01/11/2010 - 08h46 Ronaldo Lemos: Wikipedia brasileira não gosta de música
DE SÃO PAULO
Qual o melhor lugar para se informar sobre música na internet? Se você respondeu Myspace ou Last.fm, errou. O melhor lugar é a Wikipedia. Lá é possível encontrar biografias, discografias e ficar sabendo até sobre bandas novíssimas.
Ouça a Rádio Folha http://www1.folha.uol.com.br/radio/
Mas os administradores da Wikipedia brasileira não gostam de música. Deletam artigos sobre bandas brasileiras porque não têm "relevância enciclopédica" ou sofrem de "ausência de notoriedade".
O assunto é tema da coluna de *Ronaldo Lemos* publicada no caderno * Folhateen* desta segunda-feira (íntegrahttp://www1.folha.uol.com.br/fsp/folhatee/fm0111201007.htm disponível para assinantes do jornal e da UOL).
Carol,
pessoalmente eu acho que "critérios de notoriedade" são super complicados. O que são critérios de notoriedade? Conseguir espaço em grandes meios de comunicação como Folha de São Paulo, Estado de São Paulo, Globo e SBT? Os mesmos poucos e concentradíssimos meios que favorecem majoritariamente pessoas, bandas e grupos que possuem influência e amigos influentes? Acho que "A REDE" está ai para subverter essa lógica de que alguns poucos sabem o que deve ser disseminado e, desse ponto de vista, o debate sobre notoriedade deve ser subvertido.
Sobre "relevância enciclopédica", já fizemos uma vez um pequeno debate sobre isso aqui na lista (alguém consegue achar o link da thread de discussão?! Só pra linkar com essa thread, acho importante o link). Acho que ainda é necessário amadurecer este debate, tentar clarificar um pouco mais até que ponto a Wpédia deve ter esse caráter "enciclopédico" e debater qual a definição de "enciclopédico" devemos defender, se é a "tradicional" (como a "Barsa" ou a "Britânica") ou se é uma nova definição que cunharemos. Eu, pessoalmente, acho que, nesse caso específico dos músicos, o espaço para registro deve existir. A formação da sociedade brasileira envolve muita miscigenação e, com isso, tenha a impressão que nossa capacidade de produzir coisas novas é altíssima. Novos ritmos, misturas, "remixes" e por ai vai. Isso faz, também, com que essa cultura não se concentre em grandes nomes/bandas, mas que fique distribuído entre grupos/bandas/cantora(e)(s) menores e mais esporádicos. Por isso acredito que todos devam ter espaço de registro na Wpédia.... Afinal, é isso que nós, Brasil, somos. E se a Wpédia é de construção também nossa - e de nossos colegas lusófonos - faz todo sentido ter nossa cultura representada por lá. ;)
Enfim, alguns pitacos na madrugada.. .hehehe
Beijos e Abraços,
-------------------------------- Diego Rabatone Oliveira http://blog.diraol.eng.br diraol_arroba_diraol.eng.br Twitter: @diraol
2010/11/12 Carolina Rossini carolrossiniatwiki@gmail.com
01/11/2010 - 08h46 Ronaldo Lemos: Wikipedia brasileira não gosta de música
DE SÃO PAULO
Qual o melhor lugar para se informar sobre música na internet? Se você respondeu Myspace ou Last.fm, errou. O melhor lugar é a Wikipedia. Lá é possível encontrar biografias, discografias e ficar sabendo até sobre bandas novíssimas.
Ouça a Rádio Folha http://www1.folha.uol.com.br/radio/
Mas os administradores da Wikipedia brasileira não gostam de música. Deletam artigos sobre bandas brasileiras porque não têm "relevância enciclopédica" ou sofrem de "ausência de notoriedade".
O assunto é tema da coluna de *Ronaldo Lemos* publicada no caderno * Folhateen* desta segunda-feira (íntegrahttp://www1.folha.uol.com.br/fsp/folhatee/fm0111201007.htm disponível para assinantes do jornal e da UOL).
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
Rabatone, sono aumenta sua sensatez... Rs
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Em 13/11/2010, às 06:21, Diego Rabatone Oliveira diraol@polignu.org escreveu:
Carol,
pessoalmente eu acho que "critérios de notoriedade" são super compli cados. O que são critérios de notoriedade? Conseguir espaço em grandes meios de comunicação como Folha de São Paulo, Estado de São Paulo, Globo e SBT? Os mesmos poucos e concentradíssimos meios que f avorecem majoritariamente pessoas, bandas e grupos que possuem influ ência e amigos influentes? Acho que "A REDE" está ai para subverter essa lógica de que alguns p oucos sabem o que deve ser disseminado e, desse ponto de vista, o de bate sobre notoriedade deve ser subvertido.
Sobre "relevância enciclopédica", já fizemos uma vez um pequeno debate sobre isso aqui na lista (alguém consegue achar o link da thr ead de discussão?! Só pra linkar com essa thread, acho importante o link). Acho que ainda é necessário amadurecer este debate, tentar clarifica r um pouco mais até que ponto a Wpédia deve ter esse caráter "enciclopédico" e debater qual a definição de "enciclopédico" devemos defender, se é a "tradicional" (como a "Barsa" ou a "Britâni ca") ou se é uma nova definição que cunharemos. Eu, pessoalmente, acho que, nesse caso específico dos músicos, o esp aço para registro deve existir. A formação da sociedade brasileira envolve muita miscigenação e, com isso, tenha a impressão que nossa capacidade de produzir coisas novas é altíssima. Novos ritmos, misturas, "remixes" e por ai vai. I sso faz, também, com que essa cultura não se concentre em grandes no mes/bandas, mas que fique distribuído entre grupos/bandas/cantora(e) (s) menores e mais esporádicos. Por isso acredito que todos devam te r espaço de registro na Wpédia.... Afinal, é isso que nós, Brasil, somos. E se a Wpédia é de construção também nossa - e de nossos colegas lusófonos - faz todo sentido ter nossa cultura repres entada por lá. ;)
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2010/11/12 Carolina Rossini carolrossiniatwiki@gmail.com 01/11/2010 - 08h46 Ronaldo Lemos: Wikipedia brasileira não gosta de música DE SÃO PAULO Qual o melhor lugar para se informar sobre música na internet? Se vo cê respondeu Myspace ou Last.fm, errou. O melhor lugar é a Wikipedia . Lá é possível encontrar biografias, discografias e ficar sabendo até sobre bandas novíssimas.
Ouça a Rádio Folha
Mas os administradores da Wikipedia brasileira não gostam de música. Deletam artigos sobre bandas brasileiras porque não têm "relevância enciclopédica" ou sofrem de "ausência de notoriedade".
O assunto é tema da coluna de Ronaldo Lemos publicada no caderno Fol hateen desta segunda-feira (íntegra disponível para assinantes do jo rnal e da UOL).
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Hum... será que isso foi um elogio?! Não sei se fico feliz ou se fico triste com o comentário, névio... rs
2010/11/13 Nevio nevinhoalarcao@gmail.com
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Em 13/11/2010, às 06:21, Diego Rabatone Oliveira diraol@polignu.org escreveu:
Carol,
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WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
Existem milhares de artigos sobre músicos e bandas na Wikipédia.
