Olá a todos e a todas,
Bem, como você s já devem saber, estamos para lá da metade do projeto "Educação e acesso ao conhecimento no Brasil: catalisando as comunidades e projetos Wikimedia por meio da colaboração ativa, autonomia e compartilhamento https://meta.wikimedia.org/wiki/Programa_Catalisador_do_Brasil/2013-2014", que é a forma que o programa catalisador da WMF assumiu no Brasil, após firmar parceria com a Ação Educativa. A construção dessa parceria se deu depois de um longo processo de negociação e diálogo com voluntários de outreach, editores, equipe do catalisador, Ação Educativa e WMF, com momentos de maior ou menor participação. Mas o fato é que, ao longo da execução do projeto nos deparamos (equipe e Ação Educativa) com uma série de questões e questionamentos que nos levaram a identificar a necessidade de realizar um processo de escuta e diálogo mais intenso com a comunidade.
Por isso, decidimos abrir um processo de diálogo no Meta https://meta.wikimedia.org/wiki/Programa_Catalisador_do_Brasil/Consulta_sobre_como_fortalecer_a_Wikimedia_no_Brasil (ou por telefone, Skype e IRC, para quem assim quiser) para tentar refletir sobre o atual momento do programa e da comunidade. Quais são os acúmulos, os conflitos, as dificuldades e avanços colocados do programa? Quais são anseios da comunidade? Quais são as perspectivas da comunidade para o futuro a curto médio e longo prazo? A ideia é que o processo culmine num encontro presencial aqui na Ação Educativa com duas possibilidades de data (a depender do que for decidido pela comunidade na discussão no Meta) e que possamos fortalecer a troca, os aprendizados e a confiança e desenvolver um projeto de que a comunidade se aproprie mais.
A Ação tem alguma experiência em metodologias e processos de construção, fortalecimento e afinação de estratégias de grupos, já tendo apoiado vários movimentos sociais nesta tarefa. Essa pode ser, inclusive, uma possibilidade de apoio da Ação à comunidade, se houver interesse, é claro. A gente sem dúvidas já aprendeu muito com este processo e com o projeto e gostaríamos muito de trazer dos nossos acúmulos também. =)
Bem, aguardamos contribuições, críticas e comentários na página de consulta: https://meta.wikimedia.org/wiki/Programa_Catalisador_do_Brasil/Consulta_sobr.... Se alguém preferir uma conversa mais livre também pode mandar e-mail para gustavo.paiva@acaoeducativa.org ou para ooncastro@gmail.com que a gente entra em contato. Conversas coletivas também poderão ser feitas por IRC http://doodle.com/97y2tte9h8f6fhkr. Queremos muito ouvir as contribuições de vocês, pessoal. Aguardamos contribuição de todos e todas!
Um grande abraço,
Gustavo
Oi Gustavo, Oona e Denise, (ela está na lista?)
estou meio sem tempo, mas vou deixar algumas perguntas rápidas diante do texto no meta, principalmente a velha história "com uma série de questões e questionamentos que nos levaram a identificar a necessidade de realizar um processo de escuta e diálogo mais intenso com a comunidade."
Esse lance de consulta a comunidade me parece uma forma de reconhecer que não se sabe o rumo do catalisador (e não culpo os novos que caíram de para-quedas nisso) e é meio decepcionante ver isso novamente. Me parece clara a limitação de tempo e envolvimento da comunidade para construir algo a que o catalisador se propõe (catalisar a comunidade) e do jeito que as coisas estão colocadas só expõe algo para mim: estão todos perdidos sem saber o que fazer.
Se fizermos as perguntas básicas:
1. Quais foram os produtos a serem entregues dentro do cronograma proposto dentro do planejamento do catalisador?
2. Os resultados foram satisfatórios? Como meço isso?
3. Se não foram satisfatórios, vale a pena continuar o catalisador com esse modelo?
Se olharmos as atividades nos relatórios antigos < http://br.wikimedia.org/wiki/Wikimedia:Chapter_Report%3E, a impressão que eu tenho é que antes havia um núcleo de pessoas que desenvolviam atividades promovendo os *projetos Wikimedia*. Por motivos diversos, isso não existe mais. E entre esses motivos não podemos descartar a possibilidade do próprio catalisar (do qual fiz parte ;) ter desarticulado um grupo que estava fazendo as coisas do seu jeito, mas aí a intervenção da WMF foi catastrófica (da qual fiz parte ;).
Eu acho que é essa pergunta que temos que nos fazer.
Uma leitura de alguém mais "de fora" (ando com pouco tempo para dedicar meu tempo voluntário aos projeto Wikimedia, mas não deixarei de fazer quando tiver mais tempo), e gostaria muito que vocês me corrigissem se eu estiver errado, é que o catalisador pouco está fazendo para o que ele se propôs.
E esse lance de escrever para mim e a para a Oona acho estranho. Se alguém escrever críticas ao catalisador, vocês vão ficar num diálogo um para um com essa pessoa?
O que eu acho que deveria ocorrer é as pessoas contratadas para o catalisador escreverem uma proposta com produtos entregáveis, executá-la e depois ver se valeu a pena. E a leitura dessa consulta a comunidade me passa a impressão que não se sabe o que podem entregar e nem como as diversas qualidades da Ação podem agregar algo ao movimento Wikimedia.
Espero que as perguntas básicas não soem como agressivas, elas são bem sinceras, ainda mais de alguém que tentou trabalhar também no catalisador, e acho que os resultados foram pífios para os custos envolvidos. Serviu como aprendizado? Serviu. Mas uma hora do aprendizado é preciso surgir coisas concretas, mas infelizmente elas parecem não estar fluindo. Ou estou errado?
P. S. gostaria de saber se viu minha pergunta no tópico sobre a ditadura, Gustavo.
Abraços,
Tom
Em 4 de junho de 2014 20:44, Gustavo Paiva gustavobpaiva@gmail.com escreveu:
Olá a todos e a todas,
Bem, como você s já devem saber, estamos para lá da metade do projeto "Educação e acesso ao conhecimento no Brasil: catalisando as comunidades e projetos Wikimedia por meio da colaboração ativa, autonomia e compartilhamento https://meta.wikimedia.org/wiki/Programa_Catalisador_do_Brasil/2013-2014", que é a forma que o programa catalisador da WMF assumiu no Brasil, após firmar parceria com a Ação Educativa. A construção dessa parceria se deu depois de um longo processo de negociação e diálogo com voluntários de outreach, editores, equipe do catalisador, Ação Educativa e WMF, com momentos de maior ou menor participação. Mas o fato é que, ao longo da execução do projeto nos deparamos (equipe e Ação Educativa) com uma série de questões e questionamentos que nos levaram a identificar a necessidade de realizar um processo de escuta e diálogo mais intenso com a comunidade.
Por isso, decidimos abrir um processo de diálogo no Meta https://meta.wikimedia.org/wiki/Programa_Catalisador_do_Brasil/Consulta_sobre_como_fortalecer_a_Wikimedia_no_Brasil (ou por telefone, Skype e IRC, para quem assim quiser) para tentar refletir sobre o atual momento do programa e da comunidade. Quais são os acúmulos, os conflitos, as dificuldades e avanços colocados do programa? Quais são anseios da comunidade? Quais são as perspectivas da comunidade para o futuro a curto médio e longo prazo? A ideia é que o processo culmine num encontro presencial aqui na Ação Educativa com duas possibilidades de data (a depender do que for decidido pela comunidade na discussão no Meta) e que possamos fortalecer a troca, os aprendizados e a confiança e desenvolver um projeto de que a comunidade se aproprie mais.
A Ação tem alguma experiência em metodologias e processos de construção, fortalecimento e afinação de estratégias de grupos, já tendo apoiado vários movimentos sociais nesta tarefa. Essa pode ser, inclusive, uma possibilidade de apoio da Ação à comunidade, se houver interesse, é claro. A gente sem dúvidas já aprendeu muito com este processo e com o projeto e gostaríamos muito de trazer dos nossos acúmulos também. =)
Bem, aguardamos contribuições, críticas e comentários na página de consulta: https://meta.wikimedia.org/wiki/Programa_Catalisador_do_Brasil/Consulta_sobr.... Se alguém preferir uma conversa mais livre também pode mandar e-mail para gustavo.paiva@acaoeducativa.org ou para ooncastro@gmail.com que a gente entra em contato. Conversas coletivas também poderão ser feitas por IRC http://doodle.com/97y2tte9h8f6fhkr. Queremos muito ouvir as contribuições de vocês, pessoal. Aguardamos contribuição de todos e todas!
Um grande abraço,
Gustavo
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
Oi Tom,
super obrigada por sua mensagem! Não pretendo responder de bate-pronto todas as mensagens pra deixar a conversa fluir (entre todos - e não como um diálogo comunidadexcatalisador apenas), mas acho que vale, sim, acrescentar suas perguntas lá.
Esclareço que a questão do "escreve que a gente liga" não é pra ficar em diálogo um a um com uma pessoa que tenha críticas. A ideia é que a gente relate e poste o resumo da contribuição, mencionando o nome de quem contribuiu ou de forma anônima - depende do que a pessoa preferir. Não é pra debater.
A outra coisa que eu gostaria de compartilhar é o relato que estamos fazendo https://meta.wikimedia.org/wiki/Brazil_Program/Reports/Ação_Educativa's_grant_-_first_semester (ainda por concluir). Segundo uma revisão última que fizemos do projeto proposto https://meta.wikimedia.org/wiki/Programa_Catalisador_do_Brasil/Planejamento_2012-2013/Parcerias/A%C3%A7%C3%A3o_Educativa/Projeto, chegaremos a agosto com ele cumprido em termos de atividades (e boa parte em termos de objetivos gerais - sim, com alteração de cronograma). Então, o que nos preocupa é justamente revisarmos, junto com a comunidade, e não só a equipe - antes de elaborarmos uma nova proposta, o que um projeto como esse deve se propor a fazer para alcançar o impacto que queremos; qual é o impacto que queremos?; quais são os resultados prioritátios?; qual relação devemos estabelecer? o que consideramos prioritário (envolvimento da atual comunidade, participação de novos colaboradores, novos editores, mais conteúdo, melhor conteúdo?).
Até hoje, todo o processo foi construído de forma aberta à participação. e tomamos decisões acompanhadas de processos de diálogo no meta e das visitas a parceiros. Mesmo assim, uma vez iniciada essa nova etapa do projeto (depois de um longo processo de transição que, é claro, prejudicou bastante o desenvolvimento do programa), percebemos que questionamentos de fundo, de essência, como * "pra quem serve um catalisador?", * "em que medida as ações do catalisador devem estar atreladas/dependentes de participação da comunidade?", * "quais os limites de um catalisador?", * "em que medida (como vc mesmo disse) um catalisador pode terminar por desarticular a comunidade?", * "em que medida resultados concretos sem participação mais significativa da comunidade são valorosos?", * "até que ponto a comunidade está aberta à existência de um programa como o catalisador?", * "vale o investimento?", * "como uma parceria com uma ONG sem histórico no movimento Wikimedia pode agregar para o movimento?", * "quais são as condições básicas de acordo entre todos os *stakeholders* do movimento para que um programa como esse possa ter êxito?".
Essas perguntas não estão lá dessa forma e a gente não quer só chegar a uma conclusão do que fazer com o catalisador - a gente quer um processo em que pensemos, juntos, como o movimento wikimedia quer atuar e como o catalisador entra nisso. Por isso, simplificamos as perguntas num primeiro momento pra ver as questões que surgiam ao longo do tempo - como as suas - que são ótimas.
A WMF também tem intenção de iniciar uma consulta com aspectos mais gerais (não só do catalisador, mas independentemente dele, como o movimento Wikimedia no Brasil se vê no futuro). Essa consulta, sim, será mais ampla em termos de poder redefenir os rumos da atuação e apoio da WMF ao movimento no Brasil.
Eu não colocaria em termos de "estamos todos perdidos", mas se prefere colocar assim, é uma forma de ver - muitas opiniões circularam de forma não clara e queremos que elas possam aparecer de forma clara e transformadora.
O que queremos é uma conversa que parta das impressões de quanto mais gente possível para avaliarmos se é pertinente continuarmos com um catalisador - e em que condições, tendo em vista o fortalecimento dos projetos Wikimedia, das comunidades.
Não queremos reiniciar um ciclo (renovando o projeto) sem um novo acordo, um novo pacto. E acho que devemos inverter o processo: o que a comunidade quer para os projetos Wikimedia e como acham que um programa nacional pode contribuir para isso? A partir daí, vemos se é possível que contribuamos com esse processo no atual modelo - ou em outro, ou de forma nenhuma. Lembrando aqui que a decisão sobre o modelo de atuação não é uma decisão que está em nossas mãos. Mas achamos que os resultados da consulta podem contribuir com o processo mais amplo e a consulta que a WMF vai fazer.
A ideia não é defender com unhas e dentes o projeto como existiu até hoje, mas exatamente aproveitar os questionamentos que surgiram para repactuarmos quais devem ser as bases de uma ação no Brasil.
Abraços Oona
2014-06-04 21:15 GMT-03:00 Everton Zanella Alvarenga tom@okfn.org.br:
Oi Gustavo, Oona e Denise, (ela está na lista?)
estou meio sem tempo, mas vou deixar algumas perguntas rápidas diante do texto no meta, principalmente a velha história "com uma série de questões e questionamentos que nos levaram a identificar a necessidade de realizar um processo de escuta e diálogo mais intenso com a comunidade."
Esse lance de consulta a comunidade me parece uma forma de reconhecer que não se sabe o rumo do catalisador (e não culpo os novos que caíram de para-quedas nisso) e é meio decepcionante ver isso novamente. Me parece clara a limitação de tempo e envolvimento da comunidade para construir algo a que o catalisador se propõe (catalisar a comunidade) e do jeito que as coisas estão colocadas só expõe algo para mim: estão todos perdidos sem saber o que fazer.
Se fizermos as perguntas básicas:
- Quais foram os produtos a serem entregues dentro do cronograma proposto
dentro do planejamento do catalisador?
Os resultados foram satisfatórios? Como meço isso?
Se não foram satisfatórios, vale a pena continuar o catalisador com
esse modelo?
Se olharmos as atividades nos relatórios antigos < http://br.wikimedia.org/wiki/Wikimedia:Chapter_Report%3E, a impressão que eu tenho é que antes havia um núcleo de pessoas que desenvolviam atividades promovendo os *projetos Wikimedia*. Por motivos diversos, isso não existe mais. E entre esses motivos não podemos descartar a possibilidade do próprio catalisar (do qual fiz parte ;) ter desarticulado um grupo que estava fazendo as coisas do seu jeito, mas aí a intervenção da WMF foi catastrófica (da qual fiz parte ;).
Eu acho que é essa pergunta que temos que nos fazer.
Uma leitura de alguém mais "de fora" (ando com pouco tempo para dedicar meu tempo voluntário aos projeto Wikimedia, mas não deixarei de fazer quando tiver mais tempo), e gostaria muito que vocês me corrigissem se eu estiver errado, é que o catalisador pouco está fazendo para o que ele se propôs.
E esse lance de escrever para mim e a para a Oona acho estranho. Se alguém escrever críticas ao catalisador, vocês vão ficar num diálogo um para um com essa pessoa?
O que eu acho que deveria ocorrer é as pessoas contratadas para o catalisador escreverem uma proposta com produtos entregáveis, executá-la e depois ver se valeu a pena. E a leitura dessa consulta a comunidade me passa a impressão que não se sabe o que podem entregar e nem como as diversas qualidades da Ação podem agregar algo ao movimento Wikimedia.
Espero que as perguntas básicas não soem como agressivas, elas são bem sinceras, ainda mais de alguém que tentou trabalhar também no catalisador, e acho que os resultados foram pífios para os custos envolvidos. Serviu como aprendizado? Serviu. Mas uma hora do aprendizado é preciso surgir coisas concretas, mas infelizmente elas parecem não estar fluindo. Ou estou errado?
P. S. gostaria de saber se viu minha pergunta no tópico sobre a ditadura, Gustavo.
Abraços,
Tom
Em 4 de junho de 2014 20:44, Gustavo Paiva gustavobpaiva@gmail.com escreveu:
Olá a todos e a todas,
Bem, como você s já devem saber, estamos para lá da metade do projeto "Educação e acesso ao conhecimento no Brasil: catalisando as comunidades e projetos Wikimedia por meio da colaboração ativa, autonomia e compartilhamento https://meta.wikimedia.org/wiki/Programa_Catalisador_do_Brasil/2013-2014", que é a forma que o programa catalisador da WMF assumiu no Brasil, após firmar parceria com a Ação Educativa. A construção dessa parceria se deu depois de um longo processo de negociação e diálogo com voluntários de outreach, editores, equipe do catalisador, Ação Educativa e WMF, com momentos de maior ou menor participação. Mas o fato é que, ao longo da execução do projeto nos deparamos (equipe e Ação Educativa) com uma série de questões e questionamentos que nos levaram a identificar a necessidade de realizar um processo de escuta e diálogo mais intenso com a comunidade.
Por isso, decidimos abrir um processo de diálogo no Meta https://meta.wikimedia.org/wiki/Programa_Catalisador_do_Brasil/Consulta_sobre_como_fortalecer_a_Wikimedia_no_Brasil (ou por telefone, Skype e IRC, para quem assim quiser) para tentar refletir sobre o atual momento do programa e da comunidade. Quais são os acúmulos, os conflitos, as dificuldades e avanços colocados do programa? Quais são anseios da comunidade? Quais são as perspectivas da comunidade para o futuro a curto médio e longo prazo? A ideia é que o processo culmine num encontro presencial aqui na Ação Educativa com duas possibilidades de data (a depender do que for decidido pela comunidade na discussão no Meta) e que possamos fortalecer a troca, os aprendizados e a confiança e desenvolver um projeto de que a comunidade se aproprie mais.
A Ação tem alguma experiência em metodologias e processos de construção, fortalecimento e afinação de estratégias de grupos, já tendo apoiado vários movimentos sociais nesta tarefa. Essa pode ser, inclusive, uma possibilidade de apoio da Ação à comunidade, se houver interesse, é claro. A gente sem dúvidas já aprendeu muito com este processo e com o projeto e gostaríamos muito de trazer dos nossos acúmulos também. =)
Bem, aguardamos contribuições, críticas e comentários na página de consulta: https://meta.wikimedia.org/wiki/Programa_Catalisador_do_Brasil/Consulta_sobr.... Se alguém preferir uma conversa mais livre também pode mandar e-mail para gustavo.paiva@acaoeducativa.org ou para ooncastro@gmail.com que a gente entra em contato. Conversas coletivas também poderão ser feitas por IRC http://doodle.com/97y2tte9h8f6fhkr. Queremos muito ouvir as contribuições de vocês, pessoal. Aguardamos contribuição de todos e todas!
Um grande abraço,
Gustavo
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
-- Everton Zanella Alvarenga (also Tom) Open Knowledge Brasil - Rede pelo Conhecimento Livre http://br.okfn.org
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
Oi Everton,
Obrigado pelas questões. Já são uma contribuição importante pra consulta. =)
Bem, além do que a Oona disse, queria só reforçar que é justamente essa avaliação sobre o impacto do que nos propusemos (como catalisador) a entregar que estamos tentando provocar com esta consulta. Sobre o que a Ação pode oferecer, nós sempre tivemos clareza, mas o objetivo é ouvir se a comunidade tem interesse nos acúmulos que podemos trazer.
