http://gizmodo.uol.com.br/robos-wikipedia-guerra/
Os robôs de edição da Wikipédia estão em guerra entre si há anos
*Por: George Dvorsky <http://gizmodo.uol.com.br/author/george-dvorsky/>*
24 de fevereiro de 2017 às 18:47
[image: wiki]
As guerras de revisão na Wikipédia entre editores humanos é uma ocorrência
bastante comum, mas uma nova pesquisa do Reino Unido mostra que batalhas
online semelhantes estão sendo travadas entre os robôs do software do site.
• Como a Wikipédia se tornou uma comunidade mais fechada, e como resolver
isto <http://gizmodo.uol.com.br/estudo-comunidade-wikipedia/>
• Pesquisadores de robôs descobrem que copiar a Mãe Natureza nem sempre é o
melhor caminho
<http://gizmodo.uol.com.br/pesquisadores-robos-velocidade-insetos/>
Conforme revela um novo estudo
<http://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0171774>
publicado no *PLOS ONE*, os robôs da Wikipédia nem sempre se dão bem,
frequentemente desfazendo as edições uns dos outros. Esses algoritmos
online, cada um equipado com suas próprias instruções e objetivos, travam
“lutas” estéreis sobre conteúdo que podem persistir por anos. A nova
pesquisa mostra como robôs relativamente “estúpidos” podem produzir
interações e comportamentos complexos e como os desenvolvedores precisam
estar sobre o controle de suas criações digitais. Isso tem implicações não
apenas na qualidade das páginas da Wikipédia, mas também no desenvolvimento
da inteligência artificial em geral — particularmente em qualquer agente
autônomo à solta na rede.
Atualmente, existem 41.517.866 páginas apenas na versão em inglês da
Wikipédia. Isso é bastante conteúdo — muito mais do que os editores humanos
conseguem administrar. Para ajudar a manter essa enciclopédia open-source
gigantesca, milhares de robôs de software peneiram o site, desempenhando
tarefas servis e repetitivas como deletar vandalismos, aplicar punições,
corrigir erros de digitação, criar links e automaticamente importar
conteúdo.
Ao todo, os robôs representam apenas 0,1% dos editores da Wikipédia, mas
eles têm participação significativa na proporção de edições do site.
Infelizmente, os desenvolvedores de software que criaram os robôs não
entendem realmente ou contabilizam como os robôs interagem uns com os
outros. Como a própria natureza da Wikipédia, a criação de robôs é um
processo descentralizado, com contribuidores individuais que desenvolvem
seus próprios scripts. Existe um grupo de aprovações
<https://en.wikipedia.org/wiki/Wikipedia:Bot_Approvals_Group>, mas seus
membros seguem rigorosamente a política de robôs
<https://en.wikipedia.org/wiki/Wikipedia:Bot_policy> da Wikipédia, que não
leva as interações entre robôs em consideração.
De fato, de vez em quando, um robô faz uma certa alteração em uma página
que outro robô tenta desfazer. Diferentemente dos editores humanos, os
robôs não conseguem negociar entre si e, como autômatos que são,
simplesmente fazem o que foram programados para fazer. Uma vez lançados ao
abismo que é a Wikipédia, esses robôs e suas interações ficam amplamente
esquecidos por seus desenvolvedores humanos.
Para entender até que ponto as lutas de robô atrapalham a Wikipédia,
cientistas da computação do Instituto de Internet de Oxford e do Instituto
Alan Turing estudaram como esses algoritmos interagiam em 13 edições de
línguas diferentes do site, ao longo de um período de mais de dez anos
(2001 a 2010). Rastreando as edições feitas em cada página e se
certificando de que nenhum editor humano estivesse envolvido, os
pesquisadores conseguiram observar como os robôs interagiam entre si e como
seus encontros frequentemente levavam a consequências imprevisíveis.
De maneira interessante, as ações dos robôs do site variaram de acordo com
seus ambientes culturais distintos.
“Isso tem implicações não apenas em como projetamos agentes artificiais,
mas também em como os estudamos”, disse a autora principal do estudo,
Milena Tsvetkova, em comunicado. “Precisamos de mais pesquisas sobre a
sociologia dos robôs.”