AWikipédia não " julga " uma banda, não gostamos ou desgostamos de ninguém, não somos juizes. Avaliamos as fontes apresentadas.
Um músico que nunca apareceu na mídia, nunca fez uma apresentação num lugar maior que uma quermesse de escola, fatalmente terá o artigo apagado por não ter uma fonte independente para referenciar o artigo.
Não dá para aceitar uma página do MySpace como fonte. Nem um blog do próprio. O que é uma fonte fiável é uma outra grande discussão, para mais de metro.
Os artigos são apagados, na maioria dos casos, por falta de fonte fiável.
Também é obrigação de quem escreve o artigo providenciar as referências, não se pode jogar o trabalho todo nas costas de uns poucos editores assíduos. num ano aparecem milhares de artigos sobre bandas.
E apagar o artigo não é como queimar um livro na fogueira, em alguns casos a fonte aparece e o artigo é restaurado, sem muita complicação.
Esse tema, da inclusão x exclusão, seja de bandas, seja de empresas e um vasto etc, é bem complexo e deve ser mais discutido.
Jo Lorib
http://pt.wikipedia.org/wiki/Usu%C3%A1rio:Jo_Lorib
Em 13 de novembro de 2010 08:50, Diego Rabatone Oliveira <diraol@polignu.org
escreveu:
Hum... será que isso foi um elogio?! Não sei se fico feliz ou se fico triste com o comentário, névio... rs
2010/11/13 Nevio nevinhoalarcao@gmail.com
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Em 13/11/2010, às 06:21, Diego Rabatone Oliveira diraol@polignu.org escreveu:
Carol,
pessoalmente eu acho que "critérios de notoriedade" são super complicados. O que são critérios de notoriedade? Conseguir espaço em grandes meios de comunicação como Folha de São Paulo, Estado de São Paulo, Globo e SBT? Os mesmos poucos e concentradíssimos meios que favorecem majoritariamente pessoas, bandas e grupos que possuem influência e amigos influentes? Acho que "A REDE" está ai para subverter essa lógica de que alguns poucos sabem o que deve ser disseminado e, desse ponto de vista, o debate sobre notoriedade deve ser subvertido.
Sobre "relevância enciclopédica", já fizemos uma vez um pequeno debate sobre isso aqui na lista (alguém consegue achar o link da thread de discussão?! Só pra linkar com essa thread, acho importante o link). Acho que ainda é necessário amadurecer este debate, tentar clarificar um pouco mais até que ponto a Wpédia deve ter esse caráter "enciclopédico" e debater qual a definição de "enciclopédico" devemos defender, se é a "tradicional" (como a "Barsa" ou a "Britânica") ou se é uma nova definição que cunharemos. Eu, pessoalmente, acho que, nesse caso específico dos músicos, o espaço para registro deve existir. A formação da sociedade brasileira envolve muita miscigenação e, com isso, tenha a impressão que nossa capacidade de produzir coisas novas é altíssima. Novos ritmos, misturas, "remixes" e por ai vai. Isso faz, também, com que essa cultura não se concentre em grandes nomes/bandas, mas que fique distribuído entre grupos/bandas/cantora(e)(s) menores e mais esporádicos. Por isso acredito que todos devam ter espaço de registro na Wpédia.... Afinal, é isso que nós, Brasil, somos. E se a Wpédia é de construção também nossa - e de nossos colegas lusófonos - faz todo sentido ter nossa cultura representada por lá. ;)
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01/11/2010 - 08h46 Ronaldo Lemos: Wikipedia brasileira não gosta de música
DE SÃO PAULO
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Ouça a Rádio Folha http://www1.folha.uol.com.br/radio/
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Poisé João,
Só que eu colocaria um olhar crítico ao artigo ainda num outro sentido.
Para além de ser extremamente sugestivo tratar-se de reação ao interesse pessoal de um colega do autor:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikipedia:Esplanada/geral/Wikip%C3%A9dia_n%C3%A...
E para além de, como você observou, o tom e os exemplos do artigo revelarem desconhecimento de causa.
Infelizmente até isso apequena-se diante do que importa nesse caso.
A imposição da mídia na discussão.
Usar como instrumento o caderno de adolescentes de um jornal de alta circulação, em área restrita a assinantes, para atacar um processo comunitário e aberto?
Vergonha intelectual e ética alheia.
Nem é necessário considerar que o alvo do ataque compete diretamente com os interesses dos donos do jornal, ou a motivação não assumida de responder a um incômodo do seu círculo pessoal.
E, para quem não sabe, o Ronaldo coordena a representação oficial da Creative Commons no Brasil.
Soçarba,
ale )ˇ(
On 11/13/2010 02:49 PM, João wrote:
Existem milhares de artigos sobre músicos e bandas na Wikipédia.
AWikipédia não " julga " uma banda, não gostamos ou desgostamos de ninguém, não somos juizes. Avaliamos as fontes apresentadas.
Um músico que nunca apareceu na mídia, nunca fez uma apresentação num lugar maior que uma quermesse de escola, fatalmente terá o artigo apagado por não ter uma fonte independente para referenciar o artigo.
Não dá para aceitar uma página do MySpace como fonte. Nem um blog do próprio. O que é uma fonte fiável é uma outra grande discussão, para mais de metro.
Os artigos são apagados, na maioria dos casos, por falta de fonte fiável.
Também é obrigação de quem escreve o artigo providenciar as referências, não se pode jogar o trabalho todo nas costas de uns poucos editores assíduos. num ano aparecem milhares de artigos sobre bandas.
E apagar o artigo não é como queimar um livro na fogueira, em alguns casos a fonte aparece e o artigo é restaurado, sem muita complicação.
Esse tema, da inclusão x exclusão, seja de bandas, seja de empresas e um vasto etc, é bem complexo e deve ser mais discutido.
Jo Lorib
Sinceramente, não concordo com a opinião do Ronaldo Lemos e nem do Paulo Rená. A Wikipédia adora música. Gosta muito mais do que eu. O que não falta ali são artigos de bandas e artistas, de todos os gêneros. Mas uma enciclopédia não é e nem pode ser um guia. Não deve incorporar todos os músicos da Terra, pelo mesmo motivo que não incorpora todas as pessoas da Terra.
Uma enciclopédia inclui os que se destacam em seu meio. O que é destaque? Isso pode ser discutido e evoluído, mas sempre, sempre, passará pelas fontes apresentadas. Não temos um conselho editorial, a opinião de um editor não vale para comprovar o destaque de alguém, justamente porque não pedimos qualificação dos editores, que sequer precisam se identificar. É diferente de um jornal, por exemplo, onde a opinião do especialista no tema é suficiente para decidir o que será comentado ou não. O mesmo vale para a Britannica ou a Barsa. Na Wikipédia, isso está fora do propósito do projeto. Existe no Citizendium, e no Knol, por que não escrevem lá? A fama ea abrangência da Wikipédia é consequência dessa forma de trabalho. Não dá para querer o tráfego da Wikipédia com o método de inclusão de outros projetos, são duas coisas indissociáveis. A Britannica ainda existe, e ainda assim, sou capaz de apostar que esse artigo não está lá, e nem por isso eles reclamam da Britannica.