Mas o motivo principal do e-mail era dizer que eu não vi a pergunta. Tô indo lá agora.
Abraços,
Gustavo
Em 4 de junho de 2014 22:29, Oona Castro oonacastro@gmail.com escreveu:
Oi Tom,
super obrigada por sua mensagem! Não pretendo responder de bate-pronto todas as mensagens pra deixar a conversa fluir (entre todos - e não como um diálogo comunidadexcatalisador apenas), mas acho que vale, sim, acrescentar suas perguntas lá.
Esclareço que a questão do "escreve que a gente liga" não é pra ficar em diálogo um a um com uma pessoa que tenha críticas. A ideia é que a gente relate e poste o resumo da contribuição, mencionando o nome de quem contribuiu ou de forma anônima - depende do que a pessoa preferir. Não é pra debater.
A outra coisa que eu gostaria de compartilhar é o relato que estamos fazendo https://meta.wikimedia.org/wiki/Brazil_Program/Reports/Ação_Educativa's_grant_-_first_semester (ainda por concluir). Segundo uma revisão última que fizemos do projeto proposto https://meta.wikimedia.org/wiki/Programa_Catalisador_do_Brasil/Planejamento_2012-2013/Parcerias/A%C3%A7%C3%A3o_Educativa/Projeto, chegaremos a agosto com ele cumprido em termos de atividades (e boa parte em termos de objetivos gerais - sim, com alteração de cronograma). Então, o que nos preocupa é justamente revisarmos, junto com a comunidade, e não só a equipe - antes de elaborarmos uma nova proposta, o que um projeto como esse deve se propor a fazer para alcançar o impacto que queremos; qual é o impacto que queremos?; quais são os resultados prioritátios?; qual relação devemos estabelecer? o que consideramos prioritário (envolvimento da atual comunidade, participação de novos colaboradores, novos editores, mais conteúdo, melhor conteúdo?).
Até hoje, todo o processo foi construído de forma aberta à participação. e tomamos decisões acompanhadas de processos de diálogo no meta e das visitas a parceiros. Mesmo assim, uma vez iniciada essa nova etapa do projeto (depois de um longo processo de transição que, é claro, prejudicou bastante o desenvolvimento do programa), percebemos que questionamentos de fundo, de essência, como
- "pra quem serve um catalisador?",
- "em que medida as ações do catalisador devem estar atreladas/dependentes
de participação da comunidade?",
- "quais os limites de um catalisador?",
- "em que medida (como vc mesmo disse) um catalisador pode terminar por
desarticular a comunidade?",
- "em que medida resultados concretos sem participação mais significativa
da comunidade são valorosos?",
- "até que ponto a comunidade está aberta à existência de um programa como
o catalisador?",
- "vale o investimento?",
- "como uma parceria com uma ONG sem histórico no movimento Wikimedia pode
agregar para o movimento?",
- "quais são as condições básicas de acordo entre todos os *stakeholders*
do movimento para que um programa como esse possa ter êxito?".
Essas perguntas não estão lá dessa forma e a gente não quer só chegar a uma conclusão do que fazer com o catalisador - a gente quer um processo em que pensemos, juntos, como o movimento wikimedia quer atuar e como o catalisador entra nisso. Por isso, simplificamos as perguntas num primeiro momento pra ver as questões que surgiam ao longo do tempo - como as suas - que são ótimas.
A WMF também tem intenção de iniciar uma consulta com aspectos mais gerais (não só do catalisador, mas independentemente dele, como o movimento Wikimedia no Brasil se vê no futuro). Essa consulta, sim, será mais ampla em termos de poder redefenir os rumos da atuação e apoio da WMF ao movimento no Brasil.
Eu não colocaria em termos de "estamos todos perdidos", mas se prefere colocar assim, é uma forma de ver - muitas opiniões circularam de forma não clara e queremos que elas possam aparecer de forma clara e transformadora.
O que queremos é uma conversa que parta das impressões de quanto mais gente possível para avaliarmos se é pertinente continuarmos com um catalisador - e em que condições, tendo em vista o fortalecimento dos projetos Wikimedia, das comunidades.
Não queremos reiniciar um ciclo (renovando o projeto) sem um novo acordo, um novo pacto. E acho que devemos inverter o processo: o que a comunidade quer para os projetos Wikimedia e como acham que um programa nacional pode contribuir para isso? A partir daí, vemos se é possível que contribuamos com esse processo no atual modelo - ou em outro, ou de forma nenhuma. Lembrando aqui que a decisão sobre o modelo de atuação não é uma decisão que está em nossas mãos. Mas achamos que os resultados da consulta podem contribuir com o processo mais amplo e a consulta que a WMF vai fazer.
A ideia não é defender com unhas e dentes o projeto como existiu até hoje, mas exatamente aproveitar os questionamentos que surgiram para repactuarmos quais devem ser as bases de uma ação no Brasil.
Abraços Oona
2014-06-04 21:15 GMT-03:00 Everton Zanella Alvarenga tom@okfn.org.br:
Oi Gustavo, Oona e Denise, (ela está na lista?)
estou meio sem tempo, mas vou deixar algumas perguntas rápidas diante do texto no meta, principalmente a velha história "com uma série de questões e questionamentos que nos levaram a identificar a necessidade de realizar um processo de escuta e diálogo mais intenso com a comunidade."
Esse lance de consulta a comunidade me parece uma forma de reconhecer que não se sabe o rumo do catalisador (e não culpo os novos que caíram de para-quedas nisso) e é meio decepcionante ver isso novamente. Me parece clara a limitação de tempo e envolvimento da comunidade para construir algo a que o catalisador se propõe (catalisar a comunidade) e do jeito que as coisas estão colocadas só expõe algo para mim: estão todos perdidos sem saber o que fazer.
Se fizermos as perguntas básicas:
- Quais foram os produtos a serem entregues dentro do cronograma
proposto dentro do planejamento do catalisador?
Os resultados foram satisfatórios? Como meço isso?
Se não foram satisfatórios, vale a pena continuar o catalisador com
esse modelo?
Se olharmos as atividades nos relatórios antigos < http://br.wikimedia.org/wiki/Wikimedia:Chapter_Report%3E, a impressão que eu tenho é que antes havia um núcleo de pessoas que desenvolviam atividades promovendo os *projetos Wikimedia*. Por motivos diversos, isso não existe mais. E entre esses motivos não podemos descartar a possibilidade do próprio catalisar (do qual fiz parte ;) ter desarticulado um grupo que estava fazendo as coisas do seu jeito, mas aí a intervenção da WMF foi catastrófica (da qual fiz parte ;).
Eu acho que é essa pergunta que temos que nos fazer.
Uma leitura de alguém mais "de fora" (ando com pouco tempo para dedicar meu tempo voluntário aos projeto Wikimedia, mas não deixarei de fazer quando tiver mais tempo), e gostaria muito que vocês me corrigissem se eu estiver errado, é que o catalisador pouco está fazendo para o que ele se propôs.
E esse lance de escrever para mim e a para a Oona acho estranho. Se alguém escrever críticas ao catalisador, vocês vão ficar num diálogo um para um com essa pessoa?
O que eu acho que deveria ocorrer é as pessoas contratadas para o catalisador escreverem uma proposta com produtos entregáveis, executá-la e depois ver se valeu a pena. E a leitura dessa consulta a comunidade me passa a impressão que não se sabe o que podem entregar e nem como as diversas qualidades da Ação podem agregar algo ao movimento Wikimedia.
Espero que as perguntas básicas não soem como agressivas, elas são bem sinceras, ainda mais de alguém que tentou trabalhar também no catalisador, e acho que os resultados foram pífios para os custos envolvidos. Serviu como aprendizado? Serviu. Mas uma hora do aprendizado é preciso surgir coisas concretas, mas infelizmente elas parecem não estar fluindo. Ou estou errado?
P. S. gostaria de saber se viu minha pergunta no tópico sobre a ditadura, Gustavo.
Abraços,
Tom
Em 4 de junho de 2014 20:44, Gustavo Paiva gustavobpaiva@gmail.com escreveu:
Olá a todos e a todas,
Bem, como você s já devem saber, estamos para lá da metade do projeto "Educação e acesso ao conhecimento no Brasil: catalisando as comunidades e projetos Wikimedia por meio da colaboração ativa, autonomia e compartilhamento https://meta.wikimedia.org/wiki/Programa_Catalisador_do_Brasil/2013-2014", que é a forma que o programa catalisador da WMF assumiu no Brasil, após firmar parceria com a Ação Educativa. A construção dessa parceria se deu depois de um longo processo de negociação e diálogo com voluntários de outreach, editores, equipe do catalisador, Ação Educativa e WMF, com momentos de maior ou menor participação. Mas o fato é que, ao longo da execução do projeto nos deparamos (equipe e Ação Educativa) com uma série de questões e questionamentos que nos levaram a identificar a necessidade de realizar um processo de escuta e diálogo mais intenso com a comunidade.
Por isso, decidimos abrir um processo de diálogo no Meta https://meta.wikimedia.org/wiki/Programa_Catalisador_do_Brasil/Consulta_sobre_como_fortalecer_a_Wikimedia_no_Brasil (ou por telefone, Skype e IRC, para quem assim quiser) para tentar refletir sobre o atual momento do programa e da comunidade. Quais são os acúmulos, os conflitos, as dificuldades e avanços colocados do programa? Quais são anseios da comunidade? Quais são as perspectivas da comunidade para o futuro a curto médio e longo prazo? A ideia é que o processo culmine num encontro presencial aqui na Ação Educativa com duas possibilidades de data (a depender do que for decidido pela comunidade na discussão no Meta) e que possamos fortalecer a troca, os aprendizados e a confiança e desenvolver um projeto de que a comunidade se aproprie mais.
A Ação tem alguma experiência em metodologias e processos de construção, fortalecimento e afinação de estratégias de grupos, já tendo apoiado vários movimentos sociais nesta tarefa. Essa pode ser, inclusive, uma possibilidade de apoio da Ação à comunidade, se houver interesse, é claro. A gente sem dúvidas já aprendeu muito com este processo e com o projeto e gostaríamos muito de trazer dos nossos acúmulos também. =)
Bem, aguardamos contribuições, críticas e comentários na página de consulta: https://meta.wikimedia.org/wiki/Programa_Catalisador_do_Brasil/Consulta_sobr.... Se alguém preferir uma conversa mais livre também pode mandar e-mail para gustavo.paiva@acaoeducativa.org ou para ooncastro@gmail.com que a gente entra em contato. Conversas coletivas também poderão ser feitas por IRC http://doodle.com/97y2tte9h8f6fhkr. Queremos muito ouvir as contribuições de vocês, pessoal. Aguardamos contribuição de todos e todas!
Um grande abraço,
Gustavo
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
-- Everton Zanella Alvarenga (also Tom) Open Knowledge Brasil - Rede pelo Conhecimento Livre http://br.okfn.org
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Comentando em cima dos emails anteriores:
Participo dessa ideia de Wikimedia BR desde as primeiras reuniões no Centro Cultural Vergueiro, faz bastante tempo.
A motivação principal sempre foi trazer mais colaboradores para os projetos.
Objetivo secundário, ter uma instituição formal para poder contatar imprensa, empresas, órgãos públicos e outros agentes sem ter que explicar um monte de coisas nem se apresentar como voluntário. E para nos protegermos atrás de uma instituição, nos dá mais segurança.
Aplaudi quando a WMF nos contatou, primeiro enviando a Carol, depois o Barry e finalmente escolhendo a Oona e a equipe atual, nos dando apoio e verba. Temos até uma sala !
A forma atual me satisfaz?
Acho que o objetivo secundário foi alcançado, hoje temos contato com instituições várias, quem precisa de um contato institucional é atendido. Temos uma estrutura, com a colaboração da Ação Educativa.
Também acho que a equipe tem conseguido alguns resultados muito bons. Adorei o WLE, quase seis mil fotos carregadas, contatos e canais abertos para as próximas edições e servirá de base para o WLM e o GLAM, um projeto que me interessa muito. Parece também que os contatos com universidades estão andando bem, ainda que não seja possível um atendimento tão personalizado como o prestado para a Juliana, não temos voluntários suficientes.
Mas o objetivo principal não foi alcançado, temos cada vez menos gente nos projetos.
O que falta? Algumas sugestões:
Exposição na mídia (o pessoal da WMF joga bem esse jogo, muita notícia deles sai na mídia nacional por ter saído na mídia internacional), aparecemos pouco, precisamos trabalhar isso melhor. Na minha opinião é o que dá melhor resultado no quesito atrair colaboradores. Um contato direto com jornalistas, explicando os projetos também seria bom (outro dia conversei meia hora com um jornalista, um bom jornalista, uns 40 anos, bem relacionado, com passagens por Estado, Veja, Piauí, etc, explicando como funciona a Wp, ele ficou admirado com algumas coisas, achou muito interessante saber por que os artigos são apagados e por que a Wp é tão confiável quanto qualquer outra coisa e com o número de leitores);
Contato com instituições que não universidades (nada contra, mas só isso não é suficiente);
Contato com prefeituras e câmaras municipais de cidades principalmente do interior, talvez exista alguma associação que os reúna, os artigos sobre cidades fazem muito sucesso.
Trabalhar os editores antigos que se afastaram do projeto, tem muita gente boa ali que gostaria de um empurrão para voltar, talvez um sonho, sonhos motivam pessoas. (o meu com creme de baunilha, sff);
E tem muito mais.
Mas o mais importante é lembrar sempre que catalisador é coadjuvante no processo, nuca o elemento principal. De vez em quando parecem se esquecer disso.
João
Em 5 de junho de 2014 00:40, Gustavo Paiva gustavobpaiva@gmail.com escreveu:
Oi Everton,
Obrigado pelas questões. Já são uma contribuição importante pra consulta. =)
Bem, além do que a Oona disse, queria só reforçar que é justamente essa avaliação sobre o impacto do que nos propusemos (como catalisador) a entregar que estamos tentando provocar com esta consulta. Sobre o que a Ação pode oferecer, nós sempre tivemos clareza, mas o objetivo é ouvir se a comunidade tem interesse nos acúmulos que podemos trazer.
Mas o motivo principal do e-mail era dizer que eu não vi a pergunta. Tô indo lá agora.
Abraços,
Gustavo
Em 4 de junho de 2014 22:29, Oona Castro oonacastro@gmail.com escreveu:
Oi Tom,
super obrigada por sua mensagem! Não pretendo responder de bate-pronto todas as mensagens pra deixar a conversa fluir (entre todos - e não como um diálogo comunidadexcatalisador apenas), mas acho que vale, sim, acrescentar suas perguntas lá.
Esclareço que a questão do "escreve que a gente liga" não é pra ficar em diálogo um a um com uma pessoa que tenha críticas. A ideia é que a gente relate e poste o resumo da contribuição, mencionando o nome de quem contribuiu ou de forma anônima - depende do que a pessoa preferir. Não é pra debater.
A outra coisa que eu gostaria de compartilhar é o relato que estamos fazendo https://meta.wikimedia.org/wiki/Brazil_Program/Reports/Ação_Educativa's_grant_-_first_semester (ainda por concluir). Segundo uma revisão última que fizemos do projeto proposto https://meta.wikimedia.org/wiki/Programa_Catalisador_do_Brasil/Planejamento_2012-2013/Parcerias/A%C3%A7%C3%A3o_Educativa/Projeto, chegaremos a agosto com ele cumprido em termos de atividades (e boa parte em termos de objetivos gerais - sim, com alteração de cronograma). Então, o que nos preocupa é justamente revisarmos, junto com a comunidade, e não só a equipe - antes de elaborarmos uma nova proposta, o que um projeto como esse deve se propor a fazer para alcançar o impacto que queremos; qual é o impacto que queremos?; quais são os resultados prioritátios?; qual relação devemos estabelecer? o que consideramos prioritário (envolvimento da atual comunidade, participação de novos colaboradores, novos editores, mais conteúdo, melhor conteúdo?).
Até hoje, todo o processo foi construído de forma aberta à participação. e tomamos decisões acompanhadas de processos de diálogo no meta e das visitas a parceiros. Mesmo assim, uma vez iniciada essa nova etapa do projeto (depois de um longo processo de transição que, é claro, prejudicou bastante o desenvolvimento do programa), percebemos que questionamentos de fundo, de essência, como
- "pra quem serve um catalisador?",
- "em que medida as ações do catalisador devem estar
atreladas/dependentes de participação da comunidade?",
- "quais os limites de um catalisador?",
- "em que medida (como vc mesmo disse) um catalisador pode terminar por
desarticular a comunidade?",
- "em que medida resultados concretos sem participação mais significativa
da comunidade são valorosos?",
- "até que ponto a comunidade está aberta à existência de um programa
como o catalisador?",
- "vale o investimento?",
- "como uma parceria com uma ONG sem histórico no movimento Wikimedia
pode agregar para o movimento?",
- "quais são as condições básicas de acordo entre todos os *stakeholders*
do movimento para que um programa como esse possa ter êxito?".
Essas perguntas não estão lá dessa forma e a gente não quer só chegar a uma conclusão do que fazer com o catalisador - a gente quer um processo em que pensemos, juntos, como o movimento wikimedia quer atuar e como o catalisador entra nisso. Por isso, simplificamos as perguntas num primeiro momento pra ver as questões que surgiam ao longo do tempo - como as suas - que são ótimas.
A WMF também tem intenção de iniciar uma consulta com aspectos mais gerais (não só do catalisador, mas independentemente dele, como o movimento Wikimedia no Brasil se vê no futuro). Essa consulta, sim, será mais ampla em termos de poder redefenir os rumos da atuação e apoio da WMF ao movimento no Brasil.
Eu não colocaria em termos de "estamos todos perdidos", mas se prefere colocar assim, é uma forma de ver - muitas opiniões circularam de forma não clara e queremos que elas possam aparecer de forma clara e transformadora.
O que queremos é uma conversa que parta das impressões de quanto mais gente possível para avaliarmos se é pertinente continuarmos com um catalisador - e em que condições, tendo em vista o fortalecimento dos projetos Wikimedia, das comunidades.
Não queremos reiniciar um ciclo (renovando o projeto) sem um novo acordo, um novo pacto. E acho que devemos inverter o processo: o que a comunidade quer para os projetos Wikimedia e como acham que um programa nacional pode contribuir para isso? A partir daí, vemos se é possível que contribuamos com esse processo no atual modelo - ou em outro, ou de forma nenhuma. Lembrando aqui que a decisão sobre o modelo de atuação não é uma decisão que está em nossas mãos. Mas achamos que os resultados da consulta podem contribuir com o processo mais amplo e a consulta que a WMF vai fazer.
A ideia não é defender com unhas e dentes o projeto como existiu até hoje, mas exatamente aproveitar os questionamentos que surgiram para repactuarmos quais devem ser as bases de uma ação no Brasil.
Abraços Oona
2014-06-04 21:15 GMT-03:00 Everton Zanella Alvarenga tom@okfn.org.br:
Oi Gustavo, Oona e Denise, (ela está na lista?)
estou meio sem tempo, mas vou deixar algumas perguntas rápidas diante do texto no meta, principalmente a velha história "com uma série de questões e questionamentos que nos levaram a identificar a necessidade de realizar um processo de escuta e diálogo mais intenso com a comunidade."
