Não tem nada de exato nesta afirmação. "Qualquer boa investigação
encontra um crimonoso anônimo nas ruas ou na internet"
Nas ruas com certeza, porque não somos anônimos, na internet não. Você
fala que falta fiscalização, tá fiscalizar o que? Para uma
fiscalização ocorrer é necessário um critério. Me explique como seria
uma BOA investigação para você.
Volto a dizer: Me mostrem uma maneira de identificar estes criminosos
sem identificação na rede e apoiarei o seu anonimato. Por enquanto,
vocês só citaram o que vocês acham sem qualquer critério. Se fosse tão
fácil como dizem, vocês não acham que o MUNDO inteiro já não teria
resolvido este problema, que é mundial e não apenas aqui no Brasil?
Você cita exemplo de criptografia e pesquisas no google, sim é
possível, mas como se criptografa, tb se descriptografa, e estando
identificado na rede, o criminoso sempre terá uma forma de ser
localizado, ai sim, uma fiscalização e um trabalho sério vai ter
sentido. Mesmo que ele faça um acesso por um servidor na Rússia.
On Apr 4, 2009, at 2:51 AM, Porantim wrote:
"Qualquer boa investigação criminal encontra um
criminoso anônimo
nas ruas ou na Internet."
Exato, Joaquim! Aí é que está o ponto. Já há muito tempo é possível
rastrear rapidamente o local em que o cidadão está acessando para
cometer um crime (qualquer que seja). É um procedimento simples e
rápido que precisa apenas da ordem de um juiz (a parte técnica leva
segundos). O que a lei propõe não facilita em absolutamente nada! O
cara que consegue não ser rastreado vai continuar conseguindo
(utilizando exatamente os mesmos mecanismos).
Alguém aqui falou que alguns tem esse conhecimento e que isso é
difícil e tal. Bobagem. Vai no Google, procura "proxy anônimo" ou
"anonymizer" que vai ter passo a passo como fazer. Por exemplo, o
Tor, que troca seu proxy anônimo de tempos em tempos (eu carrego no
meu pen drive pra quando vou pra um lugar que bloqueia o MSN, GTalk
ou Wikipédia). Tempo de setup: menos de 10 minutos.
Tecnicamente falando, alterar a legislação não muda absolutamente
nada. Sério. O que falta é fiscalização, agentes treinados. Isso vai
continuar faltando.
A grande treta é essa: vai acabar com liberdades individuais, um
custo sempre alto, pra não ter ganho nenhum. Nenhum! O Azeredo paga
de especialista mas não sabe o que é um IP V6. Convenhamos.
Se (eu disse: se) houver fiscalização, o único ganho que a lei vai
dar é acabar com redes P2P não criptografadas (acabar porque vai
preder quem troca MP3). Quer burlar? Liga a conexão segura do teu
donkey. Cabou.
A lei é inócua, hipócrita, sem absulotamente nenhum embasamento
técnico. Não serve pra nada.
Esses são os fatos.
-- Porantim
2009/4/4 Joaquim Mariano da Costa Neto <joaquimmariano(a)yahoo.com.br>
Antes de mais nada, é bom não confundirmos pedofilia com pornografia
infantil. São duas coisas diferentes.
Nos termos da legislação penal brasileira, a pedofilia caracteriza-
se por um ato libidinoso entre uma pessoa maior de 18 anos e outra
pessoa menor de 14 anos.
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), por sua vez, é
verborrágico na proibição de pornografia infantil e basicamente
combate o "registro que contenha cena de sexo explícito ou
pornográfica envolvendo criança ou adolescente". De acordo com o
ECA, é proibido vender, expor à venda, oferecer, trocar,
disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar, divulgar,
adquirir, possuir ou armazenar qualquer "registro que contenha cena
de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente".
O grande problema é lançar mão de instrumentos arbitrários e
autoritários para combater a pornografia infantil.
Usam-se argumentos meio George W. Bush: "O mundo está cheio de
criminosos. Logo, eliminam-se as liberdades básicas para combatermos
os criminosos."
Liberdade para permanecer anônimo? Sim, liberdade para permanecer
anônimo. Ando anonimamente pelas ruas do Brasil (onde posso
inclusive praticar pedofilia, e não apenas pornografia infantil) e
quero continuar a andar anonimamente pela Internet.
E a argumentação ao estilo Bush continua: "Qual o motivo para temer
o fim de liberdades básicas? As pessoas de bem não precisam temer
nada. Apenas os criminoso precisam se preocupar."
