Então Felipe, sua lógica nega a história.
A propriedade da terra no Brasil não vem de poupança nenhuma. Todos os
grandes proprietários de terra no Brasil ou ganharam a terra do Estado ou
usaram de força para roubá-la de alguém.
Ainda bem que reconhece que o Estado é a raiz do problema. Mas, ter só a
terra não adianta nada. Uma hora ou outra o proprietário precisará trocar um
pedaço dessa terra por algum produto ou serviço.
Tua lógica só funcionaria se todas as pessoas do mundo fossem bons
cristãos. Afirmar que ninguém se interessa por contratar um serviço corrupto
é qualquer coisa de absurdo. Abra o jornal e tua argumentação vai por
terra.Como se não existisse venda de diploma falso, venda de documento
falso, venda de carteira de motorista (verdadeira ou falsa).
Diplomas e documentos falsos só existem porque o Estado é o monopolista
desses documentos. Se, por exemplo, cada faculdade fosse responsável por
gerar seu próprio diploma, caberia às pessoas (que contratam, por exemplo)
confiar ou não na consistência desse diploma. Vale o mesmo para carteira de
motorista.
Se eu quero cometer um crime, é claro que uma força militar corrupta me
interessa. Lembrando que os grandes proprietários frequentemente estão
associada ao crime.
Também não se esqueça que grandes proprietários ligados ao crime também
estão ligados ao Estado. Ou seja, o problema não são os grandes
proprietários, mas sim os bandidos corruptos ladrões, de dentro ou fora do
Estado.
Outra: a sua moral é diferente da moral de outros. Na grécia antiga, o
homossexualismo masculino era bem visto e considerado normal. Há culturas em
que comer uma vaca é crime de morte. Noutras, assassinar uma mulher é
direito do homem.
Como se resolveriam diferenças culturais? Afinal eu tenho a minha
polícia que segue a minha cultura e você tem a sua.
Relativismo moral é o argumento mais golpe baixo que pode existir. Ética
é só uma aqui e na China, e em todo lugar. Relativismo moral é alienação.
Outra: se eu for um grande criminoso e ficar muito rico com isso, posso
armar melhor a minha própria polícia particular, que se tornaria mais
poderosa. Isso me daria o "direito" de fazer o que quisesse, já que ninguém
teria força militar suficiente para me punir.
Ter uma força maior que o outro não te dá "direito" de nada. O Estado tem
a força maior que todos hoje em dia, mas isso não deveria dar o direito dele
fazer o que bem entender como faz. E a maior força é o mercado, se não
houver força física (Estado) o mercado elimina as podridões. Toda milícia e
toda forma de violência deve ser combatida e rejeitada por todos, inclusive
o Estado.
Resumindo: toda a lógica ultra-liberal é bizarra e não se sustenta
contra a simples realidade.
-- Porantim
2009/1/28 Felipe Micaroni Lalli <micaroni(a)gmail.com>
> 2009/1/28 Porantim <porantim(a)gmail.com>
>
>> E se eu pagar minha polícia particular para não ser punido? Quem é que
>> vai me punir?
>
>
> Se você estiver pagando uma polícia particular para não ser justamente
> punido você e a sua polícia estará usando a violência, equivale à mesma
> coisa que um político, por exemplo, usar a máquina do Estado para
> protegê-lo. Nesse caso a polícia que você contratou perderá reputação no
> mercado e falirá cedo ou tarde porque ninguém se interessaria em contratar
> um serviço corrupto. O Estado só não vai à falência porque usa a força para
> retirar o dinheiro dos contribuintes.
>
> A violência tem que ser combatida a qualquer custo, independente de
> quem a comete. A ética tem que pautar uma sociedade.
>
>
>
>>
>>
>> Não entendi nada o que vc falou de poupança. A única fonte de criação
>> de capital é o trabalho (por isso a socialização do meio de produção)
>
>
> O que você chama de "meio de produção" e como ele surge? Do nada? Que
> eu saiba qualquer propriedade (incluindo um meio de produção) surge a partir
> de uma poupança. Exemplo:
>
> Eu vivo numa ilha e como jaca todos os dias. Eu fico satisfeito assim:
> todo dia eu subo na árvore para pegar uma jaca e vivo bem. Mas um dia
> percebo que poderia poupar meu trabalho e desenvolver uma vara com rede pra
> poder me ajudar a pegar a tal jaca. Mas para desenvolver isso eu vou
> precisar poupar: ou seja, vou ter que dedicar um tempo do meu dia
> desenvolvendo a tal vara e isso fará com que eu coma só meia jaca por dia
> durante um tempo. Vou ter uma qualidade de vida menor durante esse tempo,
> mas isso se chama poupança pois no futuro com a minha vara poderei
> pegar 5 jacas de uma vez e descansar por 5 dias.
