Sim, esse grupo, eu não lembro quem ao certo queria conversar com vocês,
então você vai ter que sondar :D
Alias, acho que eles falaram com o Rufus...
--
Rodrigo Tetsuo Argenton
rodrigo.argenton(a)gmail.com
+55 11 7971-8884
---------- Forwarded message ----------
From: Pablo Ortellado <paort(a)usp.br>
Date: 2012/6/15
Subject: [sociedade-civil] Compartilhar livro é direito
To: Lista da sociedade civil para discutir a reforma da lei de direitos
autorais <sociedade-civil(a)lists.gpopai.org>
http://www.gpopai.org/ortellado/2012/06/compartilhar-livro-e-direito/
Compartilhar livro é direito
O fechamento do site Livros de Humanas, que indexava versões digitais de
livros de humanidades para compartilhamento entre usuários, tem causado
surpresa, indignação e controvérsia. Criado e mantido por estudantes
universitários que não tinham meios econômicos para comprar livros, o
site foi fechado após a Associação Brasileira de Direitos Reprográficos
(que representa várias grandes editoras) ajuizar uma ação demandando a
retirada dos livros e o pagamento de multa por supostos danos. Disputa
judicial à parte, surpreendi-me com o fato de muitos colegas da
comunidade acadêmica não estarem suficientemente esclarecidos sobre a
profunda injustiça desta ação e não terem ainda notado a admirável
coragem do jovem mantenedor do site em defender o seu projeto sob o
risco de um grande ônus econômico.
Por isso, gostaria de listar, muito brevemente alguns fatos relevantes
para se entender em toda a sua complexidade os conflitos entre o direito
público de acesso às obras e o direito patrimonial de editoras e
autores. Esses fatos foram levantados em diversos estudos realizados nos
últimos anos pelo grupo de pesquisa que coordeno, o GPoPAI – Grupo de
Pesquisa em Políticas Públicas para o Acesso à Informação:
* Os estudantes não têm meios econômicos para comprar os livros. A
afirmação é trivial e de fácil comprovação empírica. Qualquer estudante
pode somar os preços de livros de leitura obrigatória das bibliografias
de curso de todas as disciplinas no decorrer de um ano. Em pesquisa mais
sistemática que realizamos em 2008, o custo em 10 diferentes cursos da
minha unidade na USP variava entre R$ 3.344,75 e R$ 5.810,46. Para mais
de 70% dos estudantes, esse valor era superior à renda mensal de toda a
família.
* As bibliotecas não têm os meios econômicos para comprar os livros.
Como os estudantes não têm nem remotamente os meios para comprar os
livros necessários, poder-se-ia esperar que as bibliotecas o fizessem.
Tomemos o exemplo acima, da minha unidade, apenas para fins de
argumentação. Para simplificar o cálculo, podemos estimar um custo médio
de aquisição anual de livros por aluno de 5 mil reais no varejo, ou de
cerca de 3 mil reais no atacado (já que estamos falando de compras de
grande escala). Supondo que os alunos pudessem comprar 30% dos livros, a
aquisição dos 70% restante custaria à unidade 8,4 milhões de reais. Como
nosso orçamento anual para a compra de livros é de cerca de 300 mil
reais, a aquisição apenas dos livros de leitura obrigatória da graduação
tomaria 28 longos anos de orçamento inteiramente dedicado – sem qualquer
compra de livros de literatura complementar, de pesquisa ou de
pós-graduação. Não preciso dizer que muito antes do final dos 28 anos, a
literatura estaria completamente obsoleta.
* Um terço da base bibliográfica está esgotada. Levantamento em 36
instituições e 6 diferentes áreas do conhecimento que fizemos na
pesquisa de 2008, assim como levantamentos posteriores que realizamos em
diferentes bibliotecas da USP mostram recorrente e homogeneamente, em
todas as áreas do conhecimento, que de 25 a 35% dos livros requeridos
pelas disciplinas estão esgotados – e, portanto, não podem ser
adquiridos no mercado. Como não podem ser comprados, esses livros só
podem ser utilizados se fazemos deles cópias reprográficas ou digitais.