Sobre jornais, eles produzem matérias a partir de fontes primárias. Vêem um fato eo noticiam, baseando-se no testemunho do próprio jornalista ou de alguém que ele entrevistou. Esse é o processo deles, e isso não é uma crítica, é uma constatação de uma característica de um veículo diferente. A Wikinotícias também faz isso. Mas a Wikipédia não o faz. Não tem como fazer. Então o que fazemos é exigir que os artigos indiquem quem fez essa avaliação. Apresente as fontes secundárias independentes. Parafraseando o Yanguas, aceitar o site pessoal da própria banda seria como perguntar à minha mãe se eu sou o homem mais bonito do mundo, e usar isso para sustentar meu artigo na Wikipédia.
No caso em questão, duas falhas: primeiro ele atribui essa escolha do motivo de eliminação aos administradores, o que não é verdade. Administradores apagam o que foi decidido por apagar na votação. Se a votação termina 5 a 1 para apagar, um administrador simplesmente não pode manter o artigo, mesmo que queira. Ele tem que apagar. E se fosse 5 a 1 para manter, ele estaria proibido de apagar, podendo ser destituído ou bloqueado se o fizesse. Um administrador não decide o que é apagado em votação. Quem decidiu ali foram os editores em geral, eo próprio Paulo Rená, que criou o artigo, pôde votar pela manutenção, e teve espaço para explicar seus argumentos. Também foram explicados a ele os motivos informados daqueles que votaram pela eliminação. Ele tinha ciência de que o que ele afirmava sobre a banda não estava suportado em fontes fiáveis. Todo o argumento pela manutenção do artigo se baseava no site da própria banda. Ora, se ela é notória, é uma banda de destaque, alguém deve ter falado nela, não? Ou que destaque é esse que ninguém conhece? Nenhum jornal, revista especializada, etc. Que tal a própria Folha, que agora reclama do fato? Há matéria na Folha sobre essa banda, suportanto as informações apresentadas? Se tem, isso provavelmente seria o suficiente para manter o artigo, de acordo com a opinião dos que votaram pela eliminação. A Folha é fonte fiável para isso, mas não para falar da própria Folha. E se não foi apresentado à época por desconhecimento, não há nenhum problema em recriar o artigo, apresentando a matéria da Folha como fonte. Duvido que o artigo volte a ser eliminado, se aquelas informações estiverem mesmo suportadas pela Folha.
Portanto, entendo a matéria como um elogio. Não acompanhei o episódio, mas adorei ver que o procedimento funcionou, e foram respeitados os dois primeiros pilares do projeto (http://pt.wikipedia.org/wiki/WP:5), que não podem ser objeto de revisão nem de alteração e têm primazia sobre as regras e recomendações adotadas.
Talvez esse mal entendido venha do slogan "A enciclopédia livre". Neste caso, "livre" refere-se à licença usada. Foi derivado de "A enciclopédia de conteúdo aberto", substituído para "livre" para simplificar, mas mantendo o sentido. É livre porque qualquer um pode usar o seu conteúdo, respeitando-se a licença adotada. É livre porque não é "todos os direitos reservados".
"Enciclopédia livre" não significa "enciclopédia a custo zero" "Enciclopédia livre" não significa "qualquer pessoa pode editar como bem entender" "Enciclopédia livre" não significa "liberdade de expressão" (http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikipedia:A_enciclop%C3%A9dia_livre)
CB
Após todos os comentários explicando um pouco sobre o assunto, agora me dou a liberdade de falar o que pensei, mas não escrevi por talvez não ser tão produtivo:
Esse Ronaldo Lemos é o cara que representa a Creative Commons no Brasil? Esse é o *pesquisador* da FGV que quer ajudar a mudar as leis de direito autoral do Brasil? (ênfase na palavra pesquisador, pois, para quem leu a reportagem, é de deixar nos deixar assustados, se formos pensar o tipo de pesquisa que o gajo deve fazer - ainda bem que não é uma instituição pública, pois poderíamos extrapolar o nível de exigência).
Confesso que tinha lido o texto (por acaso! essa edição da falha teen estava no banheiro de casa uns dias atrás, rs) e não dei bola, nem enviei para lista, pois pensei "putz, mais um desses jornalistas em começo de carreira tentando gerar polêmica" (e. g., aquele cara que escreveu uma matéria tosca para a super desinteressante).
Enfim, condensar as boas explicações dadas aqui no tópico pode ser algo produtivo.
Desculpem o mau humor. []'s,
T
P. S. Abdo, ele ainda me deve uma camisa que o Lessig pediu para me enviar. rs
Será que a folha nos daria um espaço para responder a crítica e explicar o que acontece?
Muito boa a pergunta pra revelar quem é quem. Lechat colocando o pingo nos is...
A Wikinotícias também faz isso.
Adoraria se fosse verdade, mas até onde sei, Castelo, eu não posso exercer minha profissão no projeto da WMF. Tenho que citar outra matéria, o que desqualifica o trabalho de quem quer fazer jornalismo.
E, para quem não sabe, o Ronaldo coordena a representação oficial da
Creative Commons no Brasil.
Muita gente talvez não soubesse. Eu com certeza. Isso eleva de patamar a discussão.
Abreijos
Em 13 de novembro de 2010 17:05, michelcastelobranco@gmail.com escreveu:
Sinceramente, não concordo com a opinião do Ronaldo Lemos e nem do Paulo Rená. A Wikipédia adora música. Gosta muito mais do que eu. O que não falta ali são artigos de bandas e artistas, de todos os gêneros. Mas uma enciclopédia não é e nem pode ser um guia. Não deve incorporar todos os músicos da Terra, pelo mesmo motivo que não incorpora todas as pessoas da Terra.
Uma enciclopédia inclui os que se destacam em seu meio. O que é destaque? Isso pode ser discutido e evoluído, mas sempre, sempre, passará pelas fontes apresentadas. Não temos um conselho editorial, a opinião de um editor não vale para comprovar o destaque de alguém, justamente porque não pedimos qualificação dos editores, que sequer precisam se identificar. É diferente de um jornal, por exemplo, onde a opinião do especialista no tema é suficiente para decidir o que será comentado ou não. O mesmo vale para a Britannica ou a Barsa. Na Wikipédia, isso está fora do propósito do projeto. Existe no Citizendium, e no Knol, por que não escrevem lá? A fama e a abrangência da Wikipédia é consequência dessa forma de trabalho. Não dá para querer o tráfego da Wikipédia com o método de inclusão de outros projetos, são duas coisas indissociáveis. A Britannica ainda existe, e ainda assim, sou capaz de apostar que esse artigo não está lá, e nem por isso eles reclamam da Britannica.
Sobre jornais, eles produzem matérias a partir de fontes primárias. Vêem um fato e o noticiam, baseando-se no testemunho do próprio jornalista ou de alguém que ele entrevistou. Esse é o processo deles, e isso não é uma crítica, é uma constatação de uma característica de um veículo diferente. A Wikinotícias também faz isso. Mas a Wikipédia não o faz. Não tem como fazer. Então o que fazemos é exigir que os artigos indiquem quem fez essa avaliação. Apresente as fontes secundárias independentes. Parafraseando o Yanguas, aceitar o site pessoal da própria banda seria como perguntar à minha mãe se eu sou o homem mais bonito do mundo, e usar isso para sustentar meu artigo na Wikipédia.
