Devemos mandar um e-mail para a lista Iberocoop confirmando nosso interesse? Aí já oficializamos.
_____________________ MateusNobre MetalBrasil on Wikimedia projects (+55) 85 88393509 30440865
Ainda acho que precisamos estar certos do tamanho do evento que queremos fazer e do número de voluntários dispostos a ajudar. Não decidimos entre nós nem o lugar?
Temos que nos perguntar também: o que queremos com o evento? Isso respondido, quantos representantes de cada país irá? Haverá verba para o que nos propusermos?
Se quisermos submeter, acredito que muitas desses coisas devem estar respondidas por nós antes. E se formos decidir enviar, acho que temos que colocar datas para termos essas respostas, inclusive para não atrapalhar outras possívels organizadores de fazer o négocio ocorrer.
Tom
Em 25 de novembro de 2011 21:32, Mateus Nobre mateus.nobre@live.co.uk escreveu:
Devemos mandar um e-mail para a lista Iberocoop confirmando nosso interesse? Aí já oficializamos.
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WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
Acho que é importante dizer que temos interesse sim em fazer, e faremos acontecer de qualquer forma, entretanto não sabemos se iremos acatar a sugestão deles de ser no Rio, ainda estamos discutindo isso. Para exatamente não ter outras pessoas começando a se organizar à toa, ou a gente se organizar à toa.
+1.
Nós vamos fazer de qualquer jeito, não importa se no RJ ou em SP. Mas temos que firmar com o grupo Iberocoop.
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Date: Fri, 25 Nov 2011 15:59:01 -0800 From: rodrigo.argenton@gmail.com To: wikimediabr-l@lists.wikimedia.org Subject: Re: [Wikimedia Brasil] E-mail para a Lista Iberocoop
Acho que é importante dizer que temos interesse sim em fazer, e faremos acontecer de qualquer forma, entretanto não sabemos se iremos acatar a sugestão deles de ser no Rio, ainda estamos discutindo isso. Para exatamente não ter outras pessoas começando a se organizar à toa, ou a gente se organizar à toa.
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On 25-11-2011 21:39, Everton Zanella Alvarenga wrote:
Temos que nos perguntar também: o que queremos com o evento? Isso respondido, quantos representantes de cada país irá? Haverá verba para o que nos propusermos?
A não ser que se pretenda fazer algo muito diferente da edição anterior, serão dois representantes de cada país-membro pleno. Ou seja, 10 x 2 = 20 delegados, incluindo os dois delegados brasileiros e não incluindo os demais participantes brasileiros, cujo número teremos que decidir.
Sim, haverá verba para realizarmos um evento modesto, sem luxo e sem desperdício de recursos. E podemos buscar parceiros para reduzir custos com local do evento, transporte, etc.
Se quisermos submeter, acredito que muitas desses coisas devem estar respondidas por nós antes. E se formos decidir enviar, acho que temos que colocar datas para termos essas respostas, inclusive para não atrapalhar outras possívels organizadores de fazer o négocio ocorrer.
A proposta de São Paulo está bem adiantada: http://br.wikimedia.org/wiki/Encontro_Wikimedia_Ibero-Americano_2012/S%C3%A3...
Se tivermos outra(s) proposta(s) podemos decidir entre nós. Para o Iberocoop, por enquanto, seria apenas para manifestar o interesse do Brasil, porque outros países também têm interesse, e seria de bom tom evitar que eles gastassem tempo caso concordem conosco. E caso queiram sediar, que tenham tempo de elaborar suas próprias propostas para o grupo decidir. Não temos que anunciar a cidade agora.
CB
vou formular o e-mail.
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Date: Fri, 25 Nov 2011 22:21:04 -0200 From: michelcastelobranco@gmail.com To: wikimediabr-l@lists.wikimedia.org Subject: Re: [Wikimedia Brasil] E-mail para a Lista Iberocoop
On 25-11-2011 21:39, Everton Zanella Alvarenga wrote:
Temos que nos perguntar também: o que queremos com o evento? Isso respondido, quantos representantes de cada país irá? Haverá verba para o que nos propusermos?