>
> abrçs!
>
>
>
>
>
>>
>>
>>
>>
>>
>> 2009/1/28 Felipe Micaroni Lalli <micaroni(a)gmail.com>
>>
>>> 2009/1/28 Porantim <porantim(a)gmail.com>
>>>
>>>> "Polícia ou justiça privada"? Porque é privada é menos
violenta?
>>>
>>>
>>> Não é que é "menos violenta". Acho que você não entendeu: o Estado
é
>>> violento por definição. Uma polícia ou justiça pública é mantida com
>>> dinheiro coletado à força, através do que se chama de "imposto".
Uma
>>> polícia ou justiça privada só seria violenta se ela fizesse o uso da força
>>> injustamente contra alguém.
>>>
>>>
>>>
>>>> E se eu tiver uma polícia e a vítima tiver outra? Quem me pune?
>>>
>>>
>>> Sempre é a vítima é que escolhe o tipo da punição, que nunca deve ser
>>> maior que a violência recebida.
>>>
>>>
>>>
>>>>
>>>>
>>>> Outra coisa: não vem com esse papo de "eu pego seu carro". É
uma
>>>> argumentação ridícula que não se sustenta. A propriedade que o
socialismo
>>>> defende que deve ser coletivizada é a propriedade do meio de produção,
mais
>>>> nada além disso.
>>>>
>>>
>>> Ah é? O que você chama de "meio de produção"? Ele surge do nada?
Você
>>> acredita que dinheiro nasce em árvore? Ou você sabe que para um meio
>>> de produção qualquer ser construído é necessário que haja antes algum tipo
>>> de poupança?
>>>
>>>
>>>
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>
>>>> 2009/1/28 Felipe Micaroni Lalli <micaroni(a)gmail.com>
>>>>
>>>>>
>>>>> 2009/1/28 Porantim <porantim(a)gmail.com>
>>>>>
>>>>>> Felipe,
>>>>>>
>>>>>> Quando alguém te coloca um 38 na cara e diz: "perdeu,
preibói"
>>>>>> você tem a alternativa de revidar. É uma escolha pela morte
certa, mas é uma
>>>>>> escolha.
>>>>>>
>>>>>
>>>>> Colocar um 38 na cara de alguém é um ato de violência. Oferecer um
>>>>> emprego não.
>>>>>
>>>>>
>>>>>>
>>>>>> Se você acha que escolher entre a opressão e a morte é, de
>>>>>> verdade, uma escolha, então partimos de lógicas diferentes e não
temos
>>>>>> patamar mínimo de argumentação.
>>>>>
>>>>>
>>>>> Opressão? Quem oprime quem? Eu sou contra qualquer tipo de
>>>>> violência, seja lá se ela é feita por um capitalista, pelo Estado,
por
>>>>> fulano ou sicrano.
>>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>> Se você acha que escolher entre ver seu filho morrer de fome e
se
>>>>>> sujeitar a trabalhar por comida é uma escolha...
>>>>>
>>>>>
>>>>> Você está falando do quê exatamente? Quem estava morrendo de fome e
>>>>> teve somente essas duas opções? Se alguém teve somente essas duas
opções
>>>>> essa pessoa estava sendo violentada, porque que eu saiba todos são
livres
>>>>> para criar qualquer tipo de solução para os outros em troca de
comida,
>>>>> dinheiro ou seja o que for. Você acha certo então roubar dos
>>>>> outros para que alguém não morra de fome? É isso? Não seria mais
>>>>> honesto que um grupo de pessoas sensibilizadas com a fome alheia se
unissem
>>>>> para voluntariamente fazer alguma coisa a respeito? Usar a
>>>>> violência não se justifica em nenhum caso.
>>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>>>
>>>>>> É muito fácil pra quem come todo dia falar em
"escolhas". Quem
>>>>>> comanda o Estado é o capital. O Estado segue a lógica do
capital.
>>>>>
>>>>>
>>>>> É claro que o Estado segue a lógica do capital. O Estado quer
>>>>> roubar o máximo possível através da violência. É muito fácil pregar
contra a
>>>>> propriedade quando nossas propriedades estão garantidas, não é mesmo?
