Ni!
2011/2/20 Béria Lima berialima@gmail.com:
Esse posicionamento (tanto do "ChapCom" quanto das outras WM*) é muito contraditório com o espírito livre do mundo wiki.
Pelo contrario. Livre nunca significou anarquia, e o que é um chapter foi definido anos atras pela WMF e aceito por todos. Se a comunidade do Brasil não aceita o modelo, é direito dela, mas não pode reclamar quando os direitos de um chapter lhe são negados, afinal a regra estava lá o tempo todo. Podem querer mudar as regras, mas até lá elas existem para ser cumpridas.
Diego - e demais, o problema é de desenho institucional.
A forma como a WMF criou os capítulos, concedendo monopólios regionais a corporações sem fins lucrativos, foi equivocada.
Isso que a Béria repete, e que substanciou com a palavra de seus membros, é o conto da sacralidade do modelo que o chapcom vende por aí. Descartando-nos com refutações descontextualizadas de alvos fáceis, mas secundários, enquanto esquivam-se das questões principais, como discutir as críticas feitas e permitir a participação de alternativas nos processos - com qualquer nome que seja.
Mas essa sacralidade nem a WMF compra, visto o apoio que temos recebido para desenvolver modelos alternativos de ação.
De fato, a WMF encarregara ao Chapcom que nos ajudasse a desenvolver nossa ideia e negociasse como incorporar-nos ao sistema atual. Eles, da forma mais rude possível, recusaram essa tarefa, retornando à WMF a responsabilidade. Foi essa, inclusive, uma das razões que levou a fundação a contratar a Carol, para introduzir oficialmente a discussão.
Por que o chapcom fez isso? Por que eles rejeitam tão violentamente qualquer relação conosco, com base num boicote legalista? Bem, vale aqui conhecer um pouco a realidade, que pude testemunhar em dois chapters' meetings e duas Wikimanias, interagindo com mais de uma dúzia de representantes de capítulos e conversando pessoalmente com membros da mesa diretora e funcionários da WMF, tendo inclusive estado em São Francisco visitando a sede.
E essa realidade é que o chapters' meeting é uma coisa embaraçosa, para não dizer uma vergonha. A maioria dos chapters são coordenados por gente sem nenhuma experiência em mobilização popular ou institucional, de pouca visão empresarial, e competência estritamente burocrática - quase sempre adquirida de última hora para formatar um estatuto. Não vou entrar no mérito do que eles realizam, mas não há dúvida que todas as vezes que nos apresentamos lá estávamos bem acima da média e da mediana.
Até aí, também há capítulos bacanas e bem geridos, ainda que deixem a desjar em alguns aspectos; poderia-se dizer exemplos a serem seguidos. Poderia-se criticar apenas a sede de multiplicar as estruturas sem garantir sua qualidade. Mas essa não é toda a realidade.
E tomo então os olhos do Rodrigo, que falou uma coisa acertada: siga o dinheiro.
Quase a metade do tempo dos chapters' meetings são gastos discutindo como abocanhar para os capítulos mais direito sobre a marca e mais proeminência na campanha de angariação de fundos.
A metade maior do tempo se divide entre questões burocráticas, financeiras, criação de mais capítulos e no que sobrar relatam-se algumas experiências de outreach e parcerias institucionais que seriam muito melhor aproveitadas se melhor documentadas e divulgadas nas wikis ao invés de apresentadas en-petit-comité.
A falta de um padrão de transparência, lembrada pelo Tom, é tamanha que eles nem se põe a questão.
Por isso eu acho pouco relevante nesse momento que não estejamos ali, ao mesmo tempo em que não sermos bem-vindos é um sinal importante para a WMF.
Porque nossa ideia é que podemos mobilizar mais gente e fazer coisas mais sustentáveis sem precisar transferir a gestão de marcas e recuros - isto é, poder sobre a parcela excluível do valor do trabalho de toda a comunidade - a priori e para pequenos grupos autárquicos. E porque não nos dobramos na questão da transparência.
Por isso o chapcom é tão avesso ao modelo transparente, participativo e distribuído proposto pela WMBR, pois temem que nos tornemos um vírus que possa contestar a situação do lado de lá. Para completar, alguns de seus membros tem dentro daquele modelo um projeto de poder individual já público de tão escancarado.
Bem, agora que já devo ter deixado a Mônica<del><del>Béria espumando (de blincadeila!), permitam-me relembrar a importância de um termo na primeira frase deste e-mail: desenho institucional.
Problemas de desenho isntutucional são, como a atual crise econômica internacional, situações onde internamente não há culpados morais, nem ninguém pode ter seu caráter julgado, pois os incentivos foram postos ali para as pessoas agirem daquela forma. Também são problemas difíceis, onde só pessoas em posições privilegiadas e com capacitações específicas enxergam que há um problema. Isso não quer dizer, contudo, que não existam responsabilidades.
A WMBR entrou em sua posição privilegiada quando surgiram divergências, já mencionadas pelos Rodrigos, ligadas ao nosso contexto geo-político-econômico-cultural, e enxergamos uma saída do modelo pois tínhamos em nosso meio várias pessoas com conhecimento e experiência em corporações com e sem fins lucrativos, movimentos sociais, políticos, leis e economia, capazes de analisar a situação de maneira a fazer valer um lema das wikis: seja audaz.
Assim que, esse escape, como tal, não foi totalmente consciente ou proposital, mas também fruto de acidentes programados. Apenas hoje podemos olhar para trás e entender os acontecimentos nesse contexto mais amplo.
Enfim, na minha tentativamente humilde opinião, é esta a situação em que nos encontramos, ou ao menos a que consigo comunicar.
Tenho enorme admiração e respeito por muitos membros de capítulos, do chapcom e até por algumas das instituições, mas isso não significa que eles estejam num bom caminho. Soldados honestos e nobres patriotas lutaram também em guerras opressivas.
Gerenciar o valor excluível de um projeto comunitário de forma justa é algo terrivelmente complexo e requer avanços e retrocessos. A WMF tem uma estrutura participativa, transparente e minimalista para lidar com isso, e ainda está longe da perfeição. A preocupação do Lugusto e da Béria com a participação de não-wikimedistas nos princípios da WMBR refletia isso.
A realidade que testemunhei, com minhas limitações e imperfeições, adicionalmente sugere que a participação de wikimedistas por si não garante o que se desejava no médio prazo: preservar os valores das wikis. Eles encontram-se institucionalmente corrompidos pelo modelo.
Como a influência não é explícita, mas sistêmica, os incentivos se alinham a formar uma bolha de capítulos. Vários monopólios regionais sem nenhum padrão de comparabilidade, transparência, participação e, em países continentais ou desiguais, sem garantias de distribuição.
Seus efeitos são mais contundentes em regiões sensíveis a essas questões, daí que os estadunidenses notaram primeiro a necessidade de organizarem-se regionalmente e daí que a bolha estourou primeiro aqui, num país continental e imensamente desigual, com um grave déficit de participação e transparência por ter emergido de duas ditaduras no primeiro século de sua república.
Para encerrar, sobre nossa responsabilidade nessa situação, de nós ela apenas requer que sigamos dando um bom exemplo, buscando soluções criativas - como foi a própria wikipédia - e não nos percamos os valores que nos definem.
Um abraço,
ale
Como é gostoso quando a discussão fica no plano das idéias, não? Espero que ela continue assim, sem ataques pessoais e inflames emocionais. Será mais produtivo para todos.
O email do Ale me estimulou a por o mapinha do unchapter no Commons. Devo/posso? Rs
Já pensaram daqui uns anos o mapinha todo vermelho, como um vírus iniciado por aqui? : D
Abraços!
Tom
Em 22/02/11, Alexandre Hannud Abdoabdo@member.fsf.org escreveu:
Ni!
2011/2/20 Béria Lima berialima@gmail.com:
Esse posicionamento (tanto do "ChapCom" quanto das outras WM*) é muito contraditório com o espírito livre do mundo wiki.
Pelo contrario. Livre nunca significou anarquia, e o que é um chapter foi definido anos atras pela WMF e aceito por todos. Se a comunidade do Brasil não aceita o modelo, é direito dela, mas não pode reclamar quando os direitos de um chapter lhe são negados, afinal a regra estava lá o tempo todo. Podem querer mudar as regras, mas até lá elas existem para ser cumpridas.
Diego - e demais, o problema é de desenho institucional.
A forma como a WMF criou os capítulos, concedendo monopólios regionais a corporações sem fins lucrativos, foi equivocada.
Isso que a Béria repete, e que substanciou com a palavra de seus membros, é o conto da sacralidade do modelo que o chapcom vende por aí. Descartando-nos com refutações descontextualizadas de alvos fáceis, mas secundários, enquanto esquivam-se das questões principais, como discutir as críticas feitas e permitir a participação de alternativas nos processos - com qualquer nome que seja.
Mas essa sacralidade nem a WMF compra, visto o apoio que temos recebido para desenvolver modelos alternativos de ação.
De fato, a WMF encarregara ao Chapcom que nos ajudasse a desenvolver nossa ideia e negociasse como incorporar-nos ao sistema atual. Eles, da forma mais rude possível, recusaram essa tarefa, retornando à WMF a responsabilidade. Foi essa, inclusive, uma das razões que levou a fundação a contratar a Carol, para introduzir oficialmente a discussão.
Por que o chapcom fez isso? Por que eles rejeitam tão violentamente qualquer relação conosco, com base num boicote legalista? Bem, vale aqui conhecer um pouco a realidade, que pude testemunhar em dois chapters' meetings e duas Wikimanias, interagindo com mais de uma dúzia de representantes de capítulos e conversando pessoalmente com membros da mesa diretora e funcionários da WMF, tendo inclusive estado em São Francisco visitando a sede.
E essa realidade é que o chapters' meeting é uma coisa embaraçosa, para não dizer uma vergonha. A maioria dos chapters são coordenados por gente sem nenhuma experiência em mobilização popular ou institucional, de pouca visão empresarial, e competência estritamente burocrática - quase sempre adquirida de última hora para formatar um estatuto. Não vou entrar no mérito do que eles realizam, mas não há dúvida que todas as vezes que nos apresentamos lá estávamos bem acima da média e da mediana.
Até aí, também há capítulos bacanas e bem geridos, ainda que deixem a desjar em alguns aspectos; poderia-se dizer exemplos a serem seguidos. Poderia-se criticar apenas a sede de multiplicar as estruturas sem garantir sua qualidade. Mas essa não é toda a realidade.
E tomo então os olhos do Rodrigo, que falou uma coisa acertada: siga o dinheiro.
Quase a metade do tempo dos chapters' meetings são gastos discutindo como abocanhar para os capítulos mais direito sobre a marca e mais proeminência na campanha de angariação de fundos.
A metade maior do tempo se divide entre questões burocráticas, financeiras, criação de mais capítulos e no que sobrar relatam-se algumas experiências de outreach e parcerias institucionais que seriam muito melhor aproveitadas se melhor documentadas e divulgadas nas wikis ao invés de apresentadas en-petit-comité.
A falta de um padrão de transparência, lembrada pelo Tom, é tamanha que eles nem se põe a questão.
Por isso eu acho pouco relevante nesse momento que não estejamos ali, ao mesmo tempo em que não sermos bem-vindos é um sinal importante para a WMF.
Porque nossa ideia é que podemos mobilizar mais gente e fazer coisas mais sustentáveis sem precisar transferir a gestão de marcas e recuros
- isto é, poder sobre a parcela excluível do valor do trabalho de toda
a comunidade - a priori e para pequenos grupos autárquicos. E porque não nos dobramos na questão da transparência.
Por isso o chapcom é tão avesso ao modelo transparente, participativo e distribuído proposto pela WMBR, pois temem que nos tornemos um vírus que possa contestar a situação do lado de lá. Para completar, alguns de seus membros tem dentro daquele modelo um projeto de poder individual já público de tão escancarado.
Bem, agora que já devo ter deixado a Mônica<del><del>Béria espumando (de blincadeila!), permitam-me relembrar a importância de um termo na primeira frase deste e-mail: desenho institucional.
Problemas de desenho isntutucional são, como a atual crise econômica internacional, situações onde internamente não há culpados morais, nem ninguém pode ter seu caráter julgado, pois os incentivos foram postos ali para as pessoas agirem daquela forma. Também são problemas difíceis, onde só pessoas em posições privilegiadas e com capacitações específicas enxergam que há um problema. Isso não quer dizer, contudo, que não existam responsabilidades.
A WMBR entrou em sua posição privilegiada quando surgiram divergências, já mencionadas pelos Rodrigos, ligadas ao nosso contexto geo-político-econômico-cultural, e enxergamos uma saída do modelo pois tínhamos em nosso meio várias pessoas com conhecimento e experiência em corporações com e sem fins lucrativos, movimentos sociais, políticos, leis e economia, capazes de analisar a situação de maneira a fazer valer um lema das wikis: seja audaz.
Assim que, esse escape, como tal, não foi totalmente consciente ou proposital, mas também fruto de acidentes programados. Apenas hoje podemos olhar para trás e entender os acontecimentos nesse contexto mais amplo.
Enfim, na minha tentativamente humilde opinião, é esta a situação em que nos encontramos, ou ao menos a que consigo comunicar.
Tenho enorme admiração e respeito por muitos membros de capítulos, do chapcom e até por algumas das instituições, mas isso não significa que eles estejam num bom caminho. Soldados honestos e nobres patriotas lutaram também em guerras opressivas.
Gerenciar o valor excluível de um projeto comunitário de forma justa é algo terrivelmente complexo e requer avanços e retrocessos. A WMF tem uma estrutura participativa, transparente e minimalista para lidar com isso, e ainda está longe da perfeição. A preocupação do Lugusto e da Béria com a participação de não-wikimedistas nos princípios da WMBR refletia isso.
A realidade que testemunhei, com minhas limitações e imperfeições, adicionalmente sugere que a participação de wikimedistas por si não garante o que se desejava no médio prazo: preservar os valores das wikis. Eles encontram-se institucionalmente corrompidos pelo modelo.
Como a influência não é explícita, mas sistêmica, os incentivos se alinham a formar uma bolha de capítulos. Vários monopólios regionais sem nenhum padrão de comparabilidade, transparência, participação e, em países continentais ou desiguais, sem garantias de distribuição.
Seus efeitos são mais contundentes em regiões sensíveis a essas questões, daí que os estadunidenses notaram primeiro a necessidade de organizarem-se regionalmente e daí que a bolha estourou primeiro aqui, num país continental e imensamente desigual, com um grave déficit de participação e transparência por ter emergido de duas ditaduras no primeiro século de sua república.
Para encerrar, sobre nossa responsabilidade nessa situação, de nós ela apenas requer que sigamos dando um bom exemplo, buscando soluções criativas - como foi a própria wikipédia - e não nos percamos os valores que nos definem.
Um abraço,
ale
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
eu não recomendaria Everton. Até porque não é a nomeclatura usada na WFM.
Ale, depois respondo a tua carta que vai precisar de meia hora do tempo (coisa que nao tenho agora) _____ *Béria Lima (Beh) (351) 925 171 484*
No dia 22 de Fevereiro de 2011 08:34, Everton Zanella Alvarenga < everton137@gmail.com> escreveu:
Como é gostoso quando a discussão fica no plano das idéias, não? Espero que ela continue assim, sem ataques pessoais e inflames emocionais. Será mais produtivo para todos.
O email do Ale me estimulou a por o mapinha do unchapter no Commons. Devo/posso? Rs
Já pensaram daqui uns anos o mapinha todo vermelho, como um vírus iniciado por aqui? : D
Abraços!
Tom
Em 22/02/11, Alexandre Hannud Abdoabdo@member.fsf.org escreveu:
Ni!
2011/2/20 Béria Lima berialima@gmail.com:
Esse posicionamento (tanto do "ChapCom" quanto das outras WM*) é muito contraditório com o espírito livre do mundo wiki.
Pelo contrario. Livre nunca significou anarquia, e o que é um chapter
foi
definido anos atras pela WMF e aceito por todos. Se a comunidade do
Brasil
não aceita o modelo, é direito dela, mas não pode reclamar quando os direitos de um chapter lhe são negados, afinal a regra estava lá o tempo todo. Podem querer mudar as regras, mas até lá elas existem para ser cumpridas.
Diego - e demais, o problema é de desenho institucional.
A forma como a WMF criou os capítulos, concedendo monopólios regionais a corporações sem fins lucrativos, foi equivocada.
Isso que a Béria repete, e que substanciou com a palavra de seus membros, é o conto da sacralidade do modelo que o chapcom vende por aí. Descartando-nos com refutações descontextualizadas de alvos fáceis, mas secundários, enquanto esquivam-se das questões principais, como discutir as críticas feitas e permitir a participação de alternativas nos processos - com qualquer nome que seja.
Mas essa sacralidade nem a WMF compra, visto o apoio que temos recebido para desenvolver modelos alternativos de ação.
De fato, a WMF encarregara ao Chapcom que nos ajudasse a desenvolver nossa ideia e negociasse como incorporar-nos ao sistema atual. Eles, da forma mais rude possível, recusaram essa tarefa, retornando à WMF a responsabilidade. Foi essa, inclusive, uma das razões que levou a fundação a contratar a Carol, para introduzir oficialmente a discussão.
Por que o chapcom fez isso? Por que eles rejeitam tão violentamente qualquer relação conosco, com base num boicote legalista? Bem, vale aqui conhecer um pouco a realidade, que pude testemunhar em dois chapters' meetings e duas Wikimanias, interagindo com mais de uma dúzia de representantes de capítulos e conversando pessoalmente com membros da mesa diretora e funcionários da WMF, tendo inclusive estado em São Francisco visitando a sede.
E essa realidade é que o chapters' meeting é uma coisa embaraçosa, para não dizer uma vergonha. A maioria dos chapters são coordenados por gente sem nenhuma experiência em mobilização popular ou institucional, de pouca visão empresarial, e competência estritamente burocrática - quase sempre adquirida de última hora para formatar um estatuto. Não vou entrar no mérito do que eles realizam, mas não há dúvida que todas as vezes que nos apresentamos lá estávamos bem acima da média e da mediana.
Até aí, também há capítulos bacanas e bem geridos, ainda que deixem a desjar em alguns aspectos; poderia-se dizer exemplos a serem seguidos. Poderia-se criticar apenas a sede de multiplicar as estruturas sem garantir sua qualidade. Mas essa não é toda a realidade.
E tomo então os olhos do Rodrigo, que falou uma coisa acertada: siga o dinheiro.
Quase a metade do tempo dos chapters' meetings são gastos discutindo como abocanhar para os capítulos mais direito sobre a marca e mais proeminência na campanha de angariação de fundos.
A metade maior do tempo se divide entre questões burocráticas, financeiras, criação de mais capítulos e no que sobrar relatam-se algumas experiências de outreach e parcerias institucionais que seriam muito melhor aproveitadas se melhor documentadas e divulgadas nas wikis ao invés de apresentadas en-petit-comité.
A falta de um padrão de transparência, lembrada pelo Tom, é tamanha que eles nem se põe a questão.
Por isso eu acho pouco relevante nesse momento que não estejamos ali, ao mesmo tempo em que não sermos bem-vindos é um sinal importante para a WMF.
Porque nossa ideia é que podemos mobilizar mais gente e fazer coisas mais sustentáveis sem precisar transferir a gestão de marcas e recuros
- isto é, poder sobre a parcela excluível do valor do trabalho de toda
a comunidade - a priori e para pequenos grupos autárquicos. E porque não nos dobramos na questão da transparência.
Por isso o chapcom é tão avesso ao modelo transparente, participativo e distribuído proposto pela WMBR, pois temem que nos tornemos um vírus que possa contestar a situação do lado de lá. Para completar, alguns de seus membros tem dentro daquele modelo um projeto de poder individual já público de tão escancarado.
Bem, agora que já devo ter deixado a Mônica<del><del>Béria espumando (de blincadeila!), permitam-me relembrar a importância de um termo na primeira frase deste e-mail: desenho institucional.
Problemas de desenho isntutucional são, como a atual crise econômica internacional, situações onde internamente não há culpados morais, nem ninguém pode ter seu caráter julgado, pois os incentivos foram postos ali para as pessoas agirem daquela forma. Também são problemas difíceis, onde só pessoas em posições privilegiadas e com capacitações específicas enxergam que há um problema. Isso não quer dizer, contudo, que não existam responsabilidades.
A WMBR entrou em sua posição privilegiada quando surgiram divergências, já mencionadas pelos Rodrigos, ligadas ao nosso contexto geo-político-econômico-cultural, e enxergamos uma saída do modelo pois tínhamos em nosso meio várias pessoas com conhecimento e experiência em corporações com e sem fins lucrativos, movimentos sociais, políticos, leis e economia, capazes de analisar a situação de maneira a fazer valer um lema das wikis: seja audaz.
Assim que, esse escape, como tal, não foi totalmente consciente ou proposital, mas também fruto de acidentes programados. Apenas hoje podemos olhar para trás e entender os acontecimentos nesse contexto mais amplo.
Enfim, na minha tentativamente humilde opinião, é esta a situação em que nos encontramos, ou ao menos a que consigo comunicar.
Tenho enorme admiração e respeito por muitos membros de capítulos, do chapcom e até por algumas das instituições, mas isso não significa que eles estejam num bom caminho. Soldados honestos e nobres patriotas lutaram também em guerras opressivas.
Gerenciar o valor excluível de um projeto comunitário de forma justa é algo terrivelmente complexo e requer avanços e retrocessos. A WMF tem uma estrutura participativa, transparente e minimalista para lidar com isso, e ainda está longe da perfeição. A preocupação do Lugusto e da Béria com a participação de não-wikimedistas nos princípios da WMBR refletia isso.
A realidade que testemunhei, com minhas limitações e imperfeições, adicionalmente sugere que a participação de wikimedistas por si não garante o que se desejava no médio prazo: preservar os valores das wikis. Eles encontram-se institucionalmente corrompidos pelo modelo.
Como a influência não é explícita, mas sistêmica, os incentivos se alinham a formar uma bolha de capítulos. Vários monopólios regionais sem nenhum padrão de comparabilidade, transparência, participação e, em países continentais ou desiguais, sem garantias de distribuição.
Seus efeitos são mais contundentes em regiões sensíveis a essas questões, daí que os estadunidenses notaram primeiro a necessidade de organizarem-se regionalmente e daí que a bolha estourou primeiro aqui, num país continental e imensamente desigual, com um grave déficit de participação e transparência por ter emergido de duas ditaduras no primeiro século de sua república.
Para encerrar, sobre nossa responsabilidade nessa situação, de nós ela apenas requer que sigamos dando um bom exemplo, buscando soluções criativas - como foi a própria wikipédia - e não nos percamos os valores que nos definem.
Um abraço,
ale
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
O email do Ale deveria virar um documento na wiki rs. Mesmo com visões diferentes, foi a melhor abordagem que vi até agora sobre o tema( dos dois lados).
Rodrigo
Em 22/02/2011, às 05:37, Béria Lima berialima@gmail.com escreveu:
eu não recomendaria Everton. Até porque não é a nomeclatura usada na WFM.
Ale, depois respondo a tua carta que vai precisar de meia hora do tempo (coisa que nao tenho agora) _____ Béria Lima (Beh) (351) 925 171 484
No dia 22 de Fevereiro de 2011 08:34, Everton Zanella Alvarenga everton137@gmail.com escreveu: Como é gostoso quando a discussão fica no plano das idéias, não? Espero que ela continue assim, sem ataques pessoais e inflames emocionais. Será mais produtivo para todos.
O email do Ale me estimulou a por o mapinha do unchapter no Commons. Devo/posso? Rs
Já pensaram daqui uns anos o mapinha todo vermelho, como um vírus iniciado por aqui? : D
Abraços!
Tom
Em 22/02/11, Alexandre Hannud Abdoabdo@member.fsf.org escreveu:
Ni!
2011/2/20 Béria Lima berialima@gmail.com:
Esse posicionamento (tanto do "ChapCom" quanto das outras WM*) é muito contraditório com o espírito livre do mundo wiki.
Pelo contrario. Livre nunca significou anarquia, e o que é um chapter foi definido anos atras pela WMF e aceito por todos. Se a comunidade do Brasil não aceita o modelo, é direito dela, mas não pode reclamar quando os direitos de um chapter lhe são negados, afinal a regra estava lá o tempo todo. Podem querer mudar as regras, mas até lá elas existem para ser cumpridas.
Diego - e demais, o problema é de desenho institucional.
A forma como a WMF criou os capítulos, concedendo monopólios regionais a corporações sem fins lucrativos, foi equivocada.
Isso que a Béria repete, e que substanciou com a palavra de seus membros, é o conto da sacralidade do modelo que o chapcom vende por aí. Descartando-nos com refutações descontextualizadas de alvos fáceis, mas secundários, enquanto esquivam-se das questões principais, como discutir as críticas feitas e permitir a participação de alternativas nos processos - com qualquer nome que seja.