Esse lance de consulta a comunidade me parece uma forma de reconhecer que não se sabe o rumo do catalisador (e não culpo os novos que caíram de para-quedas nisso) e é meio decepcionante ver isso novamente. Me parece clara a limitação de tempo e envolvimento da comunidade para construir algo a que o catalisador se propõe (catalisar a comunidade) e do jeito que as coisas estão colocadas só expõe algo para mim: estão todos perdidos sem saber o que fazer.
Se fizermos as perguntas básicas:
- Quais foram os produtos a serem entregues dentro do cronograma
proposto dentro do planejamento do catalisador?
Os resultados foram satisfatórios? Como meço isso?
Se não foram satisfatórios, vale a pena continuar o catalisador com
esse modelo?
Se olharmos as atividades nos relatórios antigos < http://br.wikimedia.org/wiki/Wikimedia:Chapter_Report%3E, a impressão que eu tenho é que antes havia um núcleo de pessoas que desenvolviam atividades promovendo os *projetos Wikimedia*. Por motivos diversos, isso não existe mais. E entre esses motivos não podemos descartar a possibilidade do próprio catalisar (do qual fiz parte ;) ter desarticulado um grupo que estava fazendo as coisas do seu jeito, mas aí a intervenção da WMF foi catastrófica (da qual fiz parte ;).
Eu acho que é essa pergunta que temos que nos fazer.
Uma leitura de alguém mais "de fora" (ando com pouco tempo para dedicar meu tempo voluntário aos projeto Wikimedia, mas não deixarei de fazer quando tiver mais tempo), e gostaria muito que vocês me corrigissem se eu estiver errado, é que o catalisador pouco está fazendo para o que ele se propôs.
E esse lance de escrever para mim e a para a Oona acho estranho. Se alguém escrever críticas ao catalisador, vocês vão ficar num diálogo um para um com essa pessoa?
O que eu acho que deveria ocorrer é as pessoas contratadas para o catalisador escreverem uma proposta com produtos entregáveis, executá-la e depois ver se valeu a pena. E a leitura dessa consulta a comunidade me passa a impressão que não se sabe o que podem entregar e nem como as diversas qualidades da Ação podem agregar algo ao movimento Wikimedia.
Espero que as perguntas básicas não soem como agressivas, elas são bem sinceras, ainda mais de alguém que tentou trabalhar também no catalisador, e acho que os resultados foram pífios para os custos envolvidos. Serviu como aprendizado? Serviu. Mas uma hora do aprendizado é preciso surgir coisas concretas, mas infelizmente elas parecem não estar fluindo. Ou estou errado?
P. S. gostaria de saber se viu minha pergunta no tópico sobre a ditadura, Gustavo.
Abraços,
Tom
Em 4 de junho de 2014 20:44, Gustavo Paiva gustavobpaiva@gmail.com escreveu:
Olá a todos e a todas,
Bem, como você s já devem saber, estamos para lá da metade do projeto "Educação e acesso ao conhecimento no Brasil: catalisando as comunidades e projetos Wikimedia por meio da colaboração ativa, autonomia e compartilhamento https://meta.wikimedia.org/wiki/Programa_Catalisador_do_Brasil/2013-2014", que é a forma que o programa catalisador da WMF assumiu no Brasil, após firmar parceria com a Ação Educativa. A construção dessa parceria se deu depois de um longo processo de negociação e diálogo com voluntários de outreach, editores, equipe do catalisador, Ação Educativa e WMF, com momentos de maior ou menor participação. Mas o fato é que, ao longo da execução do projeto nos deparamos (equipe e Ação Educativa) com uma série de questões e questionamentos que nos levaram a identificar a necessidade de realizar um processo de escuta e diálogo mais intenso com a comunidade.
Por isso, decidimos abrir um processo de diálogo no Meta https://meta.wikimedia.org/wiki/Programa_Catalisador_do_Brasil/Consulta_sobre_como_fortalecer_a_Wikimedia_no_Brasil (ou por telefone, Skype e IRC, para quem assim quiser) para tentar refletir sobre o atual momento do programa e da comunidade. Quais são os acúmulos, os conflitos, as dificuldades e avanços colocados do programa? Quais são anseios da comunidade? Quais são as perspectivas da comunidade para o futuro a curto médio e longo prazo? A ideia é que o processo culmine num encontro presencial aqui na Ação Educativa com duas possibilidades de data (a depender do que for decidido pela comunidade na discussão no Meta) e que possamos fortalecer a troca, os aprendizados e a confiança e desenvolver um projeto de que a comunidade se aproprie mais.
A Ação tem alguma experiência em metodologias e processos de construção, fortalecimento e afinação de estratégias de grupos, já tendo apoiado vários movimentos sociais nesta tarefa. Essa pode ser, inclusive, uma possibilidade de apoio da Ação à comunidade, se houver interesse, é claro. A gente sem dúvidas já aprendeu muito com este processo e com o projeto e gostaríamos muito de trazer dos nossos acúmulos também. =)
Bem, aguardamos contribuições, críticas e comentários na página de consulta: https://meta.wikimedia.org/wiki/Programa_Catalisador_do_Brasil/Consulta_sobr.... Se alguém preferir uma conversa mais livre também pode mandar e-mail para gustavo.paiva@acaoeducativa.org ou para ooncastro@gmail.com que a gente entra em contato. Conversas coletivas também poderão ser feitas por IRC http://doodle.com/97y2tte9h8f6fhkr. Queremos muito ouvir as contribuições de vocês, pessoal. Aguardamos contribuição de todos e todas!
Um grande abraço,
Gustavo
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
-- Everton Zanella Alvarenga (also Tom) Open Knowledge Brasil - Rede pelo Conhecimento Livre http://br.okfn.org
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Em 5 de junho de 2014 10:29, João jolorib@gmail.com escreveu:
Trabalhar os editores antigos que se afastaram do projeto, tem muita gente boa ali que gostaria de um empurrão para voltar, talvez um sonho, sonhos motivam pessoas. (o meu com creme de baunilha, sff);
E tem muito mais.
Mas o mais importante é lembrar sempre que catalisador é coadjuvante no processo, nuca o elemento principal. De vez em quando parecem se esquecer disso.
João, eu concordo plenamente com esse comentário. E por isso uma medida simples, que já foi proposta, é: contratar alguém de comunicação para escrever sobre a comunidade.
E pode até ser alguém da comunidade. Melhor, de preferência alguém da comunidade.
A Oona já disse o receio que tem de pagar alguém daí depois a pessoa só vai querer fazer trabalhos pago, sem ser como voluntários, mas acho isso uma grande bobagem. Eu era voluntário, prestei um serviço para a WMF, e vou continuar apoiando os projetos Wikimedia sempre que puder, seja divulgando (como indivíduo ou com a organização que estou criando) ou trabalhando no meu tempo vago nas coisas que gosto.
Quando fui dar a palestra sobre Wikipédia e Educação, apareceu um menino com um relato incrível sobre a Wikipédia tê-lo ajudado a passar num vestibular. Devíamos ter o perfil dele.
Quando fomos a Salvador e vimos a incrível história da mãe do Teles, devíamos ter um perfil da Luiz e do Lucas.
O Jo é um baita contribuidor e participa de muitas atividades online e offline há anos. Devíamos ter um perfil dele, motivações, vídeos etc..
*Comunicação.* Exponha porque algumas pessoas dedicam tantas horas num projeto para disseminar e produzir conhecimento e aumente a chance de atrair mais gente.
Você pode contratar a melhor palestrante do mundo, mas se não estiver envolvido com o coração, vai ser só mais um profissional.
Podíamos começar uma campanha: troque uma viagem de um gringo no Brasil e pague alguém para fazer um trabalho dedicado em coisas específicas como o Jo sugeriu.
Um programa que precisa catalisar e é tão fraco no quesito comunicação simplesmente não deveria existir. Se até agora não mostrou que pode fazer isso, não acho que "ouvindo de perto a comunidade" vai resolver esse grave problema.
E sei que em alguns momentos a própria Wikimedia Foundation só atrapalha nessa questão por causa da grande frescura em usar a marca dela, em criar um blog, essa bobagem de capítulo ou não capítulo etc.. Daí ter que lidar com isso sei que é difícil também.
Tom
2014-06-05 10:57 GMT-03:00 Everton Zanella Alvarenga everton.alvarenga@okfn.org:
João, eu concordo plenamente com esse comentário. E por isso uma medida simples, que já foi proposta, é: contratar alguém de comunicação para escrever sobre a comunidade.
E pode até ser alguém da comunidade. Melhor, de preferência alguém da comunidade.
Lembrando que, infelizmente, o Correio da Wikipédia morreu: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?diff=39040396
Helder
Esses exemplos dados pelo Jo e Helder são ótimos!
1) Sobre um dos pontos do Jo: eu também acho que exposição da mídia pode atrair colaboradores (já conversamos isso algumas vezes em função da observação em mudanças recentes). Mas essa observação que temos não se reflete em aumento de editores. Como converter novos *propensos colaboradores* em colaboradores? Faz sentido construirmos uma porta de entrada mais mastigada e pensarmos em melhorias no programa de tutoria para revertermos interesse em colaboração efetiva (sabendo que quase todo mundo entra cru, não conhece todas as regras, leva um tempo pra entender coisas básicas etc.)?
2) Sobre o ponto do Helder: o Correio é um ótimo exemplo de um esforço de retomar um projeto da comunidade em que nos envolvemos ativamente e, num dado momento, chegou a ficar quase que um canal só do programa. Nos programamos pra dividir e fazer posts do que estava rolando. Volta e meia eu postava aqui e ali perguntando quem queria colaborar, se alguém tinha uma pauta etc. Um dia, dei início às páginas pra deixar claro que tínhamos intenção de escrever sobre aqueles assuntos e fomos questionados de estar "bloqueando espaço, inibindo participação de outras pessoas". Ouvimos também que estava "só com coisas do catalisador". Me questionei se estávamos portanto gerando o efeito oposto ao desejado, o espaço foi se esvaziando até parar de novo. Podemos retomar, acho inclusive um canal bom pra informarmos o que está acontecendo no programa, mas pergunto: é isso mesmo? Retomemos? Retomemos com mudanças? Retomemos em que condições? Não devemos retomar como fazíamos, mas de outra forma? Chamar as pessoas pra escrever gerará resultados?
Só pra esclarecer uma informação que o Everton colocou na minha boca: eu considero ter uma pessoa de comunicação na equipe e também já considerei propormos freelas pra comunicação - já chegamos até a ter diálogos com pessoas interessadas nesse sentido. O que eu coloquei é que em vários anos de experiência no Overmundo, onde tínhamos incentivos com recursos financeiros pra produção de conteúdos que faltavam de forma orgânica (oferecíamos colaboração paga quando identificávamos ausência de diversidade regional - faltava conteúdo sobre a região norte / ou de linguagens: faltava conteúdo sobre literatura) isso geralmente só resolvia temporariamente. Uma vez que não abríamos editais pra colaborações pagas com orientação editorial, voltava à situação inicial. Então, meu ponto é que colaborações ad-hoc funcionam pra resolver questão de conteúdo - mas não necessariamente geram processos orgânicos. E por vezes até desmotivam quem antes fazia por interesse/conta própria, gerando um efeito ruim na participação orgânica. Esse é um aprendizado de outro projeto que compartilho, mas não descarto e nunca descartei. Só acho que precisa haver bastante cuidado com esse tipo de abordagem.
Abraços Oona
2014-06-05 14:34 GMT-03:00 Helder . helder.wiki@gmail.com:
2014-06-05 10:57 GMT-03:00 Everton Zanella Alvarenga everton.alvarenga@okfn.org:
João, eu concordo plenamente com esse comentário. E por isso uma medida simples, que já foi proposta, é: contratar alguém de comunicação para escrever sobre a comunidade.
E pode até ser alguém da comunidade. Melhor, de preferência alguém da comunidade.
Lembrando que, infelizmente, o Correio da Wikipédia morreu: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?diff=39040396
Helder
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
Cuidado ao ponto de nunca fazer após tanto tempo de trabalho. :)
Insisto, pegue a grana de *algumas* viagens inúteis dos últimos anos do catalisador e contrate freelas para projetos curtos e específicos - claro, para isso é preciso ter *ideias* para projetos e *executá-los*. Poderá até crescer organicamente, se o trabalho for bem-feito.
Uma dinâmica de projetos curtos onde outras pessoas ajudam quando vêem que o projeto é para um bem comum me parece uma boa estratégia. Você mostra que algo é legal e atrai pessoas legais para ajudar. A ideia que qualidade atrai qualidade pode ser aplicada em várias coisas, inclusive para catalisar comunidades e atrair pessoas.
Em 6 de junho de 2014 14:28, Oona Castro oonacastro@gmail.com escreveu:
Esses exemplos dados pelo Jo e Helder são ótimos!
- Sobre um dos pontos do Jo: eu também acho que exposição da mídia pode
atrair colaboradores (já conversamos isso algumas vezes em função da observação em mudanças recentes). Mas essa observação que temos não se reflete em aumento de editores. Como converter novos *propensos colaboradores* em colaboradores? Faz sentido construirmos uma porta de entrada mais mastigada e pensarmos em melhorias no programa de tutoria para revertermos interesse em colaboração efetiva (sabendo que quase todo mundo entra cru, não conhece todas as regras, leva um tempo pra entender coisas básicas etc.)?
- Sobre o ponto do Helder: o Correio é um ótimo exemplo de um esforço de
retomar um projeto da comunidade em que nos envolvemos ativamente e, num dado momento, chegou a ficar quase que um canal só do programa. Nos programamos pra dividir e fazer posts do que estava rolando. Volta e meia eu postava aqui e ali perguntando quem queria colaborar, se alguém tinha uma pauta etc. Um dia, dei início às páginas pra deixar claro que tínhamos intenção de escrever sobre aqueles assuntos e fomos questionados de estar "bloqueando espaço, inibindo participação de outras pessoas". Ouvimos também que estava "só com coisas do catalisador". Me questionei se estávamos portanto gerando o efeito oposto ao desejado, o espaço foi se esvaziando até parar de novo. Podemos retomar, acho inclusive um canal bom pra informarmos o que está acontecendo no programa, mas pergunto: é isso mesmo? Retomemos? Retomemos com mudanças? Retomemos em que condições? Não devemos retomar como fazíamos, mas de outra forma? Chamar as pessoas pra escrever gerará resultados?
Só pra esclarecer uma informação que o Everton colocou na minha boca: eu considero ter uma pessoa de comunicação na equipe e também já considerei propormos freelas pra comunicação - já chegamos até a ter diálogos com pessoas interessadas nesse sentido. O que eu coloquei é que em vários anos de experiência no Overmundo, onde tínhamos incentivos com recursos financeiros pra produção de conteúdos que faltavam de forma orgânica (oferecíamos colaboração paga quando identificávamos ausência de diversidade regional - faltava conteúdo sobre a região norte / ou de linguagens: faltava conteúdo sobre literatura) isso geralmente só resolvia temporariamente. Uma vez que não abríamos editais pra colaborações pagas com orientação editorial, voltava à situação inicial. Então, meu ponto é que colaborações ad-hoc funcionam pra resolver questão de conteúdo - mas não necessariamente geram processos orgânicos. E por vezes até desmotivam quem antes fazia por interesse/conta própria, gerando um efeito ruim na participação orgânica. Esse é um aprendizado de outro projeto que compartilho, mas não descarto e nunca descartei. Só acho que precisa haver bastante cuidado com esse tipo de abordagem.
Abraços Oona
2014-06-05 14:34 GMT-03:00 Helder . helder.wiki@gmail.com:
2014-06-05 10:57 GMT-03:00 Everton Zanella Alvarenga
João, eu concordo plenamente com esse comentário. E por isso uma medida simples, que já foi proposta, é: contratar alguém de comunicação para escrever sobre a comunidade.
E pode até ser alguém da comunidade. Melhor, de preferência alguém da comunidade.
Lembrando que, infelizmente, o Correio da Wikipédia morreu: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?diff=39040396
Helder
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A saber: tenho colocado as mensagens https://meta.wikimedia.org/wiki/Talk:Programa_Catalisador_do_Brasil/Consulta_sobre_como_fortalecer_a_Wikimedia_no_Brasil no meta pra reunir as contribuições em um lugar. Oona
2014-06-07 15:01 GMT-03:00 Everton Zanella Alvarenga < everton.alvarenga@okfn.org>:
Cuidado ao ponto de nunca fazer após tanto tempo de trabalho. :)
Insisto, pegue a grana de *algumas* viagens inúteis dos últimos anos do catalisador e contrate freelas para projetos curtos e específicos - claro, para isso é preciso ter *ideias* para projetos e *executá-los*. Poderá até crescer organicamente, se o trabalho for bem-feito.
Uma dinâmica de projetos curtos onde outras pessoas ajudam quando vêem que o projeto é para um bem comum me parece uma boa estratégia. Você mostra que algo é legal e atrai pessoas legais para ajudar. A ideia que qualidade atrai qualidade pode ser aplicada em várias coisas, inclusive para catalisar comunidades e atrair pessoas.
Em 6 de junho de 2014 14:28, Oona Castro oonacastro@gmail.com escreveu:
Esses exemplos dados pelo Jo e Helder são ótimos!
- Sobre um dos pontos do Jo: eu também acho que exposição da mídia pode
atrair colaboradores (já conversamos isso algumas vezes em função da observação em mudanças recentes). Mas essa observação que temos não se reflete em aumento de editores. Como converter novos *propensos colaboradores* em colaboradores? Faz sentido construirmos uma porta de entrada mais mastigada e pensarmos em melhorias no programa de tutoria para revertermos interesse em colaboração efetiva (sabendo que quase todo mundo entra cru, não conhece todas as regras, leva um tempo pra entender coisas básicas etc.)?
- Sobre o ponto do Helder: o Correio é um ótimo exemplo de um esforço de
retomar um projeto da comunidade em que nos envolvemos ativamente e, num dado momento, chegou a ficar quase que um canal só do programa. Nos programamos pra dividir e fazer posts do que estava rolando. Volta e meia eu postava aqui e ali perguntando quem queria colaborar, se alguém tinha uma pauta etc. Um dia, dei início às páginas pra deixar claro que tínhamos intenção de escrever sobre aqueles assuntos e fomos questionados de estar "bloqueando espaço, inibindo participação de outras pessoas". Ouvimos também que estava "só com coisas do catalisador". Me questionei se estávamos portanto gerando o efeito oposto ao desejado, o espaço foi se esvaziando até parar de novo. Podemos retomar, acho inclusive um canal bom pra informarmos o que está acontecendo no programa, mas pergunto: é isso mesmo? Retomemos? Retomemos com mudanças? Retomemos em que condições? Não devemos retomar como fazíamos, mas de outra forma? Chamar as pessoas pra escrever gerará resultados?
Só pra esclarecer uma informação que o Everton colocou na minha boca: eu considero ter uma pessoa de comunicação na equipe e também já considerei propormos freelas pra comunicação - já chegamos até a ter diálogos com pessoas interessadas nesse sentido. O que eu coloquei é que em vários anos de experiência no Overmundo, onde tínhamos incentivos com recursos financeiros pra produção de conteúdos que faltavam de forma orgânica (oferecíamos colaboração paga quando identificávamos ausência de diversidade regional - faltava conteúdo sobre a região norte / ou de linguagens: faltava conteúdo sobre literatura) isso geralmente só resolvia temporariamente. Uma vez que não abríamos editais pra colaborações pagas com orientação editorial, voltava à situação inicial. Então, meu ponto é que colaborações ad-hoc funcionam pra resolver questão de conteúdo - mas não necessariamente geram processos orgânicos. E por vezes até desmotivam quem antes fazia por interesse/conta própria, gerando um efeito ruim na participação orgânica. Esse é um aprendizado de outro projeto que compartilho, mas não descarto e nunca descartei. Só acho que precisa haver bastante cuidado com esse tipo de abordagem.