Ao todo, os robôs desfizeram bastante o trabalho uns dos outros. Os robôs
da versão em português da Wikipédia foram os mais antagônicos, revertendo o
trabalho de outros robôs 185 vezes durante o período de dez anos, em média.
Na versão em inglês, os pesquisadores registraram uma média de 105 revisões
feitas por um robô sobre o trabalho de outro robô ao longo do mesmo período
(isso é cerca de três vezes a taxa das edições humanas). Os robôs alemães
foram os mais civis, com uma média de apenas 24 edições de reversão ao
longo de uma década. Essas diferenças na coordenação de edição pode ter
acontecido pelo fato de as diferentes edições de línguas terem regras e
convenções de nomeação levemente diferentes.
Os robôs também se comportaram diferentemente dos editores humanos,
disparando edições muito mais tarde do que os humanos, e interagindo em
conflitos prolongados. Os humanos, por serem avisados sobre mudanças em uma
página pelos alertas automáticos, tendem a fazer os consertos em minutos e
então seguem para a próxima coisa. Mas os robôs da Wikipédia tipicamente
faziam sua primeira revisão cerca de um mês após a revisão inicial,
persistindo então no toma lá dá cá por anos. Essas guerras de edição não
são catastróficas, mas considerando o fluxo constante de mudanças, isso
pode confundir as pessoas que leem o site.
Os robôs são mais lentos do que os humanos (e claramente mais persistentes)
no que diz respeito às revisões, porque eles “se debruçam” em artigos na
rede em busca de edições (em vez de receber alertas), e frequentemente são
restringidos em termos de número de edições que podem fazer durante um
período de tempo. Mas o fato de que os robôs conseguem seguir essas
batalhas por tanto tempo é um forte indício de que os programadores humanos
estão falhando em identificar os problemas de edição em potencial cedo o
bastante.
É importante notar que muitos desses conflitos entre robôs pararam no
começo de 2013, quando a Wikipédia fez algumas alterações na maneira como
os links “inter-idiomas” funcionavam no site. Dito isso, os pesquisadores
dizem que esse episódio na história da Wikipédia mostra que um sistema de
robôs simples pode produzir dinâmicas complexas e consequências
indesejadas. Olhando mais profundamente, é um potencial presságio de coisas
a vir, conforme “robôsferas” novas e mais complexas surgem em torno da
rede. É um sinal preocupante de que conflitos podem emergir tão facilmente
e rapidamente dentro de ecossistemas digitais.
Em particular, a observação de que uma única tecnologia pode produzir
resultados tão diferentes dependendo do ambiente cultural tem implicações
na pesquisa de inteligência artificial. Compreender o que afeta as
interações entre robôs, dizem os pesquisadores, será crucial para qualquer
processo autônomo, desde a administração de redes sociais até o
rastreamento de cibersegurança e o desenvolvimento de veículos
auto-dirigidos.
“Um veículo automatizado irá dirigir de forma diferente em um autobahn
alemã em comparação com como irá dirigir pelas colinas toscanas da Itália”,
apontou o co-autor do estudo Taha Yasseri. “Da mesma forma, a
infraestrutura online local que os robôs habitam terá alguma influência em
como eles se comportam e em seu desempenho.”
Como já mencionado, a Wikipédia aplica uma política de robôs
<https://en.wikipedia.org/wiki/Wikipedia:Bot_policy>. Os robôs, diz a
Wikipédia, “são potencialmente capazes de editar muito mais rápido do que
os humanos; e têm um nível menor de escrutínio em cada edição do que o
editor humano; e podem atrapalhar severamente se estiverem com defeitos ou
forem mal utilizados”.
Para prevenir potenciais problemas, os desenvolvedores precisam se
certificar de que os robôs da Wikipédia vão desempenhar apenas as tarefas
em que haja consenso, aderindo às políticas e diretrizes do site, entre
outras restrições. Mas, conforme esse novo estudo mostra, os robôs também
precisam ser programados para trabalhar entre si.
[PLOS ONE
<http://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0171774>]
https://motherboard.vice.com/en_us/article/augmented-reality-vancouver-indi…
This Augmented Reality App Tells Indigenous Stories in Canadian Cities
[image: Megan Devlin]
<https://motherboard.vice.com/en_us/contributor/megan-devlin>
Megan Devlin <https://motherboard.vice.com/en_us/contributor/megan-devlin>
Feb 15 2017, 11:00am
Wikiupedia aims to be a digital network of Indigenous knowledge.
