivo_035
Nesta última foi que ele se magoou bastante, nas demais, nota-se que houve um bom relacionamento com o Dantadd, que edita no Commons e na Wikipédia, com o Filipe Ribeiro, (FilRB, na Wikipédia) e, especialmente, com o Darwin, que também continua na Wikipédia. O imbróglio ocorreu há, exatamente, um ano. Teve também alguma coisa no blog do filho dele, um post criticando o projeto, algo assim, mas não consegui recuperar o link. Caso consigam contato e precisem de alguma informação mais específica do projeto, coloco-me à disposição. Ele fez um convite para um almoço lá na UFRJ ou arredores, o que demonstra estar aberto ao diálogo. Quem sabe agora, um ano depois, sem o "calor" da discussão, e com a matéria da Super como mote, ele não concorde em tentar reestabelecer o diálogo? Temos alguém no Rio? CasteloBranco
Na real, lendo as referências que o Castelo Branco enviou, a questão principal foi certamente este impacto de vir de uma cultura acadêmica e editorial hierarquizada para uma cultura wiki, mas há de convir que a resposta final do Castelo Branco, dizendo ser capaz de examinar e editar verbetes sobre qualquer tema, foi um tanto arrogante e encerrou o assunto da pior maneira possível. Toda diplomacia e esforço que o Filipe Ribeiro estava tendo, para tentar trazer o professor para wikipedia, foi pro ralo.
-- Luiz Armesto
luiz.armesto@gmail.com mailto:luiz.armesto@gmail.com (email, gtalk, msn)
OpenPGP key: 0734D00A
A. Because it breaks the logical sequence of discussion Q. Why is top posting bad?
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
WikimediaBR-l mailing list
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Neste link que comenta a matéria da Superinteressante, além dos comentários do referido, existe um outro comentário a meu ver muito mais pertinente, transcrevo;
*Joao Eduardo - Cruz Alta/RS, 30 Abril 2010 - 22:30* *Ao contrário de várias críticas - de que a Wiki é inflexível, de que não é tudo verdade e etc - o que devemos pensar é que já não mais conseguimos viver sem a Wikipédia. Quem nunca, fazendo um trabalho,tentando tirar uma curiosidade, querendo saber mais a vida de um famoso ou de um país, nunca consultou o Wikipédia? Até mesmo se digitarmos um tema no Google, sabe qual site aparecerá primeiro? Wikipédia. Precisamos muito do Wikipédia, é uma bíblia de conhecimento, o próprio Wikipédia é história. A onde imaginaríamos que teríamos acesso a "qualquer" tipo de conhecimento reunido em um único portal? Nunca. Ao contrário do que se diz no texto, a utopia do Wikipédia foi sim alcançada, a de reunir o máximo de informação, de conhecimento, em um só lugar ...* ( http://origin.super.abril.com.br/forum/232566_assunto.shtml )
Quem tem à disposição uma ótima biblioteca ou entenda o suficiente de inglês para consultar a en-wp, otimo, agradeça por pertencer à elite. Já quem não tem...bom, é para esses que trabalhamos. A capilaridade de estar disponível em qualquer local, na periferia de grandes cidades brasileiras ou numa vila no interior de Moçambique é uma das qualidades na qual vão demorar a nos superar.
Jo
Em 1 de maio de 2010 12:50, Pietro Roveri pietro@usp.br escreveu:
Achei que ele fez um comentário elitista na matéria, disse que é preciso erudição numa enciclopédia. É preciso erudição numa enciclopédia erudita, a Wikipédia é popular. Abraços,
Pietro
*De:* João jolorib@gmail.com *Para:* Mailing list do Capítulo brasileiro da Wikimedia. < wikimediabr-l@lists.wikimedia.org> *Enviadas:* Sábado, 1 de Maio de 2010 11:38:20 *Assunto:* Re: [Wikimedia Brasil] O buraco da Wikipédia (Superinteressante)
Eu lembro bem desse caso, o Pai do Pedro. Foi a atitude que ele tomou ao ter um artigo revertido que causou todo o episódio. Não procurou embasar o artigo em fontes, procurou demonstrar que o artigo deveria permanecer por que ele era um acadêmico e tinha tais e tais títulos, e nós da Wikipédia eramos uns garotos que nem identificados estavamos. e bate sempre na tecla que a Wikipédia deveria ser revista por acadêmicos titulados.
Em suma, demonstrava claramente não conhecer como funciona a Wikipédia
Terminou convidando alguem para almoçar com ele. Eu escrevi; *Alguem com fome?* Se ele achou que a frase o ridicularizou, esta coberto de razão. Ele nem percebeu que os editores estão espalhados pelo mundo e não no mundinho dele.
Mas o argumento do Castelo foi magistral, vou até repetir aqui, pois o tenho guardado: *Não é preciso ter doutorado em astronomia para editar um artigo no tema, pois não fazemos pesquisa inédita, somos uma fonte terciária. Examinar seu verbete seria conferir se o que você escreve já foi publicado por fonte fiável e isso eu sei fazer, seja lá qual for o assunto. Aqui editamos e examinamos verbetes de todos os temas, de Metafísica a Pokemón, incluindo biografias de Epistemologistas e verbetes de Criaturas de RPG.* - CasteloBranco http://pt.wikipedia.org/wiki/Usu%C3%A1rio:Castelobranco
Vamos agora puxar o saco dele por que é professor e pai de jornalista? Sirvam-se à vontade.
Jo Lorib
Em 1 de maio de 2010 03:55, Castelo Branco michelcastelobranco@gmail.comescreveu:
Luiz,
Se você teve essa impressão, ele pode ter tido também (se é que chegou a ler), e gostaria de tirar a má impressão. Não tenho nada contra a participação dos acadêmicos, de maneira alguma. E gostaria de ajudar a mostrar que é possível, sim, que o projeto comporte a todos, professores e alunos. Mantenho o convite para um trabalho em conjunto, em um artigo de astronomia. Quem quiser se juntar a nós, será muito bem-vindo, qualquer que seja o nível de escolaridade. Quem sabe não o levamos a destaque?
Não tentei ser arrogante, mas sim quebrar este paradigma. Escrevemos sobre tudo, não precisamos ser especialistas, simplesmente porque não produzimos conteúdo na Wikipédia (ver "não-inclusão de pesquisa inédita", ou WP:NPI). Se fosse para escrever uma tese sobre o tema, eu estaria fora, pois não tenho competência para isso. E essa capacidade, Luis, não é só minha, é de milhares de editores que transformam a Wikipédia no que ela é hoje: um projeto amplo, de temas os mais variados possíveis e inimagináveis. Usei o "eu", naquela frase, para que não viesse um questionamento sobre um artigo específico, em que alguém se absteve de participar. Esperava mesmo era uma resposta positiva, como um tema para um artigo que pudéssemos fazer juntos, sobre Astronomia, mesmo, que seja. Queria ter tido a oportunidade de mostrar que a construção do conteúdo independe do conhecimento prévio no assunto. Se assim fosse, eu já deveria ter ido embora destes projetos. Afinal, edito muito pouco sobre o que costumo saber, e conheço menos ainda sobre o que costumo editar.
Enfim, este local onde ele escreveu, o Fale com a Wikipédia (ex-Linha Direta) recebe manifestações deste tipo todos os dias. E as reações variam muito. Lembrei-me do Dória porque foi uma das poucas em que não conseguimos reverter a situação por meio do diálogo. O Jo Lorib faz grande trabalho lá. Neste mesmo lugar, conheci um bom editor, que trouxe um problema, o ajudamos, ele virou meu tutorado, amigo, e hoje está a me dar lições no projeto, e também a seus alunos, já que é, por ironia, professor universitário. E tem os exemplos que a Betty e o Nevinho citaram. Continuo achando que o paradigma existe, mas não se aplica a todos. Casos de sucesso nesse sentido são muitos e acho que o do Dória, pela vontade que ele apresentou na chegada ao projeto, pode mesmo ser revertido.
Continuo à disposição, como disse.
CB
Luiz Fernando escreveu:
2010/5/1 Castelo Branco <michelcastelobranco@gmail.com mailto:michelcastelobranco@gmail.com>
Danilo, Acho que você tocou no ponto chave. É uma questão cultural, me
parece
que o problema de entramos na Academia é essa quebra de paradigma, onde a relação entre quem produz e quem consome o conteúdo (editores e leitores) é tênue e a intenção é ser totalmente rompida (todos os leitores editando). Já no meio acadêmico, a linha entre quem ensina
e
quem aprende é muito clara, e é propositalmente reforçada, com a intenção de que nunca seja rompida. Todos os professores devem ter todos os títulos possíveis, ou seja, devem ter completado seus estudos, o que implica não serem mais alunos. Acho particularmente difícil conseguir mudar isso neste caso em específico, mas não custa tentar. O professor foi bem simpático e se esforçou bastante no início, até ter criado um artigo que foi
proposto
para eliminação. Fez tentativas de contato pessoal e manifestou seus títulos, suas referências, o que gerou problemas com outros
editores.