Abraços Oona
2014-06-05 14:34 GMT-03:00 Helder . helder.wiki@gmail.com:
2014-06-05 10:57 GMT-03:00 Everton Zanella Alvarenga
João, eu concordo plenamente com esse comentário. E por isso uma medida simples, que já foi proposta, é: contratar alguém de comunicação para escrever sobre a comunidade.
E pode até ser alguém da comunidade. Melhor, de preferência alguém da comunidade.
Lembrando que, infelizmente, o Correio da Wikipédia morreu: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?diff=39040396
Helder
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-- Everton Zanella Alvarenga (also Tom) Open Knowledge Brasil - Rede pelo Conhecimento Livre http://br.okfn.org
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Por sempre precisa preocupação do Helder, apaguei as mensagens de quem enviou porque a lista não está licenciada em cc-by ou cc-by-sa. Deixei as minhas. Se puderem compartilhar as de vocês (de que mandou) lá, ajuda bastante para referência futura.
Abraços
2014-06-07 16:17 GMT-03:00 Oona Castro oonacastro@gmail.com:
A saber: tenho colocado as mensagens https://meta.wikimedia.org/wiki/Talk:Programa_Catalisador_do_Brasil/Consulta_sobre_como_fortalecer_a_Wikimedia_no_Brasil no meta pra reunir as contribuições em um lugar. Oona
2014-06-07 15:01 GMT-03:00 Everton Zanella Alvarenga < everton.alvarenga@okfn.org>:
Cuidado ao ponto de nunca fazer após tanto tempo de trabalho. :)
Insisto, pegue a grana de *algumas* viagens inúteis dos últimos anos do catalisador e contrate freelas para projetos curtos e específicos - claro, para isso é preciso ter *ideias* para projetos e *executá-los*. Poderá até crescer organicamente, se o trabalho for bem-feito.
Uma dinâmica de projetos curtos onde outras pessoas ajudam quando vêem que o projeto é para um bem comum me parece uma boa estratégia. Você mostra que algo é legal e atrai pessoas legais para ajudar. A ideia que qualidade atrai qualidade pode ser aplicada em várias coisas, inclusive para catalisar comunidades e atrair pessoas.
Em 6 de junho de 2014 14:28, Oona Castro oonacastro@gmail.com escreveu:
Esses exemplos dados pelo Jo e Helder são ótimos!
- Sobre um dos pontos do Jo: eu também acho que exposição da mídia pode
atrair colaboradores (já conversamos isso algumas vezes em função da observação em mudanças recentes). Mas essa observação que temos não se reflete em aumento de editores. Como converter novos *propensos colaboradores* em colaboradores? Faz sentido construirmos uma porta de entrada mais mastigada e pensarmos em melhorias no programa de tutoria para revertermos interesse em colaboração efetiva (sabendo que quase todo mundo entra cru, não conhece todas as regras, leva um tempo pra entender coisas básicas etc.)?
- Sobre o ponto do Helder: o Correio é um ótimo exemplo de um esforço
de retomar um projeto da comunidade em que nos envolvemos ativamente e, num dado momento, chegou a ficar quase que um canal só do programa. Nos programamos pra dividir e fazer posts do que estava rolando. Volta e meia eu postava aqui e ali perguntando quem queria colaborar, se alguém tinha uma pauta etc. Um dia, dei início às páginas pra deixar claro que tínhamos intenção de escrever sobre aqueles assuntos e fomos questionados de estar "bloqueando espaço, inibindo participação de outras pessoas". Ouvimos também que estava "só com coisas do catalisador". Me questionei se estávamos portanto gerando o efeito oposto ao desejado, o espaço foi se esvaziando até parar de novo. Podemos retomar, acho inclusive um canal bom pra informarmos o que está acontecendo no programa, mas pergunto: é isso mesmo? Retomemos? Retomemos com mudanças? Retomemos em que condições? Não devemos retomar como fazíamos, mas de outra forma? Chamar as pessoas pra escrever gerará resultados?
Só pra esclarecer uma informação que o Everton colocou na minha boca: eu considero ter uma pessoa de comunicação na equipe e também já considerei propormos freelas pra comunicação - já chegamos até a ter diálogos com pessoas interessadas nesse sentido. O que eu coloquei é que em vários anos de experiência no Overmundo, onde tínhamos incentivos com recursos financeiros pra produção de conteúdos que faltavam de forma orgânica (oferecíamos colaboração paga quando identificávamos ausência de diversidade regional - faltava conteúdo sobre a região norte / ou de linguagens: faltava conteúdo sobre literatura) isso geralmente só resolvia temporariamente. Uma vez que não abríamos editais pra colaborações pagas com orientação editorial, voltava à situação inicial. Então, meu ponto é que colaborações ad-hoc funcionam pra resolver questão de conteúdo - mas não necessariamente geram processos orgânicos. E por vezes até desmotivam quem antes fazia por interesse/conta própria, gerando um efeito ruim na participação orgânica. Esse é um aprendizado de outro projeto que compartilho, mas não descarto e nunca descartei. Só acho que precisa haver bastante cuidado com esse tipo de abordagem.
Abraços Oona
2014-06-05 14:34 GMT-03:00 Helder . helder.wiki@gmail.com:
2014-06-05 10:57 GMT-03:00 Everton Zanella Alvarenga
João, eu concordo plenamente com esse comentário. E por isso uma
medida
simples, que já foi proposta, é: contratar alguém de comunicação para escrever sobre a comunidade.
E pode até ser alguém da comunidade. Melhor, de preferência alguém da comunidade.
Lembrando que, infelizmente, o Correio da Wikipédia morreu: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?diff=39040396
Helder
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Pegando a partir deste último ponto do Everton, perguntas pra pensar:
O que falta mais: ideias, vontade, contatos, processos, disposição, disponibilidade, perspectiva/trabalho coletiva/o, recursos?
(lembrando que os microsubsídios estão sendo subutilizados e as solicitações foram principalmente para recursos de deslocamento para participação em eventos).
2014-06-07 15:01 GMT-03:00 Everton Zanella Alvarenga < everton.alvarenga@okfn.org>:
Cuidado ao ponto de nunca fazer após tanto tempo de trabalho. :)
Insisto, pegue a grana de *algumas* viagens inúteis dos últimos anos do catalisador e contrate freelas para projetos curtos e específicos - claro, para isso é preciso ter *ideias* para projetos e *executá-los*. Poderá até crescer organicamente, se o trabalho for bem-feito.
Uma dinâmica de projetos curtos onde outras pessoas ajudam quando vêem que o projeto é para um bem comum me parece uma boa estratégia. Você mostra que algo é legal e atrai pessoas legais para ajudar. A ideia que qualidade atrai qualidade pode ser aplicada em várias coisas, inclusive para catalisar comunidades e atrair pessoas.
Em 6 de junho de 2014 14:28, Oona Castro oonacastro@gmail.com escreveu:
Esses exemplos dados pelo Jo e Helder são ótimos!
- Sobre um dos pontos do Jo: eu também acho que exposição da mídia pode
atrair colaboradores (já conversamos isso algumas vezes em função da observação em mudanças recentes). Mas essa observação que temos não se reflete em aumento de editores. Como converter novos *propensos colaboradores* em colaboradores? Faz sentido construirmos uma porta de entrada mais mastigada e pensarmos em melhorias no programa de tutoria para revertermos interesse em colaboração efetiva (sabendo que quase todo mundo entra cru, não conhece todas as regras, leva um tempo pra entender coisas básicas etc.)?
- Sobre o ponto do Helder: o Correio é um ótimo exemplo de um esforço de
retomar um projeto da comunidade em que nos envolvemos ativamente e, num dado momento, chegou a ficar quase que um canal só do programa. Nos programamos pra dividir e fazer posts do que estava rolando. Volta e meia eu postava aqui e ali perguntando quem queria colaborar, se alguém tinha uma pauta etc. Um dia, dei início às páginas pra deixar claro que tínhamos intenção de escrever sobre aqueles assuntos e fomos questionados de estar "bloqueando espaço, inibindo participação de outras pessoas". Ouvimos também que estava "só com coisas do catalisador". Me questionei se estávamos portanto gerando o efeito oposto ao desejado, o espaço foi se esvaziando até parar de novo. Podemos retomar, acho inclusive um canal bom pra informarmos o que está acontecendo no programa, mas pergunto: é isso mesmo? Retomemos? Retomemos com mudanças? Retomemos em que condições? Não devemos retomar como fazíamos, mas de outra forma? Chamar as pessoas pra escrever gerará resultados?
Só pra esclarecer uma informação que o Everton colocou na minha boca: eu considero ter uma pessoa de comunicação na equipe e também já considerei propormos freelas pra comunicação - já chegamos até a ter diálogos com pessoas interessadas nesse sentido. O que eu coloquei é que em vários anos de experiência no Overmundo, onde tínhamos incentivos com recursos financeiros pra produção de conteúdos que faltavam de forma orgânica (oferecíamos colaboração paga quando identificávamos ausência de diversidade regional - faltava conteúdo sobre a região norte / ou de linguagens: faltava conteúdo sobre literatura) isso geralmente só resolvia temporariamente. Uma vez que não abríamos editais pra colaborações pagas com orientação editorial, voltava à situação inicial. Então, meu ponto é que colaborações ad-hoc funcionam pra resolver questão de conteúdo - mas não necessariamente geram processos orgânicos. E por vezes até desmotivam quem antes fazia por interesse/conta própria, gerando um efeito ruim na participação orgânica. Esse é um aprendizado de outro projeto que compartilho, mas não descarto e nunca descartei. Só acho que precisa haver bastante cuidado com esse tipo de abordagem.
Abraços Oona
2014-06-05 14:34 GMT-03:00 Helder . helder.wiki@gmail.com:
2014-06-05 10:57 GMT-03:00 Everton Zanella Alvarenga
João, eu concordo plenamente com esse comentário. E por isso uma medida simples, que já foi proposta, é: contratar alguém de comunicação para escrever sobre a comunidade.
E pode até ser alguém da comunidade. Melhor, de preferência alguém da comunidade.
Lembrando que, infelizmente, o Correio da Wikipédia morreu: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?diff=39040396
Helder
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
-- Everton Zanella Alvarenga (also Tom) Open Knowledge Brasil - Rede pelo Conhecimento Livre http://br.okfn.org
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
Falta uma comunidade.
Nem mesmo dentro da Wikipédia, o projeto mais ativo da Wikimedia, podemos dizer que temos uma comunidade, mas sim vários grupos.
O fato do portal de entrada da Wikimedia no Brasil ter ficado por tanto tempo aquela tosquice já ajudou a criar (mais uma) barreira de entrada para novos voluntários - que bom que alguém tomou iniciativa para melhorar aquilo. Como exemplo, acho que a Oona deve lembrar dum almoço com uma amiga minha, que ajudou muito como voluntária para vários banners, adesivos e cartazes Wikimedia, que queria contribuir mais do que isso (um trabalho pouco valorizado pelos editocratas), mas ela ficou totalmente perdida no wiki. Ela nos disse "Tom e Oona, fiquei navegando no wiki, mas não entendi qual é que é. Não sei como participar." E alguns babacas conseguem ser grossos com pessoas bem intencionadas porque essas não entendem essa discussão via página de discussão do MediaWiki (é muita falta de sensibilidade, nessas horas que o contato presencial é importante, para o pessoal que fica como fanáticos wiki-religiosos vejam que isso é feito por pessoas, não robôs).
Só olhar no histórico de discussão da página principal tentativas de tentar melhorar isso, mas o fato de eu fazer parte da comunidade e depois ter tido uma posição remunerada nunca foi bem aceita por alguns - bem, algumas pessoas que ajudam a desestabilizar e catalizar destruição são problemáticas com todo mundo, mas até mesmo os mais normais tiveram reações e comentários inesperados, muitas vezes nas entrelinhas.
Eu acho que responder as perguntas da Oona da apresentação dela na Wikimania (espero que tenha sido aceita, pois será muito importante), é mais útil do que o debate aqui proposto, pois será provavelmente baixa a participação dos voluntários ativos, seja pela falta de capacidade, de interesse ou até mesmo tempo.
(Bem, claro que as contribuições que surgiram, como as do Jo e Helder, e surgirão são muito importantes, mas não acho que formarão um corpo que darão uma cara melhor ao catalisador. Se até pessoas dedicadas ao trabalho não conseguiram isso, pessoas no seu tempo voluntários farão?
Um grande erro do catalisador é que ele não é natural, não é espontâneo, não vem do que move a comunidade, suas motivações para fazer o trabalho voluntário. E tinha uma (fraca) liderança que pulou fora no meio do caminho, o Barry, além de toda mudança que a Wikimedia Foundation passou desde o planejamento estratégico - e vai mudar tudo de novo com a nova diretora executiva, se ela tiver o mínimo de ousadia e competência.
Quando começar a formar uma comunidade novamente que consiga se articular para resolver os vários problemas existentes - gente boa não falta! -, que perceba que algumas coisas tem que mudar, talvez os projetos Wikimedia voltem a fortalecer. Até lá vão ficar tentando tirar leite de pedra.)
Ponho tudo isso no wiki depois de forma mais estruturada, quando tiver tempo.
E, de fato, poderiam colocar na descrição da lista que todo conteúdo aqui discutido é livre.
Em 7 de junho de 2014 17:25, Oona Castro oonacastro@gmail.com escreveu:
Pegando a partir deste último ponto do Everton, perguntas pra pensar:
O que falta mais: ideias, vontade, contatos, processos, disposição, disponibilidade, perspectiva/trabalho coletiva/o, recursos?
(lembrando que os microsubsídios estão sendo subutilizados e as solicitações foram principalmente para recursos de deslocamento para participação em eventos).
2014-06-07 15:01 GMT-03:00 Everton Zanella Alvarenga < everton.alvarenga@okfn.org>:
Cuidado ao ponto de nunca fazer após tanto tempo de trabalho. :)
Insisto, pegue a grana de *algumas* viagens inúteis dos últimos anos do catalisador e contrate freelas para projetos curtos e específicos - claro, para isso é preciso ter *ideias* para projetos e *executá-los*. Poderá até crescer organicamente, se o trabalho for bem-feito.
Uma dinâmica de projetos curtos onde outras pessoas ajudam quando vêem que o projeto é para um bem comum me parece uma boa estratégia. Você mostra que algo é legal e atrai pessoas legais para ajudar. A ideia que qualidade atrai qualidade pode ser aplicada em várias coisas, inclusive para catalisar comunidades e atrair pessoas.
Em 6 de junho de 2014 14:28, Oona Castro oonacastro@gmail.com escreveu:
Esses exemplos dados pelo Jo e Helder são ótimos!
- Sobre um dos pontos do Jo: eu também acho que exposição da mídia pode
atrair colaboradores (já conversamos isso algumas vezes em função da observação em mudanças recentes). Mas essa observação que temos não se reflete em aumento de editores. Como converter novos *propensos colaboradores* em colaboradores? Faz sentido construirmos uma porta de entrada mais mastigada e pensarmos em melhorias no programa de tutoria para revertermos interesse em colaboração efetiva (sabendo que quase todo mundo entra cru, não conhece todas as regras, leva um tempo pra entender coisas básicas etc.)?
- Sobre o ponto do Helder: o Correio é um ótimo exemplo de um esforço
de retomar um projeto da comunidade em que nos envolvemos ativamente e, num dado momento, chegou a ficar quase que um canal só do programa. Nos programamos pra dividir e fazer posts do que estava rolando. Volta e meia eu postava aqui e ali perguntando quem queria colaborar, se alguém tinha uma pauta etc. Um dia, dei início às páginas pra deixar claro que tínhamos intenção de escrever sobre aqueles assuntos e fomos questionados de estar "bloqueando espaço, inibindo participação de outras pessoas". Ouvimos também que estava "só com coisas do catalisador". Me questionei se estávamos portanto gerando o efeito oposto ao desejado, o espaço foi se esvaziando até parar de novo. Podemos retomar, acho inclusive um canal bom pra informarmos o que está acontecendo no programa, mas pergunto: é isso mesmo? Retomemos? Retomemos com mudanças? Retomemos em que condições? Não devemos retomar como fazíamos, mas de outra forma? Chamar as pessoas pra escrever gerará resultados?
Só pra esclarecer uma informação que o Everton colocou na minha boca: eu considero ter uma pessoa de comunicação na equipe e também já considerei propormos freelas pra comunicação - já chegamos até a ter diálogos com pessoas interessadas nesse sentido. O que eu coloquei é que em vários anos de experiência no Overmundo, onde tínhamos incentivos com recursos financeiros pra produção de conteúdos que faltavam de forma orgânica (oferecíamos colaboração paga quando identificávamos ausência de diversidade regional - faltava conteúdo sobre a região norte / ou de linguagens: faltava conteúdo sobre literatura) isso geralmente só resolvia temporariamente. Uma vez que não abríamos editais pra colaborações pagas com orientação editorial, voltava à situação inicial. Então, meu ponto é que colaborações ad-hoc funcionam pra resolver questão de conteúdo - mas não necessariamente geram processos orgânicos. E por vezes até desmotivam quem antes fazia por interesse/conta própria, gerando um efeito ruim na participação orgânica. Esse é um aprendizado de outro projeto que compartilho, mas não descarto e nunca descartei. Só acho que precisa haver bastante cuidado com esse tipo de abordagem.
Abraços Oona
2014-06-05 14:34 GMT-03:00 Helder . helder.wiki@gmail.com:
2014-06-05 10:57 GMT-03:00 Everton Zanella Alvarenga
João, eu concordo plenamente com esse comentário. E por isso uma
medida
simples, que já foi proposta, é: contratar alguém de comunicação para escrever sobre a comunidade.
E pode até ser alguém da comunidade. Melhor, de preferência alguém da comunidade.
Lembrando que, infelizmente, o Correio da Wikipédia morreu: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?diff=39040396
Helder
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
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-- Everton Zanella Alvarenga (also Tom) Open Knowledge Brasil - Rede pelo Conhecimento Livre http://br.okfn.org
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
E esse lance de pedirem só dinheiro para viagem é emblemático e deve ser analisado.
Muito me decepcionou gente que conseguiu verba para eventos, muitas vezes esquecendo da importância da meritocracia (claro, na cabeça de alguns meritocracia é sinônimo de editocracia), mas ficou só passeando, sem comprometimento algum, sem ajudar a promover os projetos Wikimedia e a missão Wikimedia. E isso ocorreu várias vezes. Fazer um pequeno passeio é legal, não há problema algum em se divertir e conhecer locais novos (é saudável até!), mas tem que se esforçar, tem que ter comprometimento com todos envolvidos para aquilo poder ocorrer.
Pô, você vem para um evento que nem é tão útil e nem se esforça para promover os projetos Wikimedia? Não quero dar uma de moralista, detesto isso, mas é muita falta de noção. Isso também deve ser repensado.
Em 8 de junho de 2014 04:51, Everton Zanella Alvarenga tom@okfn.org.br escreveu:
Falta uma comunidade.
