http://www.institutocopernico.org/ Se o instituto Copérnico for esse, então acho que não faz sentido que ele administre os recursos, pois é um instituto argentino que gerencia projetos ciêntíficos ligados à astronomia, além de não ter experiência em gerir fundos de outros grupos ele não é brasileiro.
Acho que devemos estudar a opção da FGV, parece ser mais plausível.
Outra possível parceria seria com a UNESCO. Uma parceria famosa deles é com o projeto Criança Esperança, na qual a UNESCO gerencia as doações. A UNESCO no Brasil http://www.brasilia.unesco.org se divide em cinco áreas de atuação, a que está mais relacionada ao nosso movimento é a de Comunicação e Informação http://www.brasilia.unesco.org/areas/ci, a qual têm várias parcerias no Brasilhttp://www.brasilia.unesco.org/unesco/parceirosBrasil/parceirosCI/index_html. Ao ver a página Como se tornar um parcero da UNESCOhttp://www.brasilia.unesco.org/unesco/parceirosBrasil/comoserparceironão vi nada que nos impeça de sermos parceros, pelo contrário, eles dizem que podem "compartilhar idéias e princípios de um determinado projeto, evento ou atividade" e que o apoio que eles costumam dar aos parceiros é "freqüentemente institucional ou de natureza técnica", ou seja, é o que estamos precisando. Se pudermos trocar idéias e obter ajuda técnica de uma organização como a UNESCO seria ótimo.
Sei que ainda estamos longe de arrecadar doações, mas já que estamos meio parados, esperando os resultados da Wikimania, poderiamos já ir estudando esses assuntos para nos preocuparmos apenas com os mutirões quando a WMF nos aprovar. E isso pode ser um acelerador de nossa situação na WMF, pois se nós demostrarmos que teremos a capacidade de gerir fundos mesmo sem nos formalizar será um argumento a menos da WMF contra o nosso sistema.
2009/7/22 nevio carlos de alarcão nevinhoalarcao@gmail.com
Eu faríamos é uma construção curiosa, não?
O fato é que a alternativa do creative commons é uma possibilidade a ser estudada. Joaquim, você sabe algo sobre a relação FGV-RJ e o Creative Commons Brasil? Algum instrumento foi conjuntamente assinado, para estabelecer as relações de administração de recursos financeiros, quando necessário?
Por outro lado, alguém conhece o instituto copérnico, que emprestou o cgc para que o domínio .org.br pudesse ser viabilizado? Mencionei a necessidade de conhecermos seu estatuto, mas o Thomas, que poderia, nada falou.
Desculpem-me se parece que estou apressando o rio. Sei que ele corre sozinho. Mas me incomoda um pouco essa wikipostura de não debater assuntos exaustivamente e deixar "esfriar", apesar das inegáveis virtudes.
Please, give it any answer.
2009/7/21 nevio carlos de alarcão nevinhoalarcao@gmail.com:
Interessante. Na prática, como seria? Na prática mesmo, estou sentindo-me angustiado (só raramente me deixo ser levado assim) ao constatar que o mutirão do movimento literário colaborativo Sexta poética que iniciamos (eu e alguns daqui) não tem atraído a colaboração dos voluntários. É verdade, e sou agradecido por isso, que alguns até criaram uma conta e editaram a página pessoal. Agradecido aos que, penso, foram movidos pela gentileza. E sei que com 10% do que o Jimmy investiu na WMF eu faríamos estremecer o planalto central do país.
2009/7/21 Joaquim Mariano da Costa Neto joaquimmariano@yahoo.com.br:
o Achei bastante interessante o relato do Abdo e do Thomas sobre
financiamento
de capítulos. No encontro de capítulos (Alemanha 2009), ficou mais claro
que
a busca por dinheiro freqüentemente desvia o foco do trabalho dos
capítulos.
A captação de recursos financeiros seria apenas uma etapa eventualmente necessária após certo desenvolvimento do capítulo e de suas atividades.
Como
o próprio Thomas colocou, vendo o funcionamento de vários capítulos,
existe
a "impressão de que o carro está na frente dos bois". Não é à toa que a flexibilidade dos nossos mutirões livres foi aplaudida durante a apresentação no encontro de capítulos.
Sendo necessário receber dinheiro, uma das melhores opções é receber dinheiro por intermédio de instituição já existente. É o caso do
Creative
Commons Brasil, que não está formalmente instituído no Brasil, mas que, mesmo assim, desenvolve atividades no Brasil e, quando necessário, administra recursos financeiros por intermédio da FGV-RJ. Assim, aproveita-se uma excelente estrutura (financeira, contábil, etc.) já existente e economizam-se recursos (humanos e financeiros) que seriam necessários para manter uma estrutura própria equivalente.
De: Danilo Macedo do Carmo dan.mac22@gmail.com Para: Mailing list do Capítulo brasileiro da Wikimedia. wikimediabr-l@lists.wikimedia.org Enviadas: Terça-feira, 21 de Julho de 2009 20:37:32 Assunto: Re: [Wikimedia Brasil] dúvidas...