Mas agora acho que foi um grande mal-entendido. Segue o que consegui encontrar a respeito: Parece que a origem do problema está aqui:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikipedia:P%C3%A1ginas_para_eliminar/Jos%C3%A9_...
Alguns desdobramentos:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Usu%C3%A1rio_Discuss%C3%A3o:FilRB/2009.2
http://pt.wikipedia.org/wiki/Usu%C3%A1rio_Discuss%C3%A3o:Famadoria#Re:Discus...
http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikipedia:Contato/Fale_com_a_Wikip%C3%A9dia/Arq...
Nesta última foi que ele se magoou bastante, nas demais, nota-se que houve um bom relacionamento com o Dantadd, que edita no Commons e na Wikipédia, com o Filipe Ribeiro, (FilRB, na Wikipédia) e, especialmente, com o Darwin, que também continua na Wikipédia. O imbróglio ocorreu há, exatamente, um ano. Teve também alguma coisa no blog do filho dele, um post criticando o projeto, algo assim, mas não consegui recuperar o link. Caso consigam contato e precisem de alguma informação mais específica do projeto, coloco-me à disposição. Ele fez um convite para um almoço lá na UFRJ ou arredores, o que demonstra estar aberto ao diálogo. Quem
sabe
agora, um ano depois, sem o "calor" da discussão, e com a matéria da Super como mote, ele não concorde em tentar reestabelecer o diálogo? Temos alguém no Rio? CasteloBranco
Na real, lendo as referências que o Castelo Branco enviou, a questão principal foi certamente este impacto de vir de uma cultura acadêmica e editorial hierarquizada para uma cultura wiki, mas há de convir que a resposta final do Castelo Branco, dizendo ser capaz de examinar e editar verbetes sobre qualquer tema, foi um tanto arrogante e encerrou o assunto da pior maneira possível. Toda diplomacia e esforço que o Filipe Ribeiro estava tendo, para tentar trazer o professor para wikipedia, foi pro ralo.
-- Luiz Armesto
luiz.armesto@gmail.com mailto:luiz.armesto@gmail.com (email, gtalk,
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A. Because it breaks the logical sequence of discussion Q. Why is top posting bad?
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2010/5/1 Castelo Branco michelcastelobranco@gmail.com
Luiz,
Se você teve essa impressão, ele pode ter tido também (se é que chegou a ler), e gostaria de tirar a má impressão. Não tenho nada contra a participação dos acadêmicos, de maneira alguma. E gostaria de ajudar a mostrar que é possível, sim, que o projeto comporte a todos, professores e alunos. Mantenho o convite para um trabalho em conjunto, em um artigo de astronomia. Quem quiser se juntar a nós, será muito bem-vindo, qualquer que seja o nível de escolaridade. Quem sabe não o levamos a destaque?
Não tentei ser arrogante, mas sim quebrar este paradigma. Escrevemos sobre tudo, não precisamos ser especialistas, simplesmente porque não produzimos conteúdo na Wikipédia (ver "não-inclusão de pesquisa inédita", ou WP:NPI). Se fosse para escrever uma tese sobre o tema, eu estaria fora, pois não tenho competência para isso. E essa capacidade, Luis, não é só minha, é de milhares de editores que transformam a Wikipédia no que ela é hoje: um projeto amplo, de temas os mais variados possíveis e inimagináveis. Usei o "eu", naquela frase, para que não viesse um questionamento sobre um artigo específico, em que alguém se absteve de participar. Esperava mesmo era uma resposta positiva, como um tema para um artigo que pudéssemos fazer juntos, sobre Astronomia, mesmo, que seja. Queria ter tido a oportunidade de mostrar que a construção do conteúdo independe do conhecimento prévio no assunto. Se assim fosse, eu já deveria ter ido embora destes projetos. Afinal, edito muito pouco sobre o que costumo saber, e conheço menos ainda sobre o que costumo editar.
Enfim, este local onde ele escreveu, o Fale com a Wikipédia (ex-Linha Direta) recebe manifestações deste tipo todos os dias. E as reações variam muito. Lembrei-me do Dória porque foi uma das poucas em que não conseguimos reverter a situação por meio do diálogo. O Jo Lorib faz grande trabalho lá. Neste mesmo lugar, conheci um bom editor, que trouxe um problema, o ajudamos, ele virou meu tutorado, amigo, e hoje está a me dar lições no projeto, e também a seus alunos, já que é, por ironia, professor universitário. E tem os exemplos que a Betty e o Nevinho citaram. Continuo achando que o paradigma existe, mas não se aplica a todos. Casos de sucesso nesse sentido são muitos e acho que o do Dória, pela vontade que ele apresentou na chegada ao projeto, pode mesmo ser revertido.
Continuo à disposição, como disse.
CB
Não precisa explicar para mim, eu conheço muito bem como é o funcionamento de projetos colaborativos e, nesse caso específico, de wikis. Concordo e apoio totalmente o fato de qualquer um poder colaborar com o assunto que quiser, independente do grau de conhecimento formal, bastando a boa vontade. Afinal, sendo aberto para todos editarem e tendo um número mínimo de editores e usuários ativos, é tido como principio que caso haja a inclusão de conteúdo incorreto haverá sempre alguém, mais cedo ou mais tarde, que o identificará e corrigirá.
Mas uma questão importante é que quanto mais gente participando ativamente mais ágil será o processo, e tendo a participação de quem já possua de antemão conhecimento em áreas específicas, mais rápido ainda será a correção e o aperfeiçoamento dos verbetes. Por tal editor já conhecer as fontes e o assunto, um trabalho que levaria dias para um leigo poderá ser feito em minutos.
Mesmo não fazendo pesquisa inédita, apenas agregando e reunindo conhecimento consolidado, vários assunto necessitam de um bom nível de conhecimento para serem tratados corretamente. É muito fácil buscar informações publicadas em diversas fontes fiáveis -- sendo que o que é fiável para uma área não necessariamente o é para outras -- e juntar em um mesmo texto argumentos ou teorias conflitantes como se fossem complementares. Além disso é muito difícil fazer um texto leve e simples, para um público geral, de algum assunto complexo, mesmo tendo um conhecimento sólido, e continuar mantendo algum rigor para não passar ideias erradas. Dizer que qualquer um é capaz de editar e corrigir um verbete sobre qualquer assunto, inclusive da área que o interlocutor dedicou boa parte da vida estudando e se dedicando e que vê besteiras sem fim serem proferidas todos os dias na mídia em geral, e achar que não será visto como uma ofensa é um tanto ingênuo.
O problema todo, nesse caso, teve início, segundo o João, por um artigo no qual o professor não incluiu fontes, assumindo que sua posição acadêmica seria o suficiente. Apesar do meio científico pregar a importância da verificabilidade e desprezar o argumento de autoridade, infelizmente não é isso que realmente acontece no meio acadêmico. O professor vindo de tal meio teve um choque de realidade ao reproduzir na wiki algo mais do que natural para ele. Porém não vi um esforço muito grande de tentar mostrar que na wiki a verificabilidade é quem manda e o argumento de autoridade é totalmente desprezado e por isso da importância das fontes e de editores que são "garotos não identificados". De que foi uma escolha consciente essa troca de paradigma e que é justamente isso que fez a wikipedia dar certo. Mas ao invés disso houve um grande sentimento de ofensa por ambos os lados. Com isso continuará de tempos em tempos aparecendo gente bem intencionada que sentira tal impacto, os demais editores continuaram sem saber como acolhe-las e integrá-las, haverá mais desentendimentos e continuaremos perdendo voluntários valiosos. E ficará ainda pior com membros que preferem partir para ridicularizações do que tratar tais questões com seriedade.
Mas que fique claro que não estou aqui defendendo que haja revisores "acadêmicos titulados", apenas que seria de interesse do projeto a incorporação de tais voluntários, mantendo a atual organização "horizontal".
É do interesse do projeto sim, e temos incorporado tais pessoas, apenas não é uma regra. Ainda vemos uma resistência nesse grupo maior do que em outros, mas o mais comum é que, ao termos a oportunidade de estabelecer um contato, que compreendam, após algum diálogo, as políticas de verificabilidade e de não-incorporação de pesquisa inédita. Ou seja, quando o diálogo é buscado, o mais comum é que consigamos demonstrar as diferentes características do projeto wiki com relação aos demais, nesse nicho acadêmico. O Jo Lorib tem grande experiência nisso, pois recebe um Dória por semana na Linha Direta.
Ainda sobre a revisão de artigos de temas ditos "complexos", notei que temos 10 artigos sobre Astronomia entre os 268 destacados. Ou seja, de nossos melhores artigos, temos alguns sobre este tema. Se não tivéssemos essa capacidade, não haveria essa categoria nos destacados, porque duvido muitíssimo que tenham sido escritos exclusivamente por astrônomos. É bem mais provável que sejam resultado da participação conjunta de estudantes de 15 anos, analistas de sistemas, professores de economia, aposentados e donas de casa.