* A educação é um direito. O capítulo sobre limitações da nossa lei de
direito autoral (9.610/1998) já prevê casos nos quais é permitido o uso
de obras sem autorização e sem o pagamento de royalties para fins de
interesse público. Os casos ali citados (art. 46) podem ser estendidos
por analogia a outros, já que uma decisão recente do STJ considerou-os
apenas exemplificativos. Além disso, o direito à educação (e os livros
são meios essenciais para a educação) é um direito constitucional (art. 6).
* A repressão às fotocópias e ao compartilhamento é predominantemente
extrajudicial. Como um estudo recente coordenado pela Universidade de
Columbia mostrou, o combate à pirataria nas “economias emergentes” é
predominantemente extrajudicial. Esse combate consiste no fechamento das
inciativas “piratas” e no confisco de materiais sem que o mérito das
acusações de violação de direito autoral seja julgado no judiciário.
Como há enorme desproporção de recursos entre a indústria do direito
autoral e os acusados, toda a questão é resolvida com a atividade
repressiva e/ou com a ameaça de judicialização (que os pequenos não
conseguem enfrentar). Isso permite que os detentores de direito imponham
sua visão sobre o direito autoral, frequentemente de maneira abusiva,
sem que o público ou os supostos “piratas” tenham condições de defesa. É
exatamente essa situação assimétrica que o mantenedor do site está
corajosa e pioneiramente enfrentando.
* Os livros científicos de humanas são financiados predominantemente com
recursos públicos. O mercado de livros científicos de humanidades é
financiado com recursos públicos de pelo menos quatro maneiras: 1) como
nosso estudo de 2008 mostrou, 86% dos autores brasileiros dos livros
adotados por cursos científicos de humanidades trabalhavam em regime de
dedicação integral à pesquisa e docência quando a primeira edição do
livro foi lançada, de maneira que o livro é um subproduto de uma
atividade financiada exclusivamente com recursos públicos; 2) além do
salário dos autores, os custos da pesquisa (laboratórios, bolsistas etc)
que gerou o livro também são predominantemente públicos, já que o Brasil
tem um padrão de financiamento público de pesquisa que oscila em torno
de 90% dos recursos; 3) o setor livreiro tem imunidade tributária, cujos
custos para o tesouro foram estimados em cerca de um bilhão de reais
anuais; 4) cerca de 10% do mercado de livros técnico-científicos é de
editoras públicas, principalmente universitárias. Isso significa que os
custos de produção dos livros já foram pagos pelo público. No entanto,
na interpretação da ABDR, este público deveria agora ser obrigado a
comprar novamente aquilo que ele já pagou para produzir.
* Os autores de livros não têm um interesse econômico relevante. Isso
deveria ser autoevidente, mas nem sempre é. No levantamento que fizemos
com um dos departamentos de humanidades melhor avaliado pela CAPES,
estimamos em 100 reais o pagamento mensal de royalties dos autores pelos
livros lançados durante o ano. No entanto, com exceção de um, todos os
autores receberam apenas cópias dos livros, ao invés dos royalties. Se
isso acontece no topo da pirâmide de prestígio acadêmico, os valores
recebidos por autores da base da pirâmide tende a ser ainda mais
irrelevante.
Se os estudantes precisam dos livros para assegurar seu direito
constitucional à educação; se eles não têm os meios econômicos para
comprá-los; se um terço dos livros está esgotado; se os livros são
financiados majoritariamente com recursos públicos; se os autores não
recebem royalties ou se os royalties são irrelevantes; se a ABDR é
intransigente e usa do poder econômico para impor uma visão repressiva,
unilateral e injusta do direito autoral – não seria o caso de apoiarmos
o site Livros de Humanas e começarmos uma campanha contra os abusos da ABDR?