Qualquer boa investigação criminal encontra um criminoso anônimo nas
ruas ou na Internet.
Enfim, além de não serem eficazes contra a criminalidade, as
propostas do substitutivo do Azeredo acabam comprometendo algumas
liberdades básicas.
Abraços,
Joaquim
De: Ademar Varela <ademar.varela(a)me.com>
Para: Mailing list do Capítulo brasileiro da Wikimedia.
<wikimediabr-l(a)lists.wikimedia.org
Enviadas: Sábado, 4 de Abril de 2009
0:26:53
Assunto: Re: [Wikimedia Brasil] APCM e Lei Azeredo
Não importa a proporção que a Mídia quer dar para a pedofelia, ela
existe e precisa ser combatida.
Se o projeto vai resolver isso?... como saberemos?... mas já é
alguma coisa, ficar de mãos atadas esperando os crimosos se
entregarem é que não dá. Depois para coletar provas, vc precisa de
evidências, se alguém sugerir alguma forma de ter estas evidencias
sem ter identificação, sou todo ouvidos.
A liberdade individual não está sendo afetada em nada. Sinceramente,
não entendo porque controlar um acesso tira a liberdade de alguém.
ninguém está sendo proibido de fazer suas manifestações, ou
propagação de idéias, apenas terá suas idéias identificadas. O que
isto te de problema? Medo de que? Qual o motivo para ficar
anônimo?... entendo que temos o direito de querermos ficar anônimos,
mas crianças tem o direito de não serem exploradas também, e se for
comparar entre um anônimato e a possibilidade de proteger uma
criança, não penso duas vezes em proteger uma criança.
e Daniel, as fotos postadas de pedofelia, para serem tiradas, teve
que ter modelo, ou seja, alguém ao vivo, fez com que crianças
tirassem a roupa e praticassem sexo. Gravaram, tiraram fotos e
colocam na rede para pessoas anormais sentirem prazer com o
sofrimento aplicado. Se estas pessoas forem identificadas e presas,
mehor para toda a sociedade. Volto a dizer, se alguém me apresentar
uma idéia possível para identificar estes criminosos sem este modelo
de identficação, eu abraço a idéia.
On Apr 3, 2009, at 9:38 PM, Myris Silva wrote:
> Daniel, concordo que existem diversos assuntos sérios, mas, não
> priorizar discussões relacionadas à internet nesse grupo seria
> quase um "sacrilégio". Ops falei alguma bobagem? :)
> A questão é muito polêmica mesmo. Existe pedofilia na rede, sim.
> Mas, talvez, não seja na proporção em que a mídia tenta mostrar. A
> grande questão é? O projeto vai resolver isso?
> E as liberdades individuais como ficam? Voltaremos a ter nossas
> vidas vigiadas à exemplo da época da ditadura? Esses são apenas
> alguns dos pontos sobre os quais precisamos refletir.
>
> Tenho lido coisas bem interessantes a esse respeito se quiserem
> posso trazer para o grupo.
>
> abraços.
>
>
>
>
>
> 2009/4/3 Daniel Souza <blueandne0n(a)gmail.com>
> Estou perdido aqui na discussão de vocês. Mas sobre o projeto de
> lei, eu me pergunto algumas coisas, a mesmo tanta pedofilia na
> rede?, caso sim, a fonte dela é no brasil?, e em que essa pedofilia
> virtual influencia no real?, tá que uma foto de uma menininha num
> site porno é uma coisa feia e viola os seus direitos, mas ná
> pratica qual o prejuízo à menina?, nenhum, não que eu seja a favor
> disso, pelo contrário, mas estamos perdendo tempo discutindo a
> aprovação de uma lei antieconomica, violadora dos direitos humanos
> e dos principios da internet, tudo isso em prol de motivos
> obscuros. Enquanto poderiamos estar discutindo assuntos serios como
> a reforma judicial, o problema das drogas e dos crimes, a falha na
> educação, etc
>
> Daniel Souza,
> aberto para discussões
>
>
> 2009/4/3 Ademar Varela <ademar.varela(a)me.com>
> e nós convidamos a todos virem para cá tb...
> ou se desejar, após debatermos aqui, irmos até os blogs que vc
> indicou com uma posição mais consolidada e debatar por lá tb...
> para mim isto é uma idéia de mutirão tb.
>
> Quanto as ofensas, vou esquecer, acho que no final todos fomos mal
> interpretados. Vamos pensar assim e bola pra frente. A idéia é
> debater ponto a ponto do projeto, para podermos ter melhores
> argumentos.