A não ser que se pretenda fazer algo muito diferente da edição anterior, serão dois representantes de cada país-membro pleno. Ou seja, 10 x 2 = 20 delegados, incluindo os dois delegados brasileiros e não incluindo os demais participantes brasileiros, cujo número teremos que decidir.
Sim, haverá verba para realizarmos um evento modesto, sem luxo e sem desperdício de recursos. E podemos buscar parceiros para reduzir custos com local do evento, transporte, etc.
Se quisermos submeter, acredito que muitas desses coisas devem estar respondidas por nós antes. E se formos decidir enviar, acho que temos que colocar datas para termos essas respostas, inclusive para não atrapalhar outras possívels organizadores de fazer o négocio ocorrer.
A proposta de São Paulo está bem adiantada: http://br.wikimedia.org/wiki/Encontro_Wikimedia_Ibero-Americano_2012/S%C3%A3...
Se tivermos outra(s) proposta(s) podemos decidir entre nós. Para o Iberocoop, por enquanto, seria apenas para manifestar o interesse do Brasil, porque outros países também têm interesse, e seria de bom tom evitar que eles gastassem tempo caso concordem conosco. E caso queiram sediar, que tenham tempo de elaborar suas próprias propostas para o grupo decidir. Não temos que anunciar a cidade agora.
CB
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Ultimato a um consenso? (de uma minoria) rs
Voltando aos oxímoros. ;)
Em 25 de novembro de 2011 22:32, Mateus Nobre mateus.nobre@live.co.uk escreveu:
vou formular o e-mail.
haha, mas nao vejo problema em dizer que o Brasil tem interesse.
Isso não é um compromisso, é só um levantar de mão o/
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Date: Fri, 25 Nov 2011 22:42:15 -0200 From: everton137@gmail.com To: wikimediabr-l@lists.wikimedia.org Subject: Re: [Wikimedia Brasil] E-mail para a Lista Iberocoop
Ultimato a um consenso? (de uma minoria) rs
Voltando aos oxímoros. ;)
Em 25 de novembro de 2011 22:32, Mateus Nobre mateus.nobre@live.co.uk escreveu:
vou formular o e-mail.
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Ah, sim, havia entendido que tínhamos que nos comprometer. Interesse eu tenho. Acho que a maioria tem.
Não sei se temos capacidade. E isso que queria dialogar. : )
Mostrar o interesse acho que não há problema.
Em 25 de novembro de 2011 22:47, Mateus Nobre mateus.nobre@live.co.uk escreveu:
haha, mas nao vejo problema em dizer que o Brasil tem interesse.
Isso não é um compromisso, é só um levantar de mão o/
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Date: Fri, 25 Nov 2011 22:42:15 -0200 From: everton137@gmail.com To: wikimediabr-l@lists.wikimedia.org Subject: Re: [Wikimedia Brasil] E-mail para a Lista Iberocoop
Ultimato a um consenso? (de uma minoria) rs
Voltando aos oxímoros. ;)
Em 25 de novembro de 2011 22:32, Mateus Nobre mateus.nobre@live.co.uk escreveu:
vou formular o e-mail.
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Em 25 de novembro de 2011 22:21, Castelo michelcastelobranco@gmail.com escreveu:
A não ser que se pretenda fazer algo muito diferente da edição anterior, serão dois representantes de cada país-membro pleno. Ou seja, 10 x 2 = 20 delegados, incluindo os dois delegados brasileiros e não incluindo os demais participantes brasileiros, cujo número teremos que decidir.
O que, então é um evento de 20 pessoas, no máximo 30? Ou temos pretensões de fazer algo maior? Talvez um máximo de 50?
Se for um evento com esse número de pessoas me parece mais razoável. Da forma como eu estava vendo parecia um mega evento. E começar pequeno para nossa pouca experiência me parece sensato.
Alguém poderia relatar um pouquinho como foram as atividades do evento anterior? Apenas apresentações? Quantos dias foram?
Sim, haverá verba para realizarmos um evento modesto, sem luxo e sem desperdício de recursos. E podemos buscar parceiros para reduzir custos com local do evento, transporte, etc.