Nem mesmo dentro da Wikipédia, o projeto mais ativo da Wikimedia, podemos dizer que temos uma comunidade, mas sim vários grupos.
O fato do portal de entrada da Wikimedia no Brasil ter ficado por tanto tempo aquela tosquice já ajudou a criar (mais uma) barreira de entrada para novos voluntários - que bom que alguém tomou iniciativa para melhorar aquilo. Como exemplo, acho que a Oona deve lembrar dum almoço com uma amiga minha, que ajudou muito como voluntária para vários banners, adesivos e cartazes Wikimedia, que queria contribuir mais do que isso (um trabalho pouco valorizado pelos editocratas), mas ela ficou totalmente perdida no wiki. Ela nos disse "Tom e Oona, fiquei navegando no wiki, mas não entendi qual é que é. Não sei como participar." E alguns babacas conseguem ser grossos com pessoas bem intencionadas porque essas não entendem essa discussão via página de discussão do MediaWiki (é muita falta de sensibilidade, nessas horas que o contato presencial é importante, para o pessoal que fica como fanáticos wiki-religiosos vejam que isso é feito por pessoas, não robôs).
Só olhar no histórico de discussão da página principal tentativas de tentar melhorar isso, mas o fato de eu fazer parte da comunidade e depois ter tido uma posição remunerada nunca foi bem aceita por alguns - bem, algumas pessoas que ajudam a desestabilizar e catalizar destruição são problemáticas com todo mundo, mas até mesmo os mais normais tiveram reações e comentários inesperados, muitas vezes nas entrelinhas.
Eu acho que responder as perguntas da Oona da apresentação dela na Wikimania (espero que tenha sido aceita, pois será muito importante), é mais útil do que o debate aqui proposto, pois será provavelmente baixa a participação dos voluntários ativos, seja pela falta de capacidade, de interesse ou até mesmo tempo.
(Bem, claro que as contribuições que surgiram, como as do Jo e Helder, e surgirão são muito importantes, mas não acho que formarão um corpo que darão uma cara melhor ao catalisador. Se até pessoas dedicadas ao trabalho não conseguiram isso, pessoas no seu tempo voluntários farão?
Um grande erro do catalisador é que ele não é natural, não é espontâneo, não vem do que move a comunidade, suas motivações para fazer o trabalho voluntário. E tinha uma (fraca) liderança que pulou fora no meio do caminho, o Barry, além de toda mudança que a Wikimedia Foundation passou desde o planejamento estratégico - e vai mudar tudo de novo com a nova diretora executiva, se ela tiver o mínimo de ousadia e competência.
Quando começar a formar uma comunidade novamente que consiga se articular para resolver os vários problemas existentes - gente boa não falta! -, que perceba que algumas coisas tem que mudar, talvez os projetos Wikimedia voltem a fortalecer. Até lá vão ficar tentando tirar leite de pedra.)
Ponho tudo isso no wiki depois de forma mais estruturada, quando tiver tempo.
E, de fato, poderiam colocar na descrição da lista que todo conteúdo aqui discutido é livre.
Em 7 de junho de 2014 17:25, Oona Castro oonacastro@gmail.com escreveu:
Pegando a partir deste último ponto do Everton, perguntas pra pensar:
O que falta mais: ideias, vontade, contatos, processos, disposição, disponibilidade, perspectiva/trabalho coletiva/o, recursos?
(lembrando que os microsubsídios estão sendo subutilizados e as solicitações foram principalmente para recursos de deslocamento para participação em eventos).
2014-06-07 15:01 GMT-03:00 Everton Zanella Alvarenga < everton.alvarenga@okfn.org>:
Cuidado ao ponto de nunca fazer após tanto tempo de trabalho. :)
Insisto, pegue a grana de *algumas* viagens inúteis dos últimos anos do catalisador e contrate freelas para projetos curtos e específicos - claro, para isso é preciso ter *ideias* para projetos e *executá-los*. Poderá até crescer organicamente, se o trabalho for bem-feito.
Uma dinâmica de projetos curtos onde outras pessoas ajudam quando vêem que o projeto é para um bem comum me parece uma boa estratégia. Você mostra que algo é legal e atrai pessoas legais para ajudar. A ideia que qualidade atrai qualidade pode ser aplicada em várias coisas, inclusive para catalisar comunidades e atrair pessoas.
Em 6 de junho de 2014 14:28, Oona Castro oonacastro@gmail.com escreveu:
Esses exemplos dados pelo Jo e Helder são ótimos!
- Sobre um dos pontos do Jo: eu também acho que exposição da mídia
pode atrair colaboradores (já conversamos isso algumas vezes em função da observação em mudanças recentes). Mas essa observação que temos não se reflete em aumento de editores. Como converter novos *propensos colaboradores* em colaboradores? Faz sentido construirmos uma porta de entrada mais mastigada e pensarmos em melhorias no programa de tutoria para revertermos interesse em colaboração efetiva (sabendo que quase todo mundo entra cru, não conhece todas as regras, leva um tempo pra entender coisas básicas etc.)?
- Sobre o ponto do Helder: o Correio é um ótimo exemplo de um esforço
de retomar um projeto da comunidade em que nos envolvemos ativamente e, num dado momento, chegou a ficar quase que um canal só do programa. Nos programamos pra dividir e fazer posts do que estava rolando. Volta e meia eu postava aqui e ali perguntando quem queria colaborar, se alguém tinha uma pauta etc. Um dia, dei início às páginas pra deixar claro que tínhamos intenção de escrever sobre aqueles assuntos e fomos questionados de estar "bloqueando espaço, inibindo participação de outras pessoas". Ouvimos também que estava "só com coisas do catalisador". Me questionei se estávamos portanto gerando o efeito oposto ao desejado, o espaço foi se esvaziando até parar de novo. Podemos retomar, acho inclusive um canal bom pra informarmos o que está acontecendo no programa, mas pergunto: é isso mesmo? Retomemos? Retomemos com mudanças? Retomemos em que condições? Não devemos retomar como fazíamos, mas de outra forma? Chamar as pessoas pra escrever gerará resultados?
Só pra esclarecer uma informação que o Everton colocou na minha boca: eu considero ter uma pessoa de comunicação na equipe e também já considerei propormos freelas pra comunicação - já chegamos até a ter diálogos com pessoas interessadas nesse sentido. O que eu coloquei é que em vários anos de experiência no Overmundo, onde tínhamos incentivos com recursos financeiros pra produção de conteúdos que faltavam de forma orgânica (oferecíamos colaboração paga quando identificávamos ausência de diversidade regional - faltava conteúdo sobre a região norte / ou de linguagens: faltava conteúdo sobre literatura) isso geralmente só resolvia temporariamente. Uma vez que não abríamos editais pra colaborações pagas com orientação editorial, voltava à situação inicial. Então, meu ponto é que colaborações ad-hoc funcionam pra resolver questão de conteúdo - mas não necessariamente geram processos orgânicos. E por vezes até desmotivam quem antes fazia por interesse/conta própria, gerando um efeito ruim na participação orgânica. Esse é um aprendizado de outro projeto que compartilho, mas não descarto e nunca descartei. Só acho que precisa haver bastante cuidado com esse tipo de abordagem.
Abraços Oona
2014-06-05 14:34 GMT-03:00 Helder . helder.wiki@gmail.com:
2014-06-05 10:57 GMT-03:00 Everton Zanella Alvarenga
João, eu concordo plenamente com esse comentário. E por isso uma
medida
simples, que já foi proposta, é: contratar alguém de comunicação para escrever sobre a comunidade.
E pode até ser alguém da comunidade. Melhor, de preferência alguém da comunidade.
Lembrando que, infelizmente, o Correio da Wikipédia morreu: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?diff=39040396
Helder
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
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-- Everton Zanella Alvarenga (also Tom) Open Knowledge Brasil - Rede pelo Conhecimento Livre http://br.okfn.org
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WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
-- Everton Zanella Alvarenga (also Tom) Open Knowledge Brasil - Rede pelo Conhecimento Livre http://br.okfn.org
Everton, Muito obrigado pelos comentários e questionamentos! Espero que consiga postar no Meta posteriormente.
Bem, não sei se a consulta conseguirá formar um corpo suficiente para dar outra cara ao catalisador, mas precisamos tentar e vamos seguir tentando outros contatos para não ficar neste lugar de propor respostas sozinhos. Creio que talvez nos permita ver ao menos tendências dentro dos diferentes grupos que compõem a comunidade.
Abraços,
Gustavo
Em 8 de junho de 2014 04:58, Everton Zanella Alvarenga tom@okfn.org.br escreveu:
E esse lance de pedirem só dinheiro para viagem é emblemático e deve ser analisado.
Muito me decepcionou gente que conseguiu verba para eventos, muitas vezes esquecendo da importância da meritocracia (claro, na cabeça de alguns meritocracia é sinônimo de editocracia), mas ficou só passeando, sem comprometimento algum, sem ajudar a promover os projetos Wikimedia e a missão Wikimedia. E isso ocorreu várias vezes. Fazer um pequeno passeio é legal, não há problema algum em se divertir e conhecer locais novos (é saudável até!), mas tem que se esforçar, tem que ter comprometimento com todos envolvidos para aquilo poder ocorrer.
Pô, você vem para um evento que nem é tão útil e nem se esforça para promover os projetos Wikimedia? Não quero dar uma de moralista, detesto isso, mas é muita falta de noção. Isso também deve ser repensado.
Em 8 de junho de 2014 04:51, Everton Zanella Alvarenga tom@okfn.org.br escreveu:
Falta uma comunidade.
Nem mesmo dentro da Wikipédia, o projeto mais ativo da Wikimedia, podemos dizer que temos uma comunidade, mas sim vários grupos.
O fato do portal de entrada da Wikimedia no Brasil ter ficado por tanto tempo aquela tosquice já ajudou a criar (mais uma) barreira de entrada para novos voluntários - que bom que alguém tomou iniciativa para melhorar aquilo. Como exemplo, acho que a Oona deve lembrar dum almoço com uma amiga minha, que ajudou muito como voluntária para vários banners, adesivos e cartazes Wikimedia, que queria contribuir mais do que isso (um trabalho pouco valorizado pelos editocratas), mas ela ficou totalmente perdida no wiki. Ela nos disse "Tom e Oona, fiquei navegando no wiki, mas não entendi qual é que é. Não sei como participar." E alguns babacas conseguem ser grossos com pessoas bem intencionadas porque essas não entendem essa discussão via página de discussão do MediaWiki (é muita falta de sensibilidade, nessas horas que o contato presencial é importante, para o pessoal que fica como fanáticos wiki-religiosos vejam que isso é feito por pessoas, não robôs).
Só olhar no histórico de discussão da página principal tentativas de tentar melhorar isso, mas o fato de eu fazer parte da comunidade e depois ter tido uma posição remunerada nunca foi bem aceita por alguns - bem, algumas pessoas que ajudam a desestabilizar e catalizar destruição são problemáticas com todo mundo, mas até mesmo os mais normais tiveram reações e comentários inesperados, muitas vezes nas entrelinhas.
Eu acho que responder as perguntas da Oona da apresentação dela na Wikimania (espero que tenha sido aceita, pois será muito importante), é mais útil do que o debate aqui proposto, pois será provavelmente baixa a participação dos voluntários ativos, seja pela falta de capacidade, de interesse ou até mesmo tempo.
(Bem, claro que as contribuições que surgiram, como as do Jo e Helder, e surgirão são muito importantes, mas não acho que formarão um corpo que darão uma cara melhor ao catalisador. Se até pessoas dedicadas ao trabalho não conseguiram isso, pessoas no seu tempo voluntários farão?
Um grande erro do catalisador é que ele não é natural, não é espontâneo, não vem do que move a comunidade, suas motivações para fazer o trabalho voluntário. E tinha uma (fraca) liderança que pulou fora no meio do caminho, o Barry, além de toda mudança que a Wikimedia Foundation passou desde o planejamento estratégico - e vai mudar tudo de novo com a nova diretora executiva, se ela tiver o mínimo de ousadia e competência.
Quando começar a formar uma comunidade novamente que consiga se articular para resolver os vários problemas existentes - gente boa não falta! -, que perceba que algumas coisas tem que mudar, talvez os projetos Wikimedia voltem a fortalecer. Até lá vão ficar tentando tirar leite de pedra.)
Ponho tudo isso no wiki depois de forma mais estruturada, quando tiver tempo.
E, de fato, poderiam colocar na descrição da lista que todo conteúdo aqui discutido é livre.
Em 7 de junho de 2014 17:25, Oona Castro oonacastro@gmail.com escreveu:
Pegando a partir deste último ponto do Everton, perguntas pra pensar:
O que falta mais: ideias, vontade, contatos, processos, disposição, disponibilidade, perspectiva/trabalho coletiva/o, recursos?
(lembrando que os microsubsídios estão sendo subutilizados e as solicitações foram principalmente para recursos de deslocamento para participação em eventos).
2014-06-07 15:01 GMT-03:00 Everton Zanella Alvarenga < everton.alvarenga@okfn.org>:
Cuidado ao ponto de nunca fazer após tanto tempo de trabalho. :)
Insisto, pegue a grana de *algumas* viagens inúteis dos últimos anos do catalisador e contrate freelas para projetos curtos e específicos - claro, para isso é preciso ter *ideias* para projetos e *executá-los*. Poderá até crescer organicamente, se o trabalho for bem-feito.
Uma dinâmica de projetos curtos onde outras pessoas ajudam quando vêem que o projeto é para um bem comum me parece uma boa estratégia. Você mostra que algo é legal e atrai pessoas legais para ajudar. A ideia que qualidade atrai qualidade pode ser aplicada em várias coisas, inclusive para catalisar comunidades e atrair pessoas.
Em 6 de junho de 2014 14:28, Oona Castro oonacastro@gmail.com escreveu:
Esses exemplos dados pelo Jo e Helder são ótimos!
- Sobre um dos pontos do Jo: eu também acho que exposição da mídia
pode atrair colaboradores (já conversamos isso algumas vezes em função da observação em mudanças recentes). Mas essa observação que temos não se reflete em aumento de editores. Como converter novos *propensos colaboradores* em colaboradores? Faz sentido construirmos uma porta de entrada mais mastigada e pensarmos em melhorias no programa de tutoria para revertermos interesse em colaboração efetiva (sabendo que quase todo mundo entra cru, não conhece todas as regras, leva um tempo pra entender coisas básicas etc.)?
- Sobre o ponto do Helder: o Correio é um ótimo exemplo de um esforço
de retomar um projeto da comunidade em que nos envolvemos ativamente e, num dado momento, chegou a ficar quase que um canal só do programa. Nos programamos pra dividir e fazer posts do que estava rolando. Volta e meia eu postava aqui e ali perguntando quem queria colaborar, se alguém tinha uma pauta etc. Um dia, dei início às páginas pra deixar claro que tínhamos intenção de escrever sobre aqueles assuntos e fomos questionados de estar "bloqueando espaço, inibindo participação de outras pessoas". Ouvimos também que estava "só com coisas do catalisador". Me questionei se estávamos portanto gerando o efeito oposto ao desejado, o espaço foi se esvaziando até parar de novo. Podemos retomar, acho inclusive um canal bom pra informarmos o que está acontecendo no programa, mas pergunto: é isso mesmo? Retomemos? Retomemos com mudanças? Retomemos em que condições? Não devemos retomar como fazíamos, mas de outra forma? Chamar as pessoas pra escrever gerará resultados?
Só pra esclarecer uma informação que o Everton colocou na minha boca: eu considero ter uma pessoa de comunicação na equipe e também já considerei propormos freelas pra comunicação - já chegamos até a ter diálogos com pessoas interessadas nesse sentido. O que eu coloquei é que em vários anos de experiência no Overmundo, onde tínhamos incentivos com recursos financeiros pra produção de conteúdos que faltavam de forma orgânica (oferecíamos colaboração paga quando identificávamos ausência de diversidade regional - faltava conteúdo sobre a região norte / ou de linguagens: faltava conteúdo sobre literatura) isso geralmente só resolvia temporariamente. Uma vez que não abríamos editais pra colaborações pagas com orientação editorial, voltava à situação inicial. Então, meu ponto é que colaborações ad-hoc funcionam pra resolver questão de conteúdo - mas não necessariamente geram processos orgânicos. E por vezes até desmotivam quem antes fazia por interesse/conta própria, gerando um efeito ruim na participação orgânica. Esse é um aprendizado de outro projeto que compartilho, mas não descarto e nunca descartei. Só acho que precisa haver bastante cuidado com esse tipo de abordagem.
Abraços Oona
2014-06-05 14:34 GMT-03:00 Helder . helder.wiki@gmail.com:
2014-06-05 10:57 GMT-03:00 Everton Zanella Alvarenga
everton.alvarenga@okfn.org: > João, eu concordo plenamente com esse comentário. E por isso uma medida > simples, que já foi proposta, é: contratar alguém de comunicação para > escrever sobre a comunidade. > > E pode até ser alguém da comunidade. Melhor, de preferência alguém da > comunidade.
Lembrando que, infelizmente, o Correio da Wikipédia morreu: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?diff=39040396
Helder
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
-- Everton Zanella Alvarenga (also Tom) Open Knowledge Brasil - Rede pelo Conhecimento Livre http://br.okfn.org
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
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-- Everton Zanella Alvarenga (also Tom) Open Knowledge Brasil - Rede pelo Conhecimento Livre http://br.okfn.org
-- Everton Zanella Alvarenga (also Tom) Open Knowledge Brasil - Rede pelo Conhecimento Livre http://br.okfn.org
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Gustavo, antes do catalisador começar, uma outra consultora da WMF fez o seguinte: pró-ativamente foi entrevistar as pessoas para entender a comunidade.
Acho a estratégia boa. Se a comunidade não vai até você, você vai até a comunidade. :)
Nos encontramos eventualmente na última sexta. Relatei algumas coisas, pois você é o mais novo aqui, mas também sei que é um cara que aprende rápido - já sabia muita coisa, legal!
Mas fica a sugestão! E vou me esforçar para por no Meta!
Tom
Em 9 de junho de 2014 20:46, Gustavo Paiva gustavobpaiva@gmail.com escreveu:
Everton, Muito obrigado pelos comentários e questionamentos! Espero que consiga postar no Meta posteriormente.
Bem, não sei se a consulta conseguirá formar um corpo suficiente para dar outra cara ao catalisador, mas precisamos tentar e vamos seguir tentando outros contatos para não ficar neste lugar de propor respostas sozinhos. Creio que talvez nos permita ver ao menos tendências dentro dos diferentes grupos que compõem a comunidade.
Abraços,
Gustavo
Por exemplo, pegue alguns caras ativos que sumiram. Tente entender a coisa básica: por que você antes estava ativos nos ditos mutirões pelo conhecimento livre, mas hoje você está pouco ativo.
É a mesma ideia do Jo em relação a alguns wikipedistas! Aprender-se-á *muito*.
Corto o dedinho do pé esquerdo se eu estiver errado.
Em 9 de junho de 2014 22:32, Everton Zanella Alvarenga < everton.alvarenga@okfn.org> escreveu:
Gustavo, antes do catalisador começar, uma outra consultora da WMF fez o seguinte: pró-ativamente foi entrevistar as pessoas para entender a comunidade.
Acho a estratégia boa. Se a comunidade não vai até você, você vai até a comunidade. :)
Nos encontramos eventualmente na última sexta. Relatei algumas coisas, pois você é o mais novo aqui, mas também sei que é um cara que aprende rápido - já sabia muita coisa, legal!