Adrian Duke showed me his phone while we stood outside Vancouver's
Skwachàys Lodge. An animated raven popped up to tell me the story behind
this boutique hotel, which houses Indigenous artists and their works. The
raven was modelled on a commissioned painting by Garnet Tobacco
<https://www.coastalpeoples.com/index.php?mpage=artist&aid=140>, whose
other paintings are on display inside the gallery.
Skwachàys Lodge used to just be another hotel until the nonprofit Vancouver
Native Housing Society <http://vnhs.ca/> took it over, in 2011. Squamish
Nation Chief Ian Campbell named it after the once-marshy land it occupies.
Now, it houses Indigenous artists-in-residence, those at risk of
homelessness who are given shelter-rate apartments, and patients who come
from elsewhere in British Columbia, on Canada's West coast, seeking medical
treatment in this city.
Duke, 30, is a member of the Muscowpetung Nation. He's developing a new
augmented reality app—think Pokémon Go—to share Indigenous stories that are
tied to physical places like this one. It's called Wikiupedia, and
Skwachàys is one of its first geolocations.
The models for Wikiupedia's animal avatars were painted by artists in
residence at Skwachàys Lodge. Image: Megan Devlin
"The app is another way that just allows people to access traditional
knowledge that isn't really readily available," he told me. "You might not
have the ability to chat with elders or hear some of these stories," but
the app allows users to experience the Indigenous history of their city.
The name is a play on wickiup, a small round tent, said Duke.
Wikiupedia <https://wikiupedia.com/authenticate/users/sign_in>moved into
beta this week, and Duke is working on fixing bugs as well as populating it
with stories. Just like Wikipedia, stories on the app are crowdsourced.
Right now there are six stories, all in downtown Vancouver. Duke wants to
have 600 from across Canada in time for the app's public release
<http://kanatafestival.com/>, in June. He sees it growing to become a
digital Indigenous knowledge network.
* Read More: **This Aboriginal Keyboard App Is Helping Preserve Indigenous
Languages*
<https://motherboard.vice.com/en_us/article/this-aboriginal-keyboard-app-is-…>
Duke's project received funding from the federal government's Department of
Canadian Heritage, which is pushing Canada's 150th anniversary this year.
He says about $200,000 went into developing the app.
David Gaertner, an expert in digital storytelling with the University of
British Columbia's First Nations and Indigenous Studies program, told me
that he loves the idea.
Wikiupedia ties Indigenous stories to physical markers on a GPS map. Users
can follow trails of markers strung together to reveal their significance.
Image: Megan Devlin
"Augmented reality brings those connections between land and story back
into relief in new and exciting ways," he said. "I think [Duke is] taking
advantage of a technology that can do some real good about unsettling our
colonial interpretations of place."
Canada has over 600 First Nations
<https://www12.statcan.gc.ca/nhs-enm/2011/as-sa/99-011-x/99-011-x2011001-eng…>,
and that's not including Métis and Inuit people. That means a lot of
stories.
Duke has connected to Indigenous housing associations across Canada. Their
job is to motivate youth to submit stories. Every successful story tied to
a geographic marker will earn the creator $50.
They've also got a community vetting process.
"There are a few different authentication layers," Duke explained. "If I
was to post a story from my region, it doesn't necessarily mean that I have
to be of that nation, but in that region we have cultural authenticators."
Duke says they're planning on replacing Google Maps' default markers with
customized ones by Indigenous artists in each region of Canada. Image:
Megan Devlin
In other words, cultural knowledge-holders vet each story for accuracy
before it's posted.
"Ultimately the biggest challenge is making it as accurate as possible
without putting too many barriers in front of people," Duke said.
Gaertner said that Indigenous artists re-layering stories on the land is
not new.
He points to Quelemia Sparrow's piece "Ashes on the Water."
<https://www.youtube.com/watch?v=E_0ma5LtGFs> The Musqueam artist created a
podplay—similar to a podcast—that tells the story of two women on either
side of the Burrard Inlet during the Vancouver fire in 1886. It's set a
century ago, but you're supposed to envision the story while standing on
the same beach in the present-day downtown.
"We're not being asked to step through the frame and into the art, we're
being asked to experience the land around us in different ways," Gaertner
said.