Legal!
A proposta de São Paulo está bem adiantada: http://br.wikimedia.org/wiki/Encontro_Wikimedia_Ibero-Americano_2012/S%C3%A3...
Se tivermos outra(s) proposta(s) podemos decidir entre nós. Para o Iberocoop, por enquanto, seria apenas para manifestar o interesse do Brasil, porque outros países também têm interesse, e seria de bom tom evitar que eles gastassem tempo caso concordem conosco. E caso queiram sediar, que tenham tempo de elaborar suas próprias propostas para o grupo decidir. Não temos que anunciar a cidade agora.
Algo assim menor me parece que damos conta, apesar de eu achar que seria legal mais voluntários interessados em ajudar se manifestarem. Mesmo o número de São Paulo não me parece suficiente...
É urgente responderemos agora? Que tal talvez no final da semana que vem?
Eu não tenho como organizar sozinho algo no Rio. Precisaria da ajuda de alguns usuários. Previamente, vimos o interesse da Daniela Feijó, que tem experiência em realização de eventos, mas ela anda sumida da lista. Se ela quiser levar à frente a candidatura do Rio de Janeiro, dou força. De qualquer forma, vou buscar as informações sobre as condições aqui no Rio para efeito de comparação e para oportunidades futuras. Sugiro aos representantes que vêm ao Fórum no final de semana, que busquem criar alguns contatos por aqui. Seria uma boa! Lamento, realmente, por não estar disponível nos dias do evento. Acredito que o fortalecimento da comunidade carioca é um ponto fundamental na consolidação e expansão do capítulo, que não pode estar restrito a uma única cidade. Além do mais, temos atividades interessantes sendo desenvolvidas aqui na cidade pela professora Juliana que podem ser expandidas por outras instituições desde que tenhamos "mão-de-obra" disponível por aqui. Aproveito o momento para sugerir que façamos alguma ação interna para promover o recrutamento de membros no Rio. Como podemos fazer isso? A cidade tem uma vocação turística muito forte associada a um desenvolvido parque empresarial, onde podemos buscar parcerias. O Rio de Janeiro, sem dúvida, une o útil ao agradável e, por isso, é sugerido pelos participantes de outros países. Acredito que devemos saciar esse anseio deles de estarem no Rio, mas não podemos correr o risco de realizar algo sem a qualidade que a atividade demanda. E para podermos não correr esses riscos, precisamos de voluntários para conduzir o processo por aqui. No momento, não temos essa infra-estrutura. Por fim, sugiro como passeio uma viagem a Paraty. Se estão dispostos a ir até o litoral norte paulista, acredito que mais alguns quilômetros até atravessar a fronteira não seria tão mau. A cidade histórica é muito agradável e certamente um ótimo destino. Além de apresentar as praias (se é o que buscam) tem uma intensa agenda cultural que pode ser bem aproveitada pelos participantes do evento. Se vocês quiserem, posso levantar algumas informações, só preciso saber qual o caráter desse passeio: uma visitinha básica de algumas horas, um dia ou mais, o que se costuma fazer nessa contrapartida turística dos eventos etc. Abraço,Vinicius
On 25-11-2011 22:32, Everton Zanella Alvarenga wrote:
O que, então é um evento de 20 pessoas, no máximo 30? Ou temos pretensões de fazer algo maior? Talvez um máximo de 50? Se for um evento com esse número de pessoas me parece mais razoável. Da forma como eu estava vendo parecia um mega evento. E começar pequeno para nossa pouca experiência me parece sensato. Alguém poderia relatar um pouquinho como foram as atividades do evento anterior? Apenas apresentações? Quantos dias foram?
Sim, é um evento pequeno, sem nenhuma extravagância. Uma reunião de trabalho.