No caso em questão, duas falhas: primeiro ele atribui essa escolha do motivo de eliminação aos administradores, o que não é verdade. Administradores apagam o que foi decidido por apagar na votação. Se a votação termina 5 a 1 para apagar, um administrador simplesmente não pode manter o artigo, mesmo que queira. Ele tem que apagar. E se fosse 5 a 1 para manter, ele estaria proibido de apagar, podendo ser destituído ou bloqueado se o fizesse. Um administrador não decide o que é apagado em votação. Quem decidiu ali foram os editores em geral, e o próprio Paulo Rená, que criou o artigo, pôde votar pela manutenção, e teve espaço para explicar seus argumentos. Também foram explicados a ele os motivos informados daqueles que votaram pela eliminação. Ele tinha ciência de que o que ele afirmava sobre a banda não estava suportado em fontes fiáveis. Todo o argumento pela manutenção do artigo se baseava no site da própria banda. Ora, se ela é notória, é uma banda de destaque, alguém deve ter falado nela, não? Ou que destaque é esse que ninguém conhece? Nenhum jornal, revista especializada, etc. Que tal a própria Folha, que agora reclama do fato? Há matéria na Folha sobre essa banda, suportanto as informações apresentadas? Se tem, isso provavelmente seria o suficiente para manter o artigo, de acordo com a opinião dos que votaram pela eliminação. A Folha é fonte fiável para isso, mas não para falar da própria Folha. E se não foi apresentado à época por desconhecimento, não há nenhum problema em recriar o artigo, apresentando a matéria da Folha como fonte. Duvido que o artigo volte a ser eliminado, se aquelas informações estiverem mesmo suportadas pela Folha.
Portanto, entendo a matéria como um elogio. Não acompanhei o episódio, mas adorei ver que o procedimento funcionou, e foram respeitados os dois primeiros pilares do projeto (http://pt.wikipedia.org/wiki/WP:5), que não podem ser objeto de revisão nem de alteração e têm primazia sobre as regras e recomendações adotadas.
Talvez esse mal entendido venha do slogan "A enciclopédia livre". Neste caso, "livre" refere-se à licença usada. Foi derivado de "A enciclopédia de conteúdo aberto", substituído para "livre" para simplificar, mas mantendo o sentido. É livre porque qualquer um pode usar o seu conteúdo, respeitando-se a licença adotada. É livre porque não é "todos os direitos reservados".
"Enciclopédia livre" não significa "enciclopédia a custo zero" "Enciclopédia livre" não significa "qualquer pessoa pode editar como bem entender" "Enciclopédia livre" não significa "liberdade de expressão" (http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikipedia:A_enciclop%C3%A9dia_livre)
CB _______________________________________________ WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
O Artigo:
RONALDO LEMOS - ronaldolemos09@gmail.com
Wikipedia brasileira não gosta de música
QUAL O MELHOR lugar para se informar sobre música na internet? Se você respondeu Myspace ou Last.fm, errou. O melhor lugar é a Wikipedia. Lá, é possível encontrar biografias, discografias e ficar sabendo até sobre bandas novíssimas.
Pouca gente ouviu falar do bizarro cantor John Maus. Apesar disso, na Wikipedia tem uma página sobre ele (bit.ly/9ILTTb). Outros desconhecidos, como o guitarrista Oren Ambarchi, o compositor eletrônico Pole ou o DJ Mujava, da África do Sul, estão todos lá. Isso só não funciona em um lugar: o Brasil.
Os administradores da Wikipedia brasileira não gostam de música. Deletam artigos sobre bandas brasileiras porque não têm "relevância enciclopédica" ou sofrem de "ausência de notoriedade". Ficam julgando o que deve ser incluído.
No Brasil, a Wikipedia precisa ser "séria": música, especialmente nova, é menos importante do que outros assuntos.
O advogado Paulo Rená, de Brasília (como informou o caderno Tec), tentou criar um artigo para a galera do Digitaria. A banda mineira faz um eletro-rock bacana. Já tocou em festivais no Brasil e no exterior e representou o país nos eventos culturais da Copa na Alemanha.
Em uma votação de 5 a 1, os administradores da Wikipedia decidiram excluir o artigo (dá para ler a discussão entre eles neste link: bit.ly/9ZSZFM).
O mesmo aconteceu com a banda Buffalo Tom, sucesso nos anos 90. O artigo em português ficou um bom tempo pendurado. Até que uma votação de 7 a 4 decidiu, enfim, mantê-lo.
Enquanto essa ideia de "falta de relevância enciclopédica" continuar, uma geração inteira de artistas brasileiros, como Do Amor, Los Porongas, Wado e outros, fica sem registro por lá.
Alguns até têm páginas em inglês, como o paulista Curumin, mas não em português.
Alô, galera da Wikipedia, quanto mais abrangente, maior o valor de uma enciclopédia.
Vamos mudar isso.
JÁ ERA Fazer tudo sozinho
JÁ É Exercícios com personal trainer
JÁ VEM Consultor pessoal de paquera virtual, como o eflirtexpert.com
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Alô, galera da falha de são paulo, quanto mais gente incompetente deixarem falar sobre o que não sabem, pior ficará a imagem de vocês.
Pessoal...sera que vale a pena uma nota a imprensa? carta do leitor? ou mesmo tentar uma resposta oficial?
Acho que esse tipo de artigo pode gerar uma imagem negativa do projeto como um todo...derivada de falta de conhecimento de como as coisas funcionam na Wikipedia...
Muitas das coisas ja escritas nesses emails podem ser reorganizadas para publicacao.
Tenho uma amiga na Folha e posso perguntar para ela, mas vcs devem ter como fazer algo.
E ate...pensando "grande"...Sera que nao vale a pena tentar conseguir um especial da Wikipedia em funcao dos 10 anos em jornais de grande circulacao?
Bjs
P.s. sobre Creative Commons...a representacao local nao significa exclusividade de pratica :-) A representacao somente gera o direito de traduzir as licencas do Creative Commons a lingua e legislacao local. Nao gera direitos de representar a "comunidade Creative Commons" e nem mesmo a ONG do Creative Commons. Aqui esta o link para o Memorando de Entendimentos que os "afiliados locais" assinam. http://wiki.creativecommons.org/MOU
2010/11/13 michelcastelobranco@gmail.com
Sinceramente, não concordo com a opinião do Ronaldo Lemos e nem do Paulo Rená. A Wikipédia adora música. Gosta muito mais do que eu. O que não falta ali são artigos de bandas e artistas, de todos os gêneros. Mas uma enciclopédia não é e nem pode ser um guia. Não deve incorporar todos os músicos da Terra, pelo mesmo motivo que não incorpora todas as pessoas da Terra.
