Gente,
Já falei com Rodrigo, mas vai a resposta a todos para caso seja necessário
esclarecer alguns pontos a todos, abaixo.
2013/3/26 Rodrigo Tetsuo Argenton <rodrigo.argenton(a)gmail.com>
Eu ainda acho que essas contratações deveriam ser
melhor conversadas, como
vai ser esse programa de educação? Vão continuar batendo cabeça?
O Everton divulgou que ia sair faz 20 dias e que estávamos revendo o
formato das vagas tb. Desde o dia 10 de março (ou seja, 16 dias atrás)
divulgamos as vagas sendo construídas no meta.
E esse outreach, me parece o projeto de IEG que eu propus e provavelmente
não será aprovado (engraçado), mas sem diálogo com a comunidade, focado em
universidades e projetos da WMF em detrimento de projetos da comunidade
brasileira, sem algumas partes que eu acho essencial e com partes que acho
que vai dar muito errado.
O outreach não é no formato proposto no IEG - é a vaga de educação dividida
em duas, na verdade; voltada para a formação de professores e estudantes.
Estamos apostando que, em vez de ter uma pessoa só, como era o caso do
Everton, ter duas (como foi na região árabe), poderá ser mais interessante.
É uma aposta. Podemos concluir que estamos errado. Mas, voltando,
procuramos deixar bem claro no scope of work e background.
O projeto chama-se catalisador, e como vai catalisar algo que não
existe??? Isso não é catalisar, isso é criar algo insustentável e depois
largar na mão da comunidade depois que acabar. E eu ouvi um discurso, e
estou vendo outras coisas na prática. Estou vendo Wikipédia Wikipédia
Wikipédia, sendo que a comunidade que vai a campo é mais inclinada para
outros projetos, e a energia que gastaram com a Wikipédia poderia ter
dobrado o número de contribuidores do Movimento Wikimedia, se tivesse
focado em outros projetos...
1) Acho falsa a premissa de dobrar essas comunidades, porque a questão de
números ali não é parâmetro. Eu até menciono isso no planejamento, mas a
verdade é que o importante não é passar de 5 pra 10, a meu ver. Mas é
envolver pessoas que se apropriem mais deles. 2) Sempre divulgamos outros
projetos. Mas sabemos que a Wikipédia é porta de entrada em MUITOS casos,
porque é o que as pessoas têm mais (com o perdão da palavra) tesão de
trabalhar - pela visibilidade, por saber que o que fizerem será lido etc.
Quer um exemplo que começa com Wikipédia e termina em outro projeto? A
Juliana se envolveu fortemente com o wikisources e eu fiz um primeiro
contato com Biblioteca Nacional, que seria importante darmos seguimos este
ano. Falamos do Wikilivros em Recife, na Fliporto. Falamos do wikilivros e
da wikiversidade em vááárias palestras do programa de educação. Para Pablo
(USP) e Felipe Asensi (FGV RIO), sugerimos mini-livros no wikilivros. 3) E
não estamos fazendo nada insustentável. Há diversas experiências de
professores (2 no espírito Santo, 1 no Sul, 2 no Rio) tocando o programa
praticamente sozinhos, seja junto com um Wikipedista, seja sozinho mesmo.
O problema do crescimento do movimento Wikimedia de um modo geral
(Wikipédia inclusa) não é de hoje e acho que é um desafio tremendo que
temos que debater mesmo muito, e juntos, sobre como fazer. Seu crescimento
depende menos de uma equipe do catalisador e mais de uma postura aberta de
TODOS NÓS, juntos, e da criação de atividades em andamento para as pessoas
se engajarem. Vamos abrir um debate sobre isso? Tomando a liberdade de dar
opiniões livres, também como voluntária, sobre o assunto, acho que posturas
como "aqui a gente faz assim" não agregam pessoas novas, cheias de gás,
ideias e vontade de contribuir. Falta de projeto prático em andamento para
as pessoas se envolverem não ajuda a agregar ninguém - ao contrário, a
pessoa entra, a fim de fazer algo, mas não sabe como contribuir. O
movimento pode ser aberto a novas propostas, mas raramente as pessoas ficam
à vontade pra chegar fazendo. Elas querem se ambientar. Criar processos
abertos catalisa. Ortodoxias ("tem que assim", "tem que ser assado",
"tá
errado") repelem, evitá-las, catalisa. Estamos criando formas de entender
como as pessoas que participam de nossas atividades querem se envolver. E
acho que atividades que não de edição é uma delas. Podemos chamá-las pra
lista (que não tem sempre o melhor ambiente do mundo), comunidade do
facebook (idem, mas menos) e para quais atividades próximas?