"For me, something like The Survivors Speak series that came out of the
Truth and Reconciliation Commission is a really powerful example of the
role that storytelling plays," Gaertner said.
He was referring to the transcripts from residential school
<http://www.trc.ca/websites/trcinstitution/File/2015/Findings/Survivors_Spea…>
survivors that came out along with the Truth and Reconciliation
Commission's report in 2015.
"I think there is just something inherently powerful about people speaking
from their own experiences in their own words," Gaertner said.
Duke hopes his app could foster reconciliation through storytelling.
"Reconciliation can only happen if somebody is interested in actually
learning and being a part of that conversation. And so I think engagement
and awareness of the culture in general is really the first step."
He hopes that Wikiupedia can preserve Indigenous culture.
"We're losing our languages and we're losing our stories along with all the
elders as they go," he said. "I think, for me, that's the most important
reason."
Get six of our favorite Motherboard stories every day by signing up for our
newsletter <http://motherboard.club/>
POEMA DA SEMANA
Hoje eu vi... <https://cienciaaberta.net/sp/Hoje_eu_vi...>
Hoje eu vi...
Que nem sempre criticar
É a melhor escolha para mudança
Que nem toda cobrança
É o resultado de se amar
Hoje eu vi...
Que promessas
podem ser quebradas
E o fato de não poder ir
não significa se inibir
de sorrir
Hoje eu vi...
Que o silêncio as vezes é o melhor
que palavras ditas de dor
Que deixar
Se magoar
É o caminho da fraqueza
Hoje eu vi...
Que os sacrifícios são exclusivos do amor
Que Suportar,
Respeitar
Escutar
Não são tão simples favor
Hoje eu vi...
Que ser sábio
é saber esperar
Que acreditar
É viver
*São Paulo, 17 de novembro de 2011*
Renata Freitas <https://cienciaaberta.net/sp/Categoria:Renata_Freitas>
--
*Nevinho*
Venha para o Movimento Colaborativo Sexta Poética!
<http://cienciaaberta.net/sp>
Caros,
Um amigo que trabalha na Pública está em dúvida se podem ou não criar
artigo na Pédia sobre a referida agência. Alguém aí pode nos ajudar?
abs
--
Gustavo Barrientos Duran
55 11 981609379
skype: gusta.duran
Oi pessoal!
Acabei de postar esse anúncio na esplanada:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:Esplanada/an%C3%BAncios#Filtro…
É um projeto muito interessante e capaz de tornar o trabalho de revisão
muito mais amigável e simples. Convido todos/as para participarem dessa
conversa.
Obrigado pelo seu tempo,
Jonas
POEMA DA SEMANA
Cibercultura <https://cienciaaberta.net/sp/Cibercultura>
A tela me consome
em protocolos distribuídos:
horizontais, abertos, difusos.
Suga a imundice
que povoa a minha mente:
adubada com esterco digital.
Toda organizada
em planícies de silício:
verticais, fechadas, conexas.
Podres fantasias
tornam belas mercadorias:
armazenadas, processadas, geridas.
Na cibercultura
asas batem em progresso:
atualizando erros do passado.
Pietro Roveri <https://cienciaaberta.net/sp/Categoria:Pietro_Roveri>
--
*Nevinho*
Venha para o Movimento Colaborativo Sexta Poética!
<http://cienciaaberta.net/sp>
https://www.tecmundo.com.br/wikipedia/114078-bastidores-wikipedia-editores-…
Bastidores da Wikipédia: editores do portal sofrem assédio moral e sexual
Por Rafael Farinaccio
<https://www.tecmundo.com.br/autor/445-rafael-farinaccio/>
Em Wikipédia <https://www.tecmundo.com.br/wikipedia/>
08 fev 2017 — 15h49
Não é só de boa vontade que vivem as plataformas colaborativas na internet
<http://www.tecmundo.com.br/internet/>. Em parceria com a incubadora
Jigsaw, a Wikimedia Foundation publicou a pesquisa Ex Machina: Personal
Attacks Seen at Scale, que discute os bastidores da Wikipédia
<http://www.tecmundo.com.br/wikipedia/> e mostra que, além da colaboração e
do sonho pelo conhecimento livre, a plataforma é repleta de calúnia e
linguagem abusiva, motivada por preconceito, machismo e conflitos
ideológicos – fato que pode ser confirmado em comentários anônimos, como
este: “Você precisa entender que a Wikipédia não é lugar para uma mulher",
feito em março de 2015.