Uma enciclopédia inclui os que se destacam em seu meio. O que é destaque? Isso pode ser discutido e evoluído, mas sempre, sempre, passará pelas fontes apresentadas. Não temos um conselho editorial, a opinião de um editor não vale para comprovar o destaque de alguém, justamente porque não pedimos qualificação dos editores, que sequer precisam se identificar. É diferente de um jornal, por exemplo, onde a opinião do especialista no tema é suficiente para decidir o que será comentado ou não. O mesmo vale para a Britannica ou a Barsa. Na Wikipédia, isso está fora do propósito do projeto. Existe no Citizendium, e no Knol, por que não escrevem lá? A fama e a abrangência da Wikipédia é consequência dessa forma de trabalho. Não dá para querer o tráfego da Wikipédia com o método de inclusão de outros projetos, são duas coisas indissociáveis. A Britannica ainda existe, e ainda assim, sou capaz de apostar que esse artigo não está lá, e nem por isso eles reclamam da Britannica.
Sobre jornais, eles produzem matérias a partir de fontes primárias. Vêem um fato e o noticiam, baseando-se no testemunho do próprio jornalista ou de alguém que ele entrevistou. Esse é o processo deles, e isso não é uma crítica, é uma constatação de uma característica de um veículo diferente. A Wikinotícias também faz isso. Mas a Wikipédia não o faz. Não tem como fazer. Então o que fazemos é exigir que os artigos indiquem quem fez essa avaliação. Apresente as fontes secundárias independentes. Parafraseando o Yanguas, aceitar o site pessoal da própria banda seria como perguntar à minha mãe se eu sou o homem mais bonito do mundo, e usar isso para sustentar meu artigo na Wikipédia.
No caso em questão, duas falhas: primeiro ele atribui essa escolha do motivo de eliminação aos administradores, o que não é verdade. Administradores apagam o que foi decidido por apagar na votação. Se a votação termina 5 a 1 para apagar, um administrador simplesmente não pode manter o artigo, mesmo que queira. Ele tem que apagar. E se fosse 5 a 1 para manter, ele estaria proibido de apagar, podendo ser destituído ou bloqueado se o fizesse. Um administrador não decide o que é apagado em votação. Quem decidiu ali foram os editores em geral, e o próprio Paulo Rená, que criou o artigo, pôde votar pela manutenção, e teve espaço para explicar seus argumentos. Também foram explicados a ele os motivos informados daqueles que votaram pela eliminação. Ele tinha ciência de que o que ele afirmava sobre a banda não estava suportado em fontes fiáveis. Todo o argumento pela manutenção do artigo se baseava no site da própria banda. Ora, se ela é notória, é uma banda de destaque, alguém deve ter falado nela, não? Ou que destaque é esse que ninguém conhece? Nenhum jornal, revista especializada, etc. Que tal a própria Folha, que agora reclama do fato? Há matéria na Folha sobre essa banda, suportanto as informações apresentadas? Se tem, isso provavelmente seria o suficiente para manter o artigo, de acordo com a opinião dos que votaram pela eliminação. A Folha é fonte fiável para isso, mas não para falar da própria Folha. E se não foi apresentado à época por desconhecimento, não há nenhum problema em recriar o artigo, apresentando a matéria da Folha como fonte. Duvido que o artigo volte a ser eliminado, se aquelas informações estiverem mesmo suportadas pela Folha.
Portanto, entendo a matéria como um elogio. Não acompanhei o episódio, mas adorei ver que o procedimento funcionou, e foram respeitados os dois primeiros pilares do projeto (http://pt.wikipedia.org/wiki/WP:5), que não podem ser objeto de revisão nem de alteração e têm primazia sobre as regras e recomendações adotadas.
Talvez esse mal entendido venha do slogan "A enciclopédia livre". Neste caso, "livre" refere-se à licença usada. Foi derivado de "A enciclopédia de conteúdo aberto", substituído para "livre" para simplificar, mas mantendo o sentido. É livre porque qualquer um pode usar o seu conteúdo, respeitando-se a licença adotada. É livre porque não é "todos os direitos reservados".
"Enciclopédia livre" não significa "enciclopédia a custo zero" "Enciclopédia livre" não significa "qualquer pessoa pode editar como bem entender" "Enciclopédia livre" não significa "liberdade de expressão" (http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikipedia:A_enciclop%C3%A9dia_livre)
CB _______________________________________________ WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
email 2...alem de todos os comentarios daqui, acho esse muito importante..
"Prezado *Paulo*, receio que você desconheça a dimensão da Wikipédia. Existem, neste exato momento, 626 035 verbetes. Acha que há condições humanas de pesquisar fontes de cada um? Não acha que é mais produtivo se cada editor acrescentar fontes ao verbete de seu interesse? E por que eu e outros editores, que desconhecemos a banda, iríamos atrás de fontes se nem ao menos quem julga o verbete relevante (você, no caso) consegue encontrá-las? Você nos chama de "preguiçosos" porque não fazemos o *seu* trabalho. Boa, essa.*Yanguas* http://pt.wikipedia.org/wiki/Usu%C3%A1rio:Yanguas diz!http://pt.wikipedia.org/wiki/Usu%C3%A1rio_Discuss%C3%A3o:Yanguas -fiz http://pt.wikipedia.org/wiki/Especial:Contribui%C3%A7%C3%B5es/Yanguas 14h03min de 10 de junho de 2010 (UTC)"
http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikipedia:P%C3%A1ginas_para_eliminar/Digitaria_...http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikipedia:P%C3%A1ginas_para_eliminar/Digitaria_%28banda%29
2010/11/13 Carolina Rossini carolrossiniatwiki@gmail.com
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Acho que esse tipo de artigo pode gerar uma imagem negativa do projeto como um todo...derivada de falta de conhecimento de como as coisas funcionam na Wikipedia...
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Tenho uma amiga na Folha e posso perguntar para ela, mas vcs devem ter como fazer algo.
E ate...pensando "grande"...Sera que nao vale a pena tentar conseguir um especial da Wikipedia em funcao dos 10 anos em jornais de grande circulacao?
Bjs
P.s. sobre Creative Commons...a representacao local nao significa exclusividade de pratica :-) A representacao somente gera o direito de traduzir as licencas do Creative Commons a lingua e legislacao local. Nao gera direitos de representar a "comunidade Creative Commons" e nem mesmo a ONG do Creative Commons. Aqui esta o link para o Memorando de Entendimentos que os "afiliados locais" assinam. http://wiki.creativecommons.org/MOU
2010/11/13 michelcastelobranco@gmail.com
Sinceramente, não concordo com a opinião do Ronaldo Lemos e nem do Paulo Rená. A Wikipédia adora música. Gosta muito mais do que eu. O que não falta ali são artigos de bandas e artistas, de todos os gêneros. Mas uma enciclopédia não é e nem pode ser um guia. Não deve incorporar todos os músicos da Terra, pelo mesmo motivo que não incorpora todas as pessoas da Terra.
Uma enciclopédia inclui os que se destacam em seu meio. O que é destaque? Isso pode ser discutido e evoluído, mas sempre, sempre, passará pelas fontes apresentadas. Não temos um conselho editorial, a opinião de um editor não vale para comprovar o destaque de alguém, justamente porque não pedimos qualificação dos editores, que sequer precisam se identificar. É diferente de um jornal, por exemplo, onde a opinião do especialista no tema é suficiente para decidir o que será comentado ou não. O mesmo vale para a Britannica ou a Barsa. Na Wikipédia, isso está fora do propósito do projeto. Existe no Citizendium, e no Knol, por que não escrevem lá? A fama e a abrangência da Wikipédia é consequência dessa forma de trabalho. Não dá para querer o tráfego da Wikipédia com o método de inclusão de outros projetos, são duas coisas indissociáveis. A Britannica ainda existe, e ainda assim, sou capaz de apostar que esse artigo não está lá, e nem por isso eles reclamam da Britannica.