Sobre a comunicação, o que sugere para melhorá-la? Talvez com a Wikimédia respondendo a LD poderíamos ter mais seriedade nessas questões, e melhoraríamos a retenção desses valiosos voluntários. Fica minha sugestão. Também podiam responder em blogs como o dele (ou do filho, não me lembro). Outra sugestão é consultar o Jo sobre os muitos Dórias que ele responde. Certamente sua experiência pode ser muito valiosa para quem tiver a oportunidade de contatar este em particular.
CB
Luiz Fernando escreveu:
2010/5/1 Castelo Branco <michelcastelobranco@gmail.com mailto:michelcastelobranco@gmail.com>
Luiz, Se você teve essa impressão, ele pode ter tido também (se é que chegou a ler), e gostaria de tirar a má impressão. Não tenho nada contra a participação dos acadêmicos, de maneira alguma. E gostaria de ajudar a mostrar que é possível, sim, que o projeto comporte a todos, professores e alunos. Mantenho o convite para um trabalho em conjunto, em um artigo de astronomia. Quem quiser se juntar a nós, será muito bem-vindo, qualquer que seja o nível de escolaridade. Quem sabe não o levamos a destaque? Não tentei ser arrogante, mas sim quebrar este paradigma. Escrevemos sobre tudo, não precisamos ser especialistas, simplesmente porque não produzimos conteúdo na Wikipédia (ver "não-inclusão de pesquisa inédita", ou WP:NPI). Se fosse para escrever uma tese sobre o tema, eu estaria fora, pois não tenho competência para isso. E essa capacidade, Luis, não é só minha, é de milhares de editores que transformam a Wikipédia no que ela é hoje: um projeto amplo, de temas os mais variados possíveis e inimagináveis. Usei o "eu", naquela frase, para que não viesse um questionamento sobre um artigo específico, em que alguém se absteve de participar. Esperava mesmo era uma resposta positiva, como um tema para um artigo que pudéssemos fazer juntos, sobre Astronomia, mesmo, que seja. Queria ter tido a oportunidade de mostrar que a construção do conteúdo independe do conhecimento prévio no assunto. Se assim fosse, eu já deveria ter ido embora destes projetos. Afinal, edito muito pouco sobre o que costumo saber, e conheço menos ainda sobre o que costumo editar. Enfim, este local onde ele escreveu, o Fale com a Wikipédia (ex-Linha Direta) recebe manifestações deste tipo todos os dias. E as reações variam muito. Lembrei-me do Dória porque foi uma das poucas em que não conseguimos reverter a situação por meio do diálogo. O Jo Lorib faz grande trabalho lá. Neste mesmo lugar, conheci um bom editor, que trouxe um problema, o ajudamos, ele virou meu tutorado, amigo, e hoje está a me dar lições no projeto, e também a seus alunos, já que é, por ironia, professor universitário. E tem os exemplos que a Betty e o Nevinho citaram. Continuo achando que o paradigma existe, mas não se aplica a todos. Casos de sucesso nesse sentido são muitos e acho que o do Dória, pela vontade que ele apresentou na chegada ao projeto, pode mesmo ser revertido. Continuo à disposição, como disse. CB
Não precisa explicar para mim, eu conheço muito bem como é o funcionamento de projetos colaborativos e, nesse caso específico, de wikis. Concordo e apoio totalmente o fato de qualquer um poder colaborar com o assunto que quiser, independente do grau de conhecimento formal, bastando a boa vontade. Afinal, sendo aberto para todos editarem e tendo um número mínimo de editores e usuários ativos, é tido como principio que caso haja a inclusão de conteúdo incorreto haverá sempre alguém, mais cedo ou mais tarde, que o identificará e corrigirá.
Mas uma questão importante é que quanto mais gente participando ativamente mais ágil será o processo, e tendo a participação de quem já possua de antemão conhecimento em áreas específicas, mais rápido ainda será a correção e o aperfeiçoamento dos verbetes. Por tal editor já conhecer as fontes e o assunto, um trabalho que levaria dias para um leigo poderá ser feito em minutos.
Mesmo não fazendo pesquisa inédita, apenas agregando e reunindo conhecimento consolidado, vários assunto necessitam de um bom nível de conhecimento para serem tratados corretamente. É muito fácil buscar informações publicadas em diversas fontes fiáveis -- sendo que o que é fiável para uma área não necessariamente o é para outras -- e juntar em um mesmo texto argumentos ou teorias conflitantes como se fossem complementares. Além disso é muito difícil fazer um texto leve e simples, para um público geral, de algum assunto complexo, mesmo tendo um conhecimento sólido, e continuar mantendo algum rigor para não passar ideias erradas. Dizer que qualquer um é capaz de editar e corrigir um verbete sobre qualquer assunto, inclusive da área que o interlocutor dedicou boa parte da vida estudando e se dedicando e que vê besteiras sem fim serem proferidas todos os dias na mídia em geral, e achar que não será visto como uma ofensa é um tanto ingênuo.
O problema todo, nesse caso, teve início, segundo o João, por um artigo no qual o professor não incluiu fontes, assumindo que sua posição acadêmica seria o suficiente. Apesar do meio científico pregar a importância da verificabilidade e desprezar o argumento de autoridade, infelizmente não é isso que realmente acontece no meio acadêmico. O professor vindo de tal meio teve um choque de realidade ao reproduzir na wiki algo mais do que natural para ele. Porém não vi um esforço muito grande de tentar mostrar que na wiki a verificabilidade é quem manda e o argumento de autoridade é totalmente desprezado e por isso da importância das fontes e de editores que são "garotos não identificados". De que foi uma escolha consciente essa troca de paradigma e que é justamente isso que fez a wikipedia dar certo. Mas ao invés disso houve um grande sentimento de ofensa por ambos os lados. Com isso continuará de tempos em tempos aparecendo gente bem intencionada que sentira tal impacto, os demais editores continuaram sem saber como acolhe-las e integrá-las, haverá mais desentendimentos e continuaremos perdendo voluntários valiosos. E ficará ainda pior com membros que preferem partir para ridicularizações do que tratar tais questões com seriedade.
Mas que fique claro que não estou aqui defendendo que haja revisores "acadêmicos titulados", apenas que seria de interesse do projeto a incorporação de tais voluntários, mantendo a atual organização "horizontal".
-- Luiz Armesto
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P.S.
Luiz Fernando escreveu:
"Mesmo não fazendo pesquisa inédita, apenas agregando e reunindo conhecimento consolidado, vários assunto necessitam de um bom nível de conhecimento para serem tratados corretamente."
Quais??
CB
Deixo aqui uma contribuição com relação à questão das comunidades científicas referente à minha experiência pessoal de estudante universitário engajado na luta pelo conhecimento livre. Muitos (MUITOS) professores universitários não são favoráveis a projetos como a wikipédia enquanto "fonte confiável" por acreditarem numa meritocracia baseada em títulos. Se você não tem uma determinada titulação não tem capacidade para escrever e/ou averiguar informações sobre assuntos "técnicos". Isso é com relação à credibilidade da pédia. Já com relação à participação destes mesmos na pédia, editando artigos e tudo mais, creio que a maioria não participa pois ainda é favorável ao modelo "padrão" de propriedade intelectual, na qual ele desenvolverá um livro que será editado por uma grande editora para ser vendido e usado como referência em diversos cursos (inclusive, claro, o que ele ministra). Isso é muito claro para mim. Em 2007 eu tive um professor de eletromagnetismo que havia produzido uma apostila com mais de 300 páginas para sua disciplina. Essa apostila estava em PDF e era disponibilizada aos estudantes do curso (apenas no semestre em que o curso era dado, se eu não tiver mais ela hoje e quiser fazer o download não poderei mais). Ela foi toda "transcrita" para LaTeX, e conversamos com o professor sobre a possibilidade de disponibilizar a apostila numa plataforma wiki sob uma licença livre. Não conseguimos nada, ele foi contra pois queria utilizar aquele material para fazer um livro para vender e ganhar dinheiro, e as editoras não aceitariam editar o livro caso estivesse disponível na web. E isso é muito recorrente. Até lista de exercícios alguns professores se recusam a disponibilizar em formato digital. Isso na USP.
Existe sim, ainda, um preconceito muito grande da comunidade acadêmica (leia-se professores-pesquisadores, em especial os "mais velhos"). Isso é uma pena, e é muitíssimo difícil de lidar. Assim como o debate sobre software e licenças livres também é complicadíssimo dentro da Universidade, que acredita na propriedade intelectual e nas patentes.