Mas fica a sugestão! E vou me esforçar para por no Meta!
Tom
Em 9 de junho de 2014 20:46, Gustavo Paiva gustavobpaiva@gmail.com escreveu:
Everton, Muito obrigado pelos comentários e questionamentos! Espero que
consiga postar no Meta posteriormente.
Bem, não sei se a consulta conseguirá formar um corpo suficiente para dar outra cara ao catalisador, mas precisamos tentar e vamos seguir tentando outros contatos para não ficar neste lugar de propor respostas sozinhos. Creio que talvez nos permita ver ao menos tendências dentro dos diferentes grupos que compõem a comunidade.
Abraços,
Gustavo
Everton, eu vi o trabalho da Carol assim que entrei e foi bom pra diagnóstico. Embora tenha percebido muito mais perfis dos voluntários de outreach do que da realidade da Wikipédia em si. Quando nos propusemos a essa consulta incluímos procurar pro ativamente algumas pessoas sim. E já comecei a fazer isso. Mas queremos abrir para aqueles de quem não necessariamente nos lembramos tb. Oona
2014-06-09 22:39 GMT-03:00 Everton Zanella Alvarenga < everton.alvarenga@okfn.org>:
Por exemplo, pegue alguns caras ativos que sumiram. Tente entender a coisa básica: por que você antes estava ativos nos ditos mutirões pelo conhecimento livre, mas hoje você está pouco ativo.
É a mesma ideia do Jo em relação a alguns wikipedistas! Aprender-se-á *muito*.
Corto o dedinho do pé esquerdo se eu estiver errado.
Em 9 de junho de 2014 22:32, Everton Zanella Alvarenga < everton.alvarenga@okfn.org> escreveu:
Gustavo, antes do catalisador começar, uma outra consultora da WMF fez o
seguinte: pró-ativamente foi entrevistar as pessoas para entender a comunidade.
Acho a estratégia boa. Se a comunidade não vai até você, você vai até a comunidade. :)
Nos encontramos eventualmente na última sexta. Relatei algumas coisas, pois você é o mais novo aqui, mas também sei que é um cara que aprende rápido - já sabia muita coisa, legal!
Mas fica a sugestão! E vou me esforçar para por no Meta!
Tom
Em 9 de junho de 2014 20:46, Gustavo Paiva gustavobpaiva@gmail.com escreveu:
Everton, Muito obrigado pelos comentários e questionamentos! Espero que
consiga postar no Meta posteriormente.
Bem, não sei se a consulta conseguirá formar um corpo suficiente para dar outra cara ao catalisador, mas precisamos tentar e vamos seguir tentando outros contatos para não ficar neste lugar de propor respostas sozinhos. Creio que talvez nos permita ver ao menos tendências dentro dos diferentes grupos que compõem a comunidade.
Abraços,
Gustavo
-- Everton Zanella Alvarenga (also Tom) Open Knowledge Brasil - Rede pelo Conhecimento Livre http://br.okfn.org
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
Legal, Oona! Isso é um bom indicativo.
Vocês têm a lista dos que vão entrar em contato em algum local?
Em 9 de junho de 2014 23:56, Oona Castro oonacastro@gmail.com escreveu:
Everton, eu vi o trabalho da Carol assim que entrei e foi bom pra diagnóstico. Embora tenha percebido muito mais perfis dos voluntários de outreach do que da realidade da Wikipédia em si. Quando nos propusemos a essa consulta incluímos procurar pro ativamente algumas pessoas sim. E já comecei a fazer isso. Mas queremos abrir para aqueles de quem não necessariamente nos lembramos tb. Oona
2014-06-09 22:39 GMT-03:00 Everton Zanella Alvarenga < everton.alvarenga@okfn.org>:
Por exemplo, pegue alguns caras ativos que sumiram. Tente entender a coisa básica: por que você antes estava ativos nos ditos mutirões pelo conhecimento livre, mas hoje você está pouco ativo.
É a mesma ideia do Jo em relação a alguns wikipedistas! Aprender-se-á *muito*.
Corto o dedinho do pé esquerdo se eu estiver errado.
Em 9 de junho de 2014 22:32, Everton Zanella Alvarenga < everton.alvarenga@okfn.org> escreveu:
Gustavo, antes do catalisador começar, uma outra consultora da WMF fez o
seguinte: pró-ativamente foi entrevistar as pessoas para entender a comunidade.
Acho a estratégia boa. Se a comunidade não vai até você, você vai até a comunidade. :)
Nos encontramos eventualmente na última sexta. Relatei algumas coisas, pois você é o mais novo aqui, mas também sei que é um cara que aprende rápido - já sabia muita coisa, legal!
Mas fica a sugestão! E vou me esforçar para por no Meta!
Tom
Em 9 de junho de 2014 20:46, Gustavo Paiva gustavobpaiva@gmail.com escreveu:
Everton, Muito obrigado pelos comentários e questionamentos! Espero que
consiga postar no Meta posteriormente.
Bem, não sei se a consulta conseguirá formar um corpo suficiente para dar outra cara ao catalisador, mas precisamos tentar e vamos seguir tentando outros contatos para não ficar neste lugar de propor respostas sozinhos. Creio que talvez nos permita ver ao menos tendências dentro dos diferentes grupos que compõem a comunidade.
Abraços,
Gustavo
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Aliás, boa observação. Acho que uma falha da Carol foi ter compreendido pouco a Wikipédia e ter focado mais nas pessoa envolvidas com atividades off-line.
Pode ter contribuído para um início do catalisador ruim, que tornou-se desastroso.
Em 10 de junho de 2014 08:10, Everton Zanella Alvarenga < everton.alvarenga@okfn.org> escreveu:
Legal, Oona! Isso é um bom indicativo.
Vocês têm a lista dos que vão entrar em contato em algum local?
Em 9 de junho de 2014 23:56, Oona Castro oonacastro@gmail.com escreveu:
Everton, eu vi o trabalho da Carol assim que entrei e foi bom pra
diagnóstico. Embora tenha percebido muito mais perfis dos voluntários de outreach do que da realidade da Wikipédia em si. Quando nos propusemos a essa consulta incluímos procurar pro ativamente algumas pessoas sim. E já comecei a fazer isso. Mas queremos abrir para aqueles de quem não necessariamente nos lembramos tb. Oona
2014-06-09 22:39 GMT-03:00 Everton Zanella Alvarenga < everton.alvarenga@okfn.org>:
Por exemplo, pegue alguns caras ativos que sumiram. Tente entender a coisa básica: por que você antes estava ativos nos ditos mutirões pelo conhecimento livre, mas hoje você está pouco ativo.
É a mesma ideia do Jo em relação a alguns wikipedistas! Aprender-se-á *muito*.
Corto o dedinho do pé esquerdo se eu estiver errado.
Em 9 de junho de 2014 22:32, Everton Zanella Alvarenga < everton.alvarenga@okfn.org> escreveu:
Gustavo, antes do catalisador começar, uma outra consultora da WMF fez o
seguinte: pró-ativamente foi entrevistar as pessoas para entender a comunidade.
Acho a estratégia boa. Se a comunidade não vai até você, você vai até a comunidade. :)
Nos encontramos eventualmente na última sexta. Relatei algumas coisas, pois você é o mais novo aqui, mas também sei que é um cara que aprende rápido - já sabia muita coisa, legal!
Mas fica a sugestão! E vou me esforçar para por no Meta!
Tom
Em 9 de junho de 2014 20:46, Gustavo Paiva gustavobpaiva@gmail.com escreveu:
Everton, Muito obrigado pelos comentários e questionamentos! Espero que
consiga postar no Meta posteriormente.
Bem, não sei se a consulta conseguirá formar um corpo suficiente para dar outra cara ao catalisador, mas precisamos tentar e vamos seguir tentando outros contatos para não ficar neste lugar de propor respostas sozinhos. Creio que talvez nos permita ver ao menos tendências dentro dos diferentes grupos que compõem a comunidade.
Abraços,
Gustavo
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-- Everton Zanella Alvarenga (also Tom) Open Knowledge Brasil - Rede pelo Conhecimento Livre http://br.okfn.org
Sim, Everton, bem observado. Precisamos fazer uma busca ativa e a ideia de fazer as ligações é por aí também: buscar pessoas que são ou já foram bastante ativas em edição ou em atividades de outreach. Vamos dar um gás nisso essa semana.
Abraços e obrigado!
Em 10 de junho de 2014 08:12, Everton Zanella Alvarenga < everton.alvarenga@okfn.org> escreveu:
Aliás, boa observação. Acho que uma falha da Carol foi ter compreendido pouco a Wikipédia e ter focado mais nas pessoa envolvidas com atividades off-line.
Pode ter contribuído para um início do catalisador ruim, que tornou-se desastroso.
Em 10 de junho de 2014 08:10, Everton Zanella Alvarenga < everton.alvarenga@okfn.org> escreveu:
Legal, Oona! Isso é um bom indicativo.
Vocês têm a lista dos que vão entrar em contato em algum local?
Em 9 de junho de 2014 23:56, Oona Castro oonacastro@gmail.com escreveu:
Everton, eu vi o trabalho da Carol assim que entrei e foi bom pra
diagnóstico. Embora tenha percebido muito mais perfis dos voluntários de outreach do que da realidade da Wikipédia em si. Quando nos propusemos a essa consulta incluímos procurar pro ativamente algumas pessoas sim. E já comecei a fazer isso. Mas queremos abrir para aqueles de quem não necessariamente nos lembramos tb. Oona
2014-06-09 22:39 GMT-03:00 Everton Zanella Alvarenga < everton.alvarenga@okfn.org>:
Por exemplo, pegue alguns caras ativos que sumiram. Tente entender a coisa básica: por que você antes estava ativos nos ditos mutirões pelo conhecimento livre, mas hoje você está pouco ativo.
É a mesma ideia do Jo em relação a alguns wikipedistas! Aprender-se-á *muito*.
Corto o dedinho do pé esquerdo se eu estiver errado.
Em 9 de junho de 2014 22:32, Everton Zanella Alvarenga < everton.alvarenga@okfn.org> escreveu:
Gustavo, antes do catalisador começar, uma outra consultora da WMF fez
o seguinte: pró-ativamente foi entrevistar as pessoas para entender a comunidade.
Acho a estratégia boa. Se a comunidade não vai até você, você vai até a comunidade. :)
Nos encontramos eventualmente na última sexta. Relatei algumas coisas, pois você é o mais novo aqui, mas também sei que é um cara que aprende rápido - já sabia muita coisa, legal!
Mas fica a sugestão! E vou me esforçar para por no Meta!
Tom
Em 9 de junho de 2014 20:46, Gustavo Paiva gustavobpaiva@gmail.com escreveu:
Everton, Muito obrigado pelos comentários e questionamentos! Espero
que consiga postar no Meta posteriormente.
Bem, não sei se a consulta conseguirá formar um corpo suficiente para dar outra cara ao catalisador, mas precisamos tentar e vamos seguir tentando outros contatos para não ficar neste lugar de propor respostas sozinhos. Creio que talvez nos permita ver ao menos tendências dentro dos diferentes grupos que compõem a comunidade.
Abraços,
Gustavo
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Oi Gustavo, qual a lista de pessoas que levantaram? Tom
Em 10 de junho de 2014 12:35, Gustavo Paiva gustavobpaiva@gmail.com escreveu:
Sim, Everton, bem observado. Precisamos fazer uma busca ativa e a ideia de fazer as ligações é por aí também: buscar pessoas que são ou já foram bastante ativas em edição ou em atividades de outreach. Vamos dar um gás nisso essa semana.
Abraços e obrigado!
Em 10 de junho de 2014 08:12, Everton Zanella Alvarenga < everton.alvarenga@okfn.org> escreveu:
Aliás, boa observação. Acho que uma falha da Carol foi ter compreendido
pouco a Wikipédia e ter focado mais nas pessoa envolvidas com atividades off-line.
Pode ter contribuído para um início do catalisador ruim, que tornou-se desastroso.
Em 10 de junho de 2014 08:10, Everton Zanella Alvarenga < everton.alvarenga@okfn.org> escreveu:
Legal, Oona! Isso é um bom indicativo.
Vocês têm a lista dos que vão entrar em contato em algum local?
Em 9 de junho de 2014 23:56, Oona Castro oonacastro@gmail.com escreveu:
Everton, eu vi o trabalho da Carol assim que entrei e foi bom pra
diagnóstico. Embora tenha percebido muito mais perfis dos voluntários de outreach do que da realidade da Wikipédia em si. Quando nos propusemos a essa consulta incluímos procurar pro ativamente algumas pessoas sim. E já comecei a fazer isso. Mas queremos abrir para aqueles de quem não necessariamente nos lembramos tb. Oona
2014-06-09 22:39 GMT-03:00 Everton Zanella Alvarenga < everton.alvarenga@okfn.org>:
Por exemplo, pegue alguns caras ativos que sumiram. Tente entender a coisa básica: por que você antes estava ativos nos ditos mutirões pelo conhecimento livre, mas hoje você está pouco ativo.
É a mesma ideia do Jo em relação a alguns wikipedistas! Aprender-se-á *muito*.
Corto o dedinho do pé esquerdo se eu estiver errado.
Em 9 de junho de 2014 22:32, Everton Zanella Alvarenga < everton.alvarenga@okfn.org> escreveu:
Gustavo, antes do catalisador começar, uma outra consultora da WMF fez
o seguinte: pró-ativamente foi entrevistar as pessoas para entender a comunidade.
Acho a estratégia boa. Se a comunidade não vai até você, você vai até a comunidade. :)
Nos encontramos eventualmente na última sexta. Relatei algumas coisas, pois você é o mais novo aqui, mas também sei que é um cara que aprende rápido - já sabia muita coisa, legal!
Mas fica a sugestão! E vou me esforçar para por no Meta!
Tom
Em 9 de junho de 2014 20:46, Gustavo Paiva gustavobpaiva@gmail.com escreveu:
Everton, Muito obrigado pelos comentários e questionamentos! Espero > que consiga postar no Meta posteriormente. > > Bem, não sei se a consulta conseguirá formar um corpo suficiente > para dar outra cara ao catalisador, mas precisamos tentar e vamos seguir > tentando outros contatos para não ficar neste lugar de propor respostas > sozinhos. Creio que talvez nos permita ver ao menos tendências dentro dos > diferentes grupos que compõem a comunidade. > > Abraços, > > Gustavo > > > >
-- Everton Zanella Alvarenga (also Tom) Open Knowledge Brasil - Rede pelo Conhecimento Livre http://br.okfn.org
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WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
alguns nomes de brasileiros(as), além dos que já comentaram aqui ou no meta (como castelo, com quem tb já tinha conversado, Otavio e outros q foram diretamente lá). É meio aleatório, baseado em observação e conversas pregressas. Sugestões de mais gente são bem-vindas (e queria ouvir mais mulheres tb).
RJClaudio Vini Tetraktys Fabio Teles Luiza Teles Nessa Guedes Jonas Mazuco Eamaral José Luiz Ribeiro Moretti Lugusto Franciele Macho Carioca RafaAzevedo NicePOA Yanguas Albmont Abdo Beria Jurema Bras Gunnex Raylton Matheus Vinicius MC Domusaurea Rafael Pezzi
2014-06-10 12:49 GMT-03:00 Everton Zanella Alvarenga tom@okfn.org.br:
Oi Gustavo, qual a lista de pessoas que levantaram? Tom
Em 10 de junho de 2014 12:35, Gustavo Paiva gustavobpaiva@gmail.com escreveu:
Sim, Everton, bem observado. Precisamos fazer uma busca ativa e a ideia de
fazer as ligações é por aí também: buscar pessoas que são ou já foram bastante ativas em edição ou em atividades de outreach. Vamos dar um gás nisso essa semana.
Abraços e obrigado!
Em 10 de junho de 2014 08:12, Everton Zanella Alvarenga < everton.alvarenga@okfn.org> escreveu:
Aliás, boa observação. Acho que uma falha da Carol foi ter compreendido
pouco a Wikipédia e ter focado mais nas pessoa envolvidas com atividades off-line.
Pode ter contribuído para um início do catalisador ruim, que tornou-se desastroso.
Em 10 de junho de 2014 08:10, Everton Zanella Alvarenga < everton.alvarenga@okfn.org> escreveu:
Legal, Oona! Isso é um bom indicativo.
Vocês têm a lista dos que vão entrar em contato em algum local?
Em 9 de junho de 2014 23:56, Oona Castro oonacastro@gmail.com escreveu:
Everton, eu vi o trabalho da Carol assim que entrei e foi bom pra
diagnóstico. Embora tenha percebido muito mais perfis dos voluntários de outreach do que da realidade da Wikipédia em si. Quando nos propusemos a essa consulta incluímos procurar pro ativamente algumas pessoas sim. E já comecei a fazer isso. Mas queremos abrir para aqueles de quem não necessariamente nos lembramos tb. Oona
2014-06-09 22:39 GMT-03:00 Everton Zanella Alvarenga < everton.alvarenga@okfn.org>:
Por exemplo, pegue alguns caras ativos que sumiram. Tente entender a coisa básica: por que você antes estava ativos nos ditos mutirões pelo conhecimento livre, mas hoje você está pouco ativo.
É a mesma ideia do Jo em relação a alguns wikipedistas! Aprender-se-á *muito*.
Corto o dedinho do pé esquerdo se eu estiver errado.
Em 9 de junho de 2014 22:32, Everton Zanella Alvarenga < everton.alvarenga@okfn.org> escreveu:
Gustavo, antes do catalisador começar, uma outra consultora da WMF > fez o seguinte: pró-ativamente foi entrevistar as pessoas para entender a > comunidade. > > Acho a estratégia boa. Se a comunidade não vai até você, você vai > até a comunidade. :) > > Nos encontramos eventualmente na última sexta. Relatei algumas > coisas, pois você é o mais novo aqui, mas também sei que é um cara que > aprende rápido - já sabia muita coisa, legal! > > Mas fica a sugestão! E vou me esforçar para por no Meta! > > Tom > > > Em 9 de junho de 2014 20:46, Gustavo Paiva gustavobpaiva@gmail.com > escreveu: > > Everton, Muito obrigado pelos comentários e questionamentos! Espero >> que consiga postar no Meta posteriormente. >> >> Bem, não sei se a consulta conseguirá formar um corpo suficiente >> para dar outra cara ao catalisador, mas precisamos tentar e vamos seguir >> tentando outros contatos para não ficar neste lugar de propor respostas >> sozinhos. Creio que talvez nos permita ver ao menos tendências dentro dos >> diferentes grupos que compõem a comunidade. >> >> Abraços, >> >> Gustavo >> >> >> >>
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Sobre o que o Tom falou de contratar pessoas, preferencialmente, da comunidade pra fazerem o que já fazem só que por mais tempo. Acho que isso já existe em parte com o próprio IEG. E em parte a maioria das contratações é preferencialmente assim.