> Quanto apoiar ou não o projeto de lei, sou partidário da opinião do
> Rodrigo. Acredito que podemos expor (educamente) nossas idéias para
> que outros cheguem as suas próprias decisões. Até porque liberdade
> de pensamento (para mim), não é doutrinar alguém, mas ensina-lo a
> pensar. :)
>
> O que acha da proposta, debatemos aqui e depois vamos todos debater
> por lá.
>
> abraços,
>
>
>
>
> On Apr 3, 2009, at 7:33 PM, Myris Silva wrote:
>
>> Oi Ademar,
>>
>> Acredito que fui mal interpretada quando expressei minha visão de
>> que a Wikimedia Brasil deveria se posicionar publicamente em
>> relação à Lei de Cibercrimes. Mas, jamais imaginei que uma simples
>> opinião pudesse virar uma guerra, e o mais engraçado é que quem
>> deveria não ter gostado e respondido à ofensa seria você. kkkk.
>> Apesar de acompanhar as discussões do grupo desde o ano passado,
>> até hoje só tinha contactado o Rodrigo Argenton, uma pessoa
>> bastante gentil e ponderada.
>> Mas, esquecendo as picuinhas, convido a você e aos demais que
>> tenham interesse neste tema a debaterem conosco no
>>
http://groups.google.com/group/ciberativismo
>>
http://ciberativismo.ning.com/ ambos coordenados pelo Caribé e a
>> visitarem o blog colaborativo que o Sérgio Amadeu acabou de
>> colocar no ar:
http://www.trezentos.blog.br/
>> []
>>
>>
>> 2009/4/3 Ademar Varela <ademar.varela(a)me.com>
>> Infelizmente ontem, eu perdi o link do projeto de lei do tal
>> Azeredo,
>> alguém poderia passar?
>>
>> Ademar Varela
>> iPhone Developer - mindbike
>> 019-9366.2247
>> ademar.varela(a)me.com
>>
>>
>> On Apr 3, 2009, at 5:05 PM, Ademar Varela <ademar.varela(a)me.com>
>> wrote:
>>
>> > Me foi perguntado porque algumas trocas de e-mails não são
>> feitas de
>> > maneira private.
>> > Respondi o texto abaixo para esta pessoa e faço questão de expor
>> min
>> > ha resposta aqui tb, porque entendo que todos aqui estão para
>> ajudar
>> > , e muitas vezes se perdem ou tentam impor uma idéia ao invés de
>> dis
>> > cuti-la.
>>
>> > "Eu acho que se
as idéias apresentadas forem para um debate
>> sério, s
>> > em
>> > "achismos", e que se permita fazer isto sem ofensas e de maneira
>> > ampla, devemos fazer aqui. Mas desde ontem, só li mensagens
>> querendo
>> > empurrar uma visão sobre um assunto, sem abertura para uma
>> conversa
>> > honesta e ampla. Todas as vezes que me manifestei, ou tive uma
>> > resposta sem sentido, ou autoritária ou fui ofendido.
>> > Se quiserem debater cada ponto do projeto estou a disposição,
>> mas se
>> > quiserem ficar brincando de achismos, tb, afinal hoje é
>> Sexta. :) "
>>
>> > Continuo aberto para
discussões de cada ponto que o projeto de
>> lei s
>> > e propõe. Como já falei antes, existem pontos que concordo e
>> outros
>> > de discordo. Estou propondo discutirmo ponto a ponto para termos
>> uma
>> > posição mais coesa.
>>
>> > abraços,
>>
>> > On Friday, April 03,
2009, at 04:30PM, "Ademar Varela" <ademar.varela(a)me.com
>> > > wrote:
>> >> Nossa que profundida. Vidente mesmo, sabe até o que eu penso,
>> geni
>> >> al.
>> >> E o livro Operação Cavalo de Tróia? Eu penso o que a respeito?
>> E o
>> >> livro Poder e Glória, o lado negro do Vaticano?
>> >>
>> >> Estou realmente impressionado!!!
>> >>
>> >> Ademar Varela
>> >> iPhone Developer - mindbike
>> >> 019-9366.2247
>> >> ademar.varela(a)me.com
>> >>
>> >>
>> >> On Apr 3, 2009, at 4:26 PM, Porantim <porantim(a)gmail.com> wrote:
>> >>
>> >>> OK. E acreditou que o Código Davinci é não-ficção. Isso explica
>> >>> muita coisa.