Mas essa sacralidade nem a WMF compra, visto o apoio que temos recebido para desenvolver modelos alternativos de ação.
De fato, a WMF encarregara ao Chapcom que nos ajudasse a desenvolver nossa ideia e negociasse como incorporar-nos ao sistema atual. Eles, da forma mais rude possível, recusaram essa tarefa, retornando à WMF a responsabilidade. Foi essa, inclusive, uma das razões que levou a fundação a contratar a Carol, para introduzir oficialmente a discussão.
Por que o chapcom fez isso? Por que eles rejeitam tão violentamente qualquer relação conosco, com base num boicote legalista? Bem, vale aqui conhecer um pouco a realidade, que pude testemunhar em dois chapters' meetings e duas Wikimanias, interagindo com mais de uma dúzia de representantes de capítulos e conversando pessoalmente com membros da mesa diretora e funcionários da WMF, tendo inclusive estado em São Francisco visitando a sede.
E essa realidade é que o chapters' meeting é uma coisa embaraçosa, para não dizer uma vergonha. A maioria dos chapters são coordenados por gente sem nenhuma experiência em mobilização popular ou institucional, de pouca visão empresarial, e competência estritamente burocrática - quase sempre adquirida de última hora para formatar um estatuto. Não vou entrar no mérito do que eles realizam, mas não há dúvida que todas as vezes que nos apresentamos lá estávamos bem acima da média e da mediana.
Até aí, também há capítulos bacanas e bem geridos, ainda que deixem a desjar em alguns aspectos; poderia-se dizer exemplos a serem seguidos. Poderia-se criticar apenas a sede de multiplicar as estruturas sem garantir sua qualidade. Mas essa não é toda a realidade.
E tomo então os olhos do Rodrigo, que falou uma coisa acertada: siga o dinheiro.
Quase a metade do tempo dos chapters' meetings são gastos discutindo como abocanhar para os capítulos mais direito sobre a marca e mais proeminência na campanha de angariação de fundos.
A metade maior do tempo se divide entre questões burocráticas, financeiras, criação de mais capítulos e no que sobrar relatam-se algumas experiências de outreach e parcerias institucionais que seriam muito melhor aproveitadas se melhor documentadas e divulgadas nas wikis ao invés de apresentadas en-petit-comité.
A falta de um padrão de transparência, lembrada pelo Tom, é tamanha que eles nem se põe a questão.
Por isso eu acho pouco relevante nesse momento que não estejamos ali, ao mesmo tempo em que não sermos bem-vindos é um sinal importante para a WMF.
Porque nossa ideia é que podemos mobilizar mais gente e fazer coisas mais sustentáveis sem precisar transferir a gestão de marcas e recuros
- isto é, poder sobre a parcela excluível do valor do trabalho de toda
a comunidade - a priori e para pequenos grupos autárquicos. E porque não nos dobramos na questão da transparência.
Por isso o chapcom é tão avesso ao modelo transparente, participativo e distribuído proposto pela WMBR, pois temem que nos tornemos um vírus que possa contestar a situação do lado de lá. Para completar, alguns de seus membros tem dentro daquele modelo um projeto de poder individual já público de tão escancarado.
Bem, agora que já devo ter deixado a Mônica<del><del>Béria espumando (de blincadeila!), permitam-me relembrar a importância de um termo na primeira frase deste e-mail: desenho institucional.
Problemas de desenho isntutucional são, como a atual crise econômica internacional, situações onde internamente não há culpados morais, nem ninguém pode ter seu caráter julgado, pois os incentivos foram postos ali para as pessoas agirem daquela forma. Também são problemas difíceis, onde só pessoas em posições privilegiadas e com capacitações específicas enxergam que há um problema. Isso não quer dizer, contudo, que não existam responsabilidades.
A WMBR entrou em sua posição privilegiada quando surgiram divergências, já mencionadas pelos Rodrigos, ligadas ao nosso contexto geo-político-econômico-cultural, e enxergamos uma saída do modelo pois tínhamos em nosso meio várias pessoas com conhecimento e experiência em corporações com e sem fins lucrativos, movimentos sociais, políticos, leis e economia, capazes de analisar a situação de maneira a fazer valer um lema das wikis: seja audaz.
Assim que, esse escape, como tal, não foi totalmente consciente ou proposital, mas também fruto de acidentes programados. Apenas hoje podemos olhar para trás e entender os acontecimentos nesse contexto mais amplo.
Enfim, na minha tentativamente humilde opinião, é esta a situação em que nos encontramos, ou ao menos a que consigo comunicar.
Tenho enorme admiração e respeito por muitos membros de capítulos, do chapcom e até por algumas das instituições, mas isso não significa que eles estejam num bom caminho. Soldados honestos e nobres patriotas lutaram também em guerras opressivas.
Gerenciar o valor excluível de um projeto comunitário de forma justa é algo terrivelmente complexo e requer avanços e retrocessos. A WMF tem uma estrutura participativa, transparente e minimalista para lidar com isso, e ainda está longe da perfeição. A preocupação do Lugusto e da Béria com a participação de não-wikimedistas nos princípios da WMBR refletia isso.
A realidade que testemunhei, com minhas limitações e imperfeições, adicionalmente sugere que a participação de wikimedistas por si não garante o que se desejava no médio prazo: preservar os valores das wikis. Eles encontram-se institucionalmente corrompidos pelo modelo.
Como a influência não é explícita, mas sistêmica, os incentivos se alinham a formar uma bolha de capítulos. Vários monopólios regionais sem nenhum padrão de comparabilidade, transparência, participação e, em países continentais ou desiguais, sem garantias de distribuição.
Seus efeitos são mais contundentes em regiões sensíveis a essas questões, daí que os estadunidenses notaram primeiro a necessidade de organizarem-se regionalmente e daí que a bolha estourou primeiro aqui, num país continental e imensamente desigual, com um grave déficit de participação e transparência por ter emergido de duas ditaduras no primeiro século de sua república.
Para encerrar, sobre nossa responsabilidade nessa situação, de nós ela apenas requer que sigamos dando um bom exemplo, buscando soluções criativas - como foi a própria wikipédia - e não nos percamos os valores que nos definem.
Um abraço,
ale
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
O documento do Ale vai virar uma pãgina wiki: the born of a new Wikimedia group model - Unchapter, beyond hierarchies, for an inclusive, flat and open participation. :)
Poderá ser lançado no dia do chapters meeting! Rs
Em 22/02/11, Rodrigorodrigopissardini@gmail.com escreveu:
O email do Ale deveria virar um documento na wiki rs. Mesmo com visões diferentes, foi a melhor abordagem que vi até agora sobre o tema( dos dois lados).
Rodrigo
Em 22/02/2011, às 05:37, Béria Lima berialima@gmail.com escreveu:
eu não recomendaria Everton. Até porque não é a nomeclatura usada na WFM.
Ale, depois respondo a tua carta que vai precisar de meia hora do tempo (coisa que nao tenho agora) _____ Béria Lima (Beh) (351) 925 171 484
No dia 22 de Fevereiro de 2011 08:34, Everton Zanella Alvarenga everton137@gmail.com escreveu: Como é gostoso quando a discussão fica no plano das idéias, não? Espero que ela continue assim, sem ataques pessoais e inflames emocionais. Será mais produtivo para todos.
O email do Ale me estimulou a por o mapinha do unchapter no Commons. Devo/posso? Rs
Já pensaram daqui uns anos o mapinha todo vermelho, como um vírus iniciado por aqui? : D
Abraços!
Tom
Em 22/02/11, Alexandre Hannud Abdoabdo@member.fsf.org escreveu:
Ni!
2011/2/20 Béria Lima berialima@gmail.com:
Esse posicionamento (tanto do "ChapCom" quanto das outras WM*) é muito contraditório com o espírito livre do mundo wiki.
Pelo contrario. Livre nunca significou anarquia, e o que é um chapter foi definido anos atras pela WMF e aceito por todos. Se a comunidade do Brasil não aceita o modelo, é direito dela, mas não pode reclamar quando os direitos de um chapter lhe são negados, afinal a regra estava lá o tempo todo. Podem querer mudar as regras, mas até lá elas existem para ser cumpridas.
Diego - e demais, o problema é de desenho institucional.
A forma como a WMF criou os capítulos, concedendo monopólios regionais a corporações sem fins lucrativos, foi equivocada.
Isso que a Béria repete, e que substanciou com a palavra de seus membros, é o conto da sacralidade do modelo que o chapcom vende por aí. Descartando-nos com refutações descontextualizadas de alvos fáceis, mas secundários, enquanto esquivam-se das questões principais, como discutir as críticas feitas e permitir a participação de alternativas nos processos - com qualquer nome que seja.
Mas essa sacralidade nem a WMF compra, visto o apoio que temos recebido para desenvolver modelos alternativos de ação.
De fato, a WMF encarregara ao Chapcom que nos ajudasse a desenvolver nossa ideia e negociasse como incorporar-nos ao sistema atual. Eles, da forma mais rude possível, recusaram essa tarefa, retornando à WMF a responsabilidade. Foi essa, inclusive, uma das razões que levou a fundação a contratar a Carol, para introduzir oficialmente a discussão.
Por que o chapcom fez isso? Por que eles rejeitam tão violentamente qualquer relação conosco, com base num boicote legalista? Bem, vale aqui conhecer um pouco a realidade, que pude testemunhar em dois chapters' meetings e duas Wikimanias, interagindo com mais de uma dúzia de representantes de capítulos e conversando pessoalmente com membros da mesa diretora e funcionários da WMF, tendo inclusive estado em São Francisco visitando a sede.
E essa realidade é que o chapters' meeting é uma coisa embaraçosa, para não dizer uma vergonha. A maioria dos chapters são coordenados por gente sem nenhuma experiência em mobilização popular ou institucional, de pouca visão empresarial, e competência estritamente burocrática - quase sempre adquirida de última hora para formatar um estatuto. Não vou entrar no mérito do que eles realizam, mas não há dúvida que todas as vezes que nos apresentamos lá estávamos bem acima da média e da mediana.
Até aí, também há capítulos bacanas e bem geridos, ainda que deixem a desjar em alguns aspectos; poderia-se dizer exemplos a serem seguidos. Poderia-se criticar apenas a sede de multiplicar as estruturas sem garantir sua qualidade. Mas essa não é toda a realidade.
E tomo então os olhos do Rodrigo, que falou uma coisa acertada: siga o dinheiro.
Quase a metade do tempo dos chapters' meetings são gastos discutindo como abocanhar para os capítulos mais direito sobre a marca e mais proeminência na campanha de angariação de fundos.
A metade maior do tempo se divide entre questões burocráticas, financeiras, criação de mais capítulos e no que sobrar relatam-se algumas experiências de outreach e parcerias institucionais que seriam muito melhor aproveitadas se melhor documentadas e divulgadas nas wikis ao invés de apresentadas en-petit-comité.
A falta de um padrão de transparência, lembrada pelo Tom, é tamanha que eles nem se põe a questão.
Por isso eu acho pouco relevante nesse momento que não estejamos ali, ao mesmo tempo em que não sermos bem-vindos é um sinal importante para a WMF.
Porque nossa ideia é que podemos mobilizar mais gente e fazer coisas mais sustentáveis sem precisar transferir a gestão de marcas e recuros
- isto é, poder sobre a parcela excluível do valor do trabalho de toda
a comunidade - a priori e para pequenos grupos autárquicos. E porque não nos dobramos na questão da transparência.
Por isso o chapcom é tão avesso ao modelo transparente, participativo e distribuído proposto pela WMBR, pois temem que nos tornemos um vírus que possa contestar a situação do lado de lá. Para completar, alguns de seus membros tem dentro daquele modelo um projeto de poder individual já público de tão escancarado.
Bem, agora que já devo ter deixado a Mônica<del><del>Béria espumando (de blincadeila!), permitam-me relembrar a importância de um termo na primeira frase deste e-mail: desenho institucional.
Problemas de desenho isntutucional são, como a atual crise econômica internacional, situações onde internamente não há culpados morais, nem ninguém pode ter seu caráter julgado, pois os incentivos foram postos ali para as pessoas agirem daquela forma. Também são problemas difíceis, onde só pessoas em posições privilegiadas e com capacitações específicas enxergam que há um problema. Isso não quer dizer, contudo, que não existam responsabilidades.
A WMBR entrou em sua posição privilegiada quando surgiram divergências, já mencionadas pelos Rodrigos, ligadas ao nosso contexto geo-político-econômico-cultural, e enxergamos uma saída do modelo pois tínhamos em nosso meio várias pessoas com conhecimento e experiência em corporações com e sem fins lucrativos, movimentos sociais, políticos, leis e economia, capazes de analisar a situação de maneira a fazer valer um lema das wikis: seja audaz.
Assim que, esse escape, como tal, não foi totalmente consciente ou proposital, mas também fruto de acidentes programados. Apenas hoje podemos olhar para trás e entender os acontecimentos nesse contexto mais amplo.
Enfim, na minha tentativamente humilde opinião, é esta a situação em que nos encontramos, ou ao menos a que consigo comunicar.
Tenho enorme admiração e respeito por muitos membros de capítulos, do chapcom e até por algumas das instituições, mas isso não significa que eles estejam num bom caminho. Soldados honestos e nobres patriotas lutaram também em guerras opressivas.
Gerenciar o valor excluível de um projeto comunitário de forma justa é algo terrivelmente complexo e requer avanços e retrocessos. A WMF tem uma estrutura participativa, transparente e minimalista para lidar com isso, e ainda está longe da perfeição. A preocupação do Lugusto e da Béria com a participação de não-wikimedistas nos princípios da WMBR refletia isso.
A realidade que testemunhei, com minhas limitações e imperfeições, adicionalmente sugere que a participação de wikimedistas por si não garante o que se desejava no médio prazo: preservar os valores das wikis. Eles encontram-se institucionalmente corrompidos pelo modelo.
Como a influência não é explícita, mas sistêmica, os incentivos se alinham a formar uma bolha de capítulos. Vários monopólios regionais sem nenhum padrão de comparabilidade, transparência, participação e, em países continentais ou desiguais, sem garantias de distribuição.
Seus efeitos são mais contundentes em regiões sensíveis a essas questões, daí que os estadunidenses notaram primeiro a necessidade de organizarem-se regionalmente e daí que a bolha estourou primeiro aqui, num país continental e imensamente desigual, com um grave déficit de participação e transparência por ter emergido de duas ditaduras no primeiro século de sua república.
Para encerrar, sobre nossa responsabilidade nessa situação, de nós ela apenas requer que sigamos dando um bom exemplo, buscando soluções criativas - como foi a própria wikipédia - e não nos percamos os valores que nos definem.
Um abraço,
ale
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
Não discordo.
Rodrigo
Em 22/02/2011, às 09:16, Everton Zanella Alvarenga everton137@gmail.com escreveu:
O documento do Ale vai virar uma pãgina wiki: the born of a new Wikimedia group model - Unchapter, beyond hierarchies, for an inclusive, flat and open participation. :)
Poderá ser lançado no dia do chapters meeting! Rs
Em 22/02/11, Rodrigorodrigopissardini@gmail.com escreveu:
O email do Ale deveria virar um documento na wiki rs. Mesmo com visões diferentes, foi a melhor abordagem que vi até agora sobre o tema( dos dois lados).
Rodrigo
Em 22/02/2011, às 05:37, Béria Lima berialima@gmail.com escreveu:
eu não recomendaria Everton. Até porque não é a nomeclatura usada na WFM.
Ale, depois respondo a tua carta que vai precisar de meia hora do tempo (coisa que nao tenho agora) _____ Béria Lima (Beh) (351) 925 171 484
No dia 22 de Fevereiro de 2011 08:34, Everton Zanella Alvarenga everton137@gmail.com escreveu: Como é gostoso quando a discussão fica no plano das idéias, não? Espero que ela continue assim, sem ataques pessoais e inflames emocionais. Será mais produtivo para todos.
O email do Ale me estimulou a por o mapinha do unchapter no Commons. Devo/posso? Rs
Já pensaram daqui uns anos o mapinha todo vermelho, como um vírus iniciado por aqui? : D
Abraços!
Tom
Em 22/02/11, Alexandre Hannud Abdoabdo@member.fsf.org escreveu:
Ni!
2011/2/20 Béria Lima berialima@gmail.com:
Esse posicionamento (tanto do "ChapCom" quanto das outras WM*) é muito contraditório com o espírito livre do mundo wiki.
Pelo contrario. Livre nunca significou anarquia, e o que é um chapter foi definido anos atras pela WMF e aceito por todos. Se a comunidade do Brasil não aceita o modelo, é direito dela, mas não pode reclamar quando os direitos de um chapter lhe são negados, afinal a regra estava lá o tempo todo. Podem querer mudar as regras, mas até lá elas existem para ser cumpridas.
Diego - e demais, o problema é de desenho institucional.
A forma como a WMF criou os capítulos, concedendo monopólios regionais a corporações sem fins lucrativos, foi equivocada.
Isso que a Béria repete, e que substanciou com a palavra de seus membros, é o conto da sacralidade do modelo que o chapcom vende por aí. Descartando-nos com refutações descontextualizadas de alvos fáceis, mas secundários, enquanto esquivam-se das questões principais, como discutir as críticas feitas e permitir a participação de alternativas nos processos - com qualquer nome que seja.
Mas essa sacralidade nem a WMF compra, visto o apoio que temos recebido para desenvolver modelos alternativos de ação.
De fato, a WMF encarregara ao Chapcom que nos ajudasse a desenvolver nossa ideia e negociasse como incorporar-nos ao sistema atual. Eles, da forma mais rude possível, recusaram essa tarefa, retornando à WMF a responsabilidade. Foi essa, inclusive, uma das razões que levou a fundação a contratar a Carol, para introduzir oficialmente a discussão.
Por que o chapcom fez isso? Por que eles rejeitam tão violentamente qualquer relação conosco, com base num boicote legalista? Bem, vale aqui conhecer um pouco a realidade, que pude testemunhar em dois chapters' meetings e duas Wikimanias, interagindo com mais de uma dúzia de representantes de capítulos e conversando pessoalmente com membros da mesa diretora e funcionários da WMF, tendo inclusive estado em São Francisco visitando a sede.
E essa realidade é que o chapters' meeting é uma coisa embaraçosa, para não dizer uma vergonha. A maioria dos chapters são coordenados por gente sem nenhuma experiência em mobilização popular ou institucional, de pouca visão empresarial, e competência estritamente burocrática - quase sempre adquirida de última hora para formatar um estatuto. Não vou entrar no mérito do que eles realizam, mas não há dúvida que todas as vezes que nos apresentamos lá estávamos bem acima da média e da mediana.
Até aí, também há capítulos bacanas e bem geridos, ainda que deixem a desjar em alguns aspectos; poderia-se dizer exemplos a serem seguidos. Poderia-se criticar apenas a sede de multiplicar as estruturas sem garantir sua qualidade. Mas essa não é toda a realidade.
E tomo então os olhos do Rodrigo, que falou uma coisa acertada: siga o dinheiro.
Quase a metade do tempo dos chapters' meetings são gastos discutindo como abocanhar para os capítulos mais direito sobre a marca e mais proeminência na campanha de angariação de fundos.
A metade maior do tempo se divide entre questões burocráticas, financeiras, criação de mais capítulos e no que sobrar relatam-se algumas experiências de outreach e parcerias institucionais que seriam muito melhor aproveitadas se melhor documentadas e divulgadas nas wikis ao invés de apresentadas en-petit-comité.
A falta de um padrão de transparência, lembrada pelo Tom, é tamanha que eles nem se põe a questão.
Por isso eu acho pouco relevante nesse momento que não estejamos ali, ao mesmo tempo em que não sermos bem-vindos é um sinal importante para a WMF.
Porque nossa ideia é que podemos mobilizar mais gente e fazer coisas mais sustentáveis sem precisar transferir a gestão de marcas e recuros
- isto é, poder sobre a parcela excluível do valor do trabalho de toda
a comunidade - a priori e para pequenos grupos autárquicos. E porque não nos dobramos na questão da transparência.
Por isso o chapcom é tão avesso ao modelo transparente, participativo e distribuído proposto pela WMBR, pois temem que nos tornemos um vírus que possa contestar a situação do lado de lá. Para completar, alguns de seus membros tem dentro daquele modelo um projeto de poder individual já público de tão escancarado.
Bem, agora que já devo ter deixado a Mônica<del><del>Béria espumando (de blincadeila!), permitam-me relembrar a importância de um termo na primeira frase deste e-mail: desenho institucional.
Problemas de desenho isntutucional são, como a atual crise econômica internacional, situações onde internamente não há culpados morais, nem ninguém pode ter seu caráter julgado, pois os incentivos foram postos ali para as pessoas agirem daquela forma. Também são problemas difíceis, onde só pessoas em posições privilegiadas e com capacitações específicas enxergam que há um problema. Isso não quer dizer, contudo, que não existam responsabilidades.
A WMBR entrou em sua posição privilegiada quando surgiram divergências, já mencionadas pelos Rodrigos, ligadas ao nosso contexto geo-político-econômico-cultural, e enxergamos uma saída do modelo pois tínhamos em nosso meio várias pessoas com conhecimento e experiência em corporações com e sem fins lucrativos, movimentos sociais, políticos, leis e economia, capazes de analisar a situação de maneira a fazer valer um lema das wikis: seja audaz.
Assim que, esse escape, como tal, não foi totalmente consciente ou proposital, mas também fruto de acidentes programados. Apenas hoje podemos olhar para trás e entender os acontecimentos nesse contexto mais amplo.
Enfim, na minha tentativamente humilde opinião, é esta a situação em que nos encontramos, ou ao menos a que consigo comunicar.
Tenho enorme admiração e respeito por muitos membros de capítulos, do chapcom e até por algumas das instituições, mas isso não significa que eles estejam num bom caminho. Soldados honestos e nobres patriotas lutaram também em guerras opressivas.
Gerenciar o valor excluível de um projeto comunitário de forma justa é algo terrivelmente complexo e requer avanços e retrocessos. A WMF tem uma estrutura participativa, transparente e minimalista para lidar com isso, e ainda está longe da perfeição. A preocupação do Lugusto e da Béria com a participação de não-wikimedistas nos princípios da WMBR refletia isso.
A realidade que testemunhei, com minhas limitações e imperfeições, adicionalmente sugere que a participação de wikimedistas por si não garante o que se desejava no médio prazo: preservar os valores das wikis. Eles encontram-se institucionalmente corrompidos pelo modelo.
Como a influência não é explícita, mas sistêmica, os incentivos se alinham a formar uma bolha de capítulos. Vários monopólios regionais sem nenhum padrão de comparabilidade, transparência, participação e, em países continentais ou desiguais, sem garantias de distribuição.
Seus efeitos são mais contundentes em regiões sensíveis a essas questões, daí que os estadunidenses notaram primeiro a necessidade de organizarem-se regionalmente e daí que a bolha estourou primeiro aqui, num país continental e imensamente desigual, com um grave déficit de participação e transparência por ter emergido de duas ditaduras no primeiro século de sua república.
Para encerrar, sobre nossa responsabilidade nessa situação, de nós ela apenas requer que sigamos dando um bom exemplo, buscando soluções criativas - como foi a própria wikipédia - e não nos percamos os valores que nos definem.
Um abraço,
ale
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
Elementos preocupantes no modelo formado exclusivamente por capítulos e WMF:
1. A burocratização por meio dos capítulos; 2. O descolamento dessas estruturas das comunidades dos projetos; 3. O foco em parcerias negociais ao invés de novos caminhos para voluntários; 4. As pessoas como causas dos problemas; 5. Jimbo como figura de autoridade carismática que respalda essa estrutura;Abraços,
Pietro
________________________________ De: Everton Zanella Alvarenga everton137@gmail.com Para: Mailing list do Capítulo brasileiro da Wikimedia. wikimediabr-l@lists.wikimedia.org Enviadas: Terça-feira, 22 de Fevereiro de 2011 9:16:10 Assunto: Re: [Wikimedia Brasil] O espírito wiki e os capítulos da WMF - Re: Res: Chapters Meeting 2011
O documento do Ale vai virar uma pãgina wiki: the born of a new Wikimedia group model - Unchapter, beyond hierarchies, for an inclusive, flat and open participation. :)
Poderá ser lançado no dia do chapters meeting! Rs
Em 22/02/11, Rodrigorodrigopissardini@gmail.com escreveu:
O email do Ale deveria virar um documento na wiki rs. Mesmo com visões diferentes, foi a melhor abordagem que vi até agora sobre o tema( dos dois lados).
Rodrigo
Em 22/02/2011, às 05:37, Béria Lima berialima@gmail.com escreveu:
eu não recomendaria Everton. Até porque não é a nomeclatura usada na WFM.