A primeira edição foi assim:
Todos ficamos em um mesmo hotel simples, equivalente a 2 ou 3 estrelas, bem localizado e do qual íamos à pé para o evento, em uma sala do departamento de pós-graduação da Universidad de la Plata. O depto não fica no campus, é um pequeno sobrado ao lado de outros, não relacionados à universidade. Usamos uma sala não muito grande (nada de auditório), como uma sala de aula comum. As mesas foram dispostas em U, o que favorece o diálogo demais. No centro do U, foram colocados filtros de linha (extensões, réguas, como prefiram) para ligar os computadores. Cada um trouxe um notebook, netbook ou tablet. O lugar tinha uma rede wifi estável e que serviu muito bem. Tínhamos um projetor, e na extremidade aberta do U, ficava quem estava apresentando alguma coisa, em pé. Tínhamos um programa, com várias apresentações, e alguns momentos sem apresentação, destinados a debates do grupo.
A sala tinha uma ante-sala, na qual ficavam outros voluntários argentinos, além dos dois delegados de lá. Isso é importante, na minha opinião. Éramos dois de cada país, se o país-sede tivesse 20 pessoas na mesa, poderia acontecer de as discussões concentrarem-se em temas de relevância para os argentinos. Mas com esse espaço para os demais voluntários, eles não interferiam nas discussões, ouviam tudo e comentavam em determinados momentos abertos para isso, garantindo a representatividade dos convidados. Também sua entrada e saída na sala era livre, sem interromper as discussões em andamento.
Nesta foto, acho que dá para entender melhor: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Pano_Iberocoop_03.jpg
Vejam que não é nada demais, em termos de estrutura. Mas foi o evento mais rico que participei relacionado à WMF. Em nenhuma das duas Wikimanias que fui, achei algo do tipo, quase que só tinham palestras, de produtividade quase zero.
Além do evento, almoçamos e jantamos juntos em locais simples, como pizzarias ou restaurantes comuns. Na noite anterior ao evento, houve um jantar mais incrementado, em uma churrascaria. E no almoço de encerramento, fomos a uma pizzaria mais sofisticada. Todas as noites, fazíamos algum programa cultural, com os argentinos nos guiando por ônibus ou à pé. Nada demais: uma apresentação de tango na rua, um passeio no shopping, um passeio no rio da Prata, visitas a alguns monumentos (o Obelisco, uma escultura de livros, etc).
Jantar de recepção na quinta, evento na sexta e no sábado durante dia inteiro (e foi bem puxado!), e também no domingo pela manhã e, após o almoço, viagem de volta.
Vejam que é tudo muito simples. O mais caro é passagem e hospedagem. E algo que pode complicar é o transporte de ~20 forasteiros entre aeroporto, hotel e local do evento. Resolvidas essas 3 coisas, o resto é lucro. Para o programa, seria importante contar com algumas apresentações de nossas atividades, para completar os debates. Juliana, poderia falar sobre o programa de educação? Os embaixadores de campus ou online também? Voluntários das demais atividades, estão disponíveis? Podemos também incrementar um pouquinho a parte cultural e turística, soltem a imaginação. Mas essa parte não é essencial, talvez nem precise de uma viagem para o litoral.
É mais ou menos isso. Acho que é uma boa oportunidade de divulgação, e de ensaiarmos a organização de eventos.
Vamos construir a resposta?
CB
Me parece menos complicado que eu estava imaginando, Castelo.
Obrigado pela detalha explicação. O evento pareceu bem legal e podemos tentar melhorá-lo.
Por mim de boa. : )
Em 25 de novembro de 2011 23:25, Castelo michelcastelobranco@gmail.com escreveu:
On 25-11-2011 22:32, Everton Zanella Alvarenga wrote:
O que, então é um evento de 20 pessoas, no máximo 30? Ou temos pretensões de fazer algo maior? Talvez um máximo de 50? Se for um evento com esse número de pessoas me parece mais razoável. Da forma como eu estava vendo parecia um mega evento. E começar pequeno para nossa pouca experiência me parece sensato. Alguém poderia relatar um pouquinho como foram as atividades do evento anterior? Apenas apresentações? Quantos dias foram?
Sim, é um evento pequeno, sem nenhuma extravagância. Uma reunião de trabalho.