Pessoalmente sou acho que toda e qualquer pessoa pode contribuir com qualquer tema. Se ela não tem conhecimento prévio ela pode pesquisar, se ela não quer pesquisar, ela pode averiguar outras características do texto como ortografia, gramática, clareza do texto, formatação, dentre outras coisas. Todos podem contribuir, não acho que tenha alguém que seja incapaz de contribuir minimamente com qualquer artigo. Claro que uma pessoa escolada num determinado tema pode contribuir, inicialmente, numa velocidade um pouco maior (no que se refere a conteúdo e indicação de fontes), mas também pode ficar devendo em clareza textual, formatação do conteúdo, e por ai vai. E outra, ela pode conhecer um ponto de vista sobre o tópico, mas pode ser que algum "leigo" possa oferecer um outro ponto de vista que "encontrou por ai". Enfim. Viva a diversidade e a capilaridade da pédiaPT!
-------------------------------- Diego Rabatone Oliveira
2010/5/1 Castelo Branco michelcastelobranco@gmail.com
P.S.
Luiz Fernando escreveu:
"Mesmo não fazendo pesquisa inédita, apenas agregando e reunindo conhecimento consolidado, vários assunto necessitam de um bom nível de conhecimento para serem tratados corretamente."
Quais??
CB
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2010/5/1 Diego Rabatone Oliveira diraol@polignu.org
Deixo aqui uma contribuição com relação à questão das comunidades científicas referente à minha experiência pessoal de estudante universitário engajado na luta pelo conhecimento livre. Muitos (MUITOS) professores universitários não são favoráveis a projetos como a wikipédia enquanto "fonte confiável" por acreditarem numa meritocracia baseada em títulos. Se você não tem uma determinada titulação não tem capacidade para escrever e/ou averiguar informações sobre assuntos "técnicos". Isso é com relação à credibilidade da pédia. Já com relação à participação destes mesmos na pédia, editando artigos e tudo mais, creio que a maioria não participa pois ainda é favorável ao modelo "padrão" de propriedade intelectual, na qual ele desenvolverá um livro que será editado por uma grande editora para ser vendido e usado como referência em diversos cursos (inclusive, claro, o que ele ministra). Isso é muito claro para mim. Em 2007 eu tive um professor de eletromagnetismo que havia produzido uma apostila com mais de 300 páginas para sua disciplina. Essa apostila estava em PDF e era disponibilizada aos estudantes do curso (apenas no semestre em que o curso era dado, se eu não tiver mais ela hoje e quiser fazer o download não poderei mais). Ela foi toda "transcrita" para LaTeX, e conversamos com o professor sobre a possibilidade de disponibilizar a apostila numa plataforma wiki sob uma licença livre. Não conseguimos nada, ele foi contra pois queria utilizar aquele material para fazer um livro para vender e ganhar dinheiro, e as editoras não aceitariam editar o livro caso estivesse disponível na web. E isso é muito recorrente. Até lista de exercícios alguns professores se recusam a disponibilizar em formato digital. Isso na USP.
Existe sim, ainda, um preconceito muito grande da comunidade acadêmica (leia-se professores-pesquisadores, em especial os "mais velhos"). Isso é uma pena, e é muitíssimo difícil de lidar. Assim como o debate sobre software e licenças livres também é complicadíssimo dentro da Universidade, que acredita na propriedade intelectual e nas patentes.
Pessoalmente sou acho que toda e qualquer pessoa pode contribuir com qualquer tema. Se ela não tem conhecimento prévio ela pode pesquisar, se ela não quer pesquisar, ela pode averiguar outras características do texto como ortografia, gramática, clareza do texto, formatação, dentre outras coisas. Todos podem contribuir, não acho que tenha alguém que seja incapaz de contribuir minimamente com qualquer artigo. Claro que uma pessoa escolada num determinado tema pode contribuir, inicialmente, numa velocidade um pouco maior (no que se refere a conteúdo e indicação de fontes), mas também pode ficar devendo em clareza textual, formatação do conteúdo, e por ai vai. E outra, ela pode conhecer um ponto de vista sobre o tópico, mas pode ser que algum "leigo" possa oferecer um outro ponto de vista que "encontrou por ai". Enfim. Viva a diversidade e a capilaridade da pédiaPT!
Diego Rabatone Oliveira
Concordo com você Diego, é muito difícil romper essa barreira que muitos acadêmicos tem. Quem pode falar muito bem sobre isso é o Tom que está engajado com recursos educacionais abertos e já sentiu na pele como é esse preconceito que, infelizmente, a maioria dos professores tem em relação à tecnologia e as novas possibilidades que ela apresenta. Mas também é complicado para os pesquisadores se dedicarem a projetos colaborativos quando no mundo acadêmico se usa como medida a quantidade de publicações e citações. E isso traz muitos outros problemas além da indisponibilidade de participar de projetos colaborativos como a wikipédia. Muitas vezes a questão nem é o dinheiro que o professor ou pesquisador vai conseguir com a venda de um livro, mas as verbas que o projeto/laboratório/departamento vai ou não receber em função da quantidade de publicações.
É claro que mesmo sem conhecimento ou disposição pode-se ajudar na forma do texto, wikificando, etc. As minhas colocações são basicamente sobre o conteúdo em si e restrito a um conjunto pequeno de assuntos de complexidade maior.
Vou pegar o verbete "Gráviton"[1] como exemplo. Eu deveria ter como verdade que qualquer editor pode facilmente ir verificar a veracidade e expandi-lo sem dificuldades, mesmo não tendo nenhum conhecimento prévio sobre o assunto, afinal é um mero trabalho de pegar referências fiáveis, listá-las e redigir um texto qualquer juntando as informações colhidas? Curioso pois tal verbete existe desde janeiro de *2005*, o histórico acusa *dezenas* de edições, e até hoje não possui *nenhuma* referência. O único link incluído como "referência" aponta para um site onde você deve se cadastrar para daí ser redirecionado para outro site onde deve se cadastrar novamente para daí baixar um pdf que não tem absolutamente nada do que é apresentado no verbete. Além de uma única ligação externa que aponta para uma página de erro.
Relembrando, esse é apenas um exemplo de algo que ocorre por toda a wikipédia.
Mas que importância isso tem se podemos nos divertir ridicularizando acadêmicos que se oferecem para uma conversa durante um almoço!?!
[1] http://pt.wikipedia.org/wiki/Gr%C3%A1vitonhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Gr%C3%A1viton
Não conseguimos nada, ele foi contra pois queria utilizar aquele material para fazer um livro para vender e ganhar dinheiro, e as editoras não aceitariam editar o livro caso estivesse disponível na web
Esse fenômeno acontece até entre poetas! Conheço gente que não se cadastra e colabora no Sexta poética porque pensa que vai perder seus direitos autorais. A licença que utilizamos é CC By SA 2.5
Em 1 de maio de 2010 17:58, Luiz Fernando luiz.armesto@gmail.com escreveu:
Vou pegar o verbete "Gráviton"[1] como exemplo. Eu deveria ter como verdade que qualquer editor pode facilmente ir verificar a veracidade e expandi-lo sem dificuldades, mesmo não tendo nenhum conhecimento prévio sobre o assunto, afinal é um mero trabalho de pegar referências fiáveis, listá-las e redigir um texto qualquer juntando as informações colhidas? Curioso pois tal verbete existe desde janeiro de *2005*, o histórico acusa *dezenas* de edições, e até hoje não possui *nenhuma* referência. O único link incluído como "referência" aponta para um site onde você deve se cadastrar para daí ser redirecionado para outro site onde deve se cadastrar novamente para daí baixar um pdf que não tem absolutamente nada do que é apresentado no verbete. Além de uma única ligação externa que aponta para uma página de erro.
Relembrando, esse é apenas um exemplo de algo que ocorre por toda a wikipédia.
Mas que importância isso tem se podemos nos divertir ridicularizando acadêmicos que se oferecem para uma conversa durante um almoço!?!
[1] http://pt.wikipedia.org/wiki/Gr%C3%A1vitonhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Gr%C3%A1viton
-- Luiz Armesto
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Olha, respondendo com calma às colocações sobre acadêmicos que aparecem na Wikipédia:
1-é claro que eles são úteis, temos vários doutores lá que usam nicks ridículos e se misturam muito bem com a molecada, todos e cada um tem muito trabalho a realizar. E quando surgem divergências eles reagem com argumentos e fontes, não com títulos e argumentos ridículos como* sou o pai do Pedro, convido para um almoço. * 2-Aparecem pessoas declarando serem doutores nisso ou naquilo, mas como ter certeza? É famoso o caso de um editor americano que se declarava especialista e não passava de estudante do secundário. Vou pedir comprovação de diploma e títulos? É a Wikipédia, pode editar mesmo anônimo, não temos e nunca teremos esse tipo de serviço.
3-Os editores frequentes, sejam doutores ou garotos de 10 anos, se encontram nas MR, um sabe o que o outro está fazendo, tudo fica registrado, a comunidade avalia o editor pelo que ele trabalha pelo projeto, pelo que ele está fazendo, não por o que ele é.
