Em 21/10/2011 17:51, "Rodrigo P." wikiozymandias@gmail.com escreveu:
Bem-vindo ao mundo normal e ao mundo das universidades públicas
brasileiras... Já cansei de ver projetos financiados por dinheiro público com diversas restrições e diversos colegas (eu incluso) tendo de fazer política (ou puxa-saquismo para ser mais explícito) para conseguir fazer alguma coisa no dia-a-dia fora do tacão dos sabichões...
Minha aproximação é diferente: também já vi muito projeto financiado por dinheiro público ficar todo fechado e tive que fazer política, em nenhum momento puxação de saco, pois é algo que repudio.
Aliás, minha proposta é justamente aprendermos a fazer mais política, uma crítica que achei muito pertinente por parte de um amigo [1] em relação a alguns capítulos da Wikimedia Foundation: fazemos pouca política (palavra um pouco pecaminosa aos olhares de muitos dentro de nossa sociedade).
Se depender de mim, iremos na linha da postura do Mateus e Jô, quanto necessário (que encontro de gerações!).
Concordo. Mas política se faz, geralmente, entre iguais: a parte da puxação existe mais quando as partes envolvidas não são iguais, e você sabe que isto é o que mais acontece no submundo das universidades públicas (também não concordo com isto). Aquele que é "amigo" do reitor, de um professor, de um político, etcetc possui mais benefícios em competição direta do que aquele que não se submete a isto. Também concordo que devemos ser mais políticos, não no sentido "pejorativo" do termo, mas para obter reais benefícios para nossos projetos internos. Creio que isto estará mais transparente com a formalização do capítulo: nunca antes, na história deste país, tanta gente com tantas visões diferentes estiveram em um mesmo grupo...
Em 21 de outubro de 2011 13:25, Everton Zanella Alvarenga < everton137@gmail.com> escreveu:
Em 21/10/2011 17:51, "Rodrigo P." wikiozymandias@gmail.com escreveu:
Bem-vindo ao mundo normal e ao mundo das universidades públicas
brasileiras... Já cansei de ver projetos financiados por dinheiro público com diversas restrições e diversos colegas (eu incluso) tendo de fazer política (ou puxa-saquismo para ser mais explícito) para conseguir fazer alguma coisa no dia-a-dia fora do tacão dos sabichões...
Minha aproximação é diferente: também já vi muito projeto financiado por dinheiro público ficar todo fechado e tive que fazer política, em nenhum momento puxação de saco, pois é algo que repudio.
Aliás, minha proposta é justamente aprendermos a fazer mais política, uma crítica que achei muito pertinente por parte de um amigo [1] em relação a alguns capítulos da Wikimedia Foundation: fazemos pouca política (palavra um pouco pecaminosa aos olhares de muitos dentro de nossa sociedade).
Se depender de mim, iremos na linha da postura do Mateus e Jô, quanto necessário (que encontro de gerações!).
http://pl.wikipedia.org/wiki/Jaros%C5%82aw_Lipszyc
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
Em 21/10/2011 18:35, "Rodrigo P." wikiozymandias@gmail.com escreveu:
Concordo. Mas política se faz, geralmente, entre iguais: a parte da
puxação existe mais quando as partes envolvidas não são iguais, e você sabe que isto é o que mais acontece no submundo das universidades públicas (também não concordo com isto). Aquele que é "amigo" do reitor, de um professor, de um político, etcetc possui mais benefícios em competição direta do que aquele que não se submete a isto. Também concordo que devemos ser mais políticos, não no sentido "pejorativo" do termo, mas para obter reais benefícios para nossos projetos internos. Creio que isto estará mais transparente com a formalização do capítulo: nunca antes, na história deste país, tanta gente com tantas visões diferentes estiveram em um mesmo grupo...
Há algum local fora desse submudo diferente desse quadro? Só mudam os atores.