>> >>>
>> >>>
>> >>>
>> >>>
>> >>>
>> >>>
>> >>> 2009/4/3 Ademar Varela <ademar.varela(a)me.com>
>> >>> Então vc além de um doutor em acesso anónimo, tb é vidente,
>> >>> afinal não li isso no projeto.
>> >>> Parabéns!!!
>> >>>
>> >>>
>> >>> Ademar Varela
>> >>> iPhone Developer - mindbike
>> >>> 019-9366.2247
>> >>> ademar.varela(a)me.com
>> >>>
>> >>>
>> >>> On Apr 3, 2009, at 4:22 PM, Porantim <porantim(a)gmail.com>
wrote:
>> >>>
>> >>>> Doce ilusão... Infelizmente não vivemos no País das Maravilhas.
>> >>>>
>> >>>> Os principais interessados nessa lei são exatamente os bancos.
>> >>>>
>> >>>>
>> >>>>
>> >>>>
>> >>>>
>> >>>>
>> >>>> 2009/4/3 Ademar Varela <ademar.varela(a)me.com>
>> >>>> Sim, é isto que vc entendeu, e tem meu apoio, porque nem
>> todos sab
>> >>>> em fazer isto que vc sabe, se conectar na Russia, muitos
>> pedofilos
>> >>>> não sabem fazer isso, e isto me deixa bastante feliz, tirar
>> da so
>> >>>> ciedade indivíduos como estes é fundamental. Concordo que que
>> >>>> m sab
>> >>>> e cometer crimes ciberneticos, sabe fazer o que vc comentou,
>> mas e
>> >>>> stes os bancos podem continuar se virando, já crianças não te
>> >>>> m o m
>> >>>> esmo poder de fogo.
>> >>>>
>> >>>>
>> >>>> Ademar Varela
>> >>>> iPhone Developer - mindbike
>> >>>> 019-9366.2247
>> >>>> ademar.varela(a)me.com
>> >>>>
>> >>>>
>> >>>> On Apr 3, 2009, at 3:59 PM, Porantim <porantim(a)gmail.com>
>> wrote:
>> >>>>
>> >>>>> Como?
>> >>>>>
>> >>>>> Desculpa Rodrigo, acho que entendi mal. Você acha que a
>> obrigato
>> >>>>> riedade de se identificar em TODOS OS LUGARES em que você
>> tiver
>> >>>>> acesso não altera em nada?
>> >>>>>
>> >>>>> Isso quer dizer que, se você quiser usar o Wifi do Pão de
>> >>>>> Açúcar
>> >>>>> , do CCSP, da padaria, você vai ter que levar até lá RG, C
>> >>>>> PF, co
>> >>>>> mprovante de residência, etc.
>> >>>>>
>> >>>>> A lei prevê que o Pão de Açúcar, o CCSP e a padaria guarde
>> >>>>> m seus
>> >>>>> dados (e sua navegação) por três anos.
>> >>>>>
>> >>>>> É o mesmo que ser obrigado a se registrar cada vez que entra
>> no
>> >>>>> ônibus, cada rua que vc passa, cada loja que você entra. A
>> priva
>> >>>>> cidade do homem de bem, que cumpre a lei, vai pro lixo.
>> >>>>>
>> >>>>> Pior: NÃO AFETA EM NADA QUEM COMETE CRIME!. Sério. Você
>> entende
>> >>>>> o que é uma rede IP, Rodrigo, sabe que basta eu alugar um
>> servid
>> >>>>> or virtual na Rússia por USD 8,90 / mês e montar um proxy
>> privad
>> >>>>> o que ninguém sabe quem eu sou.
>> >>>>>
>> >>>>> A lei tenta estabelecer um Estado policialesco que não terá
>> abso
>> >>>>> lutamente nenhuma vantagem prática pra ninguém (a não ser
>> >>>>> pros p
>> >>>>> rovedores, que vão vender seus dados).
>> >>>>>
>> >>>>> Sou totalmente contra esse projeto de lei. Totalmente.
>> >>>>>
>> >>>>> -- Porantim
>> >>>>>
>> >>>>>
>> >>>>>
>> >>>>> 2009/4/3 Rodrigo Pissardini
<rodrigopissardini(a)gmail.com>
>> >>>>> Joaquim:
>> >>>>>
>> >>>>> Ninguém diz aqui que é totalmente à favor ou contra a lei.