Posso
>>>>> pegar o seu carro de vez em quando para dar umas voltas? Eu não tenho
carro,
>>>>> seria justo usar o seu sem sua autorização?
>>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>> O liberalismo é que não se contenta com ser "pouco"
violento. Ele
>>>>>> defende que os que tem dinheiro têm tudo, pisam, matam, estupram,
violentam,
>>>>>> tudo inpunemente, já que também são donos da polícia (coisa
defendida pelos
>>>>>> ultra-liberais anarco-capitalistas).
>>>>>
>>>>>
>>>>> ahhahahahaha, que piada. É exatamente o oposto do liberalismo que
>>>>> eu conheço. Quem mata, estupra, violenta etc. independente de ter
>>>>> ou não dinheiro deve ser rigorosamente punido, por polícia e justiça
>>>>> particular, diga-se de passagem.
>>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>> O ultra-liberalismo defende que a violência policial deixa de
ser
>>>>>> praticada pelo estado e passe a ser praticada pelas empresas
privadas. Mas a
>>>>>> violência permanece.
>>>>>
>>>>>
>>>>> A violência deve ser combatida a qualquer custo. Seja ela partindo
>>>>> de entidade privada ou seja ela travestida de boazinha com o nome
"Estado".
>>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>> -- Porantim
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>> 2009/1/28 Felipe Micaroni Lalli <micaroni(a)gmail.com>
>>>>>>
>>>>>>> 2009/1/28 Porantim <porantim(a)gmail.com>
>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>> Nunca existiu um capitalismo sem Estado.
>>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>> Nunca mesmo.
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>> Sua afirmação contradiz a história. A escassez artificial
é
>>>>>>>> necessária à lógica de mercado. Por exemplo, a escassez
artificial do
>>>>>>>> emprego. O desemprego é necessário para manter a relação
oferta/procura
>>>>>>>> favorável ao baixo salário.
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>> Ã? Pirou?
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>> Antes do Estado se meter e criar leis que limitavam a
jornada de
>>>>>>>> trabalho, as pessoas eram obrigadas a trabalhar 12, 15
horas por dia. A
>>>>>>>> alternativa a isso era a morte por inanição.
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>> O Estado sempre acha que sua decisão é melhor que a decisão
>>>>>>> própria de cada um. Isso é o Estado: violência pura. Quem
concorda com isso
>>>>>>> está entre estas alternativas: 1. ignorância 2. tem algum
vínculo e/ou
>>>>>>> depende do Estado
>>>>>>>
>>>>>>> Se as pessoas eram "obrigadas" a trabalhar isso se
chama
>>>>>>> escravidão. Não creio que você esteja falando de escravidão.
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>> Não há escolha no capitalismo. Isso é uma ilusão que não
se
>>>>>>>> sustenta.
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>> Ilusão é achar que a violência ou injustiça pode ser
justificada
>>>>>>> por "um bem maior".
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>> -- Porantim
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>> 2009/1/28 Felipe Micaroni Lalli
<micaroni(a)gmail.com>
>>>>>>>>
>>>>>>>>> Errado Porantim, ela é criada pelo absurdo chamado
Estado. No
>>>>>>>>> capitalismo (sem Estado) nunca existiu e nunca
existirá escassez artificial
>>>>>>>>> por um simples motivo: forçar uma escassez
artificialmente é uma forma de
>>>>>>>>> violência e não é uma "troca voluntária", é
uma imposição forçosa.
>>>>>>>>>
>>>>>>>>> abrçs!
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>> 2009/1/28 Porantim <porantim(a)gmail.com>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> "escassez artificial" é criada pelo
capitalismo, Lipe...
>>>>>>>>>> Voltamos àquela discussão...
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> 2009/1/28 Felipe Micaroni Lalli
<micaroni(a)gmail.com>
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> Anti-ético é o Estado, através de leis
violentas, criar
>>>>>>>>>>> escassez artificial para inventar uma coisa
chamada "propriedade
>>>>>>>>>>> intelectual", quando na verdade o
conceito de "propriedade"
>>>>>>>>>>> só pode ser aplicado a algo que é escasso.
Isso sim é anti-ético. Colocar
>>>>>>>>>>> restrições só ajuda a "concordar"
com essas leis violentas. Quanto mais
>>>>>>>>>>> materiais existirem com nenhuma restrição
mais ridícula ficará qualquer lei
>>>>>>>>>>> de direitos autorais, por isso acho que todo
mundo tem que fazer sua parte: BSD
>>>>>>>>>>> ou CC-by já.
