Em 23 de março de 2012 22:03, nevio Carlos de alarcão nevinhoalarcao@gmail.com escreveu:
espero que não seja essa a ideia da WMF. Cá pra nós, não convence muito isso de capacitar os voluntários a se relacionarem com a imprensa... Haja boa fé...
Não convence a quê? Alguém quer convencer alguém de alguma coisa? O que o Matthew ganharia com um suposto tal convencimento? Ele, que lida diariamente com diversos jornalistas, não pode ter uma experiência que muitos voluntários não têm?
Por exemplo, a Oona, jornalista e que tem mais experiência em lidar com a mídia do que a maioria aqui, deu algumas dicas para nós uns dias atrás. O Abdo, ao perceber certo equívoco nosso em uma matéria, apontou isso aqui na lista e isso foi positivo para um observador atento. Um dia desses, conversando com uma jornalista pelo gtalk, aprendi que aquilo poderia ser usado numa matéria, até mesmo sem eu ser avisado (isso de fato ocorreu), então aprendi a ficar mais esperto quanto a isso. Esses são apenas alguns exemplos que mostram que, através da experiência adquirida, o conhecimento pode ser compartilhado para o benefício coletivo e não entendo o motivo para a desconfiança.
Eu, particularmente, quando vejo uma oferta que não me interessa (a oferta para me venderem alguma crença mística é um exemplo corriqueiro, desde que nasci), simplesmente ignoro (quando mais jovem eu tentava contra-argumentar) ou guardo meu julgamento para mim mesmo (melhor do que ser odiado), exceto quando alguém tenta empurrar para mim algo que eu não quero (que as pessoas guardem suas crenças para si mesmas). No presente caso, foi oferecida uma ajuda. Assumi a boa fé da oferta, por mais incrível que possa parecer sob certos olhares, e estou disposta a aprender, assim como aprendi nos casos mencionados e, certamente, ainda tenho mais o que aprender ao lidar com jornalistas.
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