A primeira edição foi assim:
Todos ficamos em um mesmo hotel simples, equivalente a 2 ou 3 estrelas, bem localizado e do qual íamos à pé para o evento, em uma sala do departamento de pós-graduação da Universidad de la Plata. O depto não fica no campus, é um pequeno sobrado ao lado de outros, não relacionados à universidade. Usamos uma sala não muito grande (nada de auditório), como uma sala de aula comum. As mesas foram dispostas em U, o que favorece o diálogo demais. No centro do U, foram colocados filtros de linha (extensões, réguas, como prefiram) para ligar os computadores. Cada um trouxe um notebook, netbook ou tablet. O lugar tinha uma rede wifi estável e que serviu muito bem. Tínhamos um projetor, e na extremidade aberta do U, ficava quem estava apresentando alguma coisa, em pé. Tínhamos um programa, com várias apresentações, e alguns momentos sem apresentação, destinados a debates do grupo.
A sala tinha uma ante-sala, na qual ficavam outros voluntários argentinos, além dos dois delegados de lá. Isso é importante, na minha opinião. Éramos dois de cada país, se o país-sede tivesse 20 pessoas na mesa, poderia acontecer de as discussões concentrarem-se em temas de relevância para os argentinos. Mas com esse espaço para os demais voluntários, eles não interferiam nas discussões, ouviam tudo e comentavam em determinados momentos abertos para isso, garantindo a representatividade dos convidados. Também sua entrada e saída na sala era livre, sem interromper as discussões em andamento.
Nesta foto, acho que dá para entender melhor: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Pano_Iberocoop_03.jpg
Vejam que não é nada demais, em termos de estrutura. Mas foi o evento mais rico que participei relacionado à WMF. Em nenhuma das duas Wikimanias que fui, achei algo do tipo, quase que só tinham palestras, de produtividade quase zero.
Além do evento, almoçamos e jantamos juntos em locais simples, como pizzarias ou restaurantes comuns. Na noite anterior ao evento, houve um jantar mais incrementado, em uma churrascaria. E no almoço de encerramento, fomos a uma pizzaria mais sofisticada. Todas as noites, fazíamos algum programa cultural, com os argentinos nos guiando por ônibus ou à pé. Nada demais: uma apresentação de tango na rua, um passeio no shopping, um passeio no rio da Prata, visitas a alguns monumentos (o Obelisco, uma escultura de livros, etc).
Jantar de recepção na quinta, evento na sexta e no sábado durante dia inteiro (e foi bem puxado!), e também no domingo pela manhã e, após o almoço, viagem de volta.
Vejam que é tudo muito simples. O mais caro é passagem e hospedagem. E algo que pode complicar é o transporte de ~20 forasteiros entre aeroporto, hotel e local do evento. Resolvidas essas 3 coisas, o resto é lucro. Para o programa, seria importante contar com algumas apresentações de nossas atividades, para completar os debates. Juliana, poderia falar sobre o programa de educação? Os embaixadores de campus ou online também? Voluntários das demais atividades, estão disponíveis? Podemos também incrementar um pouquinho a parte cultural e turística, soltem a imaginação. Mas essa parte não é essencial, talvez nem precise de uma viagem para o litoral.
É mais ou menos isso. Acho que é uma boa oportunidade de divulgação, e de ensaiarmos a organização de eventos.
Vamos construir a resposta?
CB
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
Sabe, acho que é muito estranho essa coisa de representantes
O responsável por isso, o delegado disso, o delegado daquilo.
Poderíamos mudar o como discutir, porque Brasil sempre foi beta, acho que o modelo de desconferência que aplicamos em 2009 muito válido, abre para o grande público uma mesa de discussão para levantar os pontos comuns, depois as pessoas se autorganizam dentro de tópicos que elas sugerem, discutem e em um segundo momento abre os pontos discutidos para todos.
Porque, dessa forma as pessoas que têm interesse em um tópico discutem entre elas e se alguém tiver argumentos depois, pode acrescer. É o segundo, o modelo não precisa ser engessado e temos 3 dias para discutir, se não pegarem o busão.
Sobre o peso se tiver mais voluntários de um país ou de outro... sempre terá diferença de pesos, sempre terá alguém com mais conhecimentos naquele tópico e mais vivências que outros, sempre terá a pessoa mais desinibida, mais eloquente, então não será o número de pessoas que interfira no tópico, e sim que está defendendo.