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> 2009/1/28 Porantim
<porantim(a)gmail.com>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>> Então... Eu particularmente gosto do
Share Alike. A
>>>>>>>>>>>> "restrição" que ele cria é que
toda obra derivada será livre também, coisa
>>>>>>>>>>>> que me soa muito bem. Tem desvantagens em
alguns casos, mas nesse caso acho
>>>>>>>>>>>> legal.
>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>> Sobre o nc, depende do objetivo.
Particularmente acho
>>>>>>>>>>>> eticamente reprovável utilizar uma obra
construída coletivamente para fins
>>>>>>>>>>>> comerciais.
>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>> -- Porantim
>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>> 2009/1/28 Felipe Micaroni Lalli
<micaroni(a)gmail.com>
>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>> Quanto menos restrições melhor.
Sempre. Até por uma questão
>>>>>>>>>>>>> de ética e quem se interessar por
isso contacte-me em PVT que eu explico o
>>>>>>>>>>>>> que a ética tem a ver com isso. O
lance do "by" é uma questão moral e, por
>>>>>>>>>>>>> causa das leis violentas de hoje,
necessária (como bem disse o Gustavo).
>>>>>>>>>>>>> abraço,
>>>>>>>>>>>>> Felipe.
>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>> 2009/1/28 Gustavo D'Andrea
<direito(a)gmail.com>
>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>> É, acho importante a citação da
fonte, não por ímpeto
>>>>>>>>>>>>>> possessivo, mas para a própria
segurança de quem for usar o conteúdo em
>>>>>>>>>>>>>> outros meios.
>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>> Pergunta: se eu escrevo um texto
e publico sob uma licença
>>>>>>>>>>>>>> livre qualquer, eu mesmo, como
autor original, posso vender a minha obra? Se
>>>>>>>>>>>>>> vocês acharem que sim, então a
atribuição se torna ainda mais importante.
>>>>>>>>>>>>>> O uso não-comercial pode limitar
as possibilidades tb. Por
>>>>>>>>>>>>>> exemplo, para fazer uma
compilação impressa, seria necessário conseguir
>>>>>>>>>>>>>> patrocínio ou doações.
>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>> Gustavo D'Andrea
>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>> 2009/1/28 Porantim
<porantim(a)gmail.com>
>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>> Pra usar o by da CC, minha
proposta seria mais um
>>>>>>>>>>>>>>> CC-by-nc-sa:
>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/2.5/br/
>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>> 2009/1/28 Felipe Micaroni
Lalli <micaroni(a)gmail.com>
>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>> Porantim, creio que toda
licença deve citar sua fonte,
>>>>>>>>>>>>>>>> até mesmo a domínio
público (como acontece no Commons), pois é a única
>>>>>>>>>>>>>>>> maneira de quem recebe a
informação poder verificar se o autor original
>>>>>>>>>>>>>>>> realmente disponibilizou
aquele material naquela licença, sacou? Isso é uma
>>>>>>>>>>>>>>>> questão de
transparência.
>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>> Por isso gosto muito da
CC-by.
>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>> abrçs!
>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>> 2009/1/28 Porantim
<porantim(a)gmail.com>
>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>>> Everton, desculpe a
brincadeira. Você tem toda razão.
>>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>>> A escolha da licença
não é uma discussão menor. A
>>>>>>>>>>>>>>>>> obrigatoriedade de
herança da licença (share alike) tem suas vantagens e
>>>>>>>>>>>>>>>>> desvantagens. Por um
lado, obriga que qualquer obra derivada mantenha a
>>>>>>>>>>>>>>>>> liberdade de
distribuição do conhecimento. Por outro lado, limita a
>>>>>>>>>>>>>>>>> compatibilidade entre
licenças e o uso comercial da obra derivada.
>>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>>> No caso em particular
da Forensepédia, não vejo com
>>>>>>>>>>>>>>>>> bons olhos a
permissão de derivação da obra para fins comerciais. Claro que
>>>>>>>>>>>>>>>>> o conhecimento em si
pode (e vai) ser usado em troca de paga, mas usar o
>>>>>>>>>>>>>>>>> texto em si acho meio
forçado.
>>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>>> Pensar no "copy
& paste" para a Wikipédia acho bobagem
>>>>>>>>>>>>>>>>> também. O
conhecimento tá disponível, basta escrever outro texto,
>>>>>>>>>>>>>>>>> convenhamos.