4-O Graviton é tradução da Wp-en, onde estão as fontes, pode conferir. Quanto ao link do pdf que não abre, parece (não fui conferir este caso, o link não abre) ser um pequeno exemplo de um tipo de atitude condenável, colocar o próprio trabalho acadêmico como referência de um artigo que já estava pronto. Jornalistas de uma grande editora também andaram fazendo isso, acho que alavanca a busca, sei lá.
5-Esses casos afetivos, como a Betty citou são interessantes, a pessoa cria uma associação tão forte na memória e quer usar isso para alterar o artigo, fica dificil convence-la do contrário, . Uma vez apareceu uma senhora reclamando de uma data supostamente errada num artigo (acho que a efeméride em questão era a data da morte do Elvis), que a data verdadeira seria dois anos depois, que ela lembrava por a mesma data de seu casamento . Claro que todas as fontes consultadas batiam com a Wikipédia, mas como demonstrar que ela não sabia nem quando casou sem ofende-la? Alguém sugeriu trocar a data para não perder uma boa editora em potencial, mas...
Jo
Em 1 de maio de 2010 19:29, bvh vh1066@terra.com.br escreveu:
bom.... como sou jurada de diversos concursos literários nacionais, posso dizer q desde o ano passado pararam de pedir ineditismo dos poemas em quase todos os concursos. Acontece q quem quiser material inédito vai ter q ficar com o refugo dos poetas, já q hj quase todos postam na net tudo o q produzem.
E no Prêmio Governador de Minas, edição 2008, sucedeu q o autor do livro premiado pediu a um amigo blogueiro q retirasse do seu blog todos os poemas q ele tinha enviado, pois o concurso exigia (e acho q exige ainda) ineditismo. O amigo tirou os poemas, mas esqueceu de tirar a mensagem com o pedido... Seria talvez, mas não foi, motivo para desclassificação. O livro, parece, era bom demais. (não li e não fiz parte 'desse' 'júri')
O "mercado" dos prêmios literários tb tem q se adaptar à realidade.
Betty
nevio carlos de alarcão wrote:
Não conseguimos nada, ele foi contra pois queria utilizar aquele material
para fazer um livro para vender e ganhar dinheiro, e as editoras não aceitariam editar o livro caso estivesse disponível na web
Esse fenômeno acontece até entre poetas! Conheço gente que não se cadastra e colabora no Sexta poética porque pensa que vai perder seus direitos autorais. A licença que utilizamos é CC By SA 2.5
Em 1 de maio de 2010 17:58, Luiz Fernando luiz.armesto@gmail.comescreveu:
Vou pegar o verbete "Gráviton"[1] como exemplo. Eu deveria ter como verdade que qualquer editor pode facilmente ir verificar a veracidade e expandi-lo sem dificuldades, mesmo não tendo nenhum conhecimento prévio sobre o assunto, afinal é um mero trabalho de pegar referências fiáveis, listá-las e redigir um texto qualquer juntando as informações colhidas? Curioso pois tal verbete existe desde janeiro de *2005*, o histórico acusa *dezenas* de edições, e até hoje não possui *nenhuma* referência. O único link incluído como "referência" aponta para um site onde você deve se cadastrar para daí ser redirecionado para outro site onde deve se cadastrar novamente para daí baixar um pdf que não tem absolutamente nada do que é apresentado no verbete. Além de uma única ligação externa que aponta para uma página de erro.
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Mas que importância isso tem se podemos nos divertir ridicularizando acadêmicos que se oferecem para uma conversa durante um almoço!?!
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Calmo, claro e bem humorado. Parabéns. Sò não vejo (de fora do contexto !) o que teria de ridíiculo afirmar ser pai do Pedro e convidar para um almoço. Att
Em 2 de maio de 2010 10:48, João jolorib@gmail.com escreveu:
Olha, respondendo com calma às colocações sobre acadêmicos que aparecem na Wikipédia:
1-é claro que eles são úteis, temos vários doutores lá que usam nicks ridículos e se misturam muito bem com a molecada, todos e cada um tem muito trabalho a realizar. E quando surgem divergências eles reagem com argumentos e fontes, não com títulos e argumentos ridículos como* sou o pai do Pedro, convido para um almoço.
2-Aparecem pessoas declarando serem doutores nisso ou naquilo, mas como ter certeza? É famoso o caso de um editor americano que se declarava especialista e não passava de estudante do secundário. Vou pedir comprovação de diploma e títulos? É a Wikipédia, pode editar mesmo anônimo, não temos e nunca teremos esse tipo de serviço.
3-Os editores frequentes, sejam doutores ou garotos de 10 anos, se encontram nas MR, um sabe o que o outro está fazendo, tudo fica registrado, a comunidade avalia o editor pelo que ele trabalha pelo projeto, pelo que ele está fazendo, não por o que ele é.
4-O Graviton é tradução da Wp-en, onde estão as fontes, pode conferir. Quanto ao link do pdf que não abre, parece (não fui conferir este caso, o link não abre) ser um pequeno exemplo de um tipo de atitude condenável, colocar o próprio trabalho acadêmico como referência de um artigo que já estava pronto. Jornalistas de uma grande editora também andaram fazendo isso, acho que alavanca a busca, sei lá.
5-Esses casos afetivos, como a Betty citou são interessantes, a pessoa cria uma associação tão forte na memória e quer usar isso para alterar o artigo, fica dificil convence-la do contrário, . Uma vez apareceu uma senhora reclamando de uma data supostamente errada num artigo (acho que a efeméride em questão era a data da morte do Elvis), que a data verdadeira seria dois anos depois, que ela lembrava por a mesma data de seu casamento . Claro que todas as fontes consultadas batiam com a Wikipédia, mas como demonstrar que ela não sabia nem quando casou sem ofende-la? Alguém sugeriu trocar a data para não perder uma boa editora em potencial, mas...
Jo
Em 1 de maio de 2010 19:29, bvh vh1066@terra.com.br escreveu:
bom.... como sou jurada de diversos concursos literários nacionais, posso
dizer q desde o ano passado pararam de pedir ineditismo dos poemas em quase todos os concursos. Acontece q quem quiser material inédito vai ter q ficar com o refugo dos poetas, já q hj quase todos postam na net tudo o q produzem.
E no Prêmio Governador de Minas, edição 2008, sucedeu q o autor do livro premiado pediu a um amigo blogueiro q retirasse do seu blog todos os poemas q ele tinha enviado, pois o concurso exigia (e acho q exige ainda) ineditismo. O amigo tirou os poemas, mas esqueceu de tirar a mensagem com o pedido... Seria talvez, mas não foi, motivo para desclassificação. O livro, parece, era bom demais. (não li e não fiz parte 'desse' 'júri')
O "mercado" dos prêmios literários tb tem q se adaptar à realidade.
Betty
nevio carlos de alarcão wrote:
Não conseguimos nada, ele foi contra pois queria utilizar aquele material
para fazer um livro para vender e ganhar dinheiro, e as editoras não aceitariam editar o livro caso estivesse disponível na web
Esse fenômeno acontece até entre poetas! Conheço gente que não se cadastra e colabora no Sexta poética porque pensa que vai perder seus direitos autorais. A licença que utilizamos é CC By SA 2.5
Em 1 de maio de 2010 17:58, Luiz Fernando luiz.armesto@gmail.comescreveu:
Vou pegar o verbete "Gráviton"[1] como exemplo. Eu deveria ter como verdade que qualquer editor pode facilmente ir verificar a veracidade e expandi-lo sem dificuldades, mesmo não tendo nenhum conhecimento prévio sobre o assunto, afinal é um mero trabalho de pegar referências fiáveis, listá-las e redigir um texto qualquer juntando as informações colhidas? Curioso pois tal verbete existe desde janeiro de *2005*, o histórico acusa *dezenas* de edições, e até hoje não possui *nenhuma* referência. O único link incluído como "referência" aponta para um site onde você deve se cadastrar para daí ser redirecionado para outro site onde deve se cadastrar novamente para daí baixar um pdf que não tem absolutamente nada do que é apresentado no verbete. Além de uma única ligação externa que aponta para uma página de erro.
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Mas que importância isso tem se podemos nos divertir ridicularizando acadêmicos que se oferecem para uma conversa durante um almoço!?!
