Aliás, um causo - acho que já contei, mas repito. Não adianta só bater na porta do deputado e levar nossa proposta. Tem que continuar no pé.
Lembro que uma vez uma empresa solicitou uma apresentação em Brasília, era uma das minhas primeiras visitas à cidade. Aproveitei que o trabalho era apenas umas duas horinhas e tinha tempo para visitar a cidade, então fui dar uma volta no congresso. Perambulando por lá, lembrei do projeto de lei de acesso à informação (mais importante, hoje acredito, que a reforma da atual arcaica lei de direito autoral) que estava envolvido com amigos para tentar fazer passar pelo senado e do projeto Adote um Vereador. Também não havia esquecido de um senador que votei e fui fazer uma visitinha para saber com antecedência a posição dele em relação a esse projeto, o Cristovam Buarque.
Ele não estava na sala por causa de licença médica, então expliquei o assunto para a chefe de gabinete. Ela imprimiu o PL, fiquei um tempo conversando com ela e que gostaria de obter uma posição do senador. Deixei telefone e e-mail. Também ficava cobrando o cara por tuiter (já funcionou com alguns políticos), mas nunca obtive resposta alguma.
Ao descobrir que era peixe pequeno no contexto da aprovação desse PL, desisti (descobri depois que a articulação tinha que ser feita em torno do então presidente da comissão onde o PL estava travado, o excelentíssimo Fernando Collor de Melo, próximo ao exército e um dos obstáculos para aprovação da lei - bom, muito mais articulação foi feita por outras pessoas para passar pelo gajo).
O ponto é. Tem que ficar no pé e analisar bem o cenário político. Ver se há algum grupo que vai contra o atual projeto e tentar "matar" esse grupo e todos os com rabo preso a eles. Não é fácil.
Em 20 de outubro de 2012 00:32, Everton Zanella Alvarenga everton137@gmail.com escreveu:
Feen, se o trio que conhecemos em Brasília não for lá, acho que consigo articular gente de outros grupos que poderiam ir. Vale a pena postar isso nas listas da Transparência Hacker e comunidade REA Brasil.