E nesse contexto (para não perder o fio do papel do catalisador) podemos , e é particularmente interessante, voltar ao passado e definir o movimento que é por definição um movimento protagonizado por pessoas construindo coisas em seu tempo livre. E essas pessoas originalmente cuidavam de todas as tarefas elas próprias (e isso incluía fazer vaquinha para manter os servidores e rezar para ele suportar o numero de acessos). E a ONG nasce para suprir uma demanda legal relacionada as doações para manter os servidores funcionando (vaquinha de mais de x "dinheiros", sem impostos/transparência é crime). Em algum momento as doações que eram para os servidores superam a demanda dos mesmos, e foi nesse momento que os principais voluntários que mantinham o software passaram a ser remunerados pra fazer o que já faziam (o Jimbo cita o Brion como exemplo disso). Algum tempo depois surgiram outras funções na ONG. Como comunicação, suporte jurídico (ou sei la o nome). E finalmente vem os grants pra um retornar o dinheiro sobressalente para comunidade.
Então a ONG chega com a proposta de suportar legalmente um movimento que começava a gerir dinheiro para cobrir os custos. E secundariamente aparece com o objetivo de suprir demandas que não podem ser supridas com voluntários, seja por falta de conhecimento ou de tempo. E nesse sentido. O catalizador vem para suprir tarefas que os voluntários se mostravam ineficientes em fazer (como as que pontuou muito bem o jo), principalmente por falta de conhecimento. Sendo inclusive uma delas aumentar sua própria comunidade. Mas por ser temporário o catalizador vinha com a ideia de coadjuvar. Vinha com a ideia de que se hoje a comunicação da comunidade com o externo passou a ser de alguma forma protagonizada pelo programa, seu papel é ceder o protagonismo aos voluntários, é transbordar a experiencia que justifica sua e existência.
Mas por outro lado acho que também não é o caminho ter metas rígidas, pq se o programa se propões a fazer algo que nenhum voluntario foi capaz (aumentar a comunidade). Então seu principal papel é aprender, e talvez seu principal objetivo tangível seja transbordar esse aprendizado.
Sobre o correio. Acho que a presença do catalisador desperta um pouco de representatividade sim. Da mesma forma que os admins. Mas não tem uma solução simples para isso. É aquela velha história da divisão de tarefas. Se tem alguem fixado em uma tarefa. A outra pessoa pode deixar de se sentir responsável por ela. E se sentir responsável e dono da wiki*, é muito importante.
Desculpe a falta de objetividade. Melhor o na próxima. Carinho! alguns nomes de brasileiros(as), além dos que já comentaram aqui ou no meta (como castelo, com quem tb já tinha conversado, Otavio e outros q foram diretamente lá). É meio aleatório, baseado em observação e conversas pregressas. Sugestões de mais gente são bem-vindas (e queria ouvir mais mulheres tb).
RJClaudio Vini Tetraktys Fabio Teles Luiza Teles Nessa Guedes Jonas Mazuco Eamaral José Luiz Ribeiro Moretti Lugusto Franciele Macho Carioca RafaAzevedo NicePOA Yanguas Albmont Abdo Beria Jurema Bras Gunnex Raylton Matheus Vinicius MC Domusaurea Rafael Pezzi
2014-06-10 12:49 GMT-03:00 Everton Zanella Alvarenga tom@okfn.org.br:
Oi Gustavo, qual a lista de pessoas que levantaram? Tom
Em 10 de junho de 2014 12:35, Gustavo Paiva gustavobpaiva@gmail.com escreveu:
Sim, Everton, bem observado. Precisamos fazer uma busca ativa e a ideia de
fazer as ligações é por aí também: buscar pessoas que são ou já foram bastante ativas em edição ou em atividades de outreach. Vamos dar um gás nisso essa semana.
Abraços e obrigado!
Em 10 de junho de 2014 08:12, Everton Zanella Alvarenga < everton.alvarenga@okfn.org> escreveu:
Aliás, boa observação. Acho que uma falha da Carol foi ter compreendido
pouco a Wikipédia e ter focado mais nas pessoa envolvidas com atividades off-line.
Pode ter contribuído para um início do catalisador ruim, que tornou-se desastroso.
Em 10 de junho de 2014 08:10, Everton Zanella Alvarenga < everton.alvarenga@okfn.org> escreveu:
Legal, Oona! Isso é um bom indicativo.
Vocês têm a lista dos que vão entrar em contato em algum local?
Em 9 de junho de 2014 23:56, Oona Castro oonacastro@gmail.com escreveu:
Everton, eu vi o trabalho da Carol assim que entrei e foi bom pra
diagnóstico. Embora tenha percebido muito mais perfis dos voluntários de outreach do que da realidade da Wikipédia em si. Quando nos propusemos a essa consulta incluímos procurar pro ativamente algumas pessoas sim. E já comecei a fazer isso. Mas queremos abrir para aqueles de quem não necessariamente nos lembramos tb. Oona
2014-06-09 22:39 GMT-03:00 Everton Zanella Alvarenga < everton.alvarenga@okfn.org>:
Por exemplo, pegue alguns caras ativos que sumiram. Tente entender a coisa básica: por que você antes estava ativos nos ditos mutirões pelo conhecimento livre, mas hoje você está pouco ativo.
É a mesma ideia do Jo em relação a alguns wikipedistas! Aprender-se-á *muito*.
Corto o dedinho do pé esquerdo se eu estiver errado.
Em 9 de junho de 2014 22:32, Everton Zanella Alvarenga < everton.alvarenga@okfn.org> escreveu:
Gustavo, antes do catalisador começar, uma outra consultora da WMF > fez o seguinte: pró-ativamente foi entrevistar as pessoas para entender a > comunidade. > > Acho a estratégia boa. Se a comunidade não vai até você, você vai > até a comunidade. :) > > Nos encontramos eventualmente na última sexta. Relatei algumas > coisas, pois você é o mais novo aqui, mas também sei que é um cara que > aprende rápido - já sabia muita coisa, legal! > > Mas fica a sugestão! E vou me esforçar para por no Meta! > > Tom > > > Em 9 de junho de 2014 20:46, Gustavo Paiva gustavobpaiva@gmail.com > escreveu: > > Everton, Muito obrigado pelos comentários e questionamentos! Espero >> que consiga postar no Meta posteriormente. >> >> Bem, não sei se a consulta conseguirá formar um corpo suficiente >> para dar outra cara ao catalisador, mas precisamos tentar e vamos seguir >> tentando outros contatos para não ficar neste lugar de propor respostas >> sozinhos. Creio que talvez nos permita ver ao menos tendências dentro dos >> diferentes grupos que compõem a comunidade. >> >> Abraços, >> >> Gustavo >> >> >> >>
-- Everton Zanella Alvarenga (also Tom) Open Knowledge Brasil - Rede pelo Conhecimento Livre http://br.okfn.org
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Pontos importantes a serem destacados:
1. os subsídios do IEG não pagam o trabalho dos voluntários no sentido de horas de dedicadas para a execução de projetos, mas os projetos em si < https://meta.wikimedia.org/wiki/Grants:IEG/pt-br%3E. Para exemplificar, não paga para alguém editar ou organizar um evento, mas os custos necessários para que esse ocorra. Então isso é bem diferente do catalisador, que paga profissionais para a execução (ou tentativa de execução) de projetos.
2. O catalisador deveria, sim, suprir algumas demandas que os voluntários ativos (mais do mundo offline) não estavam dando conta, mas também tinha que criar estratégias e projetos focados em atrair *editores para a Wikipédia*. Digo mais sobre o mundo offline, pois certamente um funcionário ou consultor da WMF não pode ser pago para fazer atividades de edição da enciclopédia, mas sim catalisar para que isso ocorra.
3. Não ter metas rígidas? Humm... De fato, para sistemas como a Wikipédia, me parece praticamente impossível prever algo. No entanto, há coisas muito simples que podem ser desenhas para serem entregues (e. g., um blog com vários posts sobre as atividades e projetos é um exemplo, mas a WMF criar muito obstáculos por conta da marca, a comunidade ativa no offline não sabe a importância disso e a Oona não tem ousadia o suficiente para peitar uma mosca). E esses entregáveis não parecem ter sidos desenhados ou algumas coisas foram feitas às pressas, como o programa de educação em que fui contratado em dezembro de 2011 só 20 horas por semana e não houve tempo para planejar nada (bem, houve esses vários eventos dispersos que, se for para o objetivo inicial proposto quando fui contratado, aumentar editores da Wikipédia, não servem para praticamente *nada* - exceto gerar fotinho, mas isso já fazíamos quando havia um grupo com o mínimo de atividades por aqui).
Se for para ter alguém para aprender, o que acho válido, isso vale a pena se for para uma *comunidade ativa*. O que não é o caso no que diz respeito a atividades offline. Se for alguém para estudar a comunidade online (principalmente a Wikipédia, o projeto Wikimedia que possui alguma dinâmica mais viva), temos uma pessoa já contratada para isso, mas nem sei direito o que está sendo entregue ou analisado. Posso não estar procurando direito (novamente, entra a falha da comunicação, talvez) ou sou cego mesmo.
4. Cara, é mais de R$ 1 mi para um ano. Você acha mesmo que vale isso a partir do que está sendo entregue? Do legado sendo deixado?
Não vejo muita diferença do que está sendo feito em relação ao que já era feito quando havia uma comunidade offline mais ativa, que entrou em certo conflito com o catalisador desde que sua execução foi anunciada durante a Wikimania de Haifa, em 2011. Alguns correram para criar uma entidade legal e atender as (toscas, na minha opinião) exigências da WMF para ser reconhecido como um capítulo. Lembro nitidamente a preocupação de alguns colegas ativos no offline e online de terem que executar tarefas desse novo "diretor da Wikimedia no Brasil", com o sentimento, me parece, de que estavam contratando alguém pois não éramos competentes para esse papel.
Mas até mesmo a forma como a vaga foi criada estava errada. Basta ver com ela foi anunciada na busca da pessoa que seria contratada e o que realmente a comunidade esperava (além da expectativa dos candidatos diante do que foi anunciado! Imagine o que alguém lê ao ver uma vaga sobre ser diretor da Wikimedia no Brasil ;)
Em 12 de junho de 2014 04:24, Raylton P. Sousa raylton.sousa@gmail.com escreveu:
Sobre o que o Tom falou de contratar pessoas, preferencialmente, da comunidade pra fazerem o que já fazem só que por mais tempo. Acho que isso já existe em parte com o próprio IEG. E em parte a maioria das contratações é preferencialmente assim.
E nesse contexto (para não perder o fio do papel do catalisador) podemos , e é particularmente interessante, voltar ao passado e definir o movimento que é por definição um movimento protagonizado por pessoas construindo coisas em seu tempo livre. E essas pessoas originalmente cuidavam de todas as tarefas elas próprias (e isso incluía fazer vaquinha para manter os servidores e rezar para ele suportar o numero de acessos). E a ONG nasce para suprir uma demanda legal relacionada as doações para manter os servidores funcionando (vaquinha de mais de x "dinheiros", sem impostos/transparência é crime). Em algum momento as doações que eram para os servidores superam a demanda dos mesmos, e foi nesse momento que os principais voluntários que mantinham o software passaram a ser remunerados pra fazer o que já faziam (o Jimbo cita o Brion como exemplo disso). Algum tempo depois surgiram outras funções na ONG. Como comunicação, suporte jurídico (ou sei la o nome). E finalmente vem os grants pra um retornar o dinheiro sobressalente para comunidade.
Então a ONG chega com a proposta de suportar legalmente um movimento que começava a gerir dinheiro para cobrir os custos. E secundariamente aparece com o objetivo de suprir demandas que não podem ser supridas com voluntários, seja por falta de conhecimento ou de tempo. E nesse sentido. O catalizador vem para suprir tarefas que os voluntários se mostravam ineficientes em fazer (como as que pontuou muito bem o jo), principalmente por falta de conhecimento. Sendo inclusive uma delas aumentar sua própria comunidade. Mas por ser temporário o catalizador vinha com a ideia de coadjuvar. Vinha com a ideia de que se hoje a comunicação da comunidade com o externo passou a ser de alguma forma protagonizada pelo programa, seu papel é ceder o protagonismo aos voluntários, é transbordar a experiencia que justifica sua e existência.
Mas por outro lado acho que também não é o caminho ter metas rígidas, pq se o programa se propões a fazer algo que nenhum voluntario foi capaz (aumentar a comunidade). Então seu principal papel é aprender, e talvez seu principal objetivo tangível seja transbordar esse aprendizado.
Sobre o correio. Acho que a presença do catalisador desperta um pouco de representatividade sim. Da mesma forma que os admins. Mas não tem uma solução simples para isso. É aquela velha história da divisão de tarefas. Se tem alguem fixado em uma tarefa. A outra pessoa pode deixar de se sentir responsável por ela. E se sentir responsável e dono da wiki*, é muito importante.
Desculpe a falta de objetividade. Melhor o na próxima. Carinho!
Entendo. Só falei que não da para ter uma meta rígida em um programa como esse, pq não existe uma ação clara e objetiva que vai levar ao resultado esperado. Uma vez que esse resultado (aumentar a comunidade) não costuma ser alcançado com facilidade!
Por isso percebo que na pratica o programa foi/é principalmente sobre ter verba e liberdade de testar coisas diferentes e aprender com elas.
Então eu pelo menos não meço a eficiência do programa pela eficiência pelos resultados intangíveis, mas sim pelo feedback que fica disponível no processo. E nisso percebo que deixou a desejar. Inclusive sugeri o micro-report para ajudar nesse sentido (dentre outras coisas).
Só estou tentando não ser romântico quanto a objetivos grandes demais. A experiência diz que não virão. Mas analizando o micro, podemos ver que muito trabalho é feito e muitas coisas são alcançadas!
Em 12 de junho de 2014 09:01, Everton Zanella Alvarenga tom@okfn.org.br escreveu:
Pontos importantes a serem destacados:
- os subsídios do IEG não pagam o trabalho dos voluntários no sentido de
horas de dedicadas para a execução de projetos, mas os projetos em si < https://meta.wikimedia.org/wiki/Grants:IEG/pt-br%3E. Para exemplificar, não paga para alguém editar ou organizar um evento, mas os custos necessários para que esse ocorra. Então isso é bem diferente do catalisador, que paga profissionais para a execução (ou tentativa de execução) de projetos.
- O catalisador deveria, sim, suprir algumas demandas que os voluntários
ativos (mais do mundo offline) não estavam dando conta, mas também tinha que criar estratégias e projetos focados em atrair *editores para a Wikipédia*. Digo mais sobre o mundo offline, pois certamente um funcionário ou consultor da WMF não pode ser pago para fazer atividades de edição da enciclopédia, mas sim catalisar para que isso ocorra.
- Não ter metas rígidas? Humm... De fato, para sistemas como a Wikipédia,
me parece praticamente impossível prever algo. No entanto, há coisas muito simples que podem ser desenhas para serem entregues (e. g., um blog com vários posts sobre as atividades e projetos é um exemplo, mas a WMF criar muito obstáculos por conta da marca, a comunidade ativa no offline não sabe a importância disso e a Oona não tem ousadia o suficiente para peitar uma mosca). E esses entregáveis não parecem ter sidos desenhados ou algumas coisas foram feitas às pressas, como o programa de educação em que fui contratado em dezembro de 2011 só 20 horas por semana e não houve tempo para planejar nada (bem, houve esses vários eventos dispersos que, se for para o objetivo inicial proposto quando fui contratado, aumentar editores da Wikipédia, não servem para praticamente *nada* - exceto gerar fotinho, mas isso já fazíamos quando havia um grupo com o mínimo de atividades por aqui).
Se for para ter alguém para aprender, o que acho válido, isso vale a pena se for para uma *comunidade ativa*. O que não é o caso no que diz respeito a atividades offline. Se for alguém para estudar a comunidade online (principalmente a Wikipédia, o projeto Wikimedia que possui alguma dinâmica mais viva), temos uma pessoa já contratada para isso, mas nem sei direito o que está sendo entregue ou analisado. Posso não estar procurando direito (novamente, entra a falha da comunicação, talvez) ou sou cego mesmo.
- Cara, é mais de R$ 1 mi para um ano. Você acha mesmo que vale isso a
partir do que está sendo entregue? Do legado sendo deixado?
Não vejo muita diferença do que está sendo feito em relação ao que já era feito quando havia uma comunidade offline mais ativa, que entrou em certo conflito com o catalisador desde que sua execução foi anunciada durante a Wikimania de Haifa, em 2011. Alguns correram para criar uma entidade legal e atender as (toscas, na minha opinião) exigências da WMF para ser reconhecido como um capítulo. Lembro nitidamente a preocupação de alguns colegas ativos no offline e online de terem que executar tarefas desse novo "diretor da Wikimedia no Brasil", com o sentimento, me parece, de que estavam contratando alguém pois não éramos competentes para esse papel.
Mas até mesmo a forma como a vaga foi criada estava errada. Basta ver com ela foi anunciada na busca da pessoa que seria contratada e o que realmente a comunidade esperava (além da expectativa dos candidatos diante do que foi anunciado! Imagine o que alguém lê ao ver uma vaga sobre ser diretor da Wikimedia no Brasil ;)
Em 12 de junho de 2014 04:24, Raylton P. Sousa raylton.sousa@gmail.com escreveu:
Sobre o que o Tom falou de contratar pessoas, preferencialmente, da
comunidade pra fazerem o que já fazem só que por mais tempo. Acho que isso já existe em parte com o próprio IEG. E em parte a maioria das contratações é preferencialmente assim.
E nesse contexto (para não perder o fio do papel do catalisador) podemos , e é particularmente interessante, voltar ao passado e definir o movimento que é por definição um movimento protagonizado por pessoas construindo coisas em seu tempo livre. E essas pessoas originalmente cuidavam de todas as tarefas elas próprias (e isso incluía fazer vaquinha para manter os servidores e rezar para ele suportar o numero de acessos). E a ONG nasce para suprir uma demanda legal relacionada as doações para manter os servidores funcionando (vaquinha de mais de x "dinheiros", sem impostos/transparência é crime). Em algum momento as doações que eram para os servidores superam a demanda dos mesmos, e foi nesse momento que os principais voluntários que mantinham o software passaram a ser remunerados pra fazer o que já faziam (o Jimbo cita o Brion como exemplo disso). Algum tempo depois surgiram outras funções na ONG. Como comunicação, suporte jurídico (ou sei la o nome). E finalmente vem os grants pra um retornar o dinheiro sobressalente para comunidade.
Então a ONG chega com a proposta de suportar legalmente um movimento que começava a gerir dinheiro para cobrir os custos. E secundariamente aparece com o objetivo de suprir demandas que não podem ser supridas com voluntários, seja por falta de conhecimento ou de tempo. E nesse sentido. O catalizador vem para suprir tarefas que os voluntários se mostravam ineficientes em fazer (como as que pontuou muito bem o jo), principalmente por falta de conhecimento. Sendo inclusive uma delas aumentar sua própria comunidade. Mas por ser temporário o catalizador vinha com a ideia de coadjuvar. Vinha com a ideia de que se hoje a comunicação da comunidade com o externo passou a ser de alguma forma protagonizada pelo programa, seu papel é ceder o protagonismo aos voluntários, é transbordar a experiencia que justifica sua e existência.
Mas por outro lado acho que também não é o caminho ter metas rígidas, pq se o programa se propões a fazer algo que nenhum voluntario foi capaz (aumentar a comunidade). Então seu principal papel é aprender, e talvez seu principal objetivo tangível seja transbordar esse aprendizado.
Sobre o correio. Acho que a presença do catalisador desperta um pouco de representatividade sim. Da mesma forma que os admins. Mas não tem uma solução simples para isso. É aquela velha história da divisão de tarefas. Se tem alguem fixado em uma tarefa. A outra pessoa pode deixar de se sentir responsável por ela. E se sentir responsável e dono da wiki*, é muito importante.