>>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>>> Acho que o central em
uma licença de "conhecimento" é
>>>>>>>>>>>>>>>>> que esse conhecimento
deve ser distribuído livremente. A licença não pode
>>>>>>>>>>>>>>>>> limitar o *uso *e o
*acesso *ao conhecimento, ela vai
>>>>>>>>>>>>>>>>> limitar o uso da
*forma *como esse conhecimento se
>>>>>>>>>>>>>>>>> apresenta.
>>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>>> Sobre a atribuição de
crédito, acho bobagem, já que a
>>>>>>>>>>>>>>>>> fonte é de produção
coletiva.
>>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>>> Assim, no caso da
Forense, penso que a licença deve
>>>>>>>>>>>>>>>>> prever:
>>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>>> 1. Permite obra
derivada
>>>>>>>>>>>>>>>>> 2. Não necessita
citar fonte
>>>>>>>>>>>>>>>>> 3. Obra derivada deve
manter a licença
>>>>>>>>>>>>>>>>> 4. Não permite uso
comercial
>>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>>> As licenças do CC
obrigam a atribuição, ou seja,
>>>>>>>>>>>>>>>>> precisa "citar a
fonte", coisa que não acho que deva ter.
>>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>>> -- Porantim
>>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>>> 2009/1/28 Everton
Zanella Alvarenga <
>>>>>>>>>>>>>>>>>
everton137(a)gmail.com>
>>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>>> 2009/1/28 Rodrigo
Tetsuo Argenton <
>>>>>>>>>>>>>>>>>>
rodrigo.argenton(a)gmail.com>gt;:
>>>>>>>>>>>>>>>>>> > É fácil, faz
a Forensepedia com uma linsença livre,
>>>>>>>>>>>>>>>>>> eu sou a que
tudo
>>>>>>>>>>>>>>>>>> > tenha
multi-licença e copyleft, mas duvido muito que
>>>>>>>>>>>>>>>>>> a advogaiada vai
>>>>>>>>>>>>>>>>>> > adotar, mas
coloquem uma licença editável, com um
>>>>>>>>>>>>>>>>>> crtl+c, ctrl+v,
o
>>>>>>>>>>>>>>>>>> > conteúdo vai
para a Wikipédia e os colaboradores
>>>>>>>>>>>>>>>>>> ajustam o texto
para
>>>>>>>>>>>>>>>>>> > ficar mais
"legível".
>>>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>>>> Êeee
generalizações...
>>>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>>>> O tópico do
Gustavo no outro fórum
>>>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>>>>
http://groups.google.com/group/forensepedia/browse_thread/thread/fe805f4fc9…
>>>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>>>> O Gustavo,
advogado, ia usar uma licença GPL (viral).
>>>>>>>>>>>>>>>>>> Falei para ele
>>>>>>>>>>>>>>>>>> sobre as licenças
da Creative Commons e seus vários
>>>>>>>>>>>>>>>>>> sabores.
>>>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>>>> A Carolina
Rossini, que estuda propriedade
>>>>>>>>>>>>>>>>>> intelectual,
chegou a
>>>>>>>>>>>>>>>>>> recomendar para
ele uma licença CC apenas com
>>>>>>>>>>>>>>>>>> atribuição, nada
de
>>>>>>>>>>>>>>>>>> viral ou não
comercial (e argumentou porque).
>>>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>>>> O lance da
compatibilidade das licenças e para que
>>>>>>>>>>>>>>>>>> fins você quer
que
>>>>>>>>>>>>>>>>>> os textos sejam
usadas por terceiros é fundamental.
>>>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>>>> A discussão não é
trivial, no sentido, "Share alike.
>>>>>>>>>>>>>>>>>> Ponto." Aqui
está
>>>>>>>>>>>>>>>>>> uma apresentação
da Carolina, onde ela aborda alguns
>>>>>>>>>>>>>>>>>> desses problemas
>>>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>>>>
http://stoa.usp.br/ewout/files/1283/7267/OER+CR+eng.ppt
>>>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>>>> No Stoa
<http://stoa.usp.br>, por exemplo, colocamos
>>>>>>>>>>>>>>>>>> a possibilidade
>>>>>>>>>>>>>>>>>> da pessoa
escolher a licença que quer (até todos
>>>>>>>>>>>>>>>>>> direitos
reservados)
>>>>>>>>>>>>>>>>>> para cada post do
blog.
>>>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>>>> []'s,
>>>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>>>> Tom
>>>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>>>> --
>>>>>>>>>>>>>>>>>>
http://stoa.usp.br/tom
>>>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>>>>
_______________________________________________
>>>>>>>>>>>>>>>>>> WikimediaBR-l
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