Ale, depois respondo a tua carta que vai precisar de meia hora do tempo (coisa que nao tenho agora) _____ Béria Lima (Beh) (351) 925 171 484
No dia 22 de Fevereiro de 2011 08:34, Everton Zanella Alvarenga everton137@gmail.com escreveu: Como é gostoso quando a discussão fica no plano das idéias, não? Espero que ela continue assim, sem ataques pessoais e inflames emocionais. Será mais produtivo para todos.
O email do Ale me estimulou a por o mapinha do unchapter no Commons. Devo/posso? Rs
Já pensaram daqui uns anos o mapinha todo vermelho, como um vírus iniciado por aqui? : D
Abraços!
Tom
Em 22/02/11, Alexandre Hannud Abdoabdo@member.fsf.org escreveu:
Ni!
2011/2/20 Béria Lima berialima@gmail.com:
Esse posicionamento (tanto do "ChapCom" quanto das outras WM*) é muito contraditório com o espírito livre do mundo wiki.
Pelo contrario. Livre nunca significou anarquia, e o que é um chapter foi definido anos atras pela WMF e aceito por todos. Se a comunidade do Brasil não aceita o modelo, é direito dela, mas não pode reclamar quando os direitos de um chapter lhe são negados, afinal a regra estava lá o tempo todo. Podem querer mudar as regras, mas até lá elas existem para ser cumpridas.
Diego - e demais, o problema é de desenho institucional.
A forma como a WMF criou os capítulos, concedendo monopólios regionais a corporações sem fins lucrativos, foi equivocada.
Isso que a Béria repete, e que substanciou com a palavra de seus membros, é o conto da sacralidade do modelo que o chapcom vende por aí. Descartando-nos com refutações descontextualizadas de alvos fáceis, mas secundários, enquanto esquivam-se das questões principais, como discutir as críticas feitas e permitir a participação de alternativas nos processos - com qualquer nome que seja.
Mas essa sacralidade nem a WMF compra, visto o apoio que temos recebido para desenvolver modelos alternativos de ação.
De fato, a WMF encarregara ao Chapcom que nos ajudasse a desenvolver nossa ideia e negociasse como incorporar-nos ao sistema atual. Eles, da forma mais rude possível, recusaram essa tarefa, retornando à WMF a responsabilidade. Foi essa, inclusive, uma das razões que levou a fundação a contratar a Carol, para introduzir oficialmente a discussão.
Por que o chapcom fez isso? Por que eles rejeitam tão violentamente qualquer relação conosco, com base num boicote legalista? Bem, vale aqui conhecer um pouco a realidade, que pude testemunhar em dois chapters' meetings e duas Wikimanias, interagindo com mais de uma dúzia de representantes de capítulos e conversando pessoalmente com membros da mesa diretora e funcionários da WMF, tendo inclusive estado em São Francisco visitando a sede.
E essa realidade é que o chapters' meeting é uma coisa embaraçosa, para não dizer uma vergonha. A maioria dos chapters são coordenados por gente sem nenhuma experiência em mobilização popular ou institucional, de pouca visão empresarial, e competência estritamente burocrática - quase sempre adquirida de última hora para formatar um estatuto. Não vou entrar no mérito do que eles realizam, mas não há dúvida que todas as vezes que nos apresentamos lá estávamos bem acima da média e da mediana.
Até aí, também há capítulos bacanas e bem geridos, ainda que deixem a desjar em alguns aspectos; poderia-se dizer exemplos a serem seguidos. Poderia-se criticar apenas a sede de multiplicar as estruturas sem garantir sua qualidade. Mas essa não é toda a realidade.
E tomo então os olhos do Rodrigo, que falou uma coisa acertada: siga o dinheiro.
Quase a metade do tempo dos chapters' meetings são gastos discutindo como abocanhar para os capítulos mais direito sobre a marca e mais proeminência na campanha de angariação de fundos.
A metade maior do tempo se divide entre questões burocráticas, financeiras, criação de mais capítulos e no que sobrar relatam-se algumas experiências de outreach e parcerias institucionais que seriam muito melhor aproveitadas se melhor documentadas e divulgadas nas wikis ao invés de apresentadas en-petit-comité.
A falta de um padrão de transparência, lembrada pelo Tom, é tamanha que eles nem se põe a questão.
Por isso eu acho pouco relevante nesse momento que não estejamos ali, ao mesmo tempo em que não sermos bem-vindos é um sinal importante para a WMF.
Porque nossa ideia é que podemos mobilizar mais gente e fazer coisas mais sustentáveis sem precisar transferir a gestão de marcas e recuros
- isto é, poder sobre a parcela excluível do valor do trabalho de toda
a comunidade - a priori e para pequenos grupos autárquicos. E porque não nos dobramos na questão da transparência.
Por isso o chapcom é tão avesso ao modelo transparente, participativo e distribuído proposto pela WMBR, pois temem que nos tornemos um vírus que possa contestar a situação do lado de lá. Para completar, alguns de seus membros tem dentro daquele modelo um projeto de poder individual já público de tão escancarado.
Bem, agora que já devo ter deixado a Mônica<del><del>Béria espumando (de blincadeila!), permitam-me relembrar a importância de um termo na primeira frase deste e-mail: desenho institucional.
Problemas de desenho isntutucional são, como a atual crise econômica internacional, situações onde internamente não há culpados morais, nem ninguém pode ter seu caráter julgado, pois os incentivos foram postos ali para as pessoas agirem daquela forma. Também são problemas difíceis, onde só pessoas em posições privilegiadas e com capacitações específicas enxergam que há um problema. Isso não quer dizer, contudo, que não existam responsabilidades.
A WMBR entrou em sua posição privilegiada quando surgiram divergências, já mencionadas pelos Rodrigos, ligadas ao nosso contexto geo-político-econômico-cultural, e enxergamos uma saída do modelo pois tínhamos em nosso meio várias pessoas com conhecimento e experiência em corporações com e sem fins lucrativos, movimentos sociais, políticos, leis e economia, capazes de analisar a situação de maneira a fazer valer um lema das wikis: seja audaz.
Assim que, esse escape, como tal, não foi totalmente consciente ou proposital, mas também fruto de acidentes programados. Apenas hoje podemos olhar para trás e entender os acontecimentos nesse contexto mais amplo.
Enfim, na minha tentativamente humilde opinião, é esta a situação em que nos encontramos, ou ao menos a que consigo comunicar.
Tenho enorme admiração e respeito por muitos membros de capítulos, do chapcom e até por algumas das instituições, mas isso não significa que eles estejam num bom caminho. Soldados honestos e nobres patriotas lutaram também em guerras opressivas.
Gerenciar o valor excluível de um projeto comunitário de forma justa é algo terrivelmente complexo e requer avanços e retrocessos. A WMF tem uma estrutura participativa, transparente e minimalista para lidar com isso, e ainda está longe da perfeição. A preocupação do Lugusto e da Béria com a participação de não-wikimedistas nos princípios da WMBR refletia isso.
A realidade que testemunhei, com minhas limitações e imperfeições, adicionalmente sugere que a participação de wikimedistas por si não garante o que se desejava no médio prazo: preservar os valores das wikis. Eles encontram-se institucionalmente corrompidos pelo modelo.
Como a influência não é explícita, mas sistêmica, os incentivos se alinham a formar uma bolha de capítulos. Vários monopólios regionais sem nenhum padrão de comparabilidade, transparência, participação e, em países continentais ou desiguais, sem garantias de distribuição.
Seus efeitos são mais contundentes em regiões sensíveis a essas questões, daí que os estadunidenses notaram primeiro a necessidade de organizarem-se regionalmente e daí que a bolha estourou primeiro aqui, num país continental e imensamente desigual, com um grave déficit de participação e transparência por ter emergido de duas ditaduras no primeiro século de sua república.
Para encerrar, sobre nossa responsabilidade nessa situação, de nós ela apenas requer que sigamos dando um bom exemplo, buscando soluções criativas - como foi a própria wikipédia - e não nos percamos os valores que nos definem.
Um abraço,
ale
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
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Comentários:
1. Eu não sei porque vocês insistem em chamar organização de burocratização. Qualquer coisa com o mínino de organização torna-se burocratico na vossa imaginação.
2. A comunidade sempre participou das iniciativas dos chapters. Olhe qualquer evento da WMPT, ou qualquer parceria da WMDE ou WMFR (pra citar as maiores) e vais ver que o "chapter" sempre trabalha junto com "a comunidade".
3. Novos caminhos para usuários é coisa para ser definido no "usability". Apesar de vários chapters estarem a trabalhar para melhorar a interface para usuários e angariar mais usuários em países em desenvolvimento (como o Brasil), isso não pode ser exigido de todos. Mas já que querem citação: WMFR tem "internos" em faculdades e museus, WMDE faz workshops uma vez a cada 15 dias para ensinar as pessoas a editar, WMUK tem um programa semelhante ao da WMDE dentro do Museu Britanico, os membros da WMPT dão cursos sobre introdução ao modelo wiki, a WMIN faz concursos sobre edição, a WMNL ensina as pessoas a fazer upload de fotos no commons, etc, etc, etc. Sem contar o esforco de mais de 7 chapters europeus para organizar o Wiki Loves Monuments 2011. Se vocês pararem de olhar pra dentro o tempo inteiro, iam ver que os chapters funcionam muito bem, obrigada.
4. Claro, as pessoas da WMBR não brigam. Nem temos aqui uma tread sobre o assunto. (não a dizer que os chapters nao brigam, mas que isso não é um problema exclusivo destes - alias, as ofensas que rolam aqui na mailing eu nunca vi nas mailings list dos vários chapters que leio)
5. Desculpa lá, mas Jimbo? Quando viste o Jimbo ser citado em qualquer coisa que envolva os chapters? Ou qualquer parceria que tenha um chapter lá? Pelo contrário, quando Jimbo ta metido, normalmente é em coisas da comunidade e/ou dos multiroes. Nenhum chapter usa o Jimbo como garoto propaganda.
_____ *Béria Lima (Beh) (351) 925 171 484*
No dia 22 de Fevereiro de 2011 12:28, Pietro Roveri pietro@usp.brescreveu:
Elementos preocupantes no modelo formado exclusivamente por capítulos e WMF:
- A burocratização por meio dos capítulos;
- O descolamento dessas estruturas das comunidades dos projetos;
- O foco em parcerias negociais ao invés de novos caminhos para
voluntários; 4. As pessoas como causas dos problemas; 5. Jimbo como figura de autoridade carismática que respalda essa estrutura;
Abraços,
Pietro
*De:* Everton Zanella Alvarenga everton137@gmail.com *Para:* Mailing list do Capítulo brasileiro da Wikimedia. < wikimediabr-l@lists.wikimedia.org> *Enviadas:* Terça-feira, 22 de Fevereiro de 2011 9:16:10 *Assunto:* Re: [Wikimedia Brasil] O espírito wiki e os capítulos da WMF - Re: Res: Chapters Meeting 2011
O documento do Ale vai virar uma pãgina wiki: the born of a new Wikimedia group model - Unchapter, beyond hierarchies, for an inclusive, flat and open participation. :)
Poderá ser lançado no dia do chapters meeting! Rs
Em 22/02/11, Rodrigorodrigopissardini@gmail.com escreveu:
O email do Ale deveria virar um documento na wiki rs. Mesmo com visões diferentes, foi a melhor abordagem que vi até agora sobre o tema( dos
dois
lados).
Rodrigo
Em 22/02/2011, às 05:37, Béria Lima berialima@gmail.com escreveu:
eu não recomendaria Everton. Até porque não é a nomeclatura usada na
WFM.
Ale, depois respondo a tua carta que vai precisar de meia hora do tempo (coisa que nao tenho agora) _____ Béria Lima (Beh) (351) 925 171 484
No dia 22 de Fevereiro de 2011 08:34, Everton Zanella Alvarenga everton137@gmail.com escreveu: Como é gostoso quando a discussão fica no plano das idéias, não? Espero que ela continue assim, sem ataques pessoais e inflames emocionais. Será mais produtivo para todos.
O email do Ale me estimulou a por o mapinha do unchapter no Commons. Devo/posso? Rs
Já pensaram daqui uns anos o mapinha todo vermelho, como um vírus iniciado por aqui? : D
Abraços!
Tom
Em 22/02/11, Alexandre Hannud Abdoabdo@member.fsf.org escreveu:
Ni!
2011/2/20 Béria Lima berialima@gmail.com:
Esse posicionamento (tanto do "ChapCom" quanto das outras WM*) é
muito
contraditório com o espírito livre do mundo wiki.
Pelo contrario. Livre nunca significou anarquia, e o que é um chapter foi definido anos atras pela WMF e aceito por todos. Se a comunidade do Brasil não aceita o modelo, é direito dela, mas não pode reclamar quando os direitos de um chapter lhe são negados, afinal a regra estava lá o tempo todo. Podem querer mudar as regras, mas até lá elas existem para ser cumpridas.
Diego - e demais, o problema é de desenho institucional.
A forma como a WMF criou os capítulos, concedendo monopólios regionais a corporações sem fins lucrativos, foi equivocada.
Isso que a Béria repete, e que substanciou com a palavra de seus membros, é o conto da sacralidade do modelo que o chapcom vende por aí. Descartando-nos com refutações descontextualizadas de alvos fáceis, mas secundários, enquanto esquivam-se das questões principais, como discutir as críticas feitas e permitir a participação de alternativas nos processos - com qualquer nome que seja.
Mas essa sacralidade nem a WMF compra, visto o apoio que temos recebido para desenvolver modelos alternativos de ação.
De fato, a WMF encarregara ao Chapcom que nos ajudasse a desenvolver nossa ideia e negociasse como incorporar-nos ao sistema atual. Eles, da forma mais rude possível, recusaram essa tarefa, retornando à WMF a responsabilidade. Foi essa, inclusive, uma das razões que levou a fundação a contratar a Carol, para introduzir oficialmente a discussão.
Por que o chapcom fez isso? Por que eles rejeitam tão violentamente qualquer relação conosco, com base num boicote legalista? Bem, vale aqui conhecer um pouco a realidade, que pude testemunhar em dois chapters' meetings e duas Wikimanias, interagindo com mais de uma dúzia de representantes de capítulos e conversando pessoalmente com membros da mesa diretora e funcionários da WMF, tendo inclusive estado em São Francisco visitando a sede.
E essa realidade é que o chapters' meeting é uma coisa embaraçosa, para não dizer uma vergonha. A maioria dos chapters são coordenados por gente sem nenhuma experiência em mobilização popular ou institucional, de pouca visão empresarial, e competência estritamente burocrática - quase sempre adquirida de última hora para formatar um estatuto. Não vou entrar no mérito do que eles realizam, mas não há dúvida que todas as vezes que nos apresentamos lá estávamos bem acima da média e da mediana.
Até aí, também há capítulos bacanas e bem geridos, ainda que deixem a desjar em alguns aspectos; poderia-se dizer exemplos a serem seguidos. Poderia-se criticar apenas a sede de multiplicar as estruturas sem garantir sua qualidade. Mas essa não é toda a realidade.
E tomo então os olhos do Rodrigo, que falou uma coisa acertada: siga o dinheiro.
Quase a metade do tempo dos chapters' meetings são gastos discutindo como abocanhar para os capítulos mais direito sobre a marca e mais proeminência na campanha de angariação de fundos.
A metade maior do tempo se divide entre questões burocráticas, financeiras, criação de mais capítulos e no que sobrar relatam-se algumas experiências de outreach e parcerias institucionais que seriam muito melhor aproveitadas se melhor documentadas e divulgadas nas wikis ao invés de apresentadas en-petit-comité.
A falta de um padrão de transparência, lembrada pelo Tom, é tamanha que eles nem se põe a questão.
Por isso eu acho pouco relevante nesse momento que não estejamos ali, ao mesmo tempo em que não sermos bem-vindos é um sinal importante para a WMF.
Porque nossa ideia é que podemos mobilizar mais gente e fazer coisas mais sustentáveis sem precisar transferir a gestão de marcas e recuros
- isto é, poder sobre a parcela excluível do valor do trabalho de toda
a comunidade - a priori e para pequenos grupos autárquicos. E porque não nos dobramos na questão da transparência.
Por isso o chapcom é tão avesso ao modelo transparente, participativo e distribuído proposto pela WMBR, pois temem que nos tornemos um vírus que possa contestar a situação do lado de lá. Para completar, alguns de seus membros tem dentro daquele modelo um projeto de poder individual já público de tão escancarado.
Bem, agora que já devo ter deixado a Mônica<del><del>Béria espumando (de blincadeila!), permitam-me relembrar a importância de um termo na primeira frase deste e-mail: desenho institucional.
Problemas de desenho isntutucional são, como a atual crise econômica internacional, situações onde internamente não há culpados morais, nem ninguém pode ter seu caráter julgado, pois os incentivos foram postos ali para as pessoas agirem daquela forma. Também são problemas difíceis, onde só pessoas em posições privilegiadas e com capacitações específicas enxergam que há um problema. Isso não quer dizer, contudo, que não existam responsabilidades.
A WMBR entrou em sua posição privilegiada quando surgiram divergências, já mencionadas pelos Rodrigos, ligadas ao nosso contexto geo-político-econômico-cultural, e enxergamos uma saída do modelo pois tínhamos em nosso meio várias pessoas com conhecimento e experiência em corporações com e sem fins lucrativos, movimentos sociais, políticos, leis e economia, capazes de analisar a situação de maneira a fazer valer um lema das wikis: seja audaz.
Assim que, esse escape, como tal, não foi totalmente consciente ou proposital, mas também fruto de acidentes programados. Apenas hoje podemos olhar para trás e entender os acontecimentos nesse contexto mais amplo.
Enfim, na minha tentativamente humilde opinião, é esta a situação em que nos encontramos, ou ao menos a que consigo comunicar.
Tenho enorme admiração e respeito por muitos membros de capítulos, do chapcom e até por algumas das instituições, mas isso não significa que eles estejam num bom caminho. Soldados honestos e nobres patriotas lutaram também em guerras opressivas.
Gerenciar o valor excluível de um projeto comunitário de forma justa é algo terrivelmente complexo e requer avanços e retrocessos. A WMF tem uma estrutura participativa, transparente e minimalista para lidar com isso, e ainda está longe da perfeição. A preocupação do Lugusto e da Béria com a participação de não-wikimedistas nos princípios da WMBR refletia isso.
A realidade que testemunhei, com minhas limitações e imperfeições, adicionalmente sugere que a participação de wikimedistas por si não garante o que se desejava no médio prazo: preservar os valores das wikis. Eles encontram-se institucionalmente corrompidos pelo modelo.
Como a influência não é explícita, mas sistêmica, os incentivos se alinham a formar uma bolha de capítulos. Vários monopólios regionais sem nenhum padrão de comparabilidade, transparência, participação e, em países continentais ou desiguais, sem garantias de distribuição.
Seus efeitos são mais contundentes em regiões sensíveis a essas questões, daí que os estadunidenses notaram primeiro a necessidade de organizarem-se regionalmente e daí que a bolha estourou primeiro aqui, num país continental e imensamente desigual, com um grave déficit de participação e transparência por ter emergido de duas ditaduras no primeiro século de sua república.
Para encerrar, sobre nossa responsabilidade nessa situação, de nós ela apenas requer que sigamos dando um bom exemplo, buscando soluções criativas - como foi a própria wikipédia - e não nos percamos os valores que nos definem.
Um abraço,
ale
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
Problemas de desenho isntutucional são, como a atual crise econômica
internacional, situações onde internamente não há culpados morais, nem
ninguém pode ter seu caráter julgado, pois os incentivos foram postos
ali para as pessoas agirem daquela forma. Também são problemas
difíceis, onde só pessoas em posições privilegiadas e com capacitações
específicas enxergam que há um problema. Isso não quer dizer, contudo,
que não existam responsabilidades
Ale, querendo entender e debater, pode elaborar um mais mais sobre esse desenho institucional?
Abs
Em 22 de fevereiro de 2011 10:46, Béria Lima berialima@gmail.com escreveu:
Comentários:
- Eu não sei porque vocês insistem em chamar organização de
burocratização. Qualquer coisa com o mínino de organização torna-se burocratico na vossa imaginação.
- A comunidade sempre participou das iniciativas dos chapters. Olhe
qualquer evento da WMPT, ou qualquer parceria da WMDE ou WMFR (pra citar as maiores) e vais ver que o "chapter" sempre trabalha junto com "a comunidade".
- Novos caminhos para usuários é coisa para ser definido no "usability".
Apesar de vários chapters estarem a trabalhar para melhorar a interface para usuários e angariar mais usuários em países em desenvolvimento (como o Brasil), isso não pode ser exigido de todos. Mas já que querem citação: WMFR tem "internos" em faculdades e museus, WMDE faz workshops uma vez a cada 15 dias para ensinar as pessoas a editar, WMUK tem um programa semelhante ao da WMDE dentro do Museu Britanico, os membros da WMPT dão cursos sobre introdução ao modelo wiki, a WMIN faz concursos sobre edição, a WMNL ensina as pessoas a fazer upload de fotos no commons, etc, etc, etc. Sem contar o esforco de mais de 7 chapters europeus para organizar o Wiki Loves Monuments 2011. Se vocês pararem de olhar pra dentro o tempo inteiro, iam ver que os chapters funcionam muito bem, obrigada.
- Claro, as pessoas da WMBR não brigam. Nem temos aqui uma tread sobre o
assunto. (não a dizer que os chapters nao brigam, mas que isso não é um problema exclusivo destes - alias, as ofensas que rolam aqui na mailing eu nunca vi nas mailings list dos vários chapters que leio)
- Desculpa lá, mas Jimbo? Quando viste o Jimbo ser citado em qualquer
coisa que envolva os chapters? Ou qualquer parceria que tenha um chapter lá? Pelo contrário, quando Jimbo ta metido, normalmente é em coisas da comunidade e/ou dos multiroes. Nenhum chapter usa o Jimbo como garoto propaganda.
*Béria Lima (Beh) (351) 925 171 484*
No dia 22 de Fevereiro de 2011 12:28, Pietro Roveri pietro@usp.brescreveu:
Elementos preocupantes no modelo formado exclusivamente por capítulos e WMF:
- A burocratização por meio dos capítulos;
- O descolamento dessas estruturas das comunidades dos projetos;
- O foco em parcerias negociais ao invés de novos caminhos para
voluntários; 4. As pessoas como causas dos problemas; 5. Jimbo como figura de autoridade carismática que respalda essa estrutura;
Abraços,
Pietro
*De:* Everton Zanella Alvarenga everton137@gmail.com *Para:* Mailing list do Capítulo brasileiro da Wikimedia. < wikimediabr-l@lists.wikimedia.org> *Enviadas:* Terça-feira, 22 de Fevereiro de 2011 9:16:10 *Assunto:* Re: [Wikimedia Brasil] O espírito wiki e os capítulos da WMF - Re: Res: Chapters Meeting 2011
O documento do Ale vai virar uma pãgina wiki: the born of a new Wikimedia group model - Unchapter, beyond hierarchies, for an inclusive, flat and open participation. :)
Poderá ser lançado no dia do chapters meeting! Rs
Em 22/02/11, Rodrigorodrigopissardini@gmail.com escreveu:
O email do Ale deveria virar um documento na wiki rs. Mesmo com visões diferentes, foi a melhor abordagem que vi até agora sobre o tema( dos
dois
lados).
Rodrigo
Em 22/02/2011, às 05:37, Béria Lima berialima@gmail.com escreveu:
eu não recomendaria Everton. Até porque não é a nomeclatura usada na
WFM.
Ale, depois respondo a tua carta que vai precisar de meia hora do tempo (coisa que nao tenho agora) _____ Béria Lima (Beh) (351) 925 171 484
No dia 22 de Fevereiro de 2011 08:34, Everton Zanella Alvarenga everton137@gmail.com escreveu: Como é gostoso quando a discussão fica no plano das idéias, não? Espero que ela continue assim, sem ataques pessoais e inflames emocionais. Será mais produtivo para todos.
O email do Ale me estimulou a por o mapinha do unchapter no Commons. Devo/posso? Rs
Já pensaram daqui uns anos o mapinha todo vermelho, como um vírus iniciado por aqui? : D
Abraços!
Tom
Em 22/02/11, Alexandre Hannud Abdoabdo@member.fsf.org escreveu:
Ni!
2011/2/20 Béria Lima berialima@gmail.com:
> Esse posicionamento (tanto do "ChapCom" quanto das outras WM*) é
muito
> contraditório com o espírito livre do mundo wiki.
Pelo contrario. Livre nunca significou anarquia, e o que é um
chapter
foi definido anos atras pela WMF e aceito por todos. Se a comunidade do Brasil não aceita o modelo, é direito dela, mas não pode reclamar quando os direitos de um chapter lhe são negados, afinal a regra estava lá o tempo todo. Podem querer mudar as regras, mas até lá elas existem para ser cumpridas.
