Olha o chauvinismo (:
Deixar de usar ferramentas úteis - e usando suas palavras com as quais concordo, podem ''abrir muitas portas''* (ou mesmo facilitar, se ela for uma daquelas velhas com as dobradiças enferrujadas :P) *- deixar de usá-las por fins meramente ideológicos pra mim é só birra (:
Veja bem, eu não sou ativista do conhecimento livre porque ''eu acho bonitinho e cuti cuti, ouuunti'' =P. Muito pelo contrário. Eu acredito que o conhecimento livre é a via que o mundo deve andar pra uma qualidade de vida maior, ou usando um termo que o Everton conversou comigo um dia, o "socialismo de informação".
E qual é o meu ponto? Se uma coisa pode ser uma mão na roda pra nós, sejamos oportunistas! "Abordagens institucionais", acredite, a gente vai precisar muito disso. Diretooo. Alguém pode até conseguir uma parceria com uma grande empresa ou coisas grandes do tipo sendo voluntário, daí parabéns. Só que pra que ir pelo caminho tortuoso, sinuoso, cansativo e e cheios de rodeios quando você simplesmente pode pegar a reta e chegar ao mesmo ponto, fazendo uma abordagem institucional? Só ideologia mesmo? Questão de orgulho?
Todo mundo sabe aqui que nós somos voluntários, e tirando algumas exceções, ninguém ganha um centavo :P Mas mesmo assim, todo mundo tem igual voz, e pode agir como um verdadeiro membro da comunidade. Só que caros, isso não é maioria por aí. Imagine se apresentar como ''voluntário'' pra uma grande empresa, o velho que a gente ia tentar parceria vai logo falar ''Manda teu patrão aqui que a gente conversa' - ''Aaaaah, mas eu não tenho patrão, nós somos um movimento colaborativo voluntariado que difunde o conhecim... - ''zzzzz...'' =)
Saliento de novo e de novo, não tem qualquer coisa a ver com o interno da comunidade. Todo mundo sabe que todo mundo é igual aqui. Tem a ver com facilitar as coisas pra gente lá fora =)
Voltando a salientar que
2012/5/24 Alexandre Hannud Abdo abdo@member.fsf.org
Ni!
Por favor não vamos confundir alhos com bugalhos.
Os cargos da associação são exigências formais da milícia armada chamada Estado, controlada por Cachoeira, Sarney, Dirceu, ruralistas e outros demônios do inferno ardente.
Não há razão alguma para atrelarmo-nos a elas em nossas relações, mais do que controlá-las coletivamente, extirpando ao máximo os privilégios desses indivíduos através do regimento.
Essa é a única maneira que faz juz e respeita o nosso trabalho aqui e o trabalho de todos os voluntários na wiki.
Misturar esses cargos impostos a nós com a condução da nossa comunidade é um erro gravíssimo de gestão.
Posto isso, podemos abordar a questão das relações de forma mais clara.
Se algum dia nós chegarmos ou chegar a nós, como pode já ter acontecido, uma situação onde pareça a alguém necessário ou extremamente benéfico uma abordagem institucional, essa pessoa tem inúmeras maneiras de superar tal obstáculo.
Dentre elas, e já em certa ordem:
- explicar que somos um movimento global, colocar o peso do movimento,
dos seus valores e das suas conquistas, mostrando exemplos e dando grandes ideias;
apresentar o programa de grants da WMF;
consultar a comunidade sobre como proceder caso você esteja em dúvida
sobre a sua estratégia ou veja alguma dificuldade de aproximação ou comprometimento;
- em último caso, solicitar à comunidade o privilégio temporário de
usar um cargo a ser criado para superar essas dificuldades, completamente desvinculado da burocracia Estatal;
Por exemplo "vice-diretor para relações institucionais"; fica muito chique, vai abrir tantas portas quanto "diretor da associação", não quer dizer absolutamente nada e podemos ter tantos quanto quisermos.
Veja que aqui já fica clara uma das razões concretas pelas quais é nocivo usar os cargos da burocracia Estatal para este fim: não podemos ter tantos deles quantos quisermos, gerando assim disputa por um recurso útil que não precisa ser escasso.
Bem, é isso aí, e essa discussão devia estar acontecendo na wiki.
Abs, l e .~´
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