Olha, respondendo com calma às colocações sobre acadêmicos que aparecem na Wikipédia:

1-é claro que eles são úteis, temos vários doutores lá que usam nicks ridículos e se misturam muito bem com a molecada, todos e cada um tem muito trabalho a realizar. E quando surgem divergências eles reagem com argumentos e fontes, não com títulos e argumentos ridículos como sou o pai do Pedro, convido para um almoço.

2-Aparecem pessoas declarando serem doutores nisso ou naquilo, mas como ter certeza? É famoso o caso de um editor americano que se declarava especialista e não passava de estudante do secundário. Vou pedir comprovação de diploma e títulos? É a Wikipédia, pode editar mesmo anônimo, não temos e nunca teremos esse tipo de serviço.

3-Os editores frequentes, sejam doutores ou garotos de 10 anos, se encontram nas MR, um sabe o que o outro está fazendo, tudo fica registrado, a comunidade avalia o editor pelo que ele trabalha pelo projeto, pelo que ele está fazendo, não por o que ele é.

4-O Graviton é tradução da Wp-en, onde estão as fontes, pode conferir. Quanto ao link do pdf que não abre, parece (não fui conferir este caso, o link não abre) ser um pequeno exemplo de um tipo de atitude condenável, colocar o próprio trabalho acadêmico  como referência de um artigo que já estava pronto. Jornalistas de uma grande editora também andaram fazendo isso, acho que alavanca a busca, sei lá.

5-Esses casos afetivos, como a Betty citou são interessantes, a pessoa cria uma associação tão forte na memória e quer usar isso para alterar o artigo, fica dificil convence-la do contrário, . Uma vez apareceu uma senhora reclamando de uma data supostamente errada num artigo (acho que a efeméride em questão era a data da morte do Elvis), que a data verdadeira seria dois anos depois, que ela lembrava por a mesma data de seu casamento . Claro que todas as fontes consultadas batiam com a Wikipédia, mas como demonstrar que ela não sabia nem quando casou sem ofende-la? Alguém sugeriu trocar a data para não perder uma boa editora em potencial, mas...

Jo


Em 1 de maio de 2010 19:29, bvh <vh1066@terra.com.br> escreveu:
bom.... como sou jurada de diversos concursos literários nacionais, posso dizer q desde o ano passado pararam de pedir ineditismo dos poemas em quase todos os concursos.
Acontece q quem quiser material inédito vai ter q ficar com o refugo dos poetas, já q hj quase todos postam na net tudo o q produzem.

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E no Prêmio Governador de Minas, edição 2008, sucedeu q o autor do livro premiado pediu a um amigo blogueiro q retirasse do seu blog todos os poemas q ele tinha enviado, pois o concurso exigia (e acho q exige ainda) ineditismo.
O amigo tirou os poemas, mas esqueceu de tirar a mensagem com o pedido...
Seria talvez, mas não foi, motivo para desclassificação. O livro, parece, era bom demais. (não li e não fiz parte 'desse' 'júri')

O "mercado" dos prêmios literários tb tem q se adaptar à realidade.

Betty

nevio carlos de alarcão wrote:
Não conseguimos nada, ele foi contra pois queria utilizar aquele material para fazer um livro para vender e ganhar dinheiro, e as editoras não aceitariam editar o livro caso estivesse disponível na web

Esse fenômeno acontece até entre poetas! Conheço gente que não se cadastra e colabora no Sexta poética porque pensa que vai perder seus direitos autorais. A licença que utilizamos é CC By SA 2.5

Em 1 de maio de 2010 17:58, Luiz Fernando <luiz.armesto@gmail.com> escreveu:
Vou pegar o verbete "Gráviton"[1] como exemplo. Eu deveria ter como verdade que qualquer editor pode facilmente ir verificar a veracidade e expandi-lo sem dificuldades, mesmo não tendo nenhum conhecimento prévio sobre o assunto, afinal é um mero trabalho de pegar referências fiáveis, listá-las e redigir um texto qualquer juntando as informações colhidas? Curioso pois tal verbete existe desde janeiro de *2005*, o histórico acusa *dezenas* de edições, e até hoje não possui *nenhuma* referência. O único link incluído como "referência" aponta para um site onde você deve se cadastrar para daí ser redirecionado para outro site onde deve se cadastrar novamente para daí baixar um pdf que não tem absolutamente nada do que é apresentado no verbete. Além de uma única ligação externa que aponta para uma página de erro.

Relembrando, esse é apenas um exemplo de algo que ocorre por toda a wikipédia.

Mas que importância isso tem se podemos nos divertir ridicularizando acadêmicos que se oferecem para uma conversa durante um almoço!?!

[1] http://pt.wikipedia.org/wiki/Gráviton


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