Diego - e demais, o problema é de desenho institucional.
A forma como a WMF criou os capítulos, concedendo monopólios
regionais
a corporações sem fins lucrativos, foi equivocada.
Isso que a Béria repete, e que substanciou com a palavra de seus membros, é o conto da sacralidade do modelo que o chapcom vende por aí. Descartando-nos com refutações descontextualizadas de alvos fáceis, mas secundários, enquanto esquivam-se das questões
principais,
como discutir as críticas feitas e permitir a participação de alternativas nos processos - com qualquer nome que seja.
Mas essa sacralidade nem a WMF compra, visto o apoio que temos recebido para desenvolver modelos alternativos de ação.
De fato, a WMF encarregara ao Chapcom que nos ajudasse a desenvolver nossa ideia e negociasse como incorporar-nos ao sistema atual. Eles, da forma mais rude possível, recusaram essa tarefa, retornando à WMF
a
responsabilidade. Foi essa, inclusive, uma das razões que levou a fundação a contratar a Carol, para introduzir oficialmente a discussão.
Por que o chapcom fez isso? Por que eles rejeitam tão violentamente qualquer relação conosco, com base num boicote legalista? Bem, vale aqui conhecer um pouco a realidade, que pude testemunhar em dois chapters' meetings e duas Wikimanias, interagindo com mais de uma dúzia de representantes de capítulos e conversando pessoalmente com membros da mesa diretora e funcionários da WMF, tendo inclusive
estado
em São Francisco visitando a sede.
E essa realidade é que o chapters' meeting é uma coisa embaraçosa, para não dizer uma vergonha. A maioria dos chapters são coordenados por gente sem nenhuma experiência em mobilização popular ou institucional, de pouca visão empresarial, e competência estritamente burocrática - quase sempre adquirida de última hora para formatar um estatuto. Não vou entrar no mérito do que eles realizam, mas não há dúvida que todas as vezes que nos apresentamos lá estávamos bem acima da média e da mediana.
Até aí, também há capítulos bacanas e bem geridos, ainda que deixem a desjar em alguns aspectos; poderia-se dizer exemplos a serem
seguidos.
Poderia-se criticar apenas a sede de multiplicar as estruturas sem garantir sua qualidade. Mas essa não é toda a realidade.
E tomo então os olhos do Rodrigo, que falou uma coisa acertada: siga
o
dinheiro.
Quase a metade do tempo dos chapters' meetings são gastos discutindo como abocanhar para os capítulos mais direito sobre a marca e mais proeminência na campanha de angariação de fundos.
A metade maior do tempo se divide entre questões burocráticas, financeiras, criação de mais capítulos e no que sobrar relatam-se algumas experiências de outreach e parcerias institucionais que
seriam
muito melhor aproveitadas se melhor documentadas e divulgadas nas wikis ao invés de apresentadas en-petit-comité.
A falta de um padrão de transparência, lembrada pelo Tom, é tamanha que eles nem se põe a questão.
Por isso eu acho pouco relevante nesse momento que não estejamos ali, ao mesmo tempo em que não sermos bem-vindos é um sinal importante
para
a WMF.
Porque nossa ideia é que podemos mobilizar mais gente e fazer coisas mais sustentáveis sem precisar transferir a gestão de marcas e
recuros
- isto é, poder sobre a parcela excluível do valor do trabalho de
toda
a comunidade - a priori e para pequenos grupos autárquicos. E porque não nos dobramos na questão da transparência.
Por isso o chapcom é tão avesso ao modelo transparente, participativo e distribuído proposto pela WMBR, pois temem que nos tornemos um
vírus
que possa contestar a situação do lado de lá. Para completar, alguns de seus membros tem dentro daquele modelo um projeto de poder individual já público de tão escancarado.
Bem, agora que já devo ter deixado a Mônica<del><del>Béria espumando (de blincadeila!), permitam-me relembrar a importância de um termo na primeira frase deste e-mail: desenho institucional.
Problemas de desenho isntutucional são, como a atual crise econômica internacional, situações onde internamente não há culpados morais,
nem
ninguém pode ter seu caráter julgado, pois os incentivos foram postos ali para as pessoas agirem daquela forma. Também são problemas difíceis, onde só pessoas em posições privilegiadas e com
capacitações
específicas enxergam que há um problema. Isso não quer dizer,
contudo,
que não existam responsabilidades.
A WMBR entrou em sua posição privilegiada quando surgiram divergências, já mencionadas pelos Rodrigos, ligadas ao nosso
contexto
geo-político-econômico-cultural, e enxergamos uma saída do modelo
pois
tínhamos em nosso meio várias pessoas com conhecimento e experiência em corporações com e sem fins lucrativos, movimentos sociais, políticos, leis e economia, capazes de analisar a situação de maneira a fazer valer um lema das wikis: seja audaz.
Assim que, esse escape, como tal, não foi totalmente consciente ou proposital, mas também fruto de acidentes programados. Apenas hoje podemos olhar para trás e entender os acontecimentos nesse contexto mais amplo.
Enfim, na minha tentativamente humilde opinião, é esta a situação em que nos encontramos, ou ao menos a que consigo comunicar.
Tenho enorme admiração e respeito por muitos membros de capítulos, do chapcom e até por algumas das instituições, mas isso não significa
que
eles estejam num bom caminho. Soldados honestos e nobres patriotas lutaram também em guerras opressivas.
Gerenciar o valor excluível de um projeto comunitário de forma justa
é
algo terrivelmente complexo e requer avanços e retrocessos. A WMF tem uma estrutura participativa, transparente e minimalista para lidar
com
isso, e ainda está longe da perfeição. A preocupação do Lugusto e da Béria com a participação de não-wikimedistas nos princípios da WMBR refletia isso.
A realidade que testemunhei, com minhas limitações e imperfeições, adicionalmente sugere que a participação de wikimedistas por si não garante o que se desejava no médio prazo: preservar os valores das wikis. Eles encontram-se institucionalmente corrompidos pelo modelo.
Como a influência não é explícita, mas sistêmica, os incentivos se alinham a formar uma bolha de capítulos. Vários monopólios regionais sem nenhum padrão de comparabilidade, transparência, participação e, em países continentais ou desiguais, sem garantias de distribuição.
Seus efeitos são mais contundentes em regiões sensíveis a essas questões, daí que os estadunidenses notaram primeiro a necessidade de organizarem-se regionalmente e daí que a bolha estourou primeiro
aqui,
num país continental e imensamente desigual, com um grave déficit de participação e transparência por ter emergido de duas ditaduras no primeiro século de sua república.
Para encerrar, sobre nossa responsabilidade nessa situação, de nós
ela
apenas requer que sigamos dando um bom exemplo, buscando soluções criativas - como foi a própria wikipédia - e não nos percamos os valores que nos definem.
Um abraço,
ale
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
Nevio, ainda sou aprendiz, mas estou lendo o livro Macrowikinomics, de Don Tapscott e Anthony Wlillian - rebooting business and the world - e há vários argumentos e detalhes na linha do que o Ale falou.
Estou em Brasilia e vou para o aeroporto so as 14h. Vamos almocar? Caso sim, meu no eh (11) 9242 5348.
Em 22/02/11, nevio carlos de alarcãonevinhoalarcao@gmail.com escreveu:
Problemas de desenho isntutucional são, como a atual crise econômica
internacional, situações onde internamente não há culpados morais, nem
ninguém pode ter seu caráter julgado, pois os incentivos foram postos
ali para as pessoas agirem daquela forma. Também são problemas
difíceis, onde só pessoas em posições privilegiadas e com capacitações
específicas enxergam que há um problema. Isso não quer dizer, contudo,
que não existam responsabilidades
Ale, querendo entender e debater, pode elaborar um mais mais sobre esse desenho institucional?
Abs
Em 22 de fevereiro de 2011 10:46, Béria Lima berialima@gmail.com escreveu:
Comentários:
- Eu não sei porque vocês insistem em chamar organização de
burocratização. Qualquer coisa com o mínino de organização torna-se burocratico na vossa imaginação.
- A comunidade sempre participou das iniciativas dos chapters. Olhe
qualquer evento da WMPT, ou qualquer parceria da WMDE ou WMFR (pra citar as maiores) e vais ver que o "chapter" sempre trabalha junto com "a comunidade".
- Novos caminhos para usuários é coisa para ser definido no "usability".
Apesar de vários chapters estarem a trabalhar para melhorar a interface para usuários e angariar mais usuários em países em desenvolvimento (como o Brasil), isso não pode ser exigido de todos. Mas já que querem citação: WMFR tem "internos" em faculdades e museus, WMDE faz workshops uma vez a cada 15 dias para ensinar as pessoas a editar, WMUK tem um programa semelhante ao da WMDE dentro do Museu Britanico, os membros da WMPT dão cursos sobre introdução ao modelo wiki, a WMIN faz concursos sobre edição, a WMNL ensina as pessoas a fazer upload de fotos no commons, etc, etc, etc. Sem contar o esforco de mais de 7 chapters europeus para organizar o Wiki Loves Monuments 2011. Se vocês pararem de olhar pra dentro o tempo inteiro, iam ver que os chapters funcionam muito bem, obrigada.
- Claro, as pessoas da WMBR não brigam. Nem temos aqui uma tread sobre o
assunto. (não a dizer que os chapters nao brigam, mas que isso não é um problema exclusivo destes - alias, as ofensas que rolam aqui na mailing eu nunca vi nas mailings list dos vários chapters que leio)
- Desculpa lá, mas Jimbo? Quando viste o Jimbo ser citado em qualquer
coisa que envolva os chapters? Ou qualquer parceria que tenha um chapter lá? Pelo contrário, quando Jimbo ta metido, normalmente é em coisas da comunidade e/ou dos multiroes. Nenhum chapter usa o Jimbo como garoto propaganda.
*Béria Lima (Beh) (351) 925 171 484*
No dia 22 de Fevereiro de 2011 12:28, Pietro Roveri pietro@usp.brescreveu:
Elementos preocupantes no modelo formado exclusivamente por capítulos e WMF:
- A burocratização por meio dos capítulos;
- O descolamento dessas estruturas das comunidades dos projetos;
- O foco em parcerias negociais ao invés de novos caminhos para
voluntários; 4. As pessoas como causas dos problemas; 5. Jimbo como figura de autoridade carismática que respalda essa estrutura;
Abraços,
Pietro
*De:* Everton Zanella Alvarenga everton137@gmail.com *Para:* Mailing list do Capítulo brasileiro da Wikimedia. < wikimediabr-l@lists.wikimedia.org> *Enviadas:* Terça-feira, 22 de Fevereiro de 2011 9:16:10 *Assunto:* Re: [Wikimedia Brasil] O espírito wiki e os capítulos da WMF - Re: Res: Chapters Meeting 2011
O documento do Ale vai virar uma pãgina wiki: the born of a new Wikimedia group model - Unchapter, beyond hierarchies, for an inclusive, flat and open participation. :)
Poderá ser lançado no dia do chapters meeting! Rs
Em 22/02/11, Rodrigorodrigopissardini@gmail.com escreveu:
O email do Ale deveria virar um documento na wiki rs. Mesmo com visões diferentes, foi a melhor abordagem que vi até agora sobre o tema( dos
dois
lados).
Rodrigo
Em 22/02/2011, às 05:37, Béria Lima berialima@gmail.com escreveu:
eu não recomendaria Everton. Até porque não é a nomeclatura usada na
WFM.
Ale, depois respondo a tua carta que vai precisar de meia hora do tempo (coisa que nao tenho agora) _____ Béria Lima (Beh) (351) 925 171 484
No dia 22 de Fevereiro de 2011 08:34, Everton Zanella Alvarenga everton137@gmail.com escreveu: Como é gostoso quando a discussão fica no plano das idéias, não? Espero que ela continue assim, sem ataques pessoais e inflames emocionais. Será mais produtivo para todos.
O email do Ale me estimulou a por o mapinha do unchapter no Commons. Devo/posso? Rs
Já pensaram daqui uns anos o mapinha todo vermelho, como um vírus iniciado por aqui? : D
Abraços!
Tom
Em 22/02/11, Alexandre Hannud Abdoabdo@member.fsf.org escreveu:
Ni!
2011/2/20 Béria Lima berialima@gmail.com: >> Esse posicionamento (tanto do "ChapCom" quanto das outras WM*) é
muito
>> contraditório com o espírito livre do mundo wiki. > > Pelo contrario. Livre nunca significou anarquia, e o que é um
chapter
> foi > definido anos atras pela WMF e aceito por todos. Se a comunidade do > Brasil > não aceita o modelo, é direito dela, mas não pode reclamar quando > os > direitos de um chapter lhe são negados, afinal a regra estava lá o > tempo > todo. Podem querer mudar as regras, mas até lá elas existem para > ser > cumpridas.
Diego - e demais, o problema é de desenho institucional.
A forma como a WMF criou os capítulos, concedendo monopólios
regionais
a corporações sem fins lucrativos, foi equivocada.
Isso que a Béria repete, e que substanciou com a palavra de seus membros, é o conto da sacralidade do modelo que o chapcom vende por aí. Descartando-nos com refutações descontextualizadas de alvos fáceis, mas secundários, enquanto esquivam-se das questões
principais,
como discutir as críticas feitas e permitir a participação de alternativas nos processos - com qualquer nome que seja.
Mas essa sacralidade nem a WMF compra, visto o apoio que temos recebido para desenvolver modelos alternativos de ação.
De fato, a WMF encarregara ao Chapcom que nos ajudasse a desenvolver nossa ideia e negociasse como incorporar-nos ao sistema atual. Eles, da forma mais rude possível, recusaram essa tarefa, retornando à WMF
a
responsabilidade. Foi essa, inclusive, uma das razões que levou a fundação a contratar a Carol, para introduzir oficialmente a discussão.
Por que o chapcom fez isso? Por que eles rejeitam tão violentamente qualquer relação conosco, com base num boicote legalista? Bem, vale aqui conhecer um pouco a realidade, que pude testemunhar em dois chapters' meetings e duas Wikimanias, interagindo com mais de uma dúzia de representantes de capítulos e conversando pessoalmente com membros da mesa diretora e funcionários da WMF, tendo inclusive
estado
em São Francisco visitando a sede.
E essa realidade é que o chapters' meeting é uma coisa embaraçosa, para não dizer uma vergonha. A maioria dos chapters são coordenados por gente sem nenhuma experiência em mobilização popular ou institucional, de pouca visão empresarial, e competência estritamente burocrática - quase sempre adquirida de última hora para formatar um estatuto. Não vou entrar no mérito do que eles realizam, mas não há dúvida que todas as vezes que nos apresentamos lá estávamos bem acima da média e da mediana.
Até aí, também há capítulos bacanas e bem geridos, ainda que deixem a desjar em alguns aspectos; poderia-se dizer exemplos a serem
seguidos.
Poderia-se criticar apenas a sede de multiplicar as estruturas sem garantir sua qualidade. Mas essa não é toda a realidade.
E tomo então os olhos do Rodrigo, que falou uma coisa acertada: siga
o
dinheiro.
Quase a metade do tempo dos chapters' meetings são gastos discutindo como abocanhar para os capítulos mais direito sobre a marca e mais proeminência na campanha de angariação de fundos.
A metade maior do tempo se divide entre questões burocráticas, financeiras, criação de mais capítulos e no que sobrar relatam-se algumas experiências de outreach e parcerias institucionais que
seriam
muito melhor aproveitadas se melhor documentadas e divulgadas nas wikis ao invés de apresentadas en-petit-comité.
A falta de um padrão de transparência, lembrada pelo Tom, é tamanha que eles nem se põe a questão.
Por isso eu acho pouco relevante nesse momento que não estejamos ali, ao mesmo tempo em que não sermos bem-vindos é um sinal importante
para
a WMF.
Porque nossa ideia é que podemos mobilizar mais gente e fazer coisas mais sustentáveis sem precisar transferir a gestão de marcas e
recuros
- isto é, poder sobre a parcela excluível do valor do trabalho de
toda
a comunidade - a priori e para pequenos grupos autárquicos. E porque não nos dobramos na questão da transparência.
Por isso o chapcom é tão avesso ao modelo transparente, participativo e distribuído proposto pela WMBR, pois temem que nos tornemos um
vírus
que possa contestar a situação do lado de lá. Para completar, alguns de seus membros tem dentro daquele modelo um projeto de poder individual já público de tão escancarado.
Bem, agora que já devo ter deixado a Mônica<del><del>Béria espumando (de blincadeila!), permitam-me relembrar a importância de um termo na primeira frase deste e-mail: desenho institucional.
Problemas de desenho isntutucional são, como a atual crise econômica internacional, situações onde internamente não há culpados morais,
nem
ninguém pode ter seu caráter julgado, pois os incentivos foram postos ali para as pessoas agirem daquela forma. Também são problemas difíceis, onde só pessoas em posições privilegiadas e com
capacitações
específicas enxergam que há um problema. Isso não quer dizer,
contudo,
que não existam responsabilidades.
A WMBR entrou em sua posição privilegiada quando surgiram divergências, já mencionadas pelos Rodrigos, ligadas ao nosso
contexto
geo-político-econômico-cultural, e enxergamos uma saída do modelo
pois
tínhamos em nosso meio várias pessoas com conhecimento e experiência em corporações com e sem fins lucrativos, movimentos sociais, políticos, leis e economia, capazes de analisar a situação de maneira a fazer valer um lema das wikis: seja audaz.
Assim que, esse escape, como tal, não foi totalmente consciente ou proposital, mas também fruto de acidentes programados. Apenas hoje podemos olhar para trás e entender os acontecimentos nesse contexto mais amplo.
Enfim, na minha tentativamente humilde opinião, é esta a situação em que nos encontramos, ou ao menos a que consigo comunicar.
Tenho enorme admiração e respeito por muitos membros de capítulos, do chapcom e até por algumas das instituições, mas isso não significa
que
eles estejam num bom caminho. Soldados honestos e nobres patriotas lutaram também em guerras opressivas.
Gerenciar o valor excluível de um projeto comunitário de forma justa
é
algo terrivelmente complexo e requer avanços e retrocessos. A WMF tem uma estrutura participativa, transparente e minimalista para lidar
com
isso, e ainda está longe da perfeição. A preocupação do Lugusto e da Béria com a participação de não-wikimedistas nos princípios da WMBR refletia isso.
A realidade que testemunhei, com minhas limitações e imperfeições, adicionalmente sugere que a participação de wikimedistas por si não garante o que se desejava no médio prazo: preservar os valores das wikis. Eles encontram-se institucionalmente corrompidos pelo modelo.
Como a influência não é explícita, mas sistêmica, os incentivos se alinham a formar uma bolha de capítulos. Vários monopólios regionais sem nenhum padrão de comparabilidade, transparência, participação e, em países continentais ou desiguais, sem garantias de distribuição.
Seus efeitos são mais contundentes em regiões sensíveis a essas questões, daí que os estadunidenses notaram primeiro a necessidade de organizarem-se regionalmente e daí que a bolha estourou primeiro
aqui,
num país continental e imensamente desigual, com um grave déficit de participação e transparência por ter emergido de duas ditaduras no primeiro século de sua república.
Para encerrar, sobre nossa responsabilidade nessa situação, de nós
ela
apenas requer que sigamos dando um bom exemplo, buscando soluções criativas - como foi a própria wikipédia - e não nos percamos os valores que nos definem.
Um abraço,
ale
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
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-- {+}Nevinho Venha para o Movimento Colaborativo http://sextapoetica.com.br !!
É o novo livro? Depois do wikinomics lançaram o macro? Interessante...
Muito em cima, Tom, estou na escola da minna Filha, que sai daqui a pouco... Liga pra 61-81772029, se puder. Abs
Nevinho Http://sextapoetica.com.br
No dia Feb 22, 2011, às 12:04, Everton Zanella Alvarenga everton137@gmail.com escreveu:
Nevio, ainda sou aprendiz, mas estou lendo o livro Macrowikinomics, de Don Tapscott e Anthony Wlillian - rebooting business and the world - e há vários argumentos e detalhes na linha do que o Ale falou.
Estou em Brasilia e vou para o aeroporto so as 14h. Vamos almocar? Caso sim, meu no eh (11) 9242 5348.
Em 22/02/11, nevio carlos de alarcãonevinhoalarcao@gmail.com escreveu:
Problemas de desenho isntutucional são, como a atual crise econômica
internacional, situações onde internamente não há culpados morais, nem
ninguém pode ter seu caráter julgado, pois os incentivos foram postos
ali para as pessoas agirem daquela forma. Também são problemas
difíceis, onde só pessoas em posições privilegiadas e com capacitações
específicas enxergam que há um problema. Isso não quer dizer, contudo,
que não existam responsabilidades
Ale, querendo entender e debater, pode elaborar um mais mais sobre esse desenho institucional?
Abs
Em 22 de fevereiro de 2011 10:46, Béria Lima berialima@gmail.com escreveu:
Comentários:
- Eu não sei porque vocês insistem em chamar organização de
burocratização. Qualquer coisa com o mínino de organização torna-se burocratico na vossa imaginação.
- A comunidade sempre participou das iniciativas dos chapters. Olhe
qualquer evento da WMPT, ou qualquer parceria da WMDE ou WMFR (pra citar as maiores) e vais ver que o "chapter" sempre trabalha junto com "a comunidade".
- Novos caminhos para usuários é coisa para ser definido no "usability".
Apesar de vários chapters estarem a trabalhar para melhorar a interface para usuários e angariar mais usuários em países em desenvolvimento (como o Brasil), isso não pode ser exigido de todos. Mas já que querem citação: WMFR tem "internos" em faculdades e museus, WMDE faz workshops uma vez a cada 15 dias para ensinar as pessoas a editar, WMUK tem um programa semelhante ao da WMDE dentro do Museu Britanico, os membros da WMPT dão cursos sobre introdução ao modelo wiki, a WMIN faz concursos sobre edição, a WMNL ensina as pessoas a fazer upload de fotos no commons, etc, etc, etc. Sem contar o esforco de mais de 7 chapters europeus para organizar o Wiki Loves Monuments 2011. Se vocês pararem de olhar pra dentro o tempo inteiro, iam ver que os chapters funcionam muito bem, obrigada.
- Claro, as pessoas da WMBR não brigam. Nem temos aqui uma tread sobre o
assunto. (não a dizer que os chapters nao brigam, mas que isso não é um problema exclusivo destes - alias, as ofensas que rolam aqui na mailing eu nunca vi nas mailings list dos vários chapters que leio)
- Desculpa lá, mas Jimbo? Quando viste o Jimbo ser citado em qualquer
coisa que envolva os chapters? Ou qualquer parceria que tenha um chapter lá? Pelo contrário, quando Jimbo ta metido, normalmente é em coisas da comunidade e/ou dos multiroes. Nenhum chapter usa o Jimbo como garoto propaganda.
*Béria Lima (Beh) (351) 925 171 484*
No dia 22 de Fevereiro de 2011 12:28, Pietro Roveri pietro@usp.brescreveu:
Elementos preocupantes no modelo formado exclusivamente por capítulos e WMF:
- A burocratização por meio dos capítulos;
- O descolamento dessas estruturas das comunidades dos projetos;
- O foco em parcerias negociais ao invés de novos caminhos para
voluntários; 4. As pessoas como causas dos problemas; 5. Jimbo como figura de autoridade carismática que respalda essa estrutura;
Abraços,
Pietro
*De:* Everton Zanella Alvarenga everton137@gmail.com *Para:* Mailing list do Capítulo brasileiro da Wikimedia. < wikimediabr-l@lists.wikimedia.org> *Enviadas:* Terça-feira, 22 de Fevereiro de 2011 9:16:10 *Assunto:* Re: [Wikimedia Brasil] O espírito wiki e os capítulos da WMF - Re: Res: Chapters Meeting 2011
O documento do Ale vai virar uma pãgina wiki: the born of a new Wikimedia group model - Unchapter, beyond hierarchies, for an inclusive, flat and open participation. :)
Poderá ser lançado no dia do chapters meeting! Rs
Em 22/02/11, Rodrigorodrigopissardini@gmail.com escreveu:
O email do Ale deveria virar um documento na wiki rs. Mesmo com visões diferentes, foi a melhor abordagem que vi até agora sobre o tema( dos
dois
lados).
Rodrigo
Em 22/02/2011, às 05:37, Béria Lima berialima@gmail.com escreveu:
eu não recomendaria Everton. Até porque não é a nomeclatura usada na
WFM.
Ale, depois respondo a tua carta que vai precisar de meia hora do tempo (coisa que nao tenho agora) _____ Béria Lima (Beh) (351) 925 171 484
No dia 22 de Fevereiro de 2011 08:34, Everton Zanella Alvarenga everton137@gmail.com escreveu: Como é gostoso quando a discussão fica no plano das idéias, não? Espero que ela continue assim, sem ataques pessoais e inflames emocionais. Será mais produtivo para todos.