A Wikipédia é um projeto incrível com pessoas com tantas visões diferentes. O capítulo não poderia ser diferente. O importante será aprendermos a concordar quando discordamos e lembrar que nosso objetivo é o mesmo.
E sobre política sobre ser feita entre iguais, não sei se concordo completamente. Às vezes temos que ter uma estratégia inteligente para convencer os poderosos.
Vamos pensar em nossos representates políticos: infelizmente, acredito que muita gente no nosso país, pouco acostumado com uma cultura democrática, acho que por razões históricas, pouco se envolve com essas pessoas por ter uma postura de colocar-se abaixo deles. Acabam nem tentando dialogar, colaborar, sugerir. Ficamos apenas no resmungo procurndo as razões porque a vida é tão cruel.
Se não tratarmos os iguais como iguais, nunca poderemos fazer política e seremos, de fato, sempre pequenos.
Em 21/10/2011 18:35, "Rodrigo P." wikiozymandias@gmail.com escreveu:
Concordo. Mas política se faz, geralmente, entre iguais: a parte da
puxação existe mais quando as partes envolvidas não são iguais, e você sabe que isto é o que mais acontece no submundo das universidades públicas (também não concordo com isto). Aquele que é "amigo" do reitor, de um professor, de um político, etcetc possui mais benefícios em competição direta do que aquele que não se submete a isto. Também concordo que devemos ser mais políticos, não no sentido "pejorativo" do termo, mas para obter reais benefícios para nossos projetos internos. Creio que isto estará mais transparente com a formalização do capítulo: nunca antes, na história deste país, tanta gente com tantas visões diferentes estiveram em um mesmo grupo...
Concordo. Por isto escrevi um "geralmente" por ali. Quando disse que política se faz entre iguais é porque em uma relação imediata (meu espírito de Dilema do Prisioneiro clamando) , quem possui maior autoridade (de qualquer tipo) a usa para conseguir a vantagem imediata. Não há muita discussão ou política (na verdade é a política do "eu posso"). Logicamente que não entra na questão de uma relação a médio e longo prazo (Dilema do Prisioneiro Iterado), ou mesmo em uma relação de blefe, onde alguém de menor influência pode usar diversos outros recursos para anular a pretensa autoridade do outro. Aí entra a política e sua estratégia inteligente.
Atenciosamente,
Em 21 de outubro de 2011 14:30, Everton Zanella Alvarenga < everton137@gmail.com> escreveu:
E sobre política sobre ser feita entre iguais, não sei se concordo completamente. Às vezes temos que ter uma estratégia inteligente para convencer os poderosos.
Vamos pensar em nossos representates políticos: infelizmente, acredito que muita gente no nosso país, pouco acostumado com uma cultura democrática, acho que por razões históricas, pouco se envolve com essas pessoas por ter uma postura de colocar-se abaixo deles. Acabam nem tentando dialogar, colaborar, sugerir. Ficamos apenas no resmungo procurndo as razões porque a vida é tão cruel.
Se não tratarmos os iguais como iguais, nunca poderemos fazer política e seremos, de fato, sempre pequenos.
Em 21/10/2011 18:35, "Rodrigo P." wikiozymandias@gmail.com escreveu:
Concordo. Mas política se faz, geralmente, entre iguais: a parte da
puxação existe mais quando as partes envolvidas não são iguais, e você sabe que isto é o que mais acontece no submundo das universidades públicas (também não concordo com isto). Aquele que é "amigo" do reitor, de um professor, de um político, etcetc possui mais benefícios em competição direta do que aquele que não se submete a isto. Também concordo que devemos ser mais políticos, não no sentido "pejorativo" do termo, mas para obter reais benefícios para nossos projetos internos. Creio que isto estará mais transparente com a formalização do capítulo: nunca antes, na história deste país, tanta gente com tantas visões diferentes estiveram em um mesmo grupo...
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
wikimediabr-l@lists.wikimedia.org