Porém Pietro, a assinatura da Carta é o requisito mínimo para participar do capítulo como membro colaborador. Não é só participar como você mencionou, mas firmar um compromisso de valores com a comunidade. Retirar isto é tirar o mínimo consenso entre todas as visões e anarquizar o que já foi proposto. Caso o membro queira avançar com a sua colaboração, existirão outros aspectos burocráticos. Então não importa como a pessoa queira colaborar, a Carta é um pré-requisito. Apenas o que acho estranho é que a contestação por ora veio de uma única pessoa que não está diretamente envolvida com o capítulo, nem possui os requisitos legais para a participação. Se houvesse algumas pessoas contrárias, poderia até acreditar que estamos forçando a barra, mas por ora a oposição é de uma pessoa, que não apresentou ainda argumentos consistentes contrários a adoção da Carta. Que os argumentos contrários sejam aqui expostos, senão continuarei insistindo que a oposição existe apenas por mera birra.
Rodrigo
Em 18/10/2011, às 20:27, Pietro Roveri pietro@usp.br escreveu:
Rodrigo,
No discurso fica bonito, mas sabemos que ninguém precisa (e nem vai precisar) assinar nada para contribuir, nem mesmo a carta de princípios, essa é uma ação a posteriori. O simples fato de contribuir para algo comum já indica estar de acordo com os valores.
O processo de construção da carta ocorreu com um grupo distinto - apesar de haver grande similaridade - do que existe atualmente, portanto, ao utilizarmos esse documento novamente, precisamos colocá-lo em discussão. Um processo ocorreu, agora tem que ocorrer outro. Se o conteúdo se mostrar próximo ao que o grupo julga como verdadeiro, permanecerá como está.
Pode ser um sistema de valores, mas não é um sistema de dogmas. E se é um sistema de valores, deve estar de acordo com a opinião coletiva atuante. Caso contrário vira religião...ou partidão (para manter a rima e o sentido ;-)).
Por fim, não confundo carta com estatuto, você que confunde instituição com pessoa jurídica. Por favor, não subestime a minha inteligência e não trate e-mails como peças jurídicas que devem ser contestadas parágrafo a parágrafo
Abraços,
Pietro
De: Rodrigo Tetsuo Argenton rodrigo.argenton@gmail.com Para: Mailing list do Capítulo brasileiro da Wikimedia. wikimediabr-l@lists.wikimedia.org Enviadas: Terça-feira, 18 de Outubro de 2011 18:06 Assunto: Re: [Wikimedia Brasil] Adesão a Carta e lista de assinatura
Pietro,
O problema é que querer colaborar não é colaborar. Precisa de uma postura para realizar as tarefas ou atividades, pois senão o trabalho pode se deturpar, ou se perder. E não foi não, a Carta foi criada por quem quis participar da discussão, quem quisesse, sempre foi assim, e não tem como você forçar as pessoas que sempre fazem birra a participarem, houve mudanças ao longo do processo de construção e não vejo como você colocou, até porque os dois lados que discutiam entre ser ONG ou não participaram da construção da Carta. Você tem razão em dizer que o que importa é o processo, mas o processo já foi, esse é o resultado, o legado do processo.
Trabalho voluntario não é voluntarismo, não é só a pessoa querer fazer algo, a participação dela tem que ser positiva para haver resultados, a Carta é um sistema de valores para que o andamento da colaboração ocorra, diferente de um estatuto, ela não é um estatuto, você está se esquecendo disso, assinar o estatuto sim é o que você falou, "assinar" a Carta é assumir os valores que mínimos que pedimos de nossos voluntários para que as atividades transcorram do melhor modo e do modo que a comunidade ocorre.
Tanto está confundido a Carta com o Estatuto que disse " a instituição apoia a colaboração e não o contrário." a Carta não representa a instituição, a Carta representa os valores dos voluntários.
-- Rodrigo Tetsuo Argenton rodrigo.argenton@gmail.com +55 11 7971-8884
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