O email do Ale me estimulou a por o mapinha do unchapter no Commons. Devo/posso? Rs
Já pensaram daqui uns anos o mapinha todo vermelho, como um vírus iniciado por aqui? : D
Abraços!
Tom
Em 22/02/11, Alexandre Hannud Abdoabdo@member.fsf.org escreveu: > Ni! > > 2011/2/20 Béria Lima berialima@gmail.com: >>> Esse posicionamento (tanto do "ChapCom" quanto das outras WM*) é
muito
>>> contraditório com o espírito livre do mundo wiki. >> >> Pelo contrario. Livre nunca significou anarquia, e o que é um
chapter
>> foi >> definido anos atras pela WMF e aceito por todos. Se a comunidade do >> Brasil >> não aceita o modelo, é direito dela, mas não pode reclamar quando >> os >> direitos de um chapter lhe são negados, afinal a regra estava lá o >> tempo >> todo. Podem querer mudar as regras, mas até lá elas existem para >> ser >> cumpridas. > > Diego - e demais, o problema é de desenho institucional. > > A forma como a WMF criou os capítulos, concedendo monopólios
regionais
> a corporações sem fins lucrativos, foi equivocada. > > Isso que a Béria repete, e que substanciou com a palavra de seus > membros, é o conto da sacralidade do modelo que o chapcom vende por > aí. Descartando-nos com refutações descontextualizadas de alvos > fáceis, mas secundários, enquanto esquivam-se das questões
principais,
> como discutir as críticas feitas e permitir a participação de > alternativas nos processos - com qualquer nome que seja. > > Mas essa sacralidade nem a WMF compra, visto o apoio que temos > recebido para desenvolver modelos alternativos de ação. > > De fato, a WMF encarregara ao Chapcom que nos ajudasse a desenvolver > nossa ideia e negociasse como incorporar-nos ao sistema atual. Eles, > da forma mais rude possível, recusaram essa tarefa, retornando à WMF
a
> responsabilidade. Foi essa, inclusive, uma das razões que levou a > fundação a contratar a Carol, para introduzir oficialmente a > discussão. > > Por que o chapcom fez isso? Por que eles rejeitam tão violentamente > qualquer relação conosco, com base num boicote legalista? Bem, vale > aqui conhecer um pouco a realidade, que pude testemunhar em dois > chapters' meetings e duas Wikimanias, interagindo com mais de uma > dúzia de representantes de capítulos e conversando pessoalmente com > membros da mesa diretora e funcionários da WMF, tendo inclusive
estado
> em São Francisco visitando a sede. > > E essa realidade é que o chapters' meeting é uma coisa embaraçosa, > para não dizer uma vergonha. A maioria dos chapters são coordenados > por gente sem nenhuma experiência em mobilização popular ou > institucional, de pouca visão empresarial, e competência > estritamente > burocrática - quase sempre adquirida de última hora para formatar um > estatuto. Não vou entrar no mérito do que eles realizam, mas não há > dúvida que todas as vezes que nos apresentamos lá estávamos bem > acima > da média e da mediana. > > Até aí, também há capítulos bacanas e bem geridos, ainda que deixem > a > desjar em alguns aspectos; poderia-se dizer exemplos a serem
seguidos.
> Poderia-se criticar apenas a sede de multiplicar as estruturas sem > garantir sua qualidade. Mas essa não é toda a realidade. > > E tomo então os olhos do Rodrigo, que falou uma coisa acertada: siga
o
> dinheiro. > > Quase a metade do tempo dos chapters' meetings são gastos discutindo > como abocanhar para os capítulos mais direito sobre a marca e mais > proeminência na campanha de angariação de fundos. > > A metade maior do tempo se divide entre questões burocráticas, > financeiras, criação de mais capítulos e no que sobrar relatam-se > algumas experiências de outreach e parcerias institucionais que
seriam
> muito melhor aproveitadas se melhor documentadas e divulgadas nas > wikis ao invés de apresentadas en-petit-comité. > > A falta de um padrão de transparência, lembrada pelo Tom, é tamanha > que eles nem se põe a questão. > > Por isso eu acho pouco relevante nesse momento que não estejamos > ali, > ao mesmo tempo em que não sermos bem-vindos é um sinal importante
para
> a WMF. > > Porque nossa ideia é que podemos mobilizar mais gente e fazer coisas > mais sustentáveis sem precisar transferir a gestão de marcas e
recuros
> - isto é, poder sobre a parcela excluível do valor do trabalho de
toda
> a comunidade - a priori e para pequenos grupos autárquicos. E porque > não nos dobramos na questão da transparência. > > Por isso o chapcom é tão avesso ao modelo transparente, > participativo > e distribuído proposto pela WMBR, pois temem que nos tornemos um
vírus
> que possa contestar a situação do lado de lá. Para completar, alguns > de seus membros tem dentro daquele modelo um projeto de poder > individual já público de tão escancarado. > > Bem, agora que já devo ter deixado a Mônica<del><del>Béria espumando > (de blincadeila!), permitam-me relembrar a importância de um termo > na > primeira frase deste e-mail: desenho institucional. > > Problemas de desenho isntutucional são, como a atual crise econômica > internacional, situações onde internamente não há culpados morais,
nem
> ninguém pode ter seu caráter julgado, pois os incentivos foram > postos > ali para as pessoas agirem daquela forma. Também são problemas > difíceis, onde só pessoas em posições privilegiadas e com
capacitações
> específicas enxergam que há um problema. Isso não quer dizer,
contudo,
> que não existam responsabilidades. > > A WMBR entrou em sua posição privilegiada quando surgiram > divergências, já mencionadas pelos Rodrigos, ligadas ao nosso
contexto
> geo-político-econômico-cultural, e enxergamos uma saída do modelo
pois
> tínhamos em nosso meio várias pessoas com conhecimento e experiência > em corporações com e sem fins lucrativos, movimentos sociais, > políticos, leis e economia, capazes de analisar a situação de > maneira > a fazer valer um lema das wikis: seja audaz. > > Assim que, esse escape, como tal, não foi totalmente consciente ou > proposital, mas também fruto de acidentes programados. Apenas hoje > podemos olhar para trás e entender os acontecimentos nesse contexto > mais amplo. > > Enfim, na minha tentativamente humilde opinião, é esta a situação em > que nos encontramos, ou ao menos a que consigo comunicar. > > > Tenho enorme admiração e respeito por muitos membros de capítulos, > do > chapcom e até por algumas das instituições, mas isso não significa
que
> eles estejam num bom caminho. Soldados honestos e nobres patriotas > lutaram também em guerras opressivas. > > Gerenciar o valor excluível de um projeto comunitário de forma justa
é
> algo terrivelmente complexo e requer avanços e retrocessos. A WMF > tem > uma estrutura participativa, transparente e minimalista para lidar
com
> isso, e ainda está longe da perfeição. A preocupação do Lugusto e da > Béria com a participação de não-wikimedistas nos princípios da WMBR > refletia isso. > > A realidade que testemunhei, com minhas limitações e imperfeições, > adicionalmente sugere que a participação de wikimedistas por si não > garante o que se desejava no médio prazo: preservar os valores das > wikis. Eles encontram-se institucionalmente corrompidos pelo modelo. > > Como a influência não é explícita, mas sistêmica, os incentivos se > alinham a formar uma bolha de capítulos. Vários monopólios regionais > sem nenhum padrão de comparabilidade, transparência, participação e, > em países continentais ou desiguais, sem garantias de distribuição. > > Seus efeitos são mais contundentes em regiões sensíveis a essas > questões, daí que os estadunidenses notaram primeiro a necessidade > de > organizarem-se regionalmente e daí que a bolha estourou primeiro
aqui,
> num país continental e imensamente desigual, com um grave déficit de > participação e transparência por ter emergido de duas ditaduras no > primeiro século de sua república. > > Para encerrar, sobre nossa responsabilidade nessa situação, de nós
ela
> apenas requer que sigamos dando um bom exemplo, buscando soluções > criativas - como foi a própria wikipédia - e não nos percamos os > valores que nos definem. > > Um abraço, > > ale > > _______________________________________________ > WikimediaBR-l mailing list > WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org > https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l >
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
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Pessoal
Depois de muito tempo, aqui vai o meu sinal de fumaça ;-)
Talvez quase todos já saibam que o meu sumiço foi em função de minha mudança para Londres em Julho de 2010. Estou literalmente distante, mas não deixei de acompanhar algumas das discussões aqui da lista.
Esta última, em particular, após ter sido resumida pelo Ale/Abo, me motivou a escrever novamente, apesar da completa ausência de tempo.
Gostei muito do que foi colocado por vários participantes e da síntese feita pelo Alê. Achei a idéia do Pissardini de colocar esse texto na wiki fenomenal.
Avançamos bastante ao longo dos últimos anos, mas sempre tivemos que encarar enormes pedras no nosso caminho. Em especial, a dificuldade de sermos corretamente entendidos por parte do movimento internacional.
Concordo plenamente com a dificuldade apontada pelo Alê (outra discussão) que temos para traduzir os documentos coletivos do movimento no Brasil para a língua franca do movimento internacional (inglês, no caso).
Mas se vocês toparem, me comprometo a dar um jeito para que a versão final desse futuro wiki-texto, quando pronta, seja rapidamente traduzida para o inglês por um tradutor profissional (voluntário ou remunerado) para ser publicada e distribuída antes do Chapters meeting, no mesmo estilo do " manifestohttp://br.wikimedia.org/wiki/Wikimedia:Chapter_Report/2008#Why_a_non-Chapter.2C_and_what_do_we_mean_by_that" que apresentamos em Abril de 2008.
Passados três anos, acredito que a nova versão do manifesto (wiki-texto) já poderia representar o ponto de vista de um grande número de voluntários no Brasil, assim como contar com assinaturas e breves descrições das contribuições de cada um nos diversos projetos e mutirões. Que tal?
Fortes abraços, Thomas
Quem é vivo sempre aparece. Rs
Acho ótimo, Thomas! E bem-vindo à lista! :D
Talvez divulgar um texto (é necessário outro manifesto?) abordando temas do email do Abdo poderia se lido por algum participante do encontro de capítulo. Ou podemos gravar, por no Commons, e propor a discussão no evento - claro, se os membros dos capítulos não boicotarem até idéias subversivas do descapítulo...
Não será necessário contratar um tradutor, estou desempregado. Hahaha!
Aliás, cogotando ir para Londres em breve. ;)
Em 22/02/11, Thomas Souza-Buckupthomassouzabuckup@gmail.com escreveu:
Pessoal
Depois de muito tempo, aqui vai o meu sinal de fumaça ;-)
Talvez quase todos já saibam que o meu sumiço foi em função de minha mudança para Londres em Julho de 2010. Estou literalmente distante, mas não deixei de acompanhar algumas das discussões aqui da lista.
Esta última, em particular, após ter sido resumida pelo Ale/Abo, me motivou a escrever novamente, apesar da completa ausência de tempo.
Gostei muito do que foi colocado por vários participantes e da síntese feita pelo Alê. Achei a idéia do Pissardini de colocar esse texto na wiki fenomenal.
Avançamos bastante ao longo dos últimos anos, mas sempre tivemos que encarar enormes pedras no nosso caminho. Em especial, a dificuldade de sermos corretamente entendidos por parte do movimento internacional.
Concordo plenamente com a dificuldade apontada pelo Alê (outra discussão) que temos para traduzir os documentos coletivos do movimento no Brasil para a língua franca do movimento internacional (inglês, no caso).
Mas se vocês toparem, me comprometo a dar um jeito para que a versão final desse futuro wiki-texto, quando pronta, seja rapidamente traduzida para o inglês por um tradutor profissional (voluntário ou remunerado) para ser publicada e distribuída antes do Chapters meeting, no mesmo estilo do " manifestohttp://br.wikimedia.org/wiki/Wikimedia:Chapter_Report/2008#Why_a_non-Chapter.2C_and_what_do_we_mean_by_that" que apresentamos em Abril de 2008.
Passados três anos, acredito que a nova versão do manifesto (wiki-texto) já poderia representar o ponto de vista de um grande número de voluntários no Brasil, assim como contar com assinaturas e breves descrições das contribuições de cada um nos diversos projetos e mutirões. Que tal?
Fortes abraços, Thomas
Satisfação grande te encontrar novamente, Thomas. Como o Alê também colocou, não vejo muito sentido em marcar presença no chalrara meeting com um manifesto. É chover no molhado ou dar murro em ponta de faca. Abraço e não desapareça!!
Nevinho Http://sextapoetica.com.br
No dia Feb 22, 2011, às 14:47, Thomas Souza-Buckup thomassouzabuckup@gmail.com escreveu:
Pessoal
Depois de muito tempo, aqui vai o meu sinal de fumaça ;-)
Talvez quase todos já saibam que o meu sumiço foi em função de minha mudança para Londres em Julho de 2010. Estou literalmente distante, mas não deixei de acompanhar algumas das discussões aqui da lista.
Esta última, em particular, após ter sido resumida pelo Ale/Abo, me motivou a escrever novamente, apesar da completa ausência de tempo.
Gostei muito do que foi colocado por vários participantes e da síntese feita pelo Alê. Achei a idéia do Pissardini de colocar esse texto na wiki fenomenal.
Avançamos bastante ao longo dos últimos anos, mas sempre tivemos que encarar enormes pedras no nosso caminho. Em especial, a dificuldade de sermos corretamente entendidos por parte do movimento internacional.
Concordo plenamente com a dificuldade apontada pelo Alê (outra discussão) que temos para traduzir os documentos coletivos do movimento no Brasil para a língua franca do movimento internacional (inglês, no caso).
Mas se vocês toparem, me comprometo a dar um jeito para que a versão final desse futuro wiki-texto, quando pronta, seja rapidamente traduzida para o inglês por um tradutor profissional (voluntário ou remunerado) para ser publicada e distribuída antes do Chapters meeting, no mesmo estilo do "manifesto" que apresentamos em Abril de 2008.
Passados três anos, acredito que a nova versão do manifesto (wiki-texto) já poderia representar o ponto de vista de um grande número de voluntários no Brasil, assim como contar com assinaturas e breves descrições das contribuições de cada um nos diversos projetos e mutirões. Que tal?
Fortes abraços, Thomas
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
Chalrara meeting? Esse soletrador do iPad é doido! Todos entenderam chapter, espero.
Nevinho Http://sextapoetica.com.br
Iniciar a mensagem reencaminhada:
De: Nevio nevinhoalarcao@gmail.com Data: February 22, 2011 15:05:22 GMT-03:00 Para: "Mailing list do Capítulo brasileiro da Wikimedia." wikimediabr-l@lists.wikimedia.org Assunto: Re: [Wikimedia Brasil] Res: O espírito wiki e os capítulos da WMF - Re: Res: Chapters Meeting 2011
Satisfação grande te encontrar novamente, Thomas. Como o Alê também colocou, não vejo muito sentido em marcar presença no chalrara meeting com um manifesto. É chover no molhado ou dar murro em ponta de faca. Abraço e não desapareça!!
Nevinho Http://sextapoetica.com.br
No dia Feb 22, 2011, às 14:47, Thomas Souza-Buckup thomassouzabuckup@gmail.com escreveu:
Pessoal
Depois de muito tempo, aqui vai o meu sinal de fumaça ;-)
Talvez quase todos já saibam que o meu sumiço foi em função de minha mudança para Londres em Julho de 2010. Estou literalmente distante, mas não deixei de acompanhar algumas das discussões aqui da lista.
Esta última, em particular, após ter sido resumida pelo Ale/Abo, me motivou a escrever novamente, apesar da completa ausência de tempo.
Gostei muito do que foi colocado por vários participantes e da síntese feita pelo Alê. Achei a idéia do Pissardini de colocar esse texto na wiki fenomenal.
Avançamos bastante ao longo dos últimos anos, mas sempre tivemos que encarar enormes pedras no nosso caminho. Em especial, a dificuldade de sermos corretamente entendidos por parte do movimento internacional.
Concordo plenamente com a dificuldade apontada pelo Alê (outra discussão) que temos para traduzir os documentos coletivos do movimento no Brasil para a língua franca do movimento internacional (inglês, no caso).
Mas se vocês toparem, me comprometo a dar um jeito para que a versão final desse futuro wiki-texto, quando pronta, seja rapidamente traduzida para o inglês por um tradutor profissional (voluntário ou remunerado) para ser publicada e distribuída antes do Chapters meeting, no mesmo estilo do "manifesto" que apresentamos em Abril de 2008.
Passados três anos, acredito que a nova versão do manifesto (wiki-texto) já poderia representar o ponto de vista de um grande número de voluntários no Brasil, assim como contar com assinaturas e breves descrições das contribuições de cada um nos diversos projetos e mutirões. Que tal?
Fortes abraços, Thomas
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
Toda hora que encontro a palavra chapter meu cérebro está trocando por unchapter, de tão inclusionista que está meu humor.
Em 22/02/11, Nevionevinhoalarcao@gmail.com escreveu:
Chalrara meeting? Esse soletrador do iPad é doido! Todos entenderam chapter, espero.
Nevinho Http://sextapoetica.com.br
Iniciar a mensagem reencaminhada:
De: Nevio nevinhoalarcao@gmail.com Data: February 22, 2011 15:05:22 GMT-03:00 Para: "Mailing list do Capítulo brasileiro da Wikimedia." wikimediabr-l@lists.wikimedia.org Assunto: Re: [Wikimedia Brasil] Res: O espírito wiki e os capítulos da WMF
- Re: Res: Chapters Meeting 2011
Satisfação grande te encontrar novamente, Thomas. Como o Alê também colocou, não vejo muito sentido em marcar presença no chalrara meeting com um manifesto. É chover no molhado ou dar murro em ponta de faca. Abraço e não desapareça!!
Nevinho Http://sextapoetica.com.br
No dia Feb 22, 2011, às 14:47, Thomas Souza-Buckup thomassouzabuckup@gmail.com escreveu:
Pessoal
Depois de muito tempo, aqui vai o meu sinal de fumaça ;-)
Talvez quase todos já saibam que o meu sumiço foi em função de minha mudança para Londres em Julho de 2010. Estou literalmente distante, mas não deixei de acompanhar algumas das discussões aqui da lista.
Esta última, em particular, após ter sido resumida pelo Ale/Abo, me motivou a escrever novamente, apesar da completa ausência de tempo.
Gostei muito do que foi colocado por vários participantes e da síntese feita pelo Alê. Achei a idéia do Pissardini de colocar esse texto na wiki fenomenal.
Avançamos bastante ao longo dos últimos anos, mas sempre tivemos que encarar enormes pedras no nosso caminho. Em especial, a dificuldade de sermos corretamente entendidos por parte do movimento internacional.
Concordo plenamente com a dificuldade apontada pelo Alê (outra discussão) que temos para traduzir os documentos coletivos do movimento no Brasil para a língua franca do movimento internacional (inglês, no caso).
Mas se vocês toparem, me comprometo a dar um jeito para que a versão final desse futuro wiki-texto, quando pronta, seja rapidamente traduzida para o inglês por um tradutor profissional (voluntário ou remunerado) para ser publicada e distribuída antes do Chapters meeting, no mesmo estilo do "manifesto" que apresentamos em Abril de 2008.
Passados três anos, acredito que a nova versão do manifesto (wiki-texto) já poderia representar o ponto de vista de um grande número de voluntários no Brasil, assim como contar com assinaturas e breves descrições das contribuições de cada um nos diversos projetos e mutirões. Que tal?
Fortes abraços, Thomas
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tudo bem, mas ainda não entendi o que é desenho institucional, nem o fato de vocé ser aprendiz com o livro macrowikinomics...
Em 22 de fevereiro de 2011 15:21, Everton Zanella Alvarenga < everton137@gmail.com> escreveu:
Toda hora que encontro a palavra chapter meu cérebro está trocando por unchapter, de tão inclusionista que está meu humor.
Em 22/02/11, Nevionevinhoalarcao@gmail.com escreveu:
Chalrara meeting? Esse soletrador do iPad é doido! Todos entenderam
chapter,
espero.
Nevinho Http://sextapoetica.com.br
Iniciar a mensagem reencaminhada:
De: Nevio nevinhoalarcao@gmail.com Data: February 22, 2011 15:05:22 GMT-03:00 Para: "Mailing list do Capítulo brasileiro da Wikimedia." wikimediabr-l@lists.wikimedia.org Assunto: Re: [Wikimedia Brasil] Res: O espírito wiki e os capítulos da
WMF
- Re: Res: Chapters Meeting 2011
Satisfação grande te encontrar novamente, Thomas. Como o Alê também colocou, não vejo muito sentido em marcar presença no chalrara meeting
com
um manifesto. É chover no molhado ou dar murro em ponta de faca. Abraço
e
não desapareça!!
Nevinho Http://sextapoetica.com.br
No dia Feb 22, 2011, às 14:47, Thomas Souza-Buckup thomassouzabuckup@gmail.com escreveu:
Pessoal
Depois de muito tempo, aqui vai o meu sinal de fumaça ;-)
Talvez quase todos já saibam que o meu sumiço foi em função de minha mudança para Londres em Julho de 2010. Estou literalmente distante, mas não deixei de acompanhar algumas das discussões aqui da lista.
Esta última, em particular, após ter sido resumida pelo Ale/Abo, me motivou a escrever novamente, apesar da completa ausência de tempo.
Gostei muito do que foi colocado por vários participantes e da síntese feita pelo Alê. Achei a idéia do Pissardini de colocar esse texto na
wiki
fenomenal.
Avançamos bastante ao longo dos últimos anos, mas sempre tivemos que encarar enormes pedras no nosso caminho. Em especial, a dificuldade de sermos corretamente entendidos por parte do movimento internacional.
Concordo plenamente com a dificuldade apontada pelo Alê (outra discussão) que temos para traduzir os documentos coletivos do movimento no Brasil para a língua franca do movimento internacional (inglês, no caso).
Mas se vocês toparem, me comprometo a dar um jeito para que a versão final desse futuro wiki-texto, quando pronta, seja rapidamente
traduzida
para o inglês por um tradutor profissional (voluntário ou remunerado) para ser publicada e distribuída antes do Chapters meeting, no mesmo estilo do "manifesto" que apresentamos em Abril de 2008.
Passados três anos, acredito que a nova versão do manifesto
(wiki-texto)
já poderia representar o ponto de vista de um grande número de voluntários no Brasil, assim como contar com assinaturas e breves descrições das contribuições de cada um nos diversos projetos e
mutirões.
Que tal?
Fortes abraços, Thomas
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WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
Tudo tem a ver com ser aprendiz dos Mistérios de Chalrara... poucos podem atingir este nível de iluminação...XD
Em 22/02/2011, às 16:12, nevio carlos de alarcão nevinhoalarcao@gmail.com escreveu:
tudo bem, mas ainda não entendi o que é desenho institucional, nem o fato de vocé ser aprendiz com o livro macrowikinomics...
Em 22 de fevereiro de 2011 15:21, Everton Zanella Alvarenga everton137@gmail.com escreveu: Toda hora que encontro a palavra chapter meu cérebro está trocando por unchapter, de tão inclusionista que está meu humor.
Em 22/02/11, Nevionevinhoalarcao@gmail.com escreveu:
Chalrara meeting? Esse soletrador do iPad é doido! Todos entenderam chapter, espero.
Nevinho Http://sextapoetica.com.br
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De: Nevio nevinhoalarcao@gmail.com Data: February 22, 2011 15:05:22 GMT-03:00 Para: "Mailing list do Capítulo brasileiro da Wikimedia." wikimediabr-l@lists.wikimedia.org Assunto: Re: [Wikimedia Brasil] Res: O espírito wiki e os capítulos da WMF
- Re: Res: Chapters Meeting 2011
Satisfação grande te encontrar novamente, Thomas. Como o Alê também colocou, não vejo muito sentido em marcar presença no chalrara meeting com um manifesto. É chover no molhado ou dar murro em ponta de faca. Abraço e não desapareça!!
Nevinho Http://sextapoetica.com.br
No dia Feb 22, 2011, às 14:47, Thomas Souza-Buckup thomassouzabuckup@gmail.com escreveu:
Pessoal
Depois de muito tempo, aqui vai o meu sinal de fumaça ;-)
Talvez quase todos já saibam que o meu sumiço foi em função de minha mudança para Londres em Julho de 2010. Estou literalmente distante, mas não deixei de acompanhar algumas das discussões aqui da lista.
Esta última, em particular, após ter sido resumida pelo Ale/Abo, me motivou a escrever novamente, apesar da completa ausência de tempo.
Gostei muito do que foi colocado por vários participantes e da síntese feita pelo Alê. Achei a idéia do Pissardini de colocar esse texto na wiki fenomenal.
Avançamos bastante ao longo dos últimos anos, mas sempre tivemos que encarar enormes pedras no nosso caminho. Em especial, a dificuldade de sermos corretamente entendidos por parte do movimento internacional.