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Se convida para uma almoço gente próxima a você, ele imaginava estar conversando com alguém do mundinho dele. . Eu achei uma coisa ridícula. Como o Pietro falou, somos mais povão, não se convida a torcida do Corinthians para um almoço. Jo
Em 2 de maio de 2010 11:18, nevio carlos de alarcão < nevinhoalarcao@gmail.com> escreveu:
Calmo, claro e bem humorado. Parabéns. Sò não vejo (de fora do contexto !) o que teria de ridíiculo afirmar ser pai do Pedro e convidar para um almoço. Att
Em 2 de maio de 2010 10:48, João jolorib@gmail.com escreveu:
Olha, respondendo com calma às colocações sobre acadêmicos que aparecem na
Wikipédia:
1-é claro que eles são úteis, temos vários doutores lá que usam nicks ridículos e se misturam muito bem com a molecada, todos e cada um tem muito trabalho a realizar. E quando surgem divergências eles reagem com argumentos e fontes, não com títulos e argumentos ridículos como* sou o pai do Pedro, convido para um almoço.
2-Aparecem pessoas declarando serem doutores nisso ou naquilo, mas como ter certeza? É famoso o caso de um editor americano que se declarava especialista e não passava de estudante do secundário. Vou pedir comprovação de diploma e títulos? É a Wikipédia, pode editar mesmo anônimo, não temos e nunca teremos esse tipo de serviço.
3-Os editores frequentes, sejam doutores ou garotos de 10 anos, se encontram nas MR, um sabe o que o outro está fazendo, tudo fica registrado, a comunidade avalia o editor pelo que ele trabalha pelo projeto, pelo que ele está fazendo, não por o que ele é.
4-O Graviton é tradução da Wp-en, onde estão as fontes, pode conferir. Quanto ao link do pdf que não abre, parece (não fui conferir este caso, o link não abre) ser um pequeno exemplo de um tipo de atitude condenável, colocar o próprio trabalho acadêmico como referência de um artigo que já estava pronto. Jornalistas de uma grande editora também andaram fazendo isso, acho que alavanca a busca, sei lá.
5-Esses casos afetivos, como a Betty citou são interessantes, a pessoa cria uma associação tão forte na memória e quer usar isso para alterar o artigo, fica dificil convence-la do contrário, . Uma vez apareceu uma senhora reclamando de uma data supostamente errada num artigo (acho que a efeméride em questão era a data da morte do Elvis), que a data verdadeira seria dois anos depois, que ela lembrava por a mesma data de seu casamento . Claro que todas as fontes consultadas batiam com a Wikipédia, mas como demonstrar que ela não sabia nem quando casou sem ofende-la? Alguém sugeriu trocar a data para não perder uma boa editora em potencial, mas...
Jo
Em 1 de maio de 2010 19:29, bvh vh1066@terra.com.br escreveu:
bom.... como sou jurada de diversos concursos literários nacionais, posso
dizer q desde o ano passado pararam de pedir ineditismo dos poemas em quase todos os concursos. Acontece q quem quiser material inédito vai ter q ficar com o refugo dos poetas, já q hj quase todos postam na net tudo o q produzem.
E no Prêmio Governador de Minas, edição 2008, sucedeu q o autor do livro premiado pediu a um amigo blogueiro q retirasse do seu blog todos os poemas q ele tinha enviado, pois o concurso exigia (e acho q exige ainda) ineditismo. O amigo tirou os poemas, mas esqueceu de tirar a mensagem com o pedido...
Seria talvez, mas não foi, motivo para desclassificação. O livro, parece, era bom demais. (não li e não fiz parte 'desse' 'júri')
O "mercado" dos prêmios literários tb tem q se adaptar à realidade.
Betty
nevio carlos de alarcão wrote:
Não conseguimos nada, ele foi contra pois queria utilizar aquele material
para fazer um livro para vender e ganhar dinheiro, e as editoras não aceitariam editar o livro caso estivesse disponível na web
Esse fenômeno acontece até entre poetas! Conheço gente que não se cadastra e colabora no Sexta poética porque pensa que vai perder seus direitos autorais. A licença que utilizamos é CC By SA 2.5
Em 1 de maio de 2010 17:58, Luiz Fernando luiz.armesto@gmail.comescreveu:
Vou pegar o verbete "Gráviton"[1] como exemplo. Eu deveria ter como verdade que qualquer editor pode facilmente ir verificar a veracidade e expandi-lo sem dificuldades, mesmo não tendo nenhum conhecimento prévio sobre o assunto, afinal é um mero trabalho de pegar referências fiáveis, listá-las e redigir um texto qualquer juntando as informações colhidas? Curioso pois tal verbete existe desde janeiro de *2005*, o histórico acusa *dezenas* de edições, e até hoje não possui *nenhuma* referência. O único link incluído como "referência" aponta para um site onde você deve se cadastrar para daí ser redirecionado para outro site onde deve se cadastrar novamente para daí baixar um pdf que não tem absolutamente nada do que é apresentado no verbete. Além de uma única ligação externa que aponta para uma página de erro.
Relembrando, esse é apenas um exemplo de algo que ocorre por toda a wikipédia.
Mas que importância isso tem se podemos nos divertir ridicularizando acadêmicos que se oferecem para uma conversa durante um almoço!?!
[1] http://pt.wikipedia.org/wiki/Gr%C3%A1vitonhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Gr%C3%A1viton
-- Luiz Armesto
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2010/5/2 João jolorib@gmail.com
Se convida para uma almoço gente próxima a você, ele imaginava estar conversando com alguém do mundinho dele. . Eu achei uma coisa ridícula. Como o Pietro falou, somos mais povão, não se convida a torcida do Corinthians para um almoço. Jo
Se convida para um almoço por educação. É forçar muito a barra julgar que ele acreditava que todos os editores morassem no Rio de Janeiro. Mesmo se todos morassem indubitavelmente morassem na Islândia ou no Japão, não teria problema nenhum um convite para um almoço. Ou vai tentar me convencer que ninguém aqui nunca almoçou com alguém que more em outro estado ou outro país? E sendo tão heterogêneo como é o grupo de editores, certamente há muitos que moram no Rio de Janeiro, o que torna o convite ainda mais normal.
Se convida para um almoço por educação no mundinho, não na torcida do Curintia. E você não conhece os editores cariocas, vixie! O último WikiRio foi na Casa da Empada, na gare das Barcas, saída do túnel Mauá, foram três editores e não conseguiram se encontrar.
Jo
Em 2 de maio de 2010 12:40, Luiz Fernando luiz.armesto@gmail.com escreveu:
2010/5/2 João jolorib@gmail.com
Se convida para uma almoço gente próxima a você, ele imaginava estar conversando com alguém do mundinho dele. . Eu achei uma coisa ridícula.
Como o Pietro falou, somos mais povão, não se convida a torcida do Corinthians para um almoço. Jo
Se convida para um almoço por educação. É forçar muito a barra julgar que ele acreditava que todos os editores morassem no Rio de Janeiro. Mesmo se todos morassem indubitavelmente morassem na Islândia ou no Japão, não teria problema nenhum um convite para um almoço. Ou vai tentar me convencer que ninguém aqui nunca almoçou com alguém que more em outro estado ou outro país? E sendo tão heterogêneo como é o grupo de editores, certamente há muitos que moram no Rio de Janeiro, o que torna o convite ainda mais normal.
-- Luiz Armesto
http://stoa.usp.br/luizarmesto/ luiz.armesto@gmail.com (email, gtalk, msn)
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O que tenho percebido no mundo acadêmico é o mesmo que já foi relatado:
A Wikipédia não é vista como fonte confiável por não possuir:
1. Pessoal especializado e qualificado redigindo os artigos; 2. Falta de referências/fontes externas comprovando os argumentos; 3. Falta de alguém (único) responsável pelas informações, já que eles tem o costume de 'citar' criticamente outros autores (não é do costume deles criticar enciclopédias); 4. Eles desconhecem o recurso de ID de página, ou seja, acham que não dá para citar um artigo que é modificado constantemente. 5. Desconhecem a quantidade de regras que a Wikipédia possui para a criação/edição de artigos.
O que se ouve falar é "A Wikipédia é aberta a todos: todos podem editar e colaborar". Mas não se fala: "A Wikipédia tem regras! E regras que precisam ser respeitadas antes de se colaborar"
Estão presos ao paradigma da informação estática, querem que os artigos da Wikipédia sejam como livros ou artigos científicos: tenham um responsável intelectual, (autor), um responsável editorial (editora, periódico), a informação seja passível de armazenamento a longo prazo (livro, revista, URL, etc.).
Tudo isso para nós é bastante claro, mas para eles não.
Não editam a Wikipédia porque:
1. Não recebem reconhecimento por editar uma enciclopédia colaborativa. 2. Não querem seus argumentos misturados com outros (as vezes contrários ao que acreditam). 3. Não podem "assinar em baixo" do artigo, para que outros pesquisadores o citem. 4. A Wikipédia *ainda* é mau vista pela mídia (principalmente a lusófona).
Soma-se: 1. A dificuldade de aprender a linguagem Wiki + 2. A falta de reconhecimento + 3. As regras da Wikipédia + 4. A "fama" da Wikipédia entre os acadêmicos + 5. A instabilidade das informações + + + +...