Sobre Wikipédia: já falei e repito. Outras experiências me mostram que se o
maior projeto de uma rede cai, todos caem juntos. Eu acho que vocês erram
em criar uma oposição dos projetos menores em relação à Wikipédia, como se
fosse a arquinimiga dos demais projetos, a que impedisse os outros de
crescer. Acho um erro de diagnóstico, um erro de estratégia e não vejo nada
ser produzido a partir daí.
E vão reclamar que eu não discuti quando chamaram sobre o programa
educacional, mas o prazo do IEG estava correndo e eu
não tive tempo para
ficar falando algo que disse quando o projeto começou de novo e até agora
não pensaram em nada disso.
Infelizmente, não podemos nos dar ao luxo de deixar um monte de
profissionais, professores, estudantes à deriva por um tempo porque nosso
profissional sairá e vamos deixar mais tempo para rediscutir o programa.
tem que ser "tudo ao mesmo tempo agora, uma coisa de cada vez" mesmo e a
gente pode pensar em vários novos modelos, como já fizemos inclusive com o
Everton à frente. Algumas iniciativas e experimentos partiram do Brasil.
Podemos continuar testando novas formas. Não temos compromisso com o velho.
Mas temos compromisso com os professores, estudantes e profissionais
atualmente envolvidos.
Mais uma coisa, eu ouvi a seguinte frase "não
iremos contratar até
fecharmos a parceria no Brasil", então estou pressupondo que essa parceria
foi fechada e não foi anunciada, que me deixa mais receoso, ou a primeira
era uma mentira erro, ou estão ocultando informações.
Eu disse que não abriríamos vagas novas. E continua sendo isso. Mas com a
saída do Everton, estamos substituindo-o. E propusemos, e ninguém se opôs,
a dividir a vaga em duas funções.
último ponto, que pode ser perfumaria na minha parte
"The position is
expected to be placed either in São Paulo or Rio" já há dois funcionários
da WMF no Rio, se as duas contratações forem no Rio, vai ter um racha
físico entre o Movimento Wikimedia no Brasil, enquanto a WMF se estabeleceu
no Rio a WMBR se estabeleceu em S.Paulo, isso que será visto e será a
realidade, e eu não sei q parceiros têm em mente, ou se já fecharam, mas se
for um daqui, vai aumentar o custo ridiculamente se tiverem que vir 4
pessoas do Rio para S.Paulo 1 vez por mês, p ex.
Discordo. Me dê uma só evidência de que isso ocorrerá. Hoje isso não
ocorre. E, sinceramente, WMBR não é só SP e se pensarmos assim, aí é que
não cresce mesmo. Mude o ponto de vista e pense se acharia isso também se
morasse na Paraíba.
Fui lamentar um pouco, abraços.
E eu lamento o tom do seu email, mais uma vez. Este tipo de diálogo não
contribui em nada para o desejado crescimento do movimento Wikimedia. E o
tom acusatório e o "nós" (quem?) x vocês (quem?) também não contribui para
nos responsabilizarmos, como coletivo, pelos êxitos e fracassos de nossos
passos. Não faz sentido achar no catalisador um bode expiatório para o não
crescimento do movimento, né?
Estou sempre disposta e aberta a avaliações e propostas e já tentamos N
coisas diferentes por aqui. Respeito as emoções à flor da pele, mas não
gostaria que elas contagiassem uma avaliação coletiva e mais racional do
que acontece e do que, como movimento, estamos fazendo.
Abraços
Oona
2013/3/26 Everton Zanella Alvarenga <everton.alvarenga(a)okfn.org>
Caros,
estão abertas duas vagas para o Programa Catalisador da Wikimedia
Foundation no Brasil.
1) Education Program Coordinator in Brazil
http://hire.jobvite.com/Jobvite/Job.aspx?j=oE7iXfwK&c=qSa9VfwQ
http://meta.wikimedia.org/wiki/Programa_Catalisador_do_Brasil/Planejamento_…
2) Outreach and Community Engagement Contractor in Brazil
http://hire.jobvite.com/Jobvite/Job.aspx?j=o08iXfw7&c=qSa9VfwQ
http://meta.wikimedia.org/wiki/Programa_Catalisador_do_Brasil/Planejamento_…
As duas pessoas vão trabalhar juntas no Projeto Wikipédia na
Universidade <http://educacao.wikimedia.org>. A primeira é uma vaga de
20 a 30 horas, a segunda de 15 a 30 horas por semana.
Divulguem! Abraços,
Tom
--
Everton Zanella Alvarenga (also Tom)
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