Concordo plenamente com a dificuldade apontada pelo Alê (outra discussão) que temos para traduzir os documentos coletivos do movimento no Brasil para a língua franca do movimento internacional (inglês, no caso).
Mas se vocês toparem, me comprometo a dar um jeito para que a versão final desse futuro wiki-texto, quando pronta, seja rapidamente traduzida para o inglês por um tradutor profissional (voluntário ou remunerado) para ser publicada e distribuída antes do Chapters meeting, no mesmo estilo do "manifesto" que apresentamos em Abril de 2008.
Passados três anos, acredito que a nova versão do manifesto (wiki-texto) já poderia representar o ponto de vista de um grande número de voluntários no Brasil, assim como contar com assinaturas e breves descrições das contribuições de cada um nos diversos projetos e mutirões. Que tal?
Fortes abraços, Thomas
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oie, pessoal
uma coisa que queria ouvir aqui eh porque o "chapter" seria a unica alternativa na cabeca de alguns? em conversas com membros da lista, tbem ja escutei que os "mutiroes" sao vistos com "maus olhos" por alguns....eh isso um resultado desse debate (e discordancia historica) da necessidade (ou nao) de adotar chapter?
eu vejo os mutiroes de forma mais neutra, como "forca-tarefas" que realizam iniciativas super legais, mas essa nao parece ser a visao dos que apoiam a ideia de um capitulo brasileiro
como fica isso nessa analise de modelo institucional que estamos discutindo nesta sequencia de emails?
outra coisa que ainda nao esta claro para mim - e que tbem surgiu em algumas conversas - eh a suposta incompatibilidade do modelo de capitulo com o modelo de mutirao...Suponha que um grupo Brasileiro proponha um capitulo (mesmo que sem suporte de parte da comunidade)....Como seria a relacao capitulo x ou + mutiroes? Eu penso que seria uma relacao "+"...mas ja escutei que "sao modelos de dificil compatibilidade"....e realmente nao entendo isso...
lembrem que nao estou aqui propondo ou apoiando nada, mas estou aqui tentando entender como a comunidade opera ou gostaria de operar...e ainda, e principalmente, como desenvolver acoes para aumento de voluntarios, editores e leitores (lembrem que esses macro goals da WMF tbem sao os macro goals do BCP....)
por fim, como ficaria a relacao de um possivel representante oficial da WMF no Brasil nessa equacao? (lembrem que aqui ainda estamos falando no plano do possivel, nao do real)
p.s. eu acho tbem que isso tem que ser colocado na wiki e passado para o ingles...
p.s. 2: Ale e Beria, posso colocar os comentarios de vcs na parte da wiki do BCP sobre debate sobre estruturas? http://meta.wikimedia.org/wiki/Talk:Global/Brazil/Debate_sobre_estruturas
bjs
Carol
2011/2/22 Rodrigo rodrigopissardini@gmail.com
Tudo tem a ver com ser aprendiz dos Mistérios de Chalrara... poucos podem atingir este nível de iluminação...XD
Em 22/02/2011, às 16:12, nevio carlos de alarcão nevinhoalarcao@gmail.com escreveu:
tudo bem, mas ainda não entendi o que é desenho institucional, nem o fato de vocé ser aprendiz com o livro macrowikinomics...
Em 22 de fevereiro de 2011 15:21, Everton Zanella Alvarenga <everton137@gmail.com everton137@gmail.com> escreveu:
Toda hora que encontro a palavra chapter meu cérebro está trocando por unchapter, de tão inclusionista que está meu humor.
Em 22/02/11, Nevio< nevinhoalarcao@gmail.comnevinhoalarcao@gmail.com> escreveu:
Chalrara meeting? Esse soletrador do iPad é doido! Todos entenderam
chapter,
espero.
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De: Nevio < nevinhoalarcao@gmail.comnevinhoalarcao@gmail.com> Data: February 22, 2011 15:05:22 GMT-03:00 Para: "Mailing list do Capítulo brasileiro da Wikimedia." < wikimediabr-l@lists.wikimedia.orgwikimediabr-l@lists.wikimedia.org
Assunto: Re: [Wikimedia Brasil] Res: O espírito wiki e os capítulos da
WMF
- Re: Res: Chapters Meeting 2011
Satisfação grande te encontrar novamente, Thomas. Como o Alê também colocou, não vejo muito sentido em marcar presença no chalrara meeting
com
um manifesto. É chover no molhado ou dar murro em ponta de faca. Abraço
e
não desapareça!!
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No dia Feb 22, 2011, às 14:47, Thomas Souza-Buckup < thomassouzabuckup@gmail.comthomassouzabuckup@gmail.com> escreveu:
Pessoal
Depois de muito tempo, aqui vai o meu sinal de fumaça ;-)
Talvez quase todos já saibam que o meu sumiço foi em função de minha mudança para Londres em Julho de 2010. Estou literalmente distante,
mas
não deixei de acompanhar algumas das discussões aqui da lista.
Esta última, em particular, após ter sido resumida pelo Ale/Abo, me motivou a escrever novamente, apesar da completa ausência de tempo.
Gostei muito do que foi colocado por vários participantes e da síntese feita pelo Alê. Achei a idéia do Pissardini de colocar esse texto na
wiki
fenomenal.
Avançamos bastante ao longo dos últimos anos, mas sempre tivemos que encarar enormes pedras no nosso caminho. Em especial, a dificuldade de sermos corretamente entendidos por parte do movimento internacional.
Concordo plenamente com a dificuldade apontada pelo Alê (outra discussão) que temos para traduzir os documentos coletivos do
movimento
no Brasil para a língua franca do movimento internacional (inglês, no caso).
Mas se vocês toparem, me comprometo a dar um jeito para que a versão final desse futuro wiki-texto, quando pronta, seja rapidamente
traduzida
para o inglês por um tradutor profissional (voluntário ou remunerado) para ser publicada e distribuída antes do Chapters meeting, no mesmo estilo do "manifesto" que apresentamos em Abril de 2008.
Passados três anos, acredito que a nova versão do manifesto
(wiki-texto)
já poderia representar o ponto de vista de um grande número de voluntários no Brasil, assim como contar com assinaturas e breves descrições das contribuições de cada um nos diversos projetos e
mutirões.
Que tal?
Fortes abraços, Thomas
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email 2: ah...e por acaso, para que vcs saibam...eu nunca conversei oficialmente com o pessoal do chapcom e nao tenho nenhum mandato ou necessidade de reportar a eles...quem me contratou foi o pessoal do Global Development...... :-)
2011/2/22 Carolina Rossini carolrossiniatwiki@gmail.com
oie, pessoal
uma coisa que queria ouvir aqui eh porque o "chapter" seria a unica alternativa na cabeca de alguns? em conversas com membros da lista, tbem ja escutei que os "mutiroes" sao vistos com "maus olhos" por alguns....eh isso um resultado desse debate (e discordancia historica) da necessidade (ou nao) de adotar chapter?
eu vejo os mutiroes de forma mais neutra, como "forca-tarefas" que realizam iniciativas super legais, mas essa nao parece ser a visao dos que apoiam a ideia de um capitulo brasileiro
como fica isso nessa analise de modelo institucional que estamos discutindo nesta sequencia de emails?
outra coisa que ainda nao esta claro para mim - e que tbem surgiu em algumas conversas - eh a suposta incompatibilidade do modelo de capitulo com o modelo de mutirao...Suponha que um grupo Brasileiro proponha um capitulo (mesmo que sem suporte de parte da comunidade)....Como seria a relacao capitulo x ou + mutiroes? Eu penso que seria uma relacao "+"...mas ja escutei que "sao modelos de dificil compatibilidade"....e realmente nao entendo isso...
lembrem que nao estou aqui propondo ou apoiando nada, mas estou aqui tentando entender como a comunidade opera ou gostaria de operar...e ainda, e principalmente, como desenvolver acoes para aumento de voluntarios, editores e leitores (lembrem que esses macro goals da WMF tbem sao os macro goals do BCP....)
por fim, como ficaria a relacao de um possivel representante oficial da WMF no Brasil nessa equacao? (lembrem que aqui ainda estamos falando no plano do possivel, nao do real)
p.s. eu acho tbem que isso tem que ser colocado na wiki e passado para o ingles...
p.s. 2: Ale e Beria, posso colocar os comentarios de vcs na parte da wiki do BCP sobre debate sobre estruturas? http://meta.wikimedia.org/wiki/Talk:Global/Brazil/Debate_sobre_estruturas
bjs
Carol
2011/2/22 Rodrigo rodrigopissardini@gmail.com
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atingir este nível de iluminação...XD
Em 22/02/2011, às 16:12, nevio carlos de alarcão < nevinhoalarcao@gmail.com> escreveu:
tudo bem, mas ainda não entendi o que é desenho institucional, nem o fato de vocé ser aprendiz com o livro macrowikinomics...
Em 22 de fevereiro de 2011 15:21, Everton Zanella Alvarenga <everton137@gmail.com everton137@gmail.com> escreveu:
Toda hora que encontro a palavra chapter meu cérebro está trocando por unchapter, de tão inclusionista que está meu humor.
Em 22/02/11, Nevio< nevinhoalarcao@gmail.comnevinhoalarcao@gmail.com> escreveu:
Chalrara meeting? Esse soletrador do iPad é doido! Todos entenderam
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espero.
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De: Nevio < nevinhoalarcao@gmail.comnevinhoalarcao@gmail.com> Data: February 22, 2011 15:05:22 GMT-03:00 Para: "Mailing list do Capítulo brasileiro da Wikimedia." < wikimediabr-l@lists.wikimedia.org
wikimediabr-l@lists.wikimedia.org>
Assunto: Re: [Wikimedia Brasil] Res: O espírito wiki e os capítulos da
WMF
- Re: Res: Chapters Meeting 2011
Satisfação grande te encontrar novamente, Thomas. Como o Alê também colocou, não vejo muito sentido em marcar presença no chalrara meeting
com
um manifesto. É chover no molhado ou dar murro em ponta de faca.
Abraço e
não desapareça!!
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No dia Feb 22, 2011, às 14:47, Thomas Souza-Buckup < thomassouzabuckup@gmail.comthomassouzabuckup@gmail.com> escreveu:
Pessoal
Depois de muito tempo, aqui vai o meu sinal de fumaça ;-)
Talvez quase todos já saibam que o meu sumiço foi em função de minha mudança para Londres em Julho de 2010. Estou literalmente distante,
mas
não deixei de acompanhar algumas das discussões aqui da lista.
Esta última, em particular, após ter sido resumida pelo Ale/Abo, me motivou a escrever novamente, apesar da completa ausência de tempo.
Gostei muito do que foi colocado por vários participantes e da
síntese
feita pelo Alê. Achei a idéia do Pissardini de colocar esse texto na
wiki
fenomenal.
Avançamos bastante ao longo dos últimos anos, mas sempre tivemos que encarar enormes pedras no nosso caminho. Em especial, a dificuldade
de
sermos corretamente entendidos por parte do movimento internacional.
Concordo plenamente com a dificuldade apontada pelo Alê (outra discussão) que temos para traduzir os documentos coletivos do
movimento
no Brasil para a língua franca do movimento internacional (inglês, no caso).
Mas se vocês toparem, me comprometo a dar um jeito para que a versão final desse futuro wiki-texto, quando pronta, seja rapidamente
traduzida
para o inglês por um tradutor profissional (voluntário ou remunerado) para ser publicada e distribuída antes do Chapters meeting, no mesmo estilo do "manifesto" que apresentamos em Abril de 2008.
Passados três anos, acredito que a nova versão do manifesto
(wiki-texto)
já poderia representar o ponto de vista de um grande número de voluntários no Brasil, assim como contar com assinaturas e breves descrições das contribuições de cada um nos diversos projetos e
mutirões.
Que tal?
Fortes abraços, Thomas
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Ale, adorei seu email.... mesmo... muito bom... e tenho completo acordo com colocá-lo na wiki e traduzi-lo! =)
-------------------------------- Diego Rabatone Oliveira http://blog.diraol.eng.br diraol(arroba)diraol(ponto)eng(ponto)br Identica: (@diraol) http://identi.ca/diraol Twitter: @diraol
2011/2/22 Carolina Rossini carolrossiniatwiki@gmail.com
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2011/2/22 Carolina Rossini carolrossiniatwiki@gmail.com
oie, pessoal
uma coisa que queria ouvir aqui eh porque o "chapter" seria a unica alternativa na cabeca de alguns? em conversas com membros da lista, tbem ja escutei que os "mutiroes" sao vistos com "maus olhos" por alguns....eh isso um resultado desse debate (e discordancia historica) da necessidade (ou nao) de adotar chapter?
eu vejo os mutiroes de forma mais neutra, como "forca-tarefas" que realizam iniciativas super legais, mas essa nao parece ser a visao dos que apoiam a ideia de um capitulo brasileiro
como fica isso nessa analise de modelo institucional que estamos discutindo nesta sequencia de emails?
outra coisa que ainda nao esta claro para mim - e que tbem surgiu em algumas conversas - eh a suposta incompatibilidade do modelo de capitulo com o modelo de mutirao...Suponha que um grupo Brasileiro proponha um capitulo (mesmo que sem suporte de parte da comunidade)....Como seria a relacao capitulo x ou + mutiroes? Eu penso que seria uma relacao "+"...mas ja escutei que "sao modelos de dificil compatibilidade"....e realmente nao entendo isso...
lembrem que nao estou aqui propondo ou apoiando nada, mas estou aqui tentando entender como a comunidade opera ou gostaria de operar...e ainda, e principalmente, como desenvolver acoes para aumento de voluntarios, editores e leitores (lembrem que esses macro goals da WMF tbem sao os macro goals do BCP....)
por fim, como ficaria a relacao de um possivel representante oficial da WMF no Brasil nessa equacao? (lembrem que aqui ainda estamos falando no plano do possivel, nao do real)
p.s. eu acho tbem que isso tem que ser colocado na wiki e passado para o ingles...
p.s. 2: Ale e Beria, posso colocar os comentarios de vcs na parte da wiki do BCP sobre debate sobre estruturas? http://meta.wikimedia.org/wiki/Talk:Global/Brazil/Debate_sobre_estruturas
bjs
Carol
2011/2/22 Rodrigo rodrigopissardini@gmail.com
Tudo tem a ver com ser aprendiz dos Mistérios de Chalrara... poucos podem
atingir este nível de iluminação...XD
Em 22/02/2011, às 16:12, nevio carlos de alarcão < nevinhoalarcao@gmail.com> escreveu:
tudo bem, mas ainda não entendi o que é desenho institucional, nem o fato de vocé ser aprendiz com o livro macrowikinomics...
Em 22 de fevereiro de 2011 15:21, Everton Zanella Alvarenga <everton137@gmail.com everton137@gmail.com> escreveu:
Toda hora que encontro a palavra chapter meu cérebro está trocando por unchapter, de tão inclusionista que está meu humor.
Em 22/02/11, Nevio< nevinhoalarcao@gmail.comnevinhoalarcao@gmail.com> escreveu:
Chalrara meeting? Esse soletrador do iPad é doido! Todos entenderam
chapter,
espero.
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De: Nevio < nevinhoalarcao@gmail.comnevinhoalarcao@gmail.com> Data: February 22, 2011 15:05:22 GMT-03:00 Para: "Mailing list do Capítulo brasileiro da Wikimedia." < wikimediabr-l@lists.wikimedia.org
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Assunto: Re: [Wikimedia Brasil] Res: O espírito wiki e os capítulos
da WMF
- Re: Res: Chapters Meeting 2011
Satisfação grande te encontrar novamente, Thomas. Como o Alê também colocou, não vejo muito sentido em marcar presença no chalrara
meeting com
um manifesto. É chover no molhado ou dar murro em ponta de faca.
Abraço e
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No dia Feb 22, 2011, às 14:47, Thomas Souza-Buckup < thomassouzabuckup@gmail.comthomassouzabuckup@gmail.com>
escreveu:
> Pessoal > > Depois de muito tempo, aqui vai o meu sinal de fumaça ;-) > > Talvez quase todos já saibam que o meu sumiço foi em função de minha > mudança para Londres em Julho de 2010. Estou literalmente distante,
mas
> não deixei de acompanhar algumas das discussões aqui da lista. > > Esta última, em particular, após ter sido resumida pelo Ale/Abo, me > motivou a escrever novamente, apesar da completa ausência de tempo. > > Gostei muito do que foi colocado por vários participantes e da
síntese
> feita pelo Alê. Achei a idéia do Pissardini de colocar esse texto na
wiki
> fenomenal. > > Avançamos bastante ao longo dos últimos anos, mas sempre tivemos que > encarar enormes pedras no nosso caminho. Em especial, a dificuldade
de
> sermos corretamente entendidos por parte do movimento internacional. > > Concordo plenamente com a dificuldade apontada pelo Alê (outra > discussão) que temos para traduzir os documentos coletivos do
movimento
> no Brasil para a língua franca do movimento internacional (inglês,
no
> caso). > > Mas se vocês toparem, me comprometo a dar um jeito para que a versão > final desse futuro wiki-texto, quando pronta, seja rapidamente
traduzida
> para o inglês por um tradutor profissional (voluntário ou
remunerado)
> para ser publicada e distribuída antes do Chapters meeting, no mesmo > estilo do "manifesto" que apresentamos em Abril de 2008. > > Passados três anos, acredito que a nova versão do manifesto
(wiki-texto)
> já poderia representar o ponto de vista de um grande número de > voluntários no Brasil, assim como contar com assinaturas e breves > descrições das contribuições de cada um nos diversos projetos e
mutirões.
> Que tal? > > Fortes abraços, > Thomas > > _______________________________________________ > WikimediaBR-l mailing list > WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org
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uma coisa que queria ouvir aqui eh porque o "chapter" seria a unica alternativa na cabeca de alguns?
Alguém, dos 7 ou 8 residentes no Brasil que assinaram a página criada pela WMPT arrisca uma resposta à pergunta da Carol? Att
Em 22 de fevereiro de 2011 21:45, Carolina Rossini < carolrossiniatwiki@gmail.com> escreveu:
oie, pessoal
uma coisa que queria ouvir aqui eh porque o "chapter" seria a unica alternativa na cabeca de alguns? em conversas com membros da lista, tbem ja escutei que os "mutiroes" sao vistos com "maus olhos" por alguns....eh isso um resultado desse debate (e discordancia historica) da necessidade (ou nao) de adotar chapter?
eu vejo os mutiroes de forma mais neutra, como "forca-tarefas" que realizam iniciativas super legais, mas essa nao parece ser a visao dos que apoiam a ideia de um capitulo brasileiro
como fica isso nessa analise de modelo institucional que estamos discutindo nesta sequencia de emails?
outra coisa que ainda nao esta claro para mim - e que tbem surgiu em algumas conversas - eh a suposta incompatibilidade do modelo de capitulo com o modelo de mutirao...Suponha que um grupo Brasileiro proponha um capitulo (mesmo que sem suporte de parte da comunidade)....Como seria a relacao capitulo x ou + mutiroes? Eu penso que seria uma relacao "+"...mas ja escutei que "sao modelos de dificil compatibilidade"....e realmente nao entendo isso...
lembrem que nao estou aqui propondo ou apoiando nada, mas estou aqui tentando entender como a comunidade opera ou gostaria de operar...e ainda, e principalmente, como desenvolver acoes para aumento de voluntarios, editores e leitores (lembrem que esses macro goals da WMF tbem sao os macro goals do BCP....)
por fim, como ficaria a relacao de um possivel representante oficial da WMF no Brasil nessa equacao? (lembrem que aqui ainda estamos falando no plano do possivel, nao do real)
p.s. eu acho tbem que isso tem que ser colocado na wiki e passado para o ingles...
p.s. 2: Ale e Beria, posso colocar os comentarios de vcs na parte da wiki do BCP sobre debate sobre estruturas? http://meta.wikimedia.org/wiki/Talk:Global/Brazil/Debate_sobre_estruturas
bjs
Carol
2011/2/22 Rodrigo rodrigopissardini@gmail.com
Tudo tem a ver com ser aprendiz dos Mistérios de Chalrara... poucos podem
atingir este nível de iluminação...XD
Em 22/02/2011, às 16:12, nevio carlos de alarcão < nevinhoalarcao@gmail.com> escreveu:
tudo bem, mas ainda não entendi o que é desenho institucional, nem o fato de vocé ser aprendiz com o livro macrowikinomics...
Em 22 de fevereiro de 2011 15:21, Everton Zanella Alvarenga <everton137@gmail.com everton137@gmail.com> escreveu:
Toda hora que encontro a palavra chapter meu cérebro está trocando por unchapter, de tão inclusionista que está meu humor.
Em 22/02/11, Nevio< nevinhoalarcao@gmail.comnevinhoalarcao@gmail.com> escreveu:
Chalrara meeting? Esse soletrador do iPad é doido! Todos entenderam
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espero.
Nevinho Http://sextapoetica.com.brHttp://sextapoetica.com.br
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De: Nevio < nevinhoalarcao@gmail.comnevinhoalarcao@gmail.com> Data: February 22, 2011 15:05:22 GMT-03:00 Para: "Mailing list do Capítulo brasileiro da Wikimedia." < wikimediabr-l@lists.wikimedia.org
wikimediabr-l@lists.wikimedia.org>
Assunto: Re: [Wikimedia Brasil] Res: O espírito wiki e os capítulos da
WMF
- Re: Res: Chapters Meeting 2011
Satisfação grande te encontrar novamente, Thomas. Como o Alê também colocou, não vejo muito sentido em marcar presença no chalrara meeting
com
um manifesto. É chover no molhado ou dar murro em ponta de faca.
Abraço e
não desapareça!!
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No dia Feb 22, 2011, às 14:47, Thomas Souza-Buckup < thomassouzabuckup@gmail.comthomassouzabuckup@gmail.com> escreveu:
Pessoal
Depois de muito tempo, aqui vai o meu sinal de fumaça ;-)
Talvez quase todos já saibam que o meu sumiço foi em função de minha mudança para Londres em Julho de 2010. Estou literalmente distante,
mas
não deixei de acompanhar algumas das discussões aqui da lista.
Esta última, em particular, após ter sido resumida pelo Ale/Abo, me motivou a escrever novamente, apesar da completa ausência de tempo.
Gostei muito do que foi colocado por vários participantes e da
síntese
feita pelo Alê. Achei a idéia do Pissardini de colocar esse texto na
wiki
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Avançamos bastante ao longo dos últimos anos, mas sempre tivemos que encarar enormes pedras no nosso caminho. Em especial, a dificuldade
de
sermos corretamente entendidos por parte do movimento internacional.
Concordo plenamente com a dificuldade apontada pelo Alê (outra discussão) que temos para traduzir os documentos coletivos do
movimento
no Brasil para a língua franca do movimento internacional (inglês, no caso).
Mas se vocês toparem, me comprometo a dar um jeito para que a versão final desse futuro wiki-texto, quando pronta, seja rapidamente
traduzida
para o inglês por um tradutor profissional (voluntário ou remunerado) para ser publicada e distribuída antes do Chapters meeting, no mesmo estilo do "manifesto" que apresentamos em Abril de 2008.
Passados três anos, acredito que a nova versão do manifesto
(wiki-texto)
já poderia representar o ponto de vista de um grande número de voluntários no Brasil, assim como contar com assinaturas e breves descrições das contribuições de cada um nos diversos projetos e
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Que tal?
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A página criada pela BRASILEIRA que por acaso é membro da WMPT.
Parece que todo mundo esqueceu minha nacionalidade aqui. _____ *Béria Lima* http://wikimedia.pt/ (351) 925 171 484
*Imagine um mundo onde é dada a qualquer pessoa a possibilidade de ter livre acesso ao somatório de todo o conhecimento humano. É isso o que estamos a fazer.***
No dia 14 de Março de 2011 20:05, nevio carlos de alarcão < nevinhoalarcao@gmail.com> escreveu:
uma coisa que queria ouvir aqui eh porque o "chapter" seria a unica
alternativa na cabeca de alguns?