>> >>>>> Porém
>> >>>>> qualquer posicionamento oferecido deve ser 'neutro'
no sentido
>> >>>>> de descrever os prós e contras em um documento , sem fazer
>> um ju
>> >>>>> ízo de valor, pois individualmente somos todos a favor do
>> conhec
>> >>>>> imento livre, mas mesmo com a lei, este conhecimento
>> continuará
>> >>>>> sendo livre. Por acaso fechará algum projeto ? Não. Pelo c
>> >>>>> ontrár
>> >>>>> io, as licenças livres continuarão, então no fim das cont
>> >>>>> as não
>> >>>>> há alteração prática, exceto para aqueles que praticam pir
>> >>>>> ataria
>> >>>>> ou delito eletrônico de alguma forma, o que creio, todos
>> aqui r
>> >>>>> eprovamos.
>> >>>>>
>> >>>>> Atenciosamente,
>> >>>>>
>> >>>>> 2009/4/3 Ademar Varela <ademar.varela(a)me.com>
>> >>>>>
>> >>>>> Para mim não temos que ter posição alguma, para mim devemo
>> >>>>> s deba
>> >>>>> ter os pontos do projeto de lei e darmos a nossa opinião.
>> Qualqu
>> >>>>> er posicionamento em termos de grupo é complicado, pois
>> poderá r
>> >>>>> efletir uma opinião que não é unânime de todos.
>> >>>>>
>> >>>>>
>> >>>>> Ademar Varela
>> >>>>> iPhone Developer - mindbike
>> >>>>> 019-9366.2247
>> >>>>> ademar.varela(a)me.com
>> >>>>>
>> >>>>>
>> >>>>> On Apr 3, 2009, at 3:35 PM, Joaquim Mariano da Costa Neto
<joaquimmariano(a)yahoo.com.br
>> >>>>>> wrote:
>> >>>>>
>> >>>>>>
>> >>>>>> Para o bem ou para o mal, até prova em contrário da
>> existência
>> >>>>>> de outro grupo paralelo e até então desconhecido, nós
aqui re
>> >>>>>> unidos na lista da Wikimedia Brasil somos o que existe
de
>> bras
>> >>>>>> ileiros envolvidos na Wikimedia. A Wikimedia Foundation
é bem
>> >>>>>> clara ao ressaltar que não há vínculo organizacional
entre
>> ela
>> >>>>>> e o nosso grupo. Por outro lado, o grupo se formou e
atua em
>> >>>>>> torno dos valores e das idéias da Wikimedia Foundation e
>> exist
>> >>>>>> em algumas condições para o uso de marcas registradas
(nomes,
>> >>>>>> logotipos, etc.). Acho que o maior problema, portanto, é
>> saber
>> >>>>>> em que medida podemos vincular e comprometer a Wikimedia
Foun
>> >>>>>> dation com nossos posicionamentos e em que medida temos
>> autono
>> >>>>>> mia e independência para nos posicionarmos à revelia da
>> Wikime
>> >>>>>> dia Foundation.
>> >>>>>>
>> >>>>>> Considerando a clara desvinculação organizacional que a
>> própri
>> >>>>>> a Wikimedia Foundation requer dos capítulos locais
>> (condição q
>> >>>>>> ue sequer assumimos), considerando que, além da
desvinculação
>> >>>>>> organizacional, não temos até agora nenhum acordo ou
contrato
>> >>>>>> com a Wikimedia Foundation, considerando que a Wikimedia
>> Found
>> >>>>>> ation não acompanha detalhada e assiduamente o que
ocorre
>> no B
>> >>>>>> rasil, considerando que nós compartilhamos com a
Wikimedia
>> Fou
>> >>>>>> ndation os seus objetivos e, ao mesmo tempo, conhecemos
>> melhor
>> >>>>>> a realidade brasileira do que o pessoal na Califórnia,
acho a
>> >>>>>> bsolutamente válido nos posicionarmos claramente a favor
ou
>> co
>> >>>>>> ntra um determinado assunto, se assim entendermos
correto.
>> >>>>>>
>> >>>>>> Entendo ser um imobilismo excessivo ficar aguardado a
posição
>> >>>>>> da Wikimedia Foundation para assuntos domésticos ou
ficar
>> conj
>> >>>>>> ecturando qual seria o entendimento do Board of Trustees
a
>> res
>> >>>>>> peito de uma determinada questão tupiniquim. Não somos
filial
>> >>>>>> da Wikimedia Foundation, temos cérebro, conhecemos e, de
>> manei
>> >>>>>> ra geral, nos pautamos pelos princípios da Wikimedia,
>> comparti
>> >>>>>> lhamos objetivos comuns com a Wikimedia Foundation, e,
por
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>> >>>>>> sa disso, acho que podemos muito bem trabalhar como
grupo
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seja
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apenas
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