Cerca de 38% dos editores entrevistados haviam sofrido alguma forma de
assédio e mais de metade dos colaboradores se sentiram desmotivados para
continuar contribuindo com os sites wiki
No entanto, os autores revelam que a maior parte dos ataques não é feito de
forma anônima: 67% dos usuários registrados na versão inglesa da Wikipédia
têm má conduta online. Por se tratar de um ambiente compartilhado e aberto,
cada verbete possui uma aba de discussão, local em que os usuários debatem
o respectivo conteúdo.
O que deveria ser um espaço democrático e saudável, objetivando apenas as
melhorias do conteúdo, se tornou um lugar de disputa, uma avenida de
assédio e outros comportamentos tóxicos. Cerca de 38% dos editores
entrevistados haviam sofrido alguma forma de assédio e, posteriormente,
mais de metade dos colaboradores se sentiram desmotivados para continuar
contribuindo com os sites wiki.
Um ambiente melhor para todos
Na contramão do problema, a Wikimedia Foundation busca soluções técnicas
para reverter o quadro entre seus voluntários, como detecção automática de
comentários tóxicos nas páginas de discussão dos usuários. Para reunir
dados suficientes para uma abordagem supervisionada de aprendizado de
máquina, a Fundação coletou 100 mil comentários disponíveis nas páginas de
discussão da Wikipédia em inglês.
O trabalho reuniu 4 mil colaboradores e 1 milhão de anotações. É o maior
conjunto de dados públicos de ataques pessoais já reunido. O objetivo é
gerar insumos que auxiliem os administradores das páginas wiki, já que
apenas 18% dos comentários abusivos estudados receberam algum tipo de
moderação.
O projeto é um pequeno passo para uma compreensão mais profunda do assédio
online. Queremos encontrar maneiras de mitigar tais ações
“O projeto é um pequeno passo para uma compreensão mais profunda do assédio
online. Queremos encontrar maneiras de mitigar tais ações. Os dados são
apenas em inglês, por isso o modelo construído só compreende este idioma e
ainda está em construção para outras formas de assédio, como ameaças. Nós
esperamos explorar essas edições colaborando mais nesta própria pesquisa e
em pesquisas futuras sobre o mundo digital”, destacam Dario Taraborelli,
diretor de pesquisa, e Ellery Wulczyn, cientista de dados, da Wikimedia
Foundation.
Para ter mais informações sobre o estudo realizado pela Wikimedia
Foundation, acesse este link
<https://blog.wikimedia.org/2017/02/07/scaling-understanding-of-harassment/>
.
Fonte(s)
- Wikimedia Blog
<https://blog.wikimedia.org/2017/02/07/scaling-understanding-of-harassment/>
POEMA DA SEMANA
Não e sim <https://cienciaaberta.net/sp/N%C3%A3o_e_sim>
Contigo aprendi
que um não é um não, o advérbio de negação
não é a possibilidade do sim.
Mas um não é também um sim,
apenas que em sentido contrário.
E é preciso, contigo aprendi,
dizer não porque é preciso também dizer sim.
Dizer não às coisas que nos prejudicam
Não aos desvios do nosso caminho
Não às viagens que tenham destino fora de nós mesmos
Não aos dramas existenciais concêntricos (como uma sonda cavando petróleo
sem jamais achar)
Não a toda forma de conhecimento _ como diria Brecht _
que não procura tornar o preço do pão mais barato.
É preciso dizer não, hoje mais do que ontem, à falta de amor,
porque hoje há menos amor que ontem.
Por isso tudo, eu digo Não.
Mas é preciso também dizer sim, porque é preciso, contigo aprendi, dizer
sim à vida,
a vivida,
essinha que temos e que um dia por um câncer nos ossos
ou um acidente de moto
pode não existir mais
_ Eu digo sim!
_ Eu digo sim!
Nevinho <https://cienciaaberta.net/sp/Categoria:Nevinho>
--
*Nevinho*
Venha para o Movimento Colaborativo Sexta Poética!
<http://cienciaaberta.net/sp>