Alguém, dos 7 ou 8 residentes no Brasil que assinaram a página criada pela WMPT arrisca uma resposta à pergunta da Carol? Att
Em 22 de fevereiro de 2011 21:45, Carolina Rossini < carolrossiniatwiki@gmail.com> escreveu:
oie, pessoal
uma coisa que queria ouvir aqui eh porque o "chapter" seria a unica alternativa na cabeca de alguns? em conversas com membros da lista, tbem ja escutei que os "mutiroes" sao vistos com "maus olhos" por alguns....eh isso um resultado desse debate (e discordancia historica) da necessidade (ou nao) de adotar chapter?
eu vejo os mutiroes de forma mais neutra, como "forca-tarefas" que realizam iniciativas super legais, mas essa nao parece ser a visao dos que apoiam a ideia de um capitulo brasileiro
como fica isso nessa analise de modelo institucional que estamos discutindo nesta sequencia de emails?
outra coisa que ainda nao esta claro para mim - e que tbem surgiu em algumas conversas - eh a suposta incompatibilidade do modelo de capitulo com o modelo de mutirao...Suponha que um grupo Brasileiro proponha um capitulo (mesmo que sem suporte de parte da comunidade)....Como seria a relacao capitulo x ou + mutiroes? Eu penso que seria uma relacao "+"...mas ja escutei que "sao modelos de dificil compatibilidade"....e realmente nao entendo isso...
lembrem que nao estou aqui propondo ou apoiando nada, mas estou aqui tentando entender como a comunidade opera ou gostaria de operar...e ainda, e principalmente, como desenvolver acoes para aumento de voluntarios, editores e leitores (lembrem que esses macro goals da WMF tbem sao os macro goals do BCP....)
por fim, como ficaria a relacao de um possivel representante oficial da WMF no Brasil nessa equacao? (lembrem que aqui ainda estamos falando no plano do possivel, nao do real)
p.s. eu acho tbem que isso tem que ser colocado na wiki e passado para o ingles...
p.s. 2: Ale e Beria, posso colocar os comentarios de vcs na parte da wiki do BCP sobre debate sobre estruturas? http://meta.wikimedia.org/wiki/Talk:Global/Brazil/Debate_sobre_estruturas
bjs
Carol
2011/2/22 Rodrigo rodrigopissardini@gmail.com
Tudo tem a ver com ser aprendiz dos Mistérios de Chalrara... poucos podem
atingir este nível de iluminação...XD
Em 22/02/2011, às 16:12, nevio carlos de alarcão < nevinhoalarcao@gmail.com> escreveu:
tudo bem, mas ainda não entendi o que é desenho institucional, nem o fato de vocé ser aprendiz com o livro macrowikinomics...
Em 22 de fevereiro de 2011 15:21, Everton Zanella Alvarenga <everton137@gmail.com everton137@gmail.com> escreveu:
Toda hora que encontro a palavra chapter meu cérebro está trocando por unchapter, de tão inclusionista que está meu humor.
Em 22/02/11, Nevio< nevinhoalarcao@gmail.comnevinhoalarcao@gmail.com> escreveu:
Chalrara meeting? Esse soletrador do iPad é doido! Todos entenderam
chapter,
espero.
Nevinho Http://sextapoetica.com.brHttp://sextapoetica.com.br
Iniciar a mensagem reencaminhada:
De: Nevio < nevinhoalarcao@gmail.comnevinhoalarcao@gmail.com> Data: February 22, 2011 15:05:22 GMT-03:00 Para: "Mailing list do Capítulo brasileiro da Wikimedia." < wikimediabr-l@lists.wikimedia.org
wikimediabr-l@lists.wikimedia.org>
Assunto: Re: [Wikimedia Brasil] Res: O espírito wiki e os capítulos
da WMF
- Re: Res: Chapters Meeting 2011
Satisfação grande te encontrar novamente, Thomas. Como o Alê também colocou, não vejo muito sentido em marcar presença no chalrara
meeting com
um manifesto. É chover no molhado ou dar murro em ponta de faca.
Abraço e
não desapareça!!
Nevinho Http://sextapoetica.com.brHttp://sextapoetica.com.br
No dia Feb 22, 2011, às 14:47, Thomas Souza-Buckup < thomassouzabuckup@gmail.comthomassouzabuckup@gmail.com>
escreveu:
> Pessoal > > Depois de muito tempo, aqui vai o meu sinal de fumaça ;-) > > Talvez quase todos já saibam que o meu sumiço foi em função de minha > mudança para Londres em Julho de 2010. Estou literalmente distante,
mas
> não deixei de acompanhar algumas das discussões aqui da lista. > > Esta última, em particular, após ter sido resumida pelo Ale/Abo, me > motivou a escrever novamente, apesar da completa ausência de tempo. > > Gostei muito do que foi colocado por vários participantes e da
síntese
> feita pelo Alê. Achei a idéia do Pissardini de colocar esse texto na
wiki
> fenomenal. > > Avançamos bastante ao longo dos últimos anos, mas sempre tivemos que > encarar enormes pedras no nosso caminho. Em especial, a dificuldade
de
> sermos corretamente entendidos por parte do movimento internacional. > > Concordo plenamente com a dificuldade apontada pelo Alê (outra > discussão) que temos para traduzir os documentos coletivos do
movimento
> no Brasil para a língua franca do movimento internacional (inglês,
no
> caso). > > Mas se vocês toparem, me comprometo a dar um jeito para que a versão > final desse futuro wiki-texto, quando pronta, seja rapidamente
traduzida
> para o inglês por um tradutor profissional (voluntário ou
remunerado)
> para ser publicada e distribuída antes do Chapters meeting, no mesmo > estilo do "manifesto" que apresentamos em Abril de 2008. > > Passados três anos, acredito que a nova versão do manifesto
(wiki-texto)
> já poderia representar o ponto de vista de um grande número de > voluntários no Brasil, assim como contar com assinaturas e breves > descrições das contribuições de cada um nos diversos projetos e
mutirões.
> Que tal? > > Fortes abraços, > Thomas > > _______________________________________________ > WikimediaBR-l mailing list > WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org
WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org
> https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
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uma coisa que queria ouvir aqui eh porque o "chapter" seria a unica alternativa na cabeca de alguns?
Alguém, dos 7 ou 8 residentes no Brasil que assinaram a página criada pela brasileira, que por acaso é membro da WMPT e foi aconselhada a tal pelo Chapcom, arrisca uma resposta à pergunta da Carol? Att
Em 14 de março de 2011 17:07, Béria Lima berialima@gmail.com escreveu:
A página criada pela BRASILEIRA que por acaso é membro da WMPT.
Parece que todo mundo esqueceu minha nacionalidade aqui. _____ *Béria Lima* http://wikimedia.pt/ (351) 925 171 484
*Imagine um mundo onde é dada a qualquer pessoa a possibilidade de ter livre acesso ao somatório de todo o conhecimento humano. É isso o que estamos a fazer.***
No dia 14 de Março de 2011 20:05, nevio carlos de alarcão < nevinhoalarcao@gmail.com> escreveu:
uma coisa que queria ouvir aqui eh porque o "chapter" seria a unica
alternativa na cabeca de alguns?
Alguém, dos 7 ou 8 residentes no Brasil que assinaram a página criada pela WMPT arrisca uma resposta à pergunta da Carol? Att
Em 22 de fevereiro de 2011 21:45, Carolina Rossini < carolrossiniatwiki@gmail.com> escreveu:
oie, pessoal
uma coisa que queria ouvir aqui eh porque o "chapter" seria a unica alternativa na cabeca de alguns? em conversas com membros da lista, tbem ja escutei que os "mutiroes" sao vistos com "maus olhos" por alguns....eh isso um resultado desse debate (e discordancia historica) da necessidade (ou nao) de adotar chapter?
eu vejo os mutiroes de forma mais neutra, como "forca-tarefas" que realizam iniciativas super legais, mas essa nao parece ser a visao dos que apoiam a ideia de um capitulo brasileiro
como fica isso nessa analise de modelo institucional que estamos discutindo nesta sequencia de emails?
outra coisa que ainda nao esta claro para mim - e que tbem surgiu em algumas conversas - eh a suposta incompatibilidade do modelo de capitulo com o modelo de mutirao...Suponha que um grupo Brasileiro proponha um capitulo (mesmo que sem suporte de parte da comunidade)....Como seria a relacao capitulo x ou + mutiroes? Eu penso que seria uma relacao "+"...mas ja escutei que "sao modelos de dificil compatibilidade"....e realmente nao entendo isso...
lembrem que nao estou aqui propondo ou apoiando nada, mas estou aqui tentando entender como a comunidade opera ou gostaria de operar...e ainda, e principalmente, como desenvolver acoes para aumento de voluntarios, editores e leitores (lembrem que esses macro goals da WMF tbem sao os macro goals do BCP....)
por fim, como ficaria a relacao de um possivel representante oficial da WMF no Brasil nessa equacao? (lembrem que aqui ainda estamos falando no plano do possivel, nao do real)
p.s. eu acho tbem que isso tem que ser colocado na wiki e passado para o ingles...
p.s. 2: Ale e Beria, posso colocar os comentarios de vcs na parte da wiki do BCP sobre debate sobre estruturas? http://meta.wikimedia.org/wiki/Talk:Global/Brazil/Debate_sobre_estruturas
bjs
Carol
2011/2/22 Rodrigo rodrigopissardini@gmail.com
Tudo tem a ver com ser aprendiz dos Mistérios de Chalrara... poucos podem
atingir este nível de iluminação...XD
Em 22/02/2011, às 16:12, nevio carlos de alarcão < nevinhoalarcao@gmail.com> escreveu:
tudo bem, mas ainda não entendi o que é desenho institucional, nem o fato de vocé ser aprendiz com o livro macrowikinomics...
Em 22 de fevereiro de 2011 15:21, Everton Zanella Alvarenga <everton137@gmail.com everton137@gmail.com> escreveu:
Toda hora que encontro a palavra chapter meu cérebro está trocando por unchapter, de tão inclusionista que está meu humor.
Em 22/02/11, Nevio< nevinhoalarcao@gmail.comnevinhoalarcao@gmail.com> escreveu:
Chalrara meeting? Esse soletrador do iPad é doido! Todos entenderam
chapter,
espero.
Nevinho Http://sextapoetica.com.brHttp://sextapoetica.com.br
Iniciar a mensagem reencaminhada:
> De: Nevio < nevinhoalarcao@gmail.comnevinhoalarcao@gmail.com> > Data: February 22, 2011 15:05:22 GMT-03:00 > Para: "Mailing list do Capítulo brasileiro da Wikimedia." > < wikimediabr-l@lists.wikimedia.org
wikimediabr-l@lists.wikimedia.org>
> Assunto: Re: [Wikimedia Brasil] Res: O espírito wiki e os capítulos
da WMF
> - Re: Res: Chapters Meeting 2011 >
> Satisfação grande te encontrar novamente, Thomas. Como o Alê também > colocou, não vejo muito sentido em marcar presença no chalrara
meeting com
> um manifesto. É chover no molhado ou dar murro em ponta de faca.
Abraço e
> não desapareça!! > > Nevinho > Http://sextapoetica.com.brHttp://sextapoetica.com.br > > No dia Feb 22, 2011, às 14:47, Thomas Souza-Buckup > < thomassouzabuckup@gmail.comthomassouzabuckup@gmail.com>
escreveu:
> >> Pessoal >> >> Depois de muito tempo, aqui vai o meu sinal de fumaça ;-) >> >> Talvez quase todos já saibam que o meu sumiço foi em função de
minha
>> mudança para Londres em Julho de 2010. Estou literalmente distante,
mas
>> não deixei de acompanhar algumas das discussões aqui da lista. >> >> Esta última, em particular, após ter sido resumida pelo Ale/Abo, me >> motivou a escrever novamente, apesar da completa ausência de tempo. >> >> Gostei muito do que foi colocado por vários participantes e da
síntese
>> feita pelo Alê. Achei a idéia do Pissardini de colocar esse texto
na wiki
>> fenomenal. >> >> Avançamos bastante ao longo dos últimos anos, mas sempre tivemos
que
>> encarar enormes pedras no nosso caminho. Em especial, a dificuldade
de
>> sermos corretamente entendidos por parte do movimento
internacional.
>> >> Concordo plenamente com a dificuldade apontada pelo Alê (outra >> discussão) que temos para traduzir os documentos coletivos do
movimento
>> no Brasil para a língua franca do movimento internacional (inglês,
no
>> caso). >> >> Mas se vocês toparem, me comprometo a dar um jeito para que a
versão
>> final desse futuro wiki-texto, quando pronta, seja rapidamente
traduzida
>> para o inglês por um tradutor profissional (voluntário ou
remunerado)
>> para ser publicada e distribuída antes do Chapters meeting, no
mesmo
>> estilo do "manifesto" que apresentamos em Abril de 2008. >> >> Passados três anos, acredito que a nova versão do manifesto
(wiki-texto)
>> já poderia representar o ponto de vista de um grande número de >> voluntários no Brasil, assim como contar com assinaturas e breves >> descrições das contribuições de cada um nos diversos projetos e
mutirões.
>> Que tal? >> >> Fortes abraços, >> Thomas >> >> _______________________________________________ >> WikimediaBR-l mailing list >> WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org
WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org
>> https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.orgWikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
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Eu não acho que seja a única. Mas é uma, assim como as outras. E não acho que nenhuma alternativa deva ser proibida. Acho que podemos muito bem caminhar para chapter+mutirões+escritório WMF+organizações parceiras.
Minha opinião pessoal é que precisamos estudar cada possibilidade, antes de descartá-la. Por exemplo, estou pesquisando a aplicação do formato chapter no Brasil. Teríamos gente disposta a se reunir em assembleias (secretariar, fazer atas e ofícios) , ir a cartórios várias vezes, Receita, fazer contato com Ministério da Justiça, contratar contador para preparar os demonstrativos anuais, abrir conta em banco, fiscalizar a aplicação dos recursos, etc.?? Tenho minhas dúvidas se temos gente com disposição e capacidade para essas coisas, e se as pessoas sabem o que estão aceitando. Não dá para delegar ou contratar tudo. Por exemplo, podemos contratar um contador, mas cabe ao Conselho Fiscal o trabalho de auditoria. Não se pode simplesmente culpar o contador por qualquer diferença (erro ou fraude) ocorrida...
Estamos dispostos a assumir essa responsabilidade? Eu estou, desde que com transparência acima de tudo, e por isso apoio a proposta. Assim como uma wiki, quanto mais olhos tivermos, menor a possibilidade de erros.
CB
Em 14/03/2011 17:14, nevio carlos de alarcão escreveu:
uma coisa que queria ouvir aqui eh porque o "chapter" seria a unica alternativa na cabeca de alguns?
Alguém, dos 7 ou 8 residentes no Brasil que assinaram a página criada pela brasileira, que por acaso é membro da WMPT e foi aconselhada a tal pelo Chapcom, arrisca uma resposta à pergunta da Carol? Att
Em 14 de março de 2011 17:07, Béria Lima <berialima@gmail.com mailto:berialima@gmail.com> escreveu:
A página criada pela BRASILEIRA que por acaso é membro da WMPT. Parece que todo mundo esqueceu minha nacionalidade aqui. _____ /Béria Lima/ (351) 925 171 484 /Imagine um mundo onde é dada a qualquer pessoa a possibilidade de ter livre acesso ao somatório de todo o conhecimento humano. É isso o que estamos a fazer./ No dia 14 de Março de 2011 20:05, nevio carlos de alarcão <nevinhoalarcao@gmail.com <mailto:nevinhoalarcao@gmail.com>> escreveu: uma coisa que queria ouvir aqui eh porque o "chapter" seria a unica alternativa na cabeca de alguns? Alguém, dos 7 ou 8 residentes no Brasil que assinaram a página criada pela WMPT arrisca uma resposta à pergunta da Carol? Att Em 22 de fevereiro de 2011 21:45, Carolina Rossini <carolrossiniatwiki@gmail.com <mailto:carolrossiniatwiki@gmail.com>> escreveu: oie, pessoal uma coisa que queria ouvir aqui eh porque o "chapter" seria a unica alternativa na cabeca de alguns? em conversas com membros da lista, tbem ja escutei que os "mutiroes" sao vistos com "maus olhos" por alguns....eh isso um resultado desse debate (e discordancia historica) da necessidade (ou nao) de adotar chapter? eu vejo os mutiroes de forma mais neutra, como "forca-tarefas" que realizam iniciativas super legais, mas essa nao parece ser a visao dos que apoiam a ideia de um capitulo brasileiro como fica isso nessa analise de modelo institucional que estamos discutindo nesta sequencia de emails? outra coisa que ainda nao esta claro para mim - e que tbem surgiu em algumas conversas - eh a suposta incompatibilidade do modelo de capitulo com o modelo de mutirao...Suponha que um grupo Brasileiro proponha um capitulo (mesmo que sem suporte de parte da comunidade)....Como seria a relacao capitulo x ou + mutiroes? Eu penso que seria uma relacao "+"...mas ja escutei que "sao modelos de dificil compatibilidade"....e realmente nao entendo isso... lembrem que nao estou aqui propondo ou apoiando nada, mas estou aqui tentando entender como a comunidade opera ou gostaria de operar...e ainda, e principalmente, como desenvolver acoes para aumento de voluntarios, editores e leitores (lembrem que esses macro goals da WMF tbem sao os macro goals do BCP....) por fim, como ficaria a relacao de um possivel representante oficial da WMF no Brasil nessa equacao? (lembrem que aqui ainda estamos falando no plano do possivel, nao do real) p.s. eu acho tbem que isso tem que ser colocado na wiki e passado para o ingles... p.s. 2: Ale e Beria, posso colocar os comentarios de vcs na parte da wiki do BCP sobre debate sobre estruturas? http://meta.wikimedia.org/wiki/Talk:Global/Brazil/Debate_sobre_estruturas bjs Carol 2011/2/22 Rodrigo <rodrigopissardini@gmail.com <mailto:rodrigopissardini@gmail.com>> Tudo tem a ver com ser aprendiz dos Mistérios de Chalrara... poucos podem atingir este nível de iluminação...XD Em 22/02/2011, às 16:12, nevio carlos de alarcão <nevinhoalarcao@gmail.com <mailto:nevinhoalarcao@gmail.com>> escreveu:
tudo bem, mas ainda não entendi o que é desenho institucional, nem o fato de vocé ser aprendiz com o livro macrowikinomics... Em 22 de fevereiro de 2011 15:21, Everton Zanella Alvarenga <everton137@gmail.com <mailto:everton137@gmail.com>> escreveu: Toda hora que encontro a palavra chapter meu cérebro está trocando por unchapter, de tão inclusionista que está meu humor. Em 22/02/11, Nevio<nevinhoalarcao@gmail.com <mailto:nevinhoalarcao@gmail.com>> escreveu: > Chalrara meeting? Esse soletrador do iPad é doido! Todos entenderam chapter, > espero. > > Nevinho > Http://sextapoetica.com.br > > Iniciar a mensagem reencaminhada: > >> De: Nevio <nevinhoalarcao@gmail.com <mailto:nevinhoalarcao@gmail.com>> >> Data: February 22, 2011 15:05:22 GMT-03:00 >> Para: "Mailing list do Capítulo brasileiro da Wikimedia." >> <wikimediabr-l@lists.wikimedia.org <mailto:wikimediabr-l@lists.wikimedia.org>> >> Assunto: Re: [Wikimedia Brasil] Res: O espírito wiki e os capítulos da WMF >> - Re: Res: Chapters Meeting 2011 >> > >> Satisfação grande te encontrar novamente, Thomas. Como o Alê também >> colocou, não vejo muito sentido em marcar presença no chalrara meeting com >> um manifesto. É chover no molhado ou dar murro em ponta de faca. Abraço e >> não desapareça!! >> >> Nevinho >> Http://sextapoetica.com.br >> >> No dia Feb 22, 2011, às 14:47, Thomas Souza-Buckup >> <thomassouzabuckup@gmail.com <mailto:thomassouzabuckup@gmail.com>> escreveu: >> >>> Pessoal >>> >>> Depois de muito tempo, aqui vai o meu sinal de fumaça ;-) >>> >>> Talvez quase todos já saibam que o meu sumiço foi em função de minha >>> mudança para Londres em Julho de 2010. Estou literalmente distante, mas >>> não deixei de acompanhar algumas das discussões aqui da lista. >>> >>> Esta última, em particular, após ter sido resumida pelo Ale/Abo, me >>> motivou a escrever novamente, apesar da completa ausência de tempo. >>> >>> Gostei muito do que foi colocado por vários participantes e da síntese >>> feita pelo Alê. Achei a idéia do Pissardini de colocar esse texto na wiki >>> fenomenal. >>> >>> Avançamos bastante ao longo dos últimos anos, mas sempre tivemos que >>> encarar enormes pedras no nosso caminho. Em especial, a dificuldade de >>> sermos corretamente entendidos por parte do movimento internacional. >>> >>> Concordo plenamente com a dificuldade apontada pelo Alê (outra >>> discussão) que temos para traduzir os documentos coletivos do movimento >>> no Brasil para a língua franca do movimento internacional (inglês, no >>> caso). >>> >>> Mas se vocês toparem, me comprometo a dar um jeito para que a versão >>> final desse futuro wiki-texto, quando pronta, seja rapidamente traduzida >>> para o inglês por um tradutor profissional (voluntário ou remunerado) >>> para ser publicada e distribuída antes do Chapters meeting, no mesmo >>> estilo do "manifesto" que apresentamos em Abril de 2008. >>> >>> Passados três anos, acredito que a nova versão do manifesto (wiki-texto) >>> já poderia representar o ponto de vista de um grande número de >>> voluntários no Brasil, assim como contar com assinaturas e breves >>> descrições das contribuições de cada um nos diversos projetos e mutirões. >>> Que tal? >>> >>> Fortes abraços, >>> Thomas >>> >>> _______________________________________________ >>> WikimediaBR-l mailing list >>> WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org <mailto:WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org> >>> https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l > _______________________________________________ WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org <mailto:WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org> https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l -- {+}Nevinho Venha para o Movimento Colaborativo http://sextapoetica.com.br !! _______________________________________________ WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org <mailto:WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org> https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
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Bastante razoáveis suas preocupações, Castelo. É importantíssimo deixar claro todas as tarefas burocráticas que apontou abaixo para as pessoas que vão se envolver.
Também não acho que nenhuma alternativa deva ser proibida, aliás, isso me parece impossível (podem tentar dar piti apenas, rs).
Se acham realmente necessário passar (sofrer?) com toda essa burocracia e o grupo que está *assinando em baixo* da futura proposta em elaboração, vão em frente. Não preciso repetir o que acho, mas fico curioso em saber qual a principal motivação em ter o formato de capítulo tradicional. Qual é?
Minha experiência em lidar com burocracia no Brasil sempre foi frustrante: universidade, abrir empresa (tive que fazer isso recentemente), ter um simples cartão de ônibus, tirar segunda via de algum documento, ir nesse tal Poupa Tempo de São Paulo, que muitas vezes não poupa nada, além de não usarem a Internet como poderia e muitas outras coisas.
Como fins de comparação, apesar de minha experiência lá fora não ser tanto assim, fiquei bastante impressionado com a agilidade em conseguir um cartão de transporte para estudante na Itália, isso em 2004. E deve-se levar em conta que dizem que a Itália é bem atrasada em relação a outros países da União Européia. Outros detalhes como os listados anteriormente também me parecem ser tratado de maneira mais ágil em outros lugares.
Imagino o tempo precioso de pessoas como vocês, que ao invés de estar cuidando da Wikipédia e outros projetos para produção de conhecimento livre, estariam lidando com burocracia brasileira... Para mim seria um tempo precioso de pessoas preciosas gasto à toa.
Se a justificativa for a questão das parcerias e ter um local que possa receber doações para a WMF, talvez o escritório seja suficiente. Mas quero ouvir a razão de quererem isso. : )
Em 14 de março de 2011 22:02, CasteloBranco michelcastelobranco@gmail.com escreveu:
Eu não acho que seja a única. Mas é uma, assim como as outras. E não acho que nenhuma alternativa deva ser proibida. Acho que podemos muito bem caminhar para chapter+mutirões+escritório WMF+organizações parceiras.
Minha opinião pessoal é que precisamos estudar cada possibilidade, antes de descartá-la. Por exemplo, estou pesquisando a aplicação do formato chapter no Brasil. Teríamos gente disposta a se reunir em assembleias (secretariar, fazer atas e ofícios) , ir a cartórios várias vezes, Receita, fazer contato com Ministério da Justiça, contratar contador para preparar os demonstrativos anuais, abrir conta em banco, fiscalizar a aplicação dos recursos, etc.?? Tenho minhas dúvidas se temos gente com disposição e capacidade para essas coisas, e se as pessoas sabem o que estão aceitando. Não dá para delegar ou contratar tudo. Por exemplo, podemos contratar um contador, mas cabe ao Conselho Fiscal o trabalho de auditoria. Não se pode simplesmente culpar o contador por qualquer diferença (erro ou fraude) ocorrida...
Estamos dispostos a assumir essa responsabilidade? Eu estou, desde que com transparência acima de tudo, e por isso apoio a proposta. Assim como uma wiki, quanto mais olhos tivermos, menor a possibilidade de erros.
CB
On 02/22/2011 11:31 AM, nevio carlos de alarcão wrote:
Ale, querendo entender e debater, pode elaborar um mais mais sobre esse desenho institucional?
Opa, claro!
Desenho institucional é um termo bonitinho para o cenário de relações e funções de organizações no contexto de estudá-las com teoria dos jogos.