Sobre jornais, eles produzem matérias a partir de fontes primárias. Vêem um fato e o noticiam, baseando-se no testemunho do próprio jornalista ou de alguém que ele entrevistou. Esse é o processo deles, e isso não é uma crítica, é uma constatação de uma característica de um veículo diferente. A Wikinotícias também faz isso. Mas a Wikipédia não o faz. Não tem como fazer. Então o que fazemos é exigir que os artigos indiquem quem fez essa avaliação. Apresente as fontes secundárias independentes. Parafraseando o Yanguas, aceitar o site pessoal da própria banda seria como perguntar à minha mãe se eu sou o homem mais bonito do mundo, e usar isso para sustentar meu artigo na Wikipédia.
No caso em questão, duas falhas: primeiro ele atribui essa escolha do motivo de eliminação aos administradores, o que não é verdade. Administradores apagam o que foi decidido por apagar na votação. Se a votação termina 5 a 1 para apagar, um administrador simplesmente não pode manter o artigo, mesmo que queira. Ele tem que apagar. E se fosse 5 a 1 para manter, ele estaria proibido de apagar, podendo ser destituído ou bloqueado se o fizesse. Um administrador não decide o que é apagado em votação. Quem decidiu ali foram os editores em geral, e o próprio Paulo Rená, que criou o artigo, pôde votar pela manutenção, e teve espaço para explicar seus argumentos. Também foram explicados a ele os motivos informados daqueles que votaram pela eliminação. Ele tinha ciência de que o que ele afirmava sobre a banda não estava suportado em fontes fiáveis. Todo o argumento pela manutenção do artigo se baseava no site da própria banda. Ora, se ela é notória, é uma banda de destaque, alguém deve ter falado nela, não? Ou que destaque é esse que ninguém conhece? Nenhum jornal, revista especializada, etc. Que tal a própria Folha, que agora reclama do fato? Há matéria na Folha sobre essa banda, suportanto as informações apresentadas? Se tem, isso provavelmente seria o suficiente para manter o artigo, de acordo com a opinião dos que votaram pela eliminação. A Folha é fonte fiável para isso, mas não para falar da própria Folha. E se não foi apresentado à época por desconhecimento, não há nenhum problema em recriar o artigo, apresentando a matéria da Folha como fonte. Duvido que o artigo volte a ser eliminado, se aquelas informações estiverem mesmo suportadas pela Folha.
Portanto, entendo a matéria como um elogio. Não acompanhei o episódio, mas adorei ver que o procedimento funcionou, e foram respeitados os dois primeiros pilares do projeto (http://pt.wikipedia.org/wiki/WP:5), que não podem ser objeto de revisão nem de alteração e têm primazia sobre as regras e recomendações adotadas.
Talvez esse mal entendido venha do slogan "A enciclopédia livre". Neste caso, "livre" refere-se à licença usada. Foi derivado de "A enciclopédia de conteúdo aberto", substituído para "livre" para simplificar, mas mantendo o sentido. É livre porque qualquer um pode usar o seu conteúdo, respeitando-se a licença adotada. É livre porque não é "todos os direitos reservados".
"Enciclopédia livre" não significa "enciclopédia a custo zero" "Enciclopédia livre" não significa "qualquer pessoa pode editar como bem entender" "Enciclopédia livre" não significa "liberdade de expressão" (http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikipedia:A_enciclop%C3%A9dia_livre)
CB _______________________________________________ WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
Tenho impressão de que se ele receber essa correspondência em inglês, originada da WMF ele dará mais atenção. Com um final menos provocativo e mais de acordo com nossa carta de princípios, Att
Em 14 de novembro de 2010 01:52, Carolina Rossini < carolrossiniatwiki@gmail.com> escreveu:
email 2...alem de todos os comentarios daqui, acho esse muito importante..
"Prezado *Paulo*, receio que você desconheça a dimensão da Wikipédia. Existem, neste exato momento, 626 035 verbetes. Acha que há condições humanas de pesquisar fontes de cada um? Não acha que é mais produtivo se cada editor acrescentar fontes ao verbete de seu interesse? E por que eu e outros editores, que desconhecemos a banda, iríamos atrás de fontes se nem ao menos quem julga o verbete relevante (você, no caso) consegue encontrá-las? Você nos chama de "preguiçosos" porque não fazemos o *seu* trabalho. Boa, essa.*Yanguas* http://pt.wikipedia.org/wiki/Usu%C3%A1rio:Yanguas diz! http://pt.wikipedia.org/wiki/Usu%C3%A1rio_Discuss%C3%A3o:Yanguas- fizhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Especial:Contribui%C3%A7%C3%B5es/Yanguas 14h03min de 10 de junho de 2010 (UTC)"
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Acho que esse tipo de artigo pode gerar uma imagem negativa do projeto como um todo...derivada de falta de conhecimento de como as coisas funcionam na Wikipedia...
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Tenho uma amiga na Folha e posso perguntar para ela, mas vcs devem ter como fazer algo.
E ate...pensando "grande"...Sera que nao vale a pena tentar conseguir um especial da Wikipedia em funcao dos 10 anos em jornais de grande circulacao?
Bjs
P.s. sobre Creative Commons...a representacao local nao significa exclusividade de pratica :-) A representacao somente gera o direito de traduzir as licencas do Creative Commons a lingua e legislacao local. Nao gera direitos de representar a "comunidade Creative Commons" e nem mesmo a ONG do Creative Commons. Aqui esta o link para o Memorando de Entendimentos que os "afiliados locais" assinam. http://wiki.creativecommons.org/MOU
2010/11/13 michelcastelobranco@gmail.com
Sinceramente, não concordo com a opinião do Ronaldo Lemos e nem do Paulo Rená. A Wikipédia adora música. Gosta muito mais do que eu. O que não falta ali são artigos de bandas e artistas, de todos os gêneros. Mas uma enciclopédia não é e nem pode ser um guia. Não deve incorporar todos os músicos da Terra, pelo mesmo motivo que não incorpora todas as pessoas da Terra.
Uma enciclopédia inclui os que se destacam em seu meio. O que é destaque? Isso pode ser discutido e evoluído, mas sempre, sempre, passará pelas fontes apresentadas. Não temos um conselho editorial, a opinião de um editor não vale para comprovar o destaque de alguém, justamente porque não pedimos qualificação dos editores, que sequer precisam se identificar. É diferente de um jornal, por exemplo, onde a opinião do especialista no tema é suficiente para decidir o que será comentado ou não. O mesmo vale para a Britannica ou a Barsa. Na Wikipédia, isso está fora do propósito do projeto. Existe no Citizendium, e no Knol, por que não escrevem lá? A fama e a abrangência da Wikipédia é consequência dessa forma de trabalho. Não dá para querer o tráfego da Wikipédia com o método de inclusão de outros projetos, são duas coisas indissociáveis. A Britannica ainda existe, e ainda assim, sou capaz de apostar que esse artigo não está lá, e nem por isso eles reclamam da Britannica.
Sobre jornais, eles produzem matérias a partir de fontes primárias. Vêem um fato e o noticiam, baseando-se no testemunho do próprio jornalista ou de alguém que ele entrevistou. Esse é o processo deles, e isso não é uma crítica, é uma constatação de uma característica de um veículo diferente. A Wikinotícias também faz isso. Mas a Wikipédia não o faz. Não tem como fazer. Então o que fazemos é exigir que os artigos indiquem quem fez essa avaliação. Apresente as fontes secundárias independentes. Parafraseando o Yanguas, aceitar o site pessoal da própria banda seria como perguntar à minha mãe se eu sou o homem mais bonito do mundo, e usar isso para sustentar meu artigo na Wikipédia.
No caso em questão, duas falhas: primeiro ele atribui essa escolha do motivo de eliminação aos administradores, o que não é verdade. Administradores apagam o que foi decidido por apagar na votação. Se a votação termina 5 a 1 para apagar, um administrador simplesmente não pode manter o artigo, mesmo que queira. Ele tem que apagar. E se fosse 5 a 1 para manter, ele estaria proibido de apagar, podendo ser destituído ou bloqueado se o fizesse. Um administrador não decide o que é apagado em votação. Quem decidiu ali foram os editores em geral, e o próprio Paulo Rená, que criou o artigo, pôde votar pela manutenção, e teve espaço para explicar seus argumentos. Também foram explicados a ele os motivos informados daqueles que votaram pela eliminação. Ele tinha ciência de que o que ele afirmava sobre a banda não estava suportado em fontes fiáveis. Todo o argumento pela manutenção do artigo se baseava no site da própria banda. Ora, se ela é notória, é uma banda de destaque, alguém deve ter falado nela, não? Ou que destaque é esse que ninguém conhece? Nenhum jornal, revista especializada, etc. Que tal a própria Folha, que agora reclama do fato? Há matéria na Folha sobre essa banda, suportanto as informações apresentadas? Se tem, isso provavelmente seria o suficiente para manter o artigo, de acordo com a opinião dos que votaram pela eliminação. A Folha é fonte fiável para isso, mas não para falar da própria Folha. E se não foi apresentado à época por desconhecimento, não há nenhum problema em recriar o artigo, apresentando a matéria da Folha como fonte. Duvido que o artigo volte a ser eliminado, se aquelas informações estiverem mesmo suportadas pela Folha.
Portanto, entendo a matéria como um elogio. Não acompanhei o episódio, mas adorei ver que o procedimento funcionou, e foram respeitados os dois primeiros pilares do projeto (http://pt.wikipedia.org/wiki/WP:5), que não podem ser objeto de revisão nem de alteração e têm primazia sobre as regras e recomendações adotadas.
Talvez esse mal entendido venha do slogan "A enciclopédia livre". Neste caso, "livre" refere-se à licença usada. Foi derivado de "A enciclopédia de conteúdo aberto", substituído para "livre" para simplificar, mas mantendo o sentido. É livre porque qualquer um pode usar o seu conteúdo, respeitando-se a licença adotada. É livre porque não é "todos os direitos reservados".
"Enciclopédia livre" não significa "enciclopédia a custo zero" "Enciclopédia livre" não significa "qualquer pessoa pode editar como bem entender" "Enciclopédia livre" não significa "liberdade de expressão" (http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikipedia:A_enciclop%C3%A9dia_livre)
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pessoal, se quiserem tenho o contato de um repórter da F.Teen...
On 11/14/10, nevio carlos de alarcão nevinhoalarcao@gmail.com wrote:
Tenho impressão de que se ele receber essa correspondência em inglês, originada da WMF ele dará mais atenção. Com um final menos provocativo e mais de acordo com nossa carta de princípios, Att
Em 14 de novembro de 2010 01:52, Carolina Rossini < carolrossiniatwiki@gmail.com> escreveu:
email 2...alem de todos os comentarios daqui, acho esse muito importante..
"Prezado *Paulo*, receio que você desconheça a dimensão da Wikipédia. Existem, neste exato momento, 626 035 verbetes. Acha que há condições humanas de pesquisar fontes de cada um? Não acha que é mais produtivo se cada editor acrescentar fontes ao verbete de seu interesse? E por que eu e outros editores, que desconhecemos a banda, iríamos atrás de fontes se nem ao menos quem julga o verbete relevante (você, no caso) consegue encontrá-las? Você nos chama de "preguiçosos" porque não fazemos o *seu* trabalho. Boa, essa.*Yanguas* http://pt.wikipedia.org/wiki/Usu%C3%A1rio:Yanguas diz! http://pt.wikipedia.org/wiki/Usu%C3%A1rio_Discuss%C3%A3o:Yanguas- fizhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Especial:Contribui%C3%A7%C3%B5es/Yanguas 14h03min de 10 de junho de 2010 (UTC)"
http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikipedia:P%C3%A1ginas_para_eliminar/Digitaria_...http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikipedia:P%C3%A1ginas_para_eliminar/Digitaria_%28banda%29
2010/11/13 Carolina Rossini carolrossiniatwiki@gmail.com
Pessoal...sera que vale a pena uma nota a imprensa? carta do leitor? ou
mesmo tentar uma resposta oficial?
Acho que esse tipo de artigo pode gerar uma imagem negativa do projeto como um todo...derivada de falta de conhecimento de como as coisas funcionam na Wikipedia...
Muitas das coisas ja escritas nesses emails podem ser reorganizadas para publicacao.
Tenho uma amiga na Folha e posso perguntar para ela, mas vcs devem ter como fazer algo.
E ate...pensando "grande"...Sera que nao vale a pena tentar conseguir um especial da Wikipedia em funcao dos 10 anos em jornais de grande circulacao?
Bjs
P.s. sobre Creative Commons...a representacao local nao significa exclusividade de pratica :-) A representacao somente gera o direito de traduzir as licencas do Creative Commons a lingua e legislacao local. Nao gera direitos de representar a "comunidade Creative Commons" e nem mesmo a ONG do Creative Commons. Aqui esta o link para o Memorando de Entendimentos que os "afiliados locais" assinam. http://wiki.creativecommons.org/MOU
2010/11/13 michelcastelobranco@gmail.com
Sinceramente, não concordo com a opinião do Ronaldo Lemos e nem do Paulo Rená. A Wikipédia adora música. Gosta muito mais do que eu. O que não falta ali são artigos de bandas e artistas, de todos os gêneros. Mas uma enciclopédia não é e nem pode ser um guia. Não deve incorporar todos os músicos da Terra, pelo mesmo motivo que não incorpora todas as pessoas da Terra.
Uma enciclopédia inclui os que se destacam em seu meio. O que é destaque? Isso pode ser discutido e evoluído, mas sempre, sempre, passará pelas fontes apresentadas. Não temos um conselho editorial, a opinião de um editor não vale para comprovar o destaque de alguém, justamente porque não pedimos qualificação dos editores, que sequer precisam se identificar. É diferente de um jornal, por exemplo, onde a opinião do especialista no tema é suficiente para decidir o que será comentado ou não. O mesmo vale para a Britannica ou a Barsa. Na Wikipédia, isso está fora do propósito do projeto. Existe no Citizendium, e no Knol, por que não escrevem lá? A fama e a abrangência da Wikipédia é consequência dessa forma de trabalho. Não dá para querer o tráfego da Wikipédia com o método de inclusão de outros projetos, são duas coisas indissociáveis. A Britannica ainda existe, e ainda assim, sou capaz de apostar que esse artigo não está lá, e nem por isso eles reclamam da Britannica.
Sobre jornais, eles produzem matérias a partir de fontes primárias. Vêem um fato e o noticiam, baseando-se no testemunho do próprio jornalista ou de alguém que ele entrevistou. Esse é o processo deles, e isso não é uma crítica, é uma constatação de uma característica de um veículo diferente. A Wikinotícias também faz isso. Mas a Wikipédia não o faz. Não tem como fazer. Então o que fazemos é exigir que os artigos indiquem quem fez essa avaliação. Apresente as fontes secundárias independentes. Parafraseando o Yanguas, aceitar o site pessoal da própria banda seria como perguntar à minha mãe se eu sou o homem mais bonito do mundo, e usar isso para sustentar meu artigo na Wikipédia.
No caso em questão, duas falhas: primeiro ele atribui essa escolha do motivo de eliminação aos administradores, o que não é verdade. Administradores apagam o que foi decidido por apagar na votação. Se a votação termina 5 a 1 para apagar, um administrador simplesmente não pode manter o artigo, mesmo que queira. Ele tem que apagar. E se fosse 5 a 1 para manter, ele estaria proibido de apagar, podendo ser destituído ou bloqueado se o fizesse. Um administrador não decide o que é apagado em votação. Quem decidiu ali foram os editores em geral, e o próprio Paulo Rená, que criou o artigo, pôde votar pela manutenção, e teve espaço para explicar seus argumentos. Também foram explicados a ele os motivos informados daqueles que votaram pela eliminação. Ele tinha ciência de que o que ele afirmava sobre a banda não estava suportado em fontes fiáveis. Todo o argumento pela manutenção do artigo se baseava no site da própria banda. Ora, se ela é notória, é uma banda de destaque, alguém deve ter falado nela, não? Ou que destaque é esse que ninguém conhece? Nenhum jornal, revista especializada, etc. Que tal a própria Folha, que agora reclama do fato? Há matéria na Folha sobre essa banda, suportanto as informações apresentadas? Se tem, isso provavelmente seria o suficiente para manter o artigo, de acordo com a opinião dos que votaram pela eliminação. A Folha é fonte fiável para isso, mas não para falar da própria Folha. E se não foi apresentado à época por desconhecimento, não há nenhum problema em recriar o artigo, apresentando a matéria da Folha como fonte. Duvido que o artigo volte a ser eliminado, se aquelas informações estiverem mesmo suportadas pela Folha.
Portanto, entendo a matéria como um elogio. Não acompanhei o episódio, mas adorei ver que o procedimento funcionou, e foram respeitados os dois primeiros pilares do projeto (http://pt.wikipedia.org/wiki/WP:5), que não podem ser objeto de revisão nem de alteração e têm primazia sobre as regras e recomendações adotadas.
Talvez esse mal entendido venha do slogan "A enciclopédia livre". Neste caso, "livre" refere-se à licença usada. Foi derivado de "A enciclopédia de conteúdo aberto", substituído para "livre" para simplificar, mas mantendo o sentido. É livre porque qualquer um pode usar o seu conteúdo, respeitando-se a licença adotada. É livre porque não é "todos os direitos reservados".
"Enciclopédia livre" não significa "enciclopédia a custo zero" "Enciclopédia livre" não significa "qualquer pessoa pode editar como bem entender" "Enciclopédia livre" não significa "liberdade de expressão" (http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikipedia:A_enciclop%C3%A9dia_livre)
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-- {+}Nevinho Venha para o Movimento Colaborativo http://sextapoetica.com.br !!
O artigo é uma auto crítica. Quem não gosta das bandas brasileiras é a folha, quando releva mais os interesses das grandes gravadoras e distribuidoras em detrimento da qualidae musical... Enviado de meu iPhone
Em 12/11/2010, às 21:14, Carolina Rossini carolrossiniatwiki@gmail.com escreveu:
01/11/2010 - 08h46 Ronaldo Lemos: Wikipedia brasileira não gosta de música DE SÃO PAULO Qual o melhor lugar para se informar sobre música na internet? Se vo cê respondeu Myspace ou Last.fm, errou. O melhor lugar é a Wikipedia . Lá é possível encontrar biografias, discografias e ficar sabendo até sobre bandas novíssimas.
Ouça a Rádio Folha
Mas os administradores da Wikipedia brasileira não gostam de música. Deletam artigos sobre bandas brasileiras porque não têm "relevância enciclopédica" ou sofrem de "ausência de notoriedade".
O assunto é tema da coluna de Ronaldo Lemos publicada no caderno Fol hateen desta segunda-feira (íntegra disponível para assinantes do jo rnal e da UOL).
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
Pessoal,
Concordo plenamente o João Lorib. Não cabe aos wikipedistas fazer juízo de valor, pois somos comprometidos com o ponto de vista neutro como princípio editorial. Eu não li a reportagem pois não sou assinante, mas imagino mais ou menos o teor pelos comentários. Infezlimente a imprensa não sabe como funciona a wikipédia e a julga sem critérios. Alguém se habilitaria a atualizar a página Wikipedia:Respostas aos críticoshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Wikipedia:Respostas_aos_cr%C3%ADticos? Será que a folha nos daria um espaço para responder a crítica e explicar o que acontece?
Eu tenho batido nessa tecla há tempos, mas é fundamental incentivar os wikipedistas a justificar seus votos nessas discussões de eliminação. Não é impressionante que as PEs estejam causando tal má impressão com o público externo.
É comum que pessoas não familiarizadas com os princípio do projeto façam um meta-raciocício sobre a Wikipédia. Não é e nem nunca foi objetivo da wikipédia servir de plataforma para promover grupos musicais brasileiros. A Wikipédia deve registrar a nossa cultura, sim, mas deve se basear em publicações anteriores. Se a banda já recebeu significativa cobertura por fontes fiáveis, como revistas e jornais, então cria-se um artigo com base nesses dados.
Abraços, Fabio - Lechatjaune
Em 12 de novembro de 2010 21:14, Carolina Rossini < carolrossiniatwiki@gmail.com> escreveu:
01/11/2010 - 08h46 Ronaldo Lemos: Wikipedia brasileira não gosta de música
DE SÃO PAULO
Qual o melhor lugar para se informar sobre música na internet? Se você respondeu Myspace ou Last.fm, errou. O melhor lugar é a Wikipedia. Lá é possível encontrar biografias, discografias e ficar sabendo até sobre bandas novíssimas.
Ouça a Rádio Folha http://www1.folha.uol.com.br/radio/
Mas os administradores da Wikipedia brasileira não gostam de música. Deletam artigos sobre bandas brasileiras porque não têm "relevância enciclopédica" ou sofrem de "ausência de notoriedade".
O assunto é tema da coluna de *Ronaldo Lemos* publicada no caderno * Folhateen* desta segunda-feira (íntegrahttp://www1.folha.uol.com.br/fsp/folhatee/fm0111201007.htm disponível para assinantes do jornal e da UOL).
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