Os agumentos continuam. Seria preciso fazer uma intensa pesquisa para descobrir todos (ou quase todos) os motivos pelos quais a academia não utiliza, edita ou confia nas Wikis.
Essas são opiniões que detectei na comunidade científica onde estudo. Acredito que com o tempo isso será amenizado, mas vai demorar bastante tempo ainda. Quando a edição for WYSIWYG a dificuldade em colaborar será amenizada para os mais velhos.
--- O Diego fala pela experiência na USP. Eu falo pela experiência na UNESP. --- Obs.: Senti falta da opinião de um certo doutor em física... Adbo? Alê? Solstag? Gostaria de ouvir o que você tem a dizer sobre isso. Suas ponderações são sempre bastante construtivas.
(sei que vem com 2 meses de atraso, mas...)
Se alguem não viu a revista, o link para download do formato digitalizado da mesma (em PDF) é: http://www.megaupload.com/?d=7COX1I01 _____ Béria Lima (Beh) (351) 925 171 484
No dia 3 de Maio de 2010 16:26, bvh vh1066@terra.com.br escreveu:
em azul, ok? abaixo.
Jaider Andrade Ferreira wrote:
O que tenho percebido no mundo acadêmico é o mesmo que já foi relatado:
A Wikipédia não é vista como fonte confiável por não possuir:
- Pessoal especializado e qualificado redigindo os artigos;
- Falta de referências/fontes externas comprovando os argumentos;
- Falta de alguém (único) responsável pelas informações, já que eles tem o
costume de 'citar' criticamente outros autores (não é do costume deles criticar enciclopédias); 4. Eles desconhecem o recurso de ID de página, ou seja, acham que não dá para citar um artigo que é modificado constantemente. 5. Desconhecem a quantidade de regras que a Wikipédia possui para a criação/edição de artigos.
O que se ouve falar é "A Wikipédia é aberta a todos: todos podem editar e colaborar". Mas não se fala: "A Wikipédia tem regras! E regras que precisam ser respeitadas antes de se colaborar"
*** o q tenho ouvido sempre, de uns tempos pra cá, é q "hj" se pode confiar na wikipedia, pq é tanta gente vigiando q informação errada não fica lá por mto tempo. Encontrei recentemente só um artigo errado: Pasifae (deusa grega). O pior é q abri qq coisa, aleatoriamente, pra mostrar pra uma adolescente q pode confiar na wiki -- e tinha um artigozinho de umas 5 linhas sem nenhuma info q correspondesse à "verdade-do-mito". Aí passei a tarde escrevendo o artigo, me diverti à grande. Comecei do zero, pq não tinha nada q se aproveitasse.
Mas isso é raríssimo, hj em dia... Foi azar.
Estão presos ao paradigma da informação estática,
** sim, já vi mensagem de um usuário propondo q "alguns artigos sejam considerados prontos". Aqueles em q ele tinha mexido, claro! Ficar pronto DEPOIS de ele mexer, não antes! :o) imagina, nem na Britânica acontece isso! Tenho 2 edições da Britânica aqui, e são completamente diferentes uma da outra.
querem que os artigos da Wikipédia sejam como livros ou artigos científicos: tenham um responsável intelectual, (autor), um responsável editorial (editora, periódico), a informação seja passível de armazenamento a longo prazo (livro, revista, URL, etc.).
Tudo isso para nós é bastante claro, mas para eles não.
Não editam a Wikipédia porque:
- Não recebem reconhecimento por editar uma enciclopédia colaborativa.
- Não querem seus argumentos misturados com outros (as vezes contrários ao
que acreditam). 3. Não podem "assinar em baixo" do artigo, para que outros pesquisadores o citem. 4. A Wikipédia *ainda* é mau vista pela mídia (principalmente a lusófona).
Soma-se:
- A dificuldade de aprender a linguagem Wiki +
- A falta de reconhecimento +
- As regras da Wikipédia +
- A "fama" da Wikipédia entre os acadêmicos +
- A instabilidade das informações +
- +...
Os agumentos continuam. Seria preciso fazer uma intensa pesquisa para descobrir todos (ou quase todos) os motivos pelos quais a academia não utiliza, edita ou confia nas Wikis.
Essas são opiniões que detectei na comunidade científica onde estudo. Acredito que com o tempo isso será amenizado, mas vai demorar bastante tempo ainda. Quando a edição for WYSIWYG a dificuldade em colaborar será amenizada para os mais velhos.
O Diego fala pela experiência na USP. Eu falo pela experiência na UNESP.
Obs.: Senti falta da opinião de um certo doutor em física... Adbo? Alê? Solstag? Gostaria de ouvir o que você tem a dizer sobre isso. Suas ponderações são sempre bastante construtivas.
-- Atenciosamente, Jaider Andrade Ferreira
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Ni!
On Sun, 2010-05-02 at 13:03 -0300, João wrote:
Se convida para um almoço por educação no mundinho, não na torcida do Curintia.
Jô, por outro lado, dada a pouca compreensão do sujeito frente ao que se envolveu, dá pra imaginar que havia alguma boa intenção. Às vezes é preciso atravessar a ponte pra trazer a criança.
E Luiz, há muitos bons acadêmicos por aí, de todas as gerações, que não esperam que as pessoas se curvem ante eles por causa dos seus títulos. O ponto positivo do Dória foi ele interessar-se espontâneamente pela wiki.
O último WikiRio foi na Casa da Empada, na gare das Barcas, saída do túnel Mauá, foram três editores e não conseguiram se encontrar.
O que nos leva a algo completamente diferente... que tal uns encontros?
Podemos juntar os demais projetos também, organizamos e quem quiser aproveite, afinal, o negócio aqui é fazer baderna rsrs
Sinto falta de nos vermos e seria bom também falar pessoalmente - gravando e disponibilizando online - sobre o encontro de capítulos.
Temos a turma em Brasília e em São Paulo. Tem o Lechat em Porto Alegre. E tínhamos o Tosão no Rio (alguém sabe dele?). E onde mais? Será que conseguimos fazer alguns encontros regionais?
Podíamos aproveitar a Wikimedia:Lista_de_participantes, mandando e-mails pras pessoas chamando pros encontros, com uma lista de locais, e encaminhando o Chapter Report em português.
Pro povo paulista - meu carísimo caso - que tal marcarmos um WikiSampa?
Um abraço,
ale ~~
2010/5/2 João jolorib@gmail.com
Olha, respondendo com calma às colocações sobre acadêmicos que aparecem na Wikipédia:
1-é claro que eles são úteis, temos vários doutores lá que usam nicks ridículos e se misturam muito bem com a molecada, todos e cada um tem muito trabalho a realizar. E quando surgem divergências eles reagem com argumentos e fontes, não com títulos e argumentos ridículos como* sou o pai do Pedro, convido para um almoço.
Claro que há editores com titulo acadêmicos, em nenhum momento eu neguei ou duvidei disso, mas também é muito provável que a maioria desses deve pertencer já a geração Y, por isso estarem tão familiarizados com a cultura wiki. Quando alguém não familiarizado, mas com boa intenção, se porta deslocadamente o caminho *não deve ser ridicularizá-lo.*
2-Aparecem pessoas declarando serem doutores nisso ou naquilo, mas como ter
certeza? É famoso o caso de um editor americano que se declarava especialista e não passava de estudante do secundário. Vou pedir comprovação de diploma e títulos? É a Wikipédia, pode editar mesmo anônimo, não temos e nunca teremos esse tipo de serviço.
Você realmente leu todos os meus argumentos? "*Concordo e apoio totalmente o fato de qualquer um poder colaborar com o assunto que quiser, independente do grau de conhecimento formal, bastando a boa vontade."* *"**Porém não vi um esforço muito grande de tentar mostrar que na wiki a verificabilidade é quem manda e o argumento de autoridade é totalmente desprezado e por isso da importância das fontes e de editores que são "garotos não identificados". De que foi uma escolha consciente essa troca de paradigma e que é justamente isso que fez a wikipedia dar certo.**"* Resumindo, nunca foi dito que os títulos seriam importantes para o projetos, mas que o conhecimento dos que os possui seria importante. Não estou nem ai se o editor tem doutorado em Harvard ou é autodidata contanto que traga algo de bom para o projeto.
3-Os editores frequentes, sejam doutores ou garotos de 10 anos, se encontram
nas MR, um sabe o que o outro está fazendo, tudo fica registrado, a comunidade avalia o editor pelo que ele trabalha pelo projeto, pelo que ele está fazendo, não por o que ele é.
E isso de certo modo tem um viés negativo que é relevar algumas falhas cometidas por editores "famosos" ao ponto que quando tais falhas são cometidas por novatos o tratamento é diferente. Os editores não deveriam ser avaliados, mas sim o conteúdo e independente de quem o gerou.
