Legal, Eduardo!
Vale mencionar também as regras de citação da Associação brasileira de
Normas Técnicas (ABNT):
Deve-se informar de que versão foi extraída a citação.
Abraços
Oona
2013/3/28 Eduardo Feld <efeld(a)bol.com.br>
Para quem, como eu, já enfrentou algum comentário
preconceituoso durante
alguma reunião em universidade, no sentido de que "permito que citem
jornais, pois são imutáveis, mas não a Wikipédia, pois ela é volátil", é
interessante rebater, netes momentos, que os jornais não são mais
imutáveis. Aqui vai uma notícia correlata.
HISTÓRIA COMPLETA
Itália manda jornal atualizar notícias antigas online
Por Aline
Pinheiro<http://www.conjur.com.br/2013-mar-27/italia-decide-noticias-antigas-internet-atualizadas#autores>
Se a internet vai eternizar a história de cada um, que seja pelo menos
atualizada. A autoridade italiana responsável por proteger o direito à
privacidade das pessoas decidiu que é obrigação de jornais e revistas que
mantêm conteúdo online atualizar notícias velhas para refletir a realidade.
O arquivo online precisa estar em dia, determinou a entidade.
A decisão foi tomada pela *Garante per la protezione dei dati personali*,
agência reguladora independente criada na Itália para fiscalizar o
cumprimento da lei que dispõe sobre o uso de dados pessoais. A autoridade
foi chamada a se manifestar por duas pessoas que reclamaram de notícias
sobre elas publicadas pelo jornal *La Republica.* As decisões foram
anunciadas nesta quarta-feira (27/3).
A dinâmica da história é velha conhecida do jornalismo moderno, em que
nada mais se perde e tudo vai para a rede mundial de computadores.
Primeiro, saiu a notícia da acusação na edição impressa, que foi
republicada no site do jornal. Tempos depois, os acusados foram absolvidos.
O jornal noticiou o desdobramento, mas quem busca pelo nome dos envolvidos
no Google, se depara com as notas antigas contando sobre a acusação.
O pedido era para que as notícias fossem apagadas dos arquivos online. A
autoridade italiana, no entanto, considerou que o jornal pode manter seu
arquivo na internet. Precisa, no entanto, atualizar toda e qualquer notícia
para que fique claro ao leitor que aquela informação é antiga e não reflete
mais a realidade. Essa atualização pode ser feita, por exemplo, com uma
nota no final do texto ou um link para a notícia mais atual, conforme
explicou a agência italiana.
A decisão segue recente julgamento da Corte de Cassação da Itália. Ao
analisar situação semelhante, os juízes decidiram que os jornais podem
manter um arquivo de notícias online, mas precisam atualizar as informações
— por meio de notas ou links no próprio texto — para que elas reflitam a
realidade. Só assim para se conciliar o direito à informação histórica ao
respeito à privacidade de cada um.
*Clique aqui<http://s.conjur.com.br/dl/decisao-garante-per-la-protezione-dei.pdf>
e aqui<http://s.conjur.com.br/dl/decisao-garante-per-la-protezione-dei1.pdf> para
ler, em italiano, as decisões tomadas pela agência reguladora.*
Aline
Pinheiro<%61%6c%69%6e%65%40%63%6f%6e%73%75%6c%74%6f%72%6a%75%72%69%64%69%63%6f%2e%63%6f%6d%2e%62%72>
é
correspondente da revista *Consultor Jurídico* na Europa.
Revista *Consultor Jurídico*, 27 de março de 2013
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