Já acho megaerrado ter 4 pessoas de cada país com acesso à lista, acho muuuito pior tem 2 de cada país com voz. É complicado ter muitas pessoas discutindo um assunto, sim, é complicado, mas há modelos que podemos testar. A gente é um grupo que incentiva a produção colaborativa, vamos nos lembrar disso.
Os delegados são uma questão de custo e logística. É inviável trazermos 10 voluntários da Argentina, 8 do Chile, 6 da Venezuela... Se trouxermos dois de cada lugar, é natural que do Brasil participem dois, como delegados (nas discussões do grupo), para não criar um "peso indevido" em assuntos de interesse unicamente do Brasil. Imaginem a discussão sobre o escritório da WMF, por exemplo. Se cada um de nós for falar o que acha, perdemos facilmente uma manhã com esse assunto, que pouco interessa a outros grupos, entende? E sobre outras questões de interesse dos demais, nossas opiniões podem dar uma falsa ideia de maioria. Há várias decisões simples que são tomadas a partir das opiniões dos presentes e definidas por votação ou consenso. O texto a ser enviado à imprensa, os nomes de projetos, grupos de discussão de temas específicos, prazos, canais de comunicação, etc. Com todos os seus defeitos, é o grupo de discussão mais democrático que já participei. Se não houver limite por grupo, tudo o que fosse aprovado seria resultado de uma visão bem brasileira, que pode não ser a predominante em outros lugares. Vamos reconhecer que nós não aceitaríamos isso se nós não fôssemos a sede, não é mesmo? Como vocês se sentiriam em saber que todas as sugestões chilenas foram aprovadas por maioria, mesmo quando nós e todos os outros países eram contra? Eu me sentiria trapaceado e diria que não precisavam nos convidar para fazer papel de bobo.
Então essa é uma forma de preservar a diversidade do grupo, de garantir espaço democrático e aberto não só para o país sede, que tem mais facilidade de enviar voluntários, mas para os visitantes também. Esse formato permitiu que nós tivéssemos bastante abertura para conversar sobre nossas questões e tirar todas as dúvidas, que não eram dúvidas dos argentinos, cujo capítulo já está criado.
Por outro lado, nada impede que façamos uma desconferência em uma sala adjacente, com os voluntários que estiverem ajudando com o evento, em qualquer número (a depender do custo). Isso me parece uma ótima ideia. Até poderíamos criar um espaço no programa para apresentar o resultado desses debates para o grupo do Iberocoop no último dia, por exemplo. E nessa hora os dois grupos teriam um tempo para conversar sobre os temas que surgissem ali.
CB
On 26-11-2011 13:53, Rodrigo Tetsuo Argenton wrote:
Sabe, acho que é muito estranho essa coisa de representantes
O responsável por isso, o delegado disso, o delegado daquilo.
Poderíamos mudar o como discutir, porque Brasil sempre foi beta, acho que o modelo de desconferência que aplicamos em 2009 muito válido, abre para o grande público uma mesa de discussão para levantar os pontos comuns, depois as pessoas se autorganizam dentro de tópicos que elas sugerem, discutem e em um segundo momento abre os pontos discutidos para todos.
Porque, dessa forma as pessoas que têm interesse em um tópico discutem entre elas e se alguém tiver argumentos depois, pode acrescer. É o segundo, o modelo não precisa ser engessado e temos 3 dias para discutir, se não pegarem o busão.
Sobre o peso se tiver mais voluntários de um país ou de outro... sempre terá diferença de pesos, sempre terá alguém com mais conhecimentos naquele tópico e mais vivências que outros, sempre terá a pessoa mais desinibida, mais eloquente, então não será o número de pessoas que interfira no tópico, e sim que está defendendo.
Já acho megaerrado ter 4 pessoas de cada país com acesso à lista, acho muuuito pior tem 2 de cada país com voz. É complicado ter muitas pessoas discutindo um assunto, sim, é complicado, mas há modelos que podemos testar. A gente é um grupo que incentiva a produção colaborativa, vamos nos lembrar disso.