--
Prof. Dr. Pablo Ortellado
Escola de Artes, Ciências e Humanidades
Universidade de São Paulo
tel. +55.11.30918134
cel. +55.11.83036881
http://www.gpopai.usp.br
_______________________________________________
Essa é uma lista fechada. Por favor seja prudente ao redirecionar mensagens
para listas abertas
_______________________________________________
sociedade-civil mailing list
sociedade-civil(a)lists.gpopai.org
http://lists.gpopai.org/listinfo.cgi/sociedade-civil-gpopai.org
Everton e Pedro... isso será interessante.
Só espero que não ocorra uma centralização, que seja realmente aberto, que
não somente discursos messiânicos...
A propósito, procurem o CDI, eles estavam interessados no trabalho de vocês.
--
Rodrigo Tetsuo Argenton
rodrigo.argenton(a)gmail.com
+55 11 7971-8884
Pessoal,
sábado, 16/6, às 20h, vai passar um trecho de entrevistas com a Oona,
a professora Juliana e eu na TV Brasil. Falamos sobre a Wikimedia
Foundation vindo ao Brasil, Wikimedia Brasil, Wikipédia etc.
http://tvbrasil.ebc.com.br/comentariogeral
Não sei que trechos vão passar. O Otavio também foi entrevistado e no
dia convidamos outros voluntários presentes para discutir o programa
de educação. Abraço,
Tom
Caros, compartilho mensagem divulgada internamente na Corporação:
Sinapse é reconhecido em evento nacional de RH
Em evento promovido pela ABRH-Associação Brasileira de Recursos Humanos e
pela ADVB-Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil e
organizado pela empresa MicroPower em São Paulo, no dia 07 de maio, a UniBB
recebeu o prêmio de Referência Nacional Learning & Performance Brasil 2012.
Na foto, ao centro, o Gerente da Divisão de Planejamento da Gerência de
Educação Corporativa do Banco do Brasil, Marco Alfredo Sardi, ladeado pelos
promotores do evento.
O prêmio reconhece projetos inovadores que visam incentivar as organizações
a implantarem a prática de gestão de performance e de desenvolvimento de
talentos e a UniBB concorreu com o Sinapse - Sistema Integrado de
Aprendizagem de Produtos, Processos e Serviços.
O Sinapse é uma metodologia educacional desenvolvida pela UniBB em ambiente
wiki, lançado em agosto de 2008. Além de disponibilizar as características
dos produtos e serviços do Banco, o ambiente possibilita a construção
coletiva de conhecimento por meio de menus de discussão e colaboração.
Até o final do primeiro trimestre deste ano, o Sinapse somou mais de 1
milhão de eventos de capacitação e conta hoje com 82 cursos, construídos
por mais de 225 sinapsistas.
Parabéns aos sinapsistas e as áreas participantes!
--
{+}Nevinho
Venha para o Movimento Colaborativo http://sextapoetica.com.br !!
Aos amigos do mundo wiki interessados em outros projetos, abaixo algumas
notícias sobre mudanças na Open Knowledge Foundation Brasil. Todos aqui são
bem-vindos a participar com idéias e projetos. Abraços, Tom
---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Daniela B. Silva <daniela.silva(a)okfn.org>
Data: 14 de junho de 2012 13:34
Assunto: [okfn-br] OKFN Brasil: novidades e como participar
Para: Brazil interest group for Open Knowledge and especially Open Data <
okfn-br(a)lists.okfn.org>
Olá, pessoal!
<email longo, não desistam!>
Algumas notícias para todo mundo que faz parte da OKFN Brasil:
Acho que alguns de vocês sabem que eu, o Tom Zanella e o Pedro Markun
estamos envolvidos nos papos sobre a criação de um capítulo da OKFN no
Brasil desde o último Open Government Data Camp (novembro do ano passado),
quando nos encontramos na Polônia e começamos a pensar o que poderia ser
isso, junto com a equipe da OKFN global.
Naquele momento, ficou combinado que a OKFN apoiaria esse começo garantindo
que o Tom pudesse se dedicar ao projeto durante algumas horas por semana -
e foi aí que criaram-se a lista, o blog e outras ferramentas de
comunicação; várias conexões com instituições e pessoas; além de diversos
encontros e eventos (inclusive a incrível Hackathon na Câmara de Vereadores
de Sampa, cuja premiação é amanhã \o/).