Um exemplo de péssimo desenho institucional é a nossa república das bananas, onde é permitido, apesar de ilegalmente, que se mantenham oligopólios dos meios de comunicação de massa, erodindo a democracia a tal ponto que se ignoram as próprias leis que teoricamente os regulam.
Outro exemplo mais ilustrativo é a organização do mercado de financiamento imobiliário que levou à crise financeira mundial, onde permitir que a AIG vendesse seguros como se fossem derivativos criou uma cadeia viciosa onde os indivíduos em cada etapa do sistema financeiro tinham apenas incentivos para continuar realizando ações que destruíam as bases daquele sistema.
O ponto importante é que uma coisa aparentemente simples e técnica, num canto isolado do sistema: o provedor final de resseguro (AIG), invisível à população e até às financiadoras, poder vender um tipo de serviço financeiro pelas regras de outro tipo, transformou um sistema a princípio eficiente e bom para todos numa bomba relógio global.
Para piorar, os indivíduos no controle das poucas instituições que tinham os dados para enxergar o problema não tinham incentivos para resolvê-lo, ou mesmo vê-lo: a melhor atitude para eles era apostar que ainda que a coisa quebrasse a população pagaria por tudo através do governo, como aconteceu.
Expliquei ou compliquei? Exercício de casa, faça o paralelo - guardadas as proporções - entre os dois parágrafos acima e meu e-mail original sobre o movimento wikimedia. :)P
Abraços,
ale
Ni!
Oi Béria e Pietro!
A ponte entre as divergências de vocês é a seguinte linha do meu e-mail:
"Seus efeitos são mais contundentes em regiões sensíveis a essas questões..."
O que a Béria falou está correto, há capítulos bem legais, onde há participação da comunidade e atividades bem desenvolvidas. E burocracia não é o diabo, é uma necessidade da organização social - prevista e aplicada já pelos políticos e filósofos egípcios.
Os problemas que o Pietro ressaltou também existem, há disputas de poder entre e internamente aos capítulos. Só que essa roupa suja eles só lavam cara-a-cara, a comunidade nem fica sabendo.
Há capítulos que estão em racha com a comunidade das wikis, há capítulos que personalizam a voz da comunidade - ainda pior que o Jimbo, - há capítulos que se atolaram na burocracia e questões legais, e há capítulos que são movidos por vaidade.
Isso não se evidencia, porque os grandes capítulos europeus, aqueles que a Béria corretamente cita como exemplos, roubam a cena por desfrutarem de condições favoráveis e distraem o fato do sistema ser desfuncional.
A frase com que introduzi este e-mail tenta chamar atenção a justamente esse problema: o modelo de capítulos é um sistema só funciona na abundância.
O sistema como está mundo afora não iria funcionar no Brasil com a mesma energia e constância que funciona na Europa.
Repetindo alguns pontos: nos próprios EUA isso já refletiu-se com o surgimento dos capítulos por estado. Na espanha isso está para explodir com o capítulo catalão. Na índia o capítulo foi um parto com injeção admirável de recursos externos e já estão surgindo problemas internos que põe em risco a estrutura.
Bom, escrevi bastante para esse assunto. Essa resposta não quer ressuscitar essa discussão, teve mais a intenção de informar as outras discussões, mais positivas, que pretendo responder a seguir! Sugiro focarmos nelas :)
Abs, l e
On 02/22/2011 10:46 AM, Béria Lima wrote:
Comentários:
- Eu não sei porque vocês insistem em chamar organização de
burocratização. Qualquer coisa com o mínino de organização torna-se burocratico na vossa imaginação.
- A comunidade sempre participou das iniciativas dos chapters. Olhe
qualquer evento da WMPT, ou qualquer parceria da WMDE ou WMFR (pra citar as maiores) e vais ver que o "chapter" sempre trabalha junto com "a comunidade".
- Novos caminhos para usuários é coisa para ser definido no
"usability". Apesar de vários chapters estarem a trabalhar para melhorar a interface para usuários e angariar mais usuários em países em desenvolvimento (como o Brasil), isso não pode ser exigido de todos. Mas já que querem citação: WMFR tem "internos" em faculdades e museus, WMDE faz workshops uma vez a cada 15 dias para ensinar as pessoas a editar, WMUK tem um programa semelhante ao da WMDE dentro do Museu Britanico, os membros da WMPT dão cursos sobre introdução ao modelo wiki, a WMIN faz concursos sobre edição, a WMNL ensina as pessoas a fazer upload de fotos no commons, etc, etc, etc. Sem contar o esforco de mais de 7 chapters europeus para organizar o Wiki Loves Monuments 2011. Se vocês pararem de olhar pra dentro o tempo inteiro, iam ver que os chapters funcionam muito bem, obrigada.
- Claro, as pessoas da WMBR não brigam. Nem temos aqui uma tread sobre
o assunto. (não a dizer que os chapters nao brigam, mas que isso não é um problema exclusivo destes - alias, as ofensas que rolam aqui na mailing eu nunca vi nas mailings list dos vários chapters que leio)
- Desculpa lá, mas Jimbo? Quando viste o Jimbo ser citado em qualquer
coisa que envolva os chapters? Ou qualquer parceria que tenha um chapter lá? Pelo contrário, quando Jimbo ta metido, normalmente é em coisas da comunidade e/ou dos multiroes. Nenhum chapter usa o Jimbo como garoto propaganda.
/Béria Lima (Beh) (351) 925 171 484/
No dia 22 de Fevereiro de 2011 12:28, Pietro Roveri <pietro@usp.br mailto:pietro@usp.br> escreveu:
Elementos preocupantes no modelo formado exclusivamente por capítulos e WMF: 1. A burocratização por meio dos capítulos; 2. O descolamento dessas estruturas das comunidades dos projetos; 3. O foco em parcerias negociais ao invés de novos caminhos para voluntários; 4. As pessoas como causas dos problemas; 5. Jimbo como figura de autoridade carismática que respalda essa estrutura; Abraços, Pietro ------------------------------------------------------------------------ *De:* Everton Zanella Alvarenga <everton137@gmail.com <mailto:everton137@gmail.com>> *Para:* Mailing list do Capítulo brasileiro da Wikimedia. <wikimediabr-l@lists.wikimedia.org <mailto:wikimediabr-l@lists.wikimedia.org>> *Enviadas:* Terça-feira, 22 de Fevereiro de 2011 9:16:10 *Assunto:* Re: [Wikimedia Brasil] O espírito wiki e os capítulos da WMF - Re: Res: Chapters Meeting 2011 O documento do Ale vai virar uma pãgina wiki: the born of a new Wikimedia group model - Unchapter, beyond hierarchies, for an inclusive, flat and open participation. :) Poderá ser lançado no dia do chapters meeting! Rs Em 22/02/11, Rodrigo<rodrigopissardini@gmail.com <mailto:rodrigopissardini@gmail.com>> escreveu: > O email do Ale deveria virar um documento na wiki rs. Mesmo com visões > diferentes, foi a melhor abordagem que vi até agora sobre o tema( dos dois > lados). > > Rodrigo > > > Em 22/02/2011, às 05:37, Béria Lima <berialima@gmail.com <mailto:berialima@gmail.com>> escreveu: > >> eu não recomendaria Everton. Até porque não é a nomeclatura usada na WFM. >> >> Ale, depois respondo a tua carta que vai precisar de meia hora do tempo >> (coisa que nao tenho agora) >> _____ >> Béria Lima (Beh) >> (351) 925 171 484 >> >> >> No dia 22 de Fevereiro de 2011 08:34, Everton Zanella Alvarenga >> <everton137@gmail.com <mailto:everton137@gmail.com>> escreveu: >> Como é gostoso quando a discussão fica no plano das idéias, não? >> Espero que ela continue assim, sem ataques pessoais e inflames >> emocionais. Será mais produtivo para todos. >> >> O email do Ale me estimulou a por o mapinha do unchapter no Commons. >> Devo/posso? Rs >> >> Já pensaram daqui uns anos o mapinha todo vermelho, como um vírus >> iniciado por aqui? : D >> >> Abraços! >> >> Tom >> >> Em 22/02/11, Alexandre Hannud Abdo<abdo@member.fsf.org <mailto:abdo@member.fsf.org>> escreveu: >> > Ni! >> > >> > 2011/2/20 Béria Lima <berialima@gmail.com <mailto:berialima@gmail.com>>: >> >>> Esse posicionamento (tanto do "ChapCom" quanto das outras WM*) é muito >> >>> contraditório com o espírito livre do mundo wiki. >> >> >> >> Pelo contrario. Livre nunca significou anarquia, e o que é um chapter >> >> foi >> >> definido anos atras pela WMF e aceito por todos. Se a comunidade do >> >> Brasil >> >> não aceita o modelo, é direito dela, mas não pode reclamar quando os >> >> direitos de um chapter lhe são negados, afinal a regra estava lá o >> >> tempo >> >> todo. Podem querer mudar as regras, mas até lá elas existem para ser >> >> cumpridas. >> > >> > Diego - e demais, o problema é de desenho institucional. >> > >> > A forma como a WMF criou os capítulos, concedendo monopólios regionais >> > a corporações sem fins lucrativos, foi equivocada. >> > >> > Isso que a Béria repete, e que substanciou com a palavra de seus >> > membros, é o conto da sacralidade do modelo que o chapcom vende por >> > aí. Descartando-nos com refutações descontextualizadas de alvos >> > fáceis, mas secundários, enquanto esquivam-se das questões principais, >> > como discutir as críticas feitas e permitir a participação de >> > alternativas nos processos - com qualquer nome que seja. >> > >> > Mas essa sacralidade nem a WMF compra, visto o apoio que temos >> > recebido para desenvolver modelos alternativos de ação. >> > >> > De fato, a WMF encarregara ao Chapcom que nos ajudasse a desenvolver >> > nossa ideia e negociasse como incorporar-nos ao sistema atual. Eles, >> > da forma mais rude possível, recusaram essa tarefa, retornando à WMF a >> > responsabilidade. Foi essa, inclusive, uma das razões que levou a >> > fundação a contratar a Carol, para introduzir oficialmente a >> > discussão. >> > >> > Por que o chapcom fez isso? Por que eles rejeitam tão violentamente >> > qualquer relação conosco, com base num boicote legalista? Bem, vale >> > aqui conhecer um pouco a realidade, que pude testemunhar em dois >> > chapters' meetings e duas Wikimanias, interagindo com mais de uma >> > dúzia de representantes de capítulos e conversando pessoalmente com >> > membros da mesa diretora e funcionários da WMF, tendo inclusive estado >> > em São Francisco visitando a sede. >> > >> > E essa realidade é que o chapters' meeting é uma coisa embaraçosa, >> > para não dizer uma vergonha. A maioria dos chapters são coordenados >> > por gente sem nenhuma experiência em mobilização popular ou >> > institucional, de pouca visão empresarial, e competência estritamente >> > burocrática - quase sempre adquirida de última hora para formatar um >> > estatuto. Não vou entrar no mérito do que eles realizam, mas não há >> > dúvida que todas as vezes que nos apresentamos lá estávamos bem acima >> > da média e da mediana. >> > >> > Até aí, também há capítulos bacanas e bem geridos, ainda que deixem a >> > desjar em alguns aspectos; poderia-se dizer exemplos a serem seguidos. >> > Poderia-se criticar apenas a sede de multiplicar as estruturas sem >> > garantir sua qualidade. Mas essa não é toda a realidade. >> > >> > E tomo então os olhos do Rodrigo, que falou uma coisa acertada: siga o >> > dinheiro. >> > >> > Quase a metade do tempo dos chapters' meetings são gastos discutindo >> > como abocanhar para os capítulos mais direito sobre a marca e mais >> > proeminência na campanha de angariação de fundos. >> > >> > A metade maior do tempo se divide entre questões burocráticas, >> > financeiras, criação de mais capítulos e no que sobrar relatam-se >> > algumas experiências de outreach e parcerias institucionais que seriam >> > muito melhor aproveitadas se melhor documentadas e divulgadas nas >> > wikis ao invés de apresentadas en-petit-comité. >> > >> > A falta de um padrão de transparência, lembrada pelo Tom, é tamanha >> > que eles nem se põe a questão. >> > >> > Por isso eu acho pouco relevante nesse momento que não estejamos ali, >> > ao mesmo tempo em que não sermos bem-vindos é um sinal importante para >> > a WMF. >> > >> > Porque nossa ideia é que podemos mobilizar mais gente e fazer coisas >> > mais sustentáveis sem precisar transferir a gestão de marcas e recuros >> > - isto é, poder sobre a parcela excluível do valor do trabalho de toda >> > a comunidade - a priori e para pequenos grupos autárquicos. E porque >> > não nos dobramos na questão da transparência. >> > >> > Por isso o chapcom é tão avesso ao modelo transparente, participativo >> > e distribuído proposto pela WMBR, pois temem que nos tornemos um vírus >> > que possa contestar a situação do lado de lá. Para completar, alguns >> > de seus membros tem dentro daquele modelo um projeto de poder >> > individual já público de tão escancarado. >> > >> > Bem, agora que já devo ter deixado a Mônica<del><del>Béria espumando >> > (de blincadeila!), permitam-me relembrar a importância de um termo na >> > primeira frase deste e-mail: desenho institucional. >> > >> > Problemas de desenho isntutucional são, como a atual crise econômica >> > internacional, situações onde internamente não há culpados morais, nem >> > ninguém pode ter seu caráter julgado, pois os incentivos foram postos >> > ali para as pessoas agirem daquela forma. Também são problemas >> > difíceis, onde só pessoas em posições privilegiadas e com capacitações >> > específicas enxergam que há um problema. Isso não quer dizer, contudo, >> > que não existam responsabilidades. >> > >> > A WMBR entrou em sua posição privilegiada quando surgiram >> > divergências, já mencionadas pelos Rodrigos, ligadas ao nosso contexto >> > geo-político-econômico-cultural, e enxergamos uma saída do modelo pois >> > tínhamos em nosso meio várias pessoas com conhecimento e experiência >> > em corporações com e sem fins lucrativos, movimentos sociais, >> > políticos, leis e economia, capazes de analisar a situação de maneira >> > a fazer valer um lema das wikis: seja audaz. >> > >> > Assim que, esse escape, como tal, não foi totalmente consciente ou >> > proposital, mas também fruto de acidentes programados. Apenas hoje >> > podemos olhar para trás e entender os acontecimentos nesse contexto >> > mais amplo. >> > >> > Enfim, na minha tentativamente humilde opinião, é esta a situação em >> > que nos encontramos, ou ao menos a que consigo comunicar. >> > >> > >> > Tenho enorme admiração e respeito por muitos membros de capítulos, do >> > chapcom e até por algumas das instituições, mas isso não significa que >> > eles estejam num bom caminho. Soldados honestos e nobres patriotas >> > lutaram também em guerras opressivas. >> > >> > Gerenciar o valor excluível de um projeto comunitário de forma justa é >> > algo terrivelmente complexo e requer avanços e retrocessos. A WMF tem >> > uma estrutura participativa, transparente e minimalista para lidar com >> > isso, e ainda está longe da perfeição. A preocupação do Lugusto e da >> > Béria com a participação de não-wikimedistas nos princípios da WMBR >> > refletia isso. >> > >> > A realidade que testemunhei, com minhas limitações e imperfeições, >> > adicionalmente sugere que a participação de wikimedistas por si não >> > garante o que se desejava no médio prazo: preservar os valores das >> > wikis. Eles encontram-se institucionalmente corrompidos pelo modelo. >> > >> > Como a influência não é explícita, mas sistêmica, os incentivos se >> > alinham a formar uma bolha de capítulos. Vários monopólios regionais >> > sem nenhum padrão de comparabilidade, transparência, participação e, >> > em países continentais ou desiguais, sem garantias de distribuição. >> > >> > Seus efeitos são mais contundentes em regiões sensíveis a essas >> > questões, daí que os estadunidenses notaram primeiro a necessidade de >> > organizarem-se regionalmente e daí que a bolha estourou primeiro aqui, >> > num país continental e imensamente desigual, com um grave déficit de >> > participação e transparência por ter emergido de duas ditaduras no >> > primeiro século de sua república. >> > >> > Para encerrar, sobre nossa responsabilidade nessa situação, de nós ela >> > apenas requer que sigamos dando um bom exemplo, buscando soluções >> > criativas - como foi a própria wikipédia - e não nos percamos os >> > valores que nos definem. >> > >> > Um abraço, >> > >> > ale >> > >> > _______________________________________________ >> > WikimediaBR-l mailing list >> > WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org <mailto:WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org> >> > https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l >> > >> >> _______________________________________________ >> WikimediaBR-l mailing list >> WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org <mailto:WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org> >> https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l >> >> _______________________________________________ >> WikimediaBR-l mailing list >> WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org <mailto:WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org> >> https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l > _______________________________________________ WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org <mailto:WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org> https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l _______________________________________________ WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org <mailto:WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org> https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
Ni!
Olá companheiros,
Este e-mail é apenas para contar da minha repentina ausência após mandar a mensagem tão obviamente provocativa a que ele responde.
Aliaram-se sincronamente ao cuidado de não personalizar ou disputar a situação, após enxertar aquele tronco de ideias, uma mistura de questões familiares - minha irmã passou duas semanas internada no hospital - profissionais - pendências e datas limite apertadas - e pessoais - viagem de carnaval - uhu!
Assim que foi mais fácil e pareceu-me melhor deixar aqui de lado por um tempo, até o fim do caranval - que no meu calendário soteropolitanesco foi ontem.
Vendo agora as reações e discussões nas trezentas e tantas mensagens desde então, parece que foi uma boa opção. :)
Todos bem, mãos à obra e saravá!
Abraços, l e
On 02/22/2011 04:28 AM, Alexandre Hannud Abdo wrote:
Ni!
2011/2/20 Béria Lima berialima@gmail.com:
Esse posicionamento (tanto do "ChapCom" quanto das outras WM*) é muito contraditório com o espírito livre do mundo wiki.
Pelo contrario. Livre nunca significou anarquia, e o que é um chapter foi definido anos atras pela WMF e aceito por todos. Se a comunidade do Brasil não aceita o modelo, é direito dela, mas não pode reclamar quando os direitos de um chapter lhe são negados, afinal a regra estava lá o tempo todo. Podem querer mudar as regras, mas até lá elas existem para ser cumpridas.
Diego - e demais, o problema é de desenho institucional.
A forma como a WMF criou os capítulos, concedendo monopólios regionais a corporações sem fins lucrativos, foi equivocada.
Isso que a Béria repete, e que substanciou com a palavra de seus membros, é o conto da sacralidade do modelo que o chapcom vende por aí. Descartando-nos com refutações descontextualizadas de alvos fáceis, mas secundários, enquanto esquivam-se das questões principais, como discutir as críticas feitas e permitir a participação de alternativas nos processos - com qualquer nome que seja.
Mas essa sacralidade nem a WMF compra, visto o apoio que temos recebido para desenvolver modelos alternativos de ação.
De fato, a WMF encarregara ao Chapcom que nos ajudasse a desenvolver nossa ideia e negociasse como incorporar-nos ao sistema atual. Eles, da forma mais rude possível, recusaram essa tarefa, retornando à WMF a responsabilidade. Foi essa, inclusive, uma das razões que levou a fundação a contratar a Carol, para introduzir oficialmente a discussão.
Por que o chapcom fez isso? Por que eles rejeitam tão violentamente qualquer relação conosco, com base num boicote legalista? Bem, vale aqui conhecer um pouco a realidade, que pude testemunhar em dois chapters' meetings e duas Wikimanias, interagindo com mais de uma dúzia de representantes de capítulos e conversando pessoalmente com membros da mesa diretora e funcionários da WMF, tendo inclusive estado em São Francisco visitando a sede.
E essa realidade é que o chapters' meeting é uma coisa embaraçosa, para não dizer uma vergonha. A maioria dos chapters são coordenados por gente sem nenhuma experiência em mobilização popular ou institucional, de pouca visão empresarial, e competência estritamente burocrática - quase sempre adquirida de última hora para formatar um estatuto. Não vou entrar no mérito do que eles realizam, mas não há dúvida que todas as vezes que nos apresentamos lá estávamos bem acima da média e da mediana.
Até aí, também há capítulos bacanas e bem geridos, ainda que deixem a desjar em alguns aspectos; poderia-se dizer exemplos a serem seguidos. Poderia-se criticar apenas a sede de multiplicar as estruturas sem garantir sua qualidade. Mas essa não é toda a realidade.
E tomo então os olhos do Rodrigo, que falou uma coisa acertada: siga o dinheiro.
Quase a metade do tempo dos chapters' meetings são gastos discutindo como abocanhar para os capítulos mais direito sobre a marca e mais proeminência na campanha de angariação de fundos.
A metade maior do tempo se divide entre questões burocráticas, financeiras, criação de mais capítulos e no que sobrar relatam-se algumas experiências de outreach e parcerias institucionais que seriam muito melhor aproveitadas se melhor documentadas e divulgadas nas wikis ao invés de apresentadas en-petit-comité.
A falta de um padrão de transparência, lembrada pelo Tom, é tamanha que eles nem se põe a questão.
Por isso eu acho pouco relevante nesse momento que não estejamos ali, ao mesmo tempo em que não sermos bem-vindos é um sinal importante para a WMF.
Porque nossa ideia é que podemos mobilizar mais gente e fazer coisas mais sustentáveis sem precisar transferir a gestão de marcas e recuros
- isto é, poder sobre a parcela excluível do valor do trabalho de toda
a comunidade - a priori e para pequenos grupos autárquicos. E porque não nos dobramos na questão da transparência.
Por isso o chapcom é tão avesso ao modelo transparente, participativo e distribuído proposto pela WMBR, pois temem que nos tornemos um vírus que possa contestar a situação do lado de lá. Para completar, alguns de seus membros tem dentro daquele modelo um projeto de poder individual já público de tão escancarado.
Bem, agora que já devo ter deixado a Mônica<del><del>Béria espumando (de blincadeila!), permitam-me relembrar a importância de um termo na primeira frase deste e-mail: desenho institucional.
Problemas de desenho isntutucional são, como a atual crise econômica internacional, situações onde internamente não há culpados morais, nem ninguém pode ter seu caráter julgado, pois os incentivos foram postos ali para as pessoas agirem daquela forma. Também são problemas difíceis, onde só pessoas em posições privilegiadas e com capacitações específicas enxergam que há um problema. Isso não quer dizer, contudo, que não existam responsabilidades.
A WMBR entrou em sua posição privilegiada quando surgiram divergências, já mencionadas pelos Rodrigos, ligadas ao nosso contexto geo-político-econômico-cultural, e enxergamos uma saída do modelo pois tínhamos em nosso meio várias pessoas com conhecimento e experiência em corporações com e sem fins lucrativos, movimentos sociais, políticos, leis e economia, capazes de analisar a situação de maneira a fazer valer um lema das wikis: seja audaz.
Assim que, esse escape, como tal, não foi totalmente consciente ou proposital, mas também fruto de acidentes programados. Apenas hoje podemos olhar para trás e entender os acontecimentos nesse contexto mais amplo.
Enfim, na minha tentativamente humilde opinião, é esta a situação em que nos encontramos, ou ao menos a que consigo comunicar.
Tenho enorme admiração e respeito por muitos membros de capítulos, do chapcom e até por algumas das instituições, mas isso não significa que eles estejam num bom caminho. Soldados honestos e nobres patriotas lutaram também em guerras opressivas.
Gerenciar o valor excluível de um projeto comunitário de forma justa é algo terrivelmente complexo e requer avanços e retrocessos. A WMF tem uma estrutura participativa, transparente e minimalista para lidar com isso, e ainda está longe da perfeição. A preocupação do Lugusto e da Béria com a participação de não-wikimedistas nos princípios da WMBR refletia isso.
A realidade que testemunhei, com minhas limitações e imperfeições, adicionalmente sugere que a participação de wikimedistas por si não garante o que se desejava no médio prazo: preservar os valores das wikis. Eles encontram-se institucionalmente corrompidos pelo modelo.
Como a influência não é explícita, mas sistêmica, os incentivos se alinham a formar uma bolha de capítulos. Vários monopólios regionais sem nenhum padrão de comparabilidade, transparência, participação e, em países continentais ou desiguais, sem garantias de distribuição.
Seus efeitos são mais contundentes em regiões sensíveis a essas questões, daí que os estadunidenses notaram primeiro a necessidade de organizarem-se regionalmente e daí que a bolha estourou primeiro aqui, num país continental e imensamente desigual, com um grave déficit de participação e transparência por ter emergido de duas ditaduras no primeiro século de sua república.
Para encerrar, sobre nossa responsabilidade nessa situação, de nós ela apenas requer que sigamos dando um bom exemplo, buscando soluções criativas - como foi a própria wikipédia - e não nos percamos os valores que nos definem.
Um abraço,
ale
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
wikimediabr-l@lists.wikimedia.org