-- Rodrigo Tetsuo Argenton rodrigo.argenton@gmail.com mailto:rodrigo.argenton@gmail.com +55 11 7971-8884
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Aí é que está o ponto
Não precisamos bancar os 10 voluntários da Argentina, mas podemos deixar aberto, quem quiser vir por conta, a gente dá o maior apoio, moral, porque * ainda* a gente é pobre.
E como 8 dos 10 países, sendo de língua espanhola, não vão puxar a conversa para o lado espanhol, sabe? Não são pesos iguais. E os tópicos podem ser discutidos com todo mundo, se por exemplo, não aparecer a relação da WMF com a WMBr, não tem como discutirmos isso, estou certo?
Nos encontros de capítulos, bem como no encontro do Global South Meeting, os pesos não eram iguais, e não pendeu para um lado, pois os tópicos eram gerais, temos atividades para realizar que são igualitárias a todos, temos problemas que são comum a todos e é para isso que estamos lá, não para falar do problema de fala do Mateus.
Se forem fazer uma discussão fechada, sem interação com o público, é melhor alugar uma casa, todo mundo fica junto e as discussões podem ocorrer sem perdas de tempo.
Concordo com a explicação abaixo do Castelo justificando a necessidade de representantes - foi por isso que houve uma votação, não? - e acho ótima a idéia de tentarmos fazer algo para mais pessoas, do Brasil e de fora, se possível, além desse encontro de representantes.
Talvez uma forma de resolver a questão de aumentar a interação com o público seria ter streaming de vídeo da reunião e ela ser dividida em duas partes, com atualizações ao vivo numa wiki ou, para um maior dinamismo, em algo como esse pad http://okfnpad.org/ , e um resumo do que foi decidido no final de cada reunião.
Tom
Em 26 de novembro de 2011 14:53, Castelo michelcastelobranco@gmail.com escreveu:
Os delegados são uma questão de custo e logística. É inviável trazermos 10 voluntários da Argentina, 8 do Chile, 6 da Venezuela... Se trouxermos dois de cada lugar, é natural que do Brasil participem dois, como delegados (nas discussões do grupo), para não criar um "peso indevido" em assuntos de interesse unicamente do Brasil. Imaginem a discussão sobre o escritório da WMF, por exemplo. Se cada um de nós for falar o que acha, perdemos facilmente uma manhã com esse assunto, que pouco interessa a outros grupos, entende? E sobre outras questões de interesse dos demais, nossas opiniões podem dar uma falsa ideia de maioria. Há várias decisões simples que são tomadas a partir das opiniões dos presentes e definidas por votação ou consenso. O texto a ser enviado à imprensa, os nomes de projetos, grupos de discussão de temas específicos, prazos, canais de comunicação, etc. Com todos os seus defeitos, é o grupo de discussão mais democrático que já participei. Se não houver limite por grupo, tudo o que fosse aprovado seria resultado de uma visão bem brasileira, que pode não ser a predominante em outros lugares. Vamos reconhecer que nós não aceitaríamos isso se nós não fôssemos a sede, não é mesmo? Como vocês se sentiriam em saber que todas as sugestões chilenas foram aprovadas por maioria, mesmo quando nós e todos os outros países eram contra? Eu me sentiria trapaceado e diria que não precisavam nos convidar para fazer papel de bobo.
Então essa é uma forma de preservar a diversidade do grupo, de garantir espaço democrático e aberto não só para o país sede, que tem mais facilidade de enviar voluntários, mas para os visitantes também. Esse formato permitiu que nós tivéssemos bastante abertura para conversar sobre nossas questões e tirar todas as dúvidas, que não eram dúvidas dos argentinos, cujo capítulo já está criado.
Por outro lado, nada impede que façamos uma desconferência em uma sala adjacente, com os voluntários que estiverem ajudando com o evento, em qualquer número (a depender do custo). Isso me parece uma ótima ideia. Até poderíamos criar um espaço no programa para apresentar o resultado desses debates para o grupo do Iberocoop no último dia, por exemplo. E nessa hora os dois grupos teriam um tempo para conversar sobre os temas que surgissem ali.
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