Desculpe a falta de objetividade. Melhor o na próxima. Carinho!
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
Ignore "pela eficiência" antes de "pelos resultados". Eu esqueço que não posso editar os emails depois de enviar. Maldita wiki, me deixou mal acostumado.
Em 12 de junho de 2014 15:15, Raylton P. Sousa raylton.sousa@gmail.com escreveu:
Entendo. Só falei que não da para ter uma meta rígida em um programa como esse, pq não existe uma ação clara e objetiva que vai levar ao resultado esperado. Uma vez que esse resultado (aumentar a comunidade) não costuma ser alcançado com facilidade!
Por isso percebo que na pratica o programa foi/é principalmente sobre ter verba e liberdade de testar coisas diferentes e aprender com elas.
Então eu pelo menos não meço a eficiência do programa pela eficiência pelos resultados intangíveis, mas sim pelo feedback que fica disponível no processo. E nisso percebo que deixou a desejar. Inclusive sugeri o micro-report para ajudar nesse sentido (dentre outras coisas).
Só estou tentando não ser romântico quanto a objetivos grandes demais. A experiência diz que não virão. Mas analizando o micro, podemos ver que muito trabalho é feito e muitas coisas são alcançadas!
Em 12 de junho de 2014 09:01, Everton Zanella Alvarenga tom@okfn.org.br escreveu:
Pontos importantes a serem destacados:
- os subsídios do IEG não pagam o trabalho dos voluntários no sentido de
horas de dedicadas para a execução de projetos, mas os projetos em si < https://meta.wikimedia.org/wiki/Grants:IEG/pt-br%3E. Para exemplificar, não paga para alguém editar ou organizar um evento, mas os custos necessários para que esse ocorra. Então isso é bem diferente do catalisador, que paga profissionais para a execução (ou tentativa de execução) de projetos.
- O catalisador deveria, sim, suprir algumas demandas que os voluntários
ativos (mais do mundo offline) não estavam dando conta, mas também tinha que criar estratégias e projetos focados em atrair *editores para a Wikipédia*. Digo mais sobre o mundo offline, pois certamente um funcionário ou consultor da WMF não pode ser pago para fazer atividades de edição da enciclopédia, mas sim catalisar para que isso ocorra.
- Não ter metas rígidas? Humm... De fato, para sistemas como a
Wikipédia, me parece praticamente impossível prever algo. No entanto, há coisas muito simples que podem ser desenhas para serem entregues (e. g., um blog com vários posts sobre as atividades e projetos é um exemplo, mas a WMF criar muito obstáculos por conta da marca, a comunidade ativa no offline não sabe a importância disso e a Oona não tem ousadia o suficiente para peitar uma mosca). E esses entregáveis não parecem ter sidos desenhados ou algumas coisas foram feitas às pressas, como o programa de educação em que fui contratado em dezembro de 2011 só 20 horas por semana e não houve tempo para planejar nada (bem, houve esses vários eventos dispersos que, se for para o objetivo inicial proposto quando fui contratado, aumentar editores da Wikipédia, não servem para praticamente *nada* - exceto gerar fotinho, mas isso já fazíamos quando havia um grupo com o mínimo de atividades por aqui).
Se for para ter alguém para aprender, o que acho válido, isso vale a pena se for para uma *comunidade ativa*. O que não é o caso no que diz respeito a atividades offline. Se for alguém para estudar a comunidade online (principalmente a Wikipédia, o projeto Wikimedia que possui alguma dinâmica mais viva), temos uma pessoa já contratada para isso, mas nem sei direito o que está sendo entregue ou analisado. Posso não estar procurando direito (novamente, entra a falha da comunicação, talvez) ou sou cego mesmo.
- Cara, é mais de R$ 1 mi para um ano. Você acha mesmo que vale isso a
partir do que está sendo entregue? Do legado sendo deixado?
Não vejo muita diferença do que está sendo feito em relação ao que já era feito quando havia uma comunidade offline mais ativa, que entrou em certo conflito com o catalisador desde que sua execução foi anunciada durante a Wikimania de Haifa, em 2011. Alguns correram para criar uma entidade legal e atender as (toscas, na minha opinião) exigências da WMF para ser reconhecido como um capítulo. Lembro nitidamente a preocupação de alguns colegas ativos no offline e online de terem que executar tarefas desse novo "diretor da Wikimedia no Brasil", com o sentimento, me parece, de que estavam contratando alguém pois não éramos competentes para esse papel.
Mas até mesmo a forma como a vaga foi criada estava errada. Basta ver com ela foi anunciada na busca da pessoa que seria contratada e o que realmente a comunidade esperava (além da expectativa dos candidatos diante do que foi anunciado! Imagine o que alguém lê ao ver uma vaga sobre ser diretor da Wikimedia no Brasil ;)
Em 12 de junho de 2014 04:24, Raylton P. Sousa raylton.sousa@gmail.com escreveu:
Sobre o que o Tom falou de contratar pessoas, preferencialmente, da
comunidade pra fazerem o que já fazem só que por mais tempo. Acho que isso já existe em parte com o próprio IEG. E em parte a maioria das contratações é preferencialmente assim.
E nesse contexto (para não perder o fio do papel do catalisador) podemos , e é particularmente interessante, voltar ao passado e definir o movimento que é por definição um movimento protagonizado por pessoas construindo coisas em seu tempo livre. E essas pessoas originalmente cuidavam de todas as tarefas elas próprias (e isso incluía fazer vaquinha para manter os servidores e rezar para ele suportar o numero de acessos). E a ONG nasce para suprir uma demanda legal relacionada as doações para manter os servidores funcionando (vaquinha de mais de x "dinheiros", sem impostos/transparência é crime). Em algum momento as doações que eram para os servidores superam a demanda dos mesmos, e foi nesse momento que os principais voluntários que mantinham o software passaram a ser remunerados pra fazer o que já faziam (o Jimbo cita o Brion como exemplo disso). Algum tempo depois surgiram outras funções na ONG. Como comunicação, suporte jurídico (ou sei la o nome). E finalmente vem os grants pra um retornar o dinheiro sobressalente para comunidade.
Então a ONG chega com a proposta de suportar legalmente um movimento que começava a gerir dinheiro para cobrir os custos. E secundariamente aparece com o objetivo de suprir demandas que não podem ser supridas com voluntários, seja por falta de conhecimento ou de tempo. E nesse sentido. O catalizador vem para suprir tarefas que os voluntários se mostravam ineficientes em fazer (como as que pontuou muito bem o jo), principalmente por falta de conhecimento. Sendo inclusive uma delas aumentar sua própria comunidade. Mas por ser temporário o catalizador vinha com a ideia de coadjuvar. Vinha com a ideia de que se hoje a comunicação da comunidade com o externo passou a ser de alguma forma protagonizada pelo programa, seu papel é ceder o protagonismo aos voluntários, é transbordar a experiencia que justifica sua e existência.
Mas por outro lado acho que também não é o caminho ter metas rígidas, pq se o programa se propões a fazer algo que nenhum voluntario foi capaz (aumentar a comunidade). Então seu principal papel é aprender, e talvez seu principal objetivo tangível seja transbordar esse aprendizado.
Sobre o correio. Acho que a presença do catalisador desperta um pouco de representatividade sim. Da mesma forma que os admins. Mas não tem uma solução simples para isso. É aquela velha história da divisão de tarefas. Se tem alguem fixado em uma tarefa. A outra pessoa pode deixar de se sentir responsável por ela. E se sentir responsável e dono da wiki*, é muito importante.
Desculpe a falta de objetividade. Melhor o na próxima. Carinho!
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
Oi,
Partindo da assertiva do Jo de que o objetivo primordial de uma organização do Movimento Wikimedia seria “trazer mais colaboradores para os projetos”, despertam-me alguns questionamentos que me parecem cruciais na eleição do modelo de trabalho que devemos adotar para cumprir a missão estabelecida:
Por que o movimento que se organizou nos últimos anos tem sido pouco eficiente em trazer novos voluntários? Como a adição do Catalisador nesse cenário aumenta ou diminui a capacidade desse Movimento de seguir buscando essa meta?
Ensaiando algumas hipóteses, é imperativo reconhecer que antes dos problemas da organização do Movimento (grupo, capítulo, nada...) há o aparente conforto da comunidade da pt.wikipedia (o maior projeto) com a situação dela: poucos colaboradores e crescimento pífio. Permanecem as sérias dificuldades de relacionamento e trabalho colaborativo na comunidade, que apresenta, até então, incorrigíveis problemas para recepcionar novos voluntários. E temos visto essa mesma situação há muitos anos. E toda tentativa de se alterar esse modelo é rapidamente desprezada por alguns dos atuais colaboradores.
O Catalisador realmente não foi capaz de produzir esse resultado, especificamente, assim como as pessoas que vieram antes e aquelas que chegaram depois. E, em minha opinião, isso se deu muito mais pela refratariedade da comunidade a receber novos usuários (e nós tivemos a oportunidade de vivenciar isso na prática durante as oficinas de edições ou no Wikipédia na Universidade, por exemplo). Acabaram minando as nossas energias para realizar esse tipo de atividade com a frequência necessária para impactar os números do projeto. Dessa forma, acredito que não se justifica esperar que simplesmente buscando uma maior inserção na mídia ou criando um blog conseguiríamos cumprir a meta de trazer mais usuários.
Nesse meio tempo, acredito que ainda existe extensa lista de atividades que poderiam ser desenvolvidas evitando “chatear” os editores com novas companhias. Também continuo a acreditar no potencial dos encontros pessoais para promover uma “higienização” do ambiente virtual; vamos convidar os editores para conhecerem as pessoas com quem convivem na Wiki. As atividades GLAM, por outro lado, são fascinantes e coisas muito bacanas poderiam ser desenvolvidas no Brasil. Identificar os voluntários que tenham boas ideias e ajudá-los a desenvolvê-las: seja na criação de uma ferramenta, no contato com alguma instituição, na organização de uma apresentação sobre a Wiki no seu local de trabalho/estudo, etc. Para mim, é aí que se localiza a utilidade de uma organização como o Grupo de Usuários ou o Catalisador.
Por fim, essa discussão tem sido muito boa (aqui e no Meta) e acredito que servirá bastante para voltarmos a conversar com mais frequência sobre coisas que nos interessam. Faço um apelo para que evitem pessoalizar as coisas.
Abraços, Vini
Acho que se for para esperarmos a comunidade mudar o modo como trata novatos é melhor pedirmos um grant para comprarmos cadeiras confortáveis, não vai acontecer. Sempre vai ter a paulada seca como a que a menina do Zero levou, coitada. E não foi de um bronco truculento como o MC ou o Jo Lorib, foi do Zé, que é um dos caras mais gentis e sensatos. Simplesmente estava estressado ou chateado com a WMF, quem vai saber. É um paradoxo, tem pouca gente e muito trabalho, isso deixa os poucos ativos exaustos e expulsa editores, o que aumenta o trabalho de quem fica. A solução óbvia é ter muita gente trabalhando, mas como conseguir isso?
E concordo contigo, Vini, que encontro e projetos como GLAM e WLE e WLM são interessantes e produtivos em termos de melhorar o ambiente e clarificar as relações.
Jo
Em 13 de junho de 2014 00:21, Vinicius Siqueira vini_175@hotmail.com escreveu:
Oi,
Partindo da assertiva do Jo de que o objetivo primordial de uma organização do Movimento Wikimedia seria “trazer mais colaboradores para os projetos”, despertam-me alguns questionamentos que me parecem cruciais na eleição do modelo de trabalho que devemos adotar para cumprir a missão estabelecida:
Por que o movimento que se organizou nos últimos anos tem sido pouco eficiente em trazer novos voluntários? Como a adição do Catalisador nesse cenário aumenta ou diminui a capacidade desse Movimento de seguir buscando essa meta?
Ensaiando algumas hipóteses, é imperativo reconhecer que antes dos problemas da organização do Movimento (grupo, capítulo, nada...) há o aparente conforto da comunidade da pt.wikipedia (o maior projeto) com a situação dela: poucos colaboradores e crescimento pífio. Permanecem as sérias dificuldades de relacionamento e trabalho colaborativo na comunidade, que apresenta, até então, incorrigíveis problemas para recepcionar novos voluntários. E temos visto essa mesma situação há muitos anos. E toda tentativa de se alterar esse modelo é rapidamente desprezada por alguns dos atuais colaboradores.
O Catalisador realmente não foi capaz de produzir esse resultado, especificamente, assim como as pessoas que vieram antes e aquelas que chegaram depois. E, em minha opinião, isso se deu muito mais pela refratariedade da comunidade a receber novos usuários (e nós tivemos a oportunidade de vivenciar isso na prática durante as oficinas de edições ou no Wikipédia na Universidade, por exemplo). Acabaram minando as nossas energias para realizar esse tipo de atividade com a frequência necessária para impactar os números do projeto. Dessa forma, acredito que não se justifica esperar que simplesmente buscando uma maior inserção na mídia ou criando um blog conseguiríamos cumprir a meta de trazer mais usuários.
Nesse meio tempo, acredito que ainda existe extensa lista de atividades que poderiam ser desenvolvidas evitando “chatear” os editores com novas companhias. Também continuo a acreditar no potencial dos encontros pessoais para promover uma “higienização” do ambiente virtual; vamos convidar os editores para conhecerem as pessoas com quem convivem na Wiki. As atividades GLAM, por outro lado, são fascinantes e coisas muito bacanas poderiam ser desenvolvidas no Brasil. Identificar os voluntários que tenham boas ideias e ajudá-los a desenvolvê-las: seja na criação de uma ferramenta, no contato com alguma instituição, na organização de uma apresentação sobre a Wiki no seu local de trabalho/estudo, etc. Para mim, é aí que se localiza a utilidade de uma organização como o Grupo de Usuários ou o Catalisador.
Por fim, essa discussão tem sido muito boa (aqui e no Meta) e acredito que servirá bastante para voltarmos a conversar com mais frequência sobre coisas que nos interessam. Faço um apelo para que evitem pessoalizar as coisas.
Abraços, Vini
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
Esse diagnóstico que o Jo bate na tecla faz tempo e eu faço coro, por confiar na experiência e dedicação dele, além de acopanhar outros editores, não tem solução trivial, como todos sabemos. Torna-se um problema "quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha" quando a comunidade está super atarefada e ao mesmo tempo tem que receber novatos, mas daí esses não são bem recebidos e a primeira impressão é a que fica - não que as próximas seriam muito melhores, pois teria que encontrar alguns dos editores mais receptivos, o que não é fácil.
O software da Wikipédia e ferramentas de auxílio não terem evoluído para ajudar a própria comunidade ativa é um fator relevante aqui. A Sue é fraca em TI e tomara que a nova diretora executiva consiga ajudar a dar um rumo melhor às questões de TI do projeto fundamentais para sua sustentabilidade (e. g., melhorar os canais de comunicação dentro da Wikipédia, coisa que ouço que vão fazer desde 2009, mas até hoje pouco melhorou).
E claro que não é só isso, pois uma mudança cultura dentro da comunidade online wiki deverá ocorrer, mas não sei como isso pode ocorrer se não houver um quórum mínimo de editores ativos e com reputação entre a comunidade para conduzir a um processo de mudança. Devem surgir *lideranças* com uma postura diferente da de algumas lideranças negativas, mas até mesmo o conceito de liderança deverá surgir de uma forma espontânea e pouco visível, principalmente por causa da aversão da comunidade a esse conceito devido ao grau de horizontalidade do projeto (muitos grupos falam muito de horizontalidade, mas não percebem que mesmo tendo isso como *ideal*, surgem tiranias nessas comunidades, vejam "*The Tiranny of the Structurelessness*"< *http://www.jofreeman.com/joreen/tyranny.htm* http://www.jofreeman.com/joreen/tyranny.htm>).
Uma coisa que pensei muito que poderia surgir, mas não sei como fazer, é tentar criar uma cultura de comunicação não violenta < https://en.wikipedia.org/wiki/Nonviolent_Communication%3E. De certa forma, tentativas como os embaixadores da Wikipédia e o Tea House vão nessa linha, mas o impacto parece ser muito baixo.
Concordo que projetos menos Wikipédicos podem ajudar a trazer pessoas para o movimento Wikimedia e até conscientizar sobre questões envolvidas a cultura livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Cultura_Livre_%28livro%29. Mas eles não trarão wikipedistas no sentido do que editores ativos chamariam de wikipedistas (usando eu como exemplo, que não sou considerado um wikipedista, mesmo editando e apoiando a Wikipédia desde 2004 - apesar da conta de 2006, lembro meu espanto no meio do mestrado quando meu irmão disse que era um site escrito por voluntários, eu abrir a página da Wikipédia e me perguntar: como é possível? Isso é incrível! :). Então outra mudança cultura que deveria ocorrer é os usuários mais ativos na Wikipédia reconhecerem um pouco da importância daqueles que fazem trabalho mais offline, mas acreditam tanto quanto os mais ativos online no projeto. Mais um exemplo sobre isso, lembro do desabafo de um professor universitário e respeitado wikipedista me mostrando que um colega wikipedista veio falar que ele havia sumido, enquato ele não estava editando tanto pois estava organizando palestras e atividades para usarem a Wikipédia na sala de aula, ou seja, ele estava com atividades offline para tentar trazer gente para o online, mas o impacto disso é baixo, como vimos pela experiência de anos tentando fazer isso.
O encontro cara a cara é importante, principalmente para humanizar mais o ambiente hostil das comunidades Wikimedia, mas como falei um pouco antes de sair do catalizador, as estratégias deveriam focar no online:
https://meta.wikimedia.org/wiki/Talk:Programa_Catalisador_do_Brasil/Planejam...
(Raylton, no link acima tem muita coisa que você falou, eu acho)
Para concluir, é claro que criar um blog não vai resolver todos problemas. Não foi isso que quis dizer. Esse por *um exemplo* de uma iniciativa que poderia ter sido feita que, somada a outras, poderia ajudar a trazer pessoas. Quando vemos aqueles videozinhos da WMF enaltecendo os aspectos positivos do projeto não é algo legal? Quando lemos os posts dos professores do programa de educação não é legal? E o material de outreach, não é fundamental para atrair professores?
Um conjunto de ações coordenados poderiam trazer mais bons resultados. Mas um básico, o de comunicação, não foi feito. E não será, após mais de 2 anos de catalisador.
Tom
Em 13 de junho de 2014 09:45, João jolorib@gmail.com escreveu:
Acho que se for para esperarmos a comunidade mudar o modo como trata novatos é melhor pedirmos um grant para comprarmos cadeiras confortáveis, não vai acontecer. Sempre vai ter a paulada seca como a que a menina do Zero levou, coitada. E não foi de um bronco truculento como o MC ou o Jo Lorib, foi do Zé, que é um dos caras mais gentis e sensatos. Simplesmente estava estressado ou chateado com a WMF, quem vai saber. É um paradoxo, tem pouca gente e muito trabalho, isso deixa os poucos ativos exaustos e expulsa editores, o que aumenta o trabalho de quem fica. A solução óbvia é ter muita gente trabalhando, mas como conseguir isso?
E concordo contigo, Vini, que encontro e projetos como GLAM e WLE e WLM são interessantes e produtivos em termos de melhorar o ambiente e clarificar as relações.
Jo
wikimediabr-l@lists.wikimedia.org