Aproveitando o asunto gostaria de tirar uma dúvida quanto ao
financiamento
de futuras atividades, se não vamos ter uma entidade formal como vamos gerenciar as doações? Afinal, por mais que procuremos evitar fazer investimentos financeiros nos mutirões, alguma hora vamos precisar de dinheiro, não tanto quanto os outros capítulos mas vamos precisar. Precisaremos promover eventos, organizar encontros, divulgar o movimento
e
nos mutirões poderemos precisar de alguma ajuda que possa não ser
provida
apenas pelos voluntários.
Nos arquivos da lista encontrei pouco sobre o assunto, a discussão mais recente que achei foi em janeiro:
http://lists.wikimedia.org/pipermail/wikimediabr-l/2009-January/000983.html
a qual não chegou a nenhuma conclusão.
Eu gostei da idéia do Gustavo
http://lists.wikimedia.org/pipermail/wikimediabr-l/2009-January/001011.html
que sugere que os fundos sejam geridos por outras empresas, como universidades ou administradoras.
2009/7/21 nevio carlos de alarcão nevinhoalarcao@gmail.com
Joaquim, apesar do citado modelo ter suas virtudes e poder despetar o interesse de alguns, certamente não foi esse o caso. Por dedução
própria,
julgava ser mais correto e não imaginava que pudesse gerar esse esforço extra de pesquisa. Vamos ao que quero dizer: bom mesmo seria se você estivesse na
wikimania
- O conhecimento, como sabemos, é de difícil transferência.
Abraço.
2009/7/21 Joaquim Mariano da Costa Neto joaquimmariano@yahoo.com.br
Névio, você está adquirindo o estilo Argenton de não deixar o e-mail original anexado. Naughty boy... ;-)
Depois de consultar os meus arquivos e reler o meu e-mail original,
posso
dizer que, no Brasil, os padrões pretendidos pela Wikimedia Foundation
(WMF)
coincidem basicamente com o modelo de associação (pessoa jurídica). Os nossos mutirões livres, por outro lado, se caracterizam pela não formalização jurídica. Como não existe um meio termo (não há uma semi-formalização e uma pessoa mais ou menos jurídica), é difícil
encontrar
"a forma mais próxima equidistante".
Por mais que os mutirões livres tentem permanecer mutirões livres, a simples formalização como associação já os coloca do outro lado:
pessoa
jurídica registrada em cartório e na Receita Federal (e talvez em
outros
órgãos que me fogem da cabeça agora), com obrigação de ter um contador inscrito na Receita Federal e uma sede registrada no estatuto,
declarar IRPJ
e RAIS anualmente, eleger administradores e registrar em cartório
essas
eleições, etc., etc., etc. E quanto mais aumentam as atividades da associação, mais aumentam as obrigações (registro no CCM da
Prefeitura,
auditoria independente, obrigações com o INSS, etc.)
Uma forma mais "equidistante" seria registrar em cartório uma
associação,
inscrever-se no CNPJ da Receita Federal, e negligenciar as demais
obrigações
legais inerentes a uma associação (pessoa jurídica). E a associação
então
realizaria apenas as formalidades necessárias aos seus objetivos, na
exata
medida em que forem necessárias (declarar IRPJ num determinado ano,
caso
isso seja necessário para realizar uma parceria com uma prefeitura,
por
exemplo).
Por outro lado, como já foi dito nesta lista, se os mutirões livres começarem a funcionar regularmente, há uma maior probabilidade de um
juiz
ver uma sociedade de fato, caso haja algum litígio.
Enfim, uma forma intermediária é difícil. O modelo de pessoa jurídica
é
burocrático e trabalhoso (capítulos de outros países também sofrem com
isso
em suas respectivas legislações, que normalmente são menos
burocráticas do
que a brasileira) e consome trabalho e esforço que poderiam ser usados
em
atividades produtivas.
Eventualmente a formalização pode ser fundamental para os projetos do capítulo, como ocorre com a Wikimedia Deutschland, que tem entre seus objetivos primordiais envolver-se nos processos judiciais contra a
Wikipédia
(conforme relato do Thomas). Nesse caso, a formalização é a base de
todo
esse trabalho contencioso.
E não podemos nos esquecer da boa receptividade que o modelo de
mutirão
teve na Alemanha (conforme relato do Abdo e do Thomas). Com exceção da bureaucratie française, acho que os demais capítulos foram bem
simpáticos ao
nosso modelo. E seria muito bom averiguar novamente na Wikimania 2009
a
viabilidade do nosso modelo na relação com os demais capítulos e com a
WMF.
Apesar de não terem aceitado a apresentação sobre os nossos mutirões
livres,
é muito importante aparecer em Buenos Aires e, como disse o próprio
Everton,
"fazer barulho" e colocar esse modelo em discussão.
Abraços,
Joaquim
De: nevio carlos de alarcão nevinhoalarcao@gmail.com Para: Mailing list do Capítulo brasileiro da Wikimedia. wikimediabr-l@lists.wikimedia.org Enviadas: Segunda-feira, 20 de Julho de 2009 9:05:37 Assunto: Re: [Wikimedia Brasil] dúvidas...
Joaquim, em sua opinião qual seria a forma mais próxima equidistante entre os "padrões pretendidos" e "our own way", mutirões livres? -- {+}Nevinho
Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes _______________________________________________ WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
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