4-O Graviton é tradução da Wp-en, onde estão as fontes, pode conferir. Quanto ao link do pdf que não abre, parece (não fui conferir este caso, o link não abre) ser um pequeno exemplo de um tipo de atitude condenável, colocar o próprio trabalho acadêmico como referência de um artigo que já estava pronto. Jornalistas de uma grande editora também andaram fazendo isso, acho que alavanca a busca, sei lá.
E daí que é tradução da anglófona? Não tem fontes e ponto. São projetos separados a lusófona e a anglófona, o artigo em uma delas não herda automaticamente a reputação do outro. Sorte sua se você faz parte de uma elite e pode consultar a versão em inglês para ter acesso a parte imprescindível de qualquer verbete, as referências. Além de que a *wikipédia não pode citar ela própria como fonte.*
5-Esses casos afetivos, como a Betty citou são interessantes, a pessoa cria
uma associação tão forte na memória e quer usar isso para alterar o artigo, fica dificil convence-la do contrário, . Uma vez apareceu uma senhora reclamando de uma data supostamente errada num artigo (acho que a efeméride em questão era a data da morte do Elvis), que a data verdadeira seria dois anos depois, que ela lembrava por a mesma data de seu casamento . Claro que todas as fontes consultadas batiam com a Wikipédia, mas como demonstrar que ela não sabia nem quando casou sem ofende-la? Alguém sugeriu trocar a data para não perder uma boa editora em potencial, mas...
Mas ambos estavam errados, pois todos sabem que Elvis não morreu. [?]
Jo
Concordo com você. Elvis não morreu !
Jo
Em 2 de maio de 2010 12:34, Luiz Fernando luiz.armesto@gmail.com escreveu:
2010/5/2 João jolorib@gmail.com
Olha, respondendo com calma às colocações sobre acadêmicos que aparecem na
Wikipédia:
1-é claro que eles são úteis, temos vários doutores lá que usam nicks ridículos e se misturam muito bem com a molecada, todos e cada um tem muito trabalho a realizar. E quando surgem divergências eles reagem com argumentos e fontes, não com títulos e argumentos ridículos como* sou o pai do Pedro, convido para um almoço.
Claro que há editores com titulo acadêmicos, em nenhum momento eu neguei ou duvidei disso, mas também é muito provável que a maioria desses deve pertencer já a geração Y, por isso estarem tão familiarizados com a cultura wiki. Quando alguém não familiarizado, mas com boa intenção, se porta deslocadamente o caminho *não deve ser ridicularizá-lo.*
2-Aparecem pessoas declarando serem doutores nisso ou naquilo, mas como ter
certeza? É famoso o caso de um editor americano que se declarava especialista e não passava de estudante do secundário. Vou pedir comprovação de diploma e títulos? É a Wikipédia, pode editar mesmo anônimo, não temos e nunca teremos esse tipo de serviço.
Você realmente leu todos os meus argumentos? "*Concordo e apoio totalmenteo fato de qualquer um poder colaborar com o assunto que quiser, independente do grau de conhecimento formal, bastando a boa vontade."* *"**Porém não vi um esforço muito grande de tentar mostrar que na wiki a verificabilidade é quem manda e o argumento de autoridade é totalmente desprezado e por isso da importância das fontes e de editores que são "garotos não identificados". De que foi uma escolha consciente essa troca de paradigma e que é justamente isso que fez a wikipedia dar certo.**"* Resumindo, nunca foi dito que os títulos seriam importantes para o projetos, mas que o conhecimento dos que os possui seria importante. Não estou nem ai se o editor tem doutorado em Harvard ou é autodidata contanto que traga algo de bom para o projeto.
3-Os editores frequentes, sejam doutores ou garotos de 10 anos, se
encontram nas MR, um sabe o que o outro está fazendo, tudo fica registrado, a comunidade avalia o editor pelo que ele trabalha pelo projeto, pelo que ele está fazendo, não por o que ele é.
E isso de certo modo tem um viés negativo que é relevar algumas falhas cometidas por editores "famosos" ao ponto que quando tais falhas são cometidas por novatos o tratamento é diferente. Os editores não deveriam ser avaliados, mas sim o conteúdo e independente de quem o gerou.
4-O Graviton é tradução da Wp-en, onde estão as fontes, pode conferir. Quanto ao link do pdf que não abre, parece (não fui conferir este caso, o link não abre) ser um pequeno exemplo de um tipo de atitude condenável, colocar o próprio trabalho acadêmico como referência de um artigo que já estava pronto. Jornalistas de uma grande editora também andaram fazendo isso, acho que alavanca a busca, sei lá.
E daí que é tradução da anglófona? Não tem fontes e ponto. São projetos separados a lusófona e a anglófona, o artigo em uma delas não herda automaticamente a reputação do outro. Sorte sua se você faz parte de uma elite e pode consultar a versão em inglês para ter acesso a parte imprescindível de qualquer verbete, as referências. Além de que a *wikipédia não pode citar ela própria como fonte.*
5-Esses casos afetivos, como a Betty citou são interessantes, a pessoa cria
uma associação tão forte na memória e quer usar isso para alterar o artigo, fica dificil convence-la do contrário, . Uma vez apareceu uma senhora reclamando de uma data supostamente errada num artigo (acho que a efeméride em questão era a data da morte do Elvis), que a data verdadeira seria dois anos depois, que ela lembrava por a mesma data de seu casamento . Claro que todas as fontes consultadas batiam com a Wikipédia, mas como demonstrar que ela não sabia nem quando casou sem ofende-la? Alguém sugeriu trocar a data para não perder uma boa editora em potencial, mas...
Mas ambos estavam errados, pois todos sabem que Elvis não morreu. [?]
Jo
-- Luiz Armesto
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Concordo que não se pode generalizar. Temos até um doutor em física pela USP na WMBr, lembram? ;-) hugs
Em 01/05/10, bvhvh1066@terra.com.br escreveu:
Estou fazendo um curso de Poesia Medieval na USP e pelo menos 3 dos mestrandos lá são colaboradores da wiki. Deve haver um monte de acadêmicos editando! Betty
Danilo Macedo do Carmo wrote:
Agora estou começando a entender. Além disso que já comentei ele também disse o seguinte: "Procurei saber quem eram os editores da parte brasileira da Wikipédia em português. Mas eles nunca se identificaram. Se esse era o perfil, então não dá. Uma enciclopédia precisa ter gente eudita no comando" (na matéria também está entre aspas). Ou seja, ele não entende o conseito da Wikipédia, acha que existe uma hierarquia no projeto.
Mas vejo uma parte boa nisso, se conseguirmos convencer um intelectual conservador como esse a editar na Wikipédia, poderemos também convencer outros professores menos conservadores a editar. Ainda não entendemos completamente a que se deve essa distância entre a Wikipédia e o mundo acadêmico, bater papo com professores vai nos ajudar a entender melhor.
Danilo
Em 30 de abril de 2010 22:18, Castelo Branco michelcastelobranco@gmail.com escreveu:
Eu me lembro deste caso do Dória, o pai do Pedro, que atacava a Wikipédia em um blog. Ele não foi ridicularizado, e também não se ofereceu para elaborar artigos, a história não foi bem essa. Aliás, acho que foi exatamente o contrário (não aceitava a colaboração de outras pessoas, menos dignas de opinar a respeito). Vou tentar pegar mais detalhes sobre o assunto, já faz cerca de um ano. O Jo Lorib deve lembrar.
CasteloBranco
Danilo Macedo do Carmo escreveu:
A matéria fala também sobre um caso que ocorreu com o físico Francisco Antônio Dória, professor da UFRJ que já participou da confecção do dicionário Aurélio. Ele diz que foi ridicularizado depois de se oferecer para elaborar artigos. Ele também comentou sobre a matéria nesta página http://origin.super.abril.com.br/forum/232566_assunto.shtml. Eu já enviei um e-mail para ele me disponibilizando a ajudá-lo no que precisar.
Acho que essa distância entre os projetos e os professores é uma das principais questões em que o Wikimedia Brasil tem que se focar.
Danilo
Em 30 de abril de 2010 19:01, Danilo Macedo do Carmo <dan.mac22@gmail.com mailto:dan.mac22@gmail.com> escreveu:
Quando li esse e-mail fui na banca comprar a revista. Recomendo que leiam, é uma repostagem de 6 páginas falando muita coisa.
Foram citados muitos comentários daquela página que criamos para responder as preguntas do Eduardo Szklarz, a sua opinião também foi citada Pietro. O Eduardo falou bastante sobre crise, panelas, pessoas ridicularizadas em discussões, entre outras coisas. A matéria deu bastante ênfase à distância entre os que criam as regras e os leitores e novatos. Infelismente ele não compreendeu exatamente o que é "Wikimedia" e o que é "Wikimedia Brasil". Dei uma lida rápida, depois faço outros comentários.
Danilo
Em 30 de abril de 2010 16:11, Pietro Roveri <pietro@usp.br mailto:pietro@usp.br> escreveu:
A matéria saiu, alguém já leu? Abraços,
Pietro
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