Agora, a OKFN vai esticar um pouquinho mais esse apoio, para que eu e o
Pedro também possamos nos dedicar mais ao que chamamos de "bootstrap" da
comunidade aqui no Brasil \o/ Lembrando que o Tom continua fazendo parte
desse pequeno grupo executivo, cujo papel é bolar e implementar maneiras de
dar início às atividades da OKFN por aqui - a diferença é que eu e o Pedro,
que estávamos fazendo isso paralelamente, agora entramos na jogada junto
com ele.
Por isso, desde algumas semanas atrás, eu, o Pedro e o Tom (juntamente com
o pessoal da OKFN global) estamos quebrando a cabeça para pensar formas de
estruturar o capítulo da OKFN-Br da forma mais aberta e efetiva possível -
de um jeito que todos possam participar como quiserem, mas com pouca
burocracia e muita ação. Essa discussão começou com a gente, mas na verdade
ela pertence a todos os membros da comunidade, então estou transferindo o
papo pra cá :)
Tem um pad com as notas da nossa última conversa disponível
aqui<http://br.okfnpad.org/okfnbr-20120531>.
Mas vou resumir alguns pontos de estratégia que nós pensamos pra comunidade
e objetivos que vieram à nossa mente:
Objetivos:
- Ter mais pessoas na comunidade realizando ações concretas, de forma
autônoma
- Ter alguns projetos (implementações de tecnologias) sendo gerenciados
pela comunidade
- Ter mais pessoas participando da OKFN Brasil fora de São Paulo
- Conseguir formar um grupo ativo, que se encontra regularmente e que
colabora em projetos efetivos.
E o que pensamos em fazer em prol disso é:
Estratégias:
- Comunicar formas de participar da OKFN no site
- Organizar eventos mensais (como o Pizza, Cerveja e Dados Abertos) e
bimestrais (como o Papo com Dados)
- Escrever posts no blog (ou convidar pessoas a escreverem no blog)
semanalmente, bem como movimentar as redes sociais
- Criar um grupo de trabalho em tecnologias livres - por enquanto
estamos chamando de Grupo Tech -, que junte pessoas dispostas a estudarem
formas de difundir e implementar tecnologias livres da OKFN e de outros
parceiros no Brasil (logo enviamos mais informações sobre isso)
- Divulgar em uma página de "Ferramentas" pelo menos 3 tecnologias
livres que qualquer um possa fazer "deploy" ou instalar (como se fosse uma
"curadoria" da OKFN Brasil para tecnologias livres)
- Organizar um evento tipo hackday ou hackathon em colaboração com outro
capítulo da OKFN internacional nos próximos três meses (provavelmente será
uma conexão com o pessoal da Alemanha - em breve, mais notícias sobre isso
também).
Lembrando que isso foi só o que nós pensamos! Quem quiser empreender
qualquer ação para colaborar para a OKFN Brasil, é só fazer! Pode comunicar
na lista e contar com a nossa colaboração!
Pra começar, acabei de atualizar a página
Participe!<http://br.okfn.org/participe/>no nosso site, com
informações de como qualquer um pode chegar e fazer
parte da OKFN Brasil. Nós pensamos em alguns "níveis" de participação,
todos eles abertos e voluntários, como vocês podem ver na página.
Resumindo, as formas de participação são mais ou menos as seguintes:
Jeitos de participar:
- Fazer parte da lista de discussão
- Participar dos eventos e encontros
- Organizar um evento ou encontro
- Colaborar com projetos (ou criar projetos em colaboração com a
comunidade da OKFN)
- Fazer parte do Grupo Tech (um grupo de pessoas que vai criar expertise
para implementar tecnologias livres no Brasil)
E aí, o que vocês acham? É mais ou menos por aí? Ideias, sugestões,
propostas de ações complementares a essas que alguém queira tocar? Bora
compartilhar essa página pra todo mundo chegar junto na OKFN-BR?
Continuamos as conversas por aqui. Eu e o Tom combinamos de pensar em uma
agenda de eventos futuros na semana que vem, e então compartilhamos as
informações com todos por aqui.
Abraço,
Daniela
_______________________________________________
okfn-br mailing list
okfn-br(a)lists.okfn.org
http://lists.okfn.org/mailman/listinfo/okfn-br
Acho que é do interesse de alguns de vocês (principalmente as atividades de
quarta-feira, junto às quais faria todo sentido fazer uma da Wikimedia tb).
Rodrigo e Vinicius, se interessar propor uma nesse dia ou em parceria com
alguma outra, posso tentar.
Abraços
Oona
---------- Forwarded message ----------
From: Claudia verde <claudiaverde(a)yahoo.com.br>
Date: 2012/6/12
Subject: (RioPróConferência) Laboratório de Comunicação Compartilhada na CP
To: "rioproconferencia(a)googlegroups.com" <rioproconferencia(a)googlegroups.com
>
Cc: "comunicativistas(a)yahoogrupos.com.br" <
comunicativistas(a)yahoogrupos.com.br>, "
conferencia_comunicacao_niteroi(a)yahoogrupos.com.br" <
conferencia_comunicacao_niteroi(a)yahoogrupos.com.br>
Programação do Laboratório de Comunicação Compartilhada****
Esta programação está sujeita a alterações antes e durante a Cúpula dos
Povos. Confira sempre aqui a última versão ou através do calendário
disponível no Google
Agenda<https://www.google.com/calendar/embed?src=u1ilbmd1ebr6du239aj1lvgpi8%40grou…>
.****
------------------------------
*15 até 22/06*
*18h: Liturgia Sustentável Difusa*****
Proponente: APAVERDE/ Caravana Carbono Neutro****
Descrição:
Festa móvel em um ônibus adaptado, de acesso gratuito a todos os
participantes, que circulará por pontos verdes do Rio promovendo a
interação entre os participantes por meio da música eletrônica amazônica,
como o carimbó, tecnobrega e guitarradas. No interior, serão exibidos em
monitores LCD filmes e documentários dos povos de floresta, que provocarão
emoções difusas e multi-sensoriais, guiando os participantes por entre os
sabores e odores da floresta. Também haverá sessões de discotagem
colaborativa e micro-oficinas de discotecagem e DJ, enquanto o ônibus segue
até a praia da Macumba. Às margens do Oceano Atlântico serão realizados
rituais xamânicos por artistas midia-livristas amazônidas e distribuição
livre de sementes de açaí para plantio. Com capacidade para 100 pessoas por
dia, a viagem dura cerca de 3 (três) horas e os participantes serão
deixados posteriormente novamente no Centro da cidade.****
------------------------------
*15/06, sexta-feira*
*10h – 13h*: Roda de Prosa – Rede de Cultura Digital Indígena****
Proponente: Rede de Cultura Digital Indígena****
Descrição:
A Roda de Prosa da Rede Cultura Digital Indígena debaterá experiências no
uso da tecnologia para fins etnomidiáticos, mostrando como as ferramentas
digitais auxiliam as comunidades e trazendo propostas para a Cúpula dos
Povos. A roda de prosa contará com a presença de convidados do Brasil e de
outros lugares do mundo. O bate-papo busca narrar pelo olhar indígena o uso
das tecnologias da comunicação e informação para hackear culturas. A Rede
Cultura Digital Indígena propõem o respeito à diversidade de olhares e o
dialogo intercultural on-line e off-line em uma mostra cultural coletiva.***
*
*******
*12h30 – 13h30*: REDD em Terras Indígenas****
Proponente: Juventude Universitária pelas causas indígenas ( JUCI )****
Descrição:
Distribuição de revista em quadrinhos para a população indígena presente no
evento, com o tema: “Carbono é de Quem? Entenda como funciona o REDD”. O
intuito da ação é explicar para os indígenas participantes do evento como
funciona o mecanismo do REDD em terras indígenas, através da teatralização
do tema.****
*******
*14h – 16h*: Oficina de Comunicação Comunitária****
Proponente: Rede Latino-americana de Teatro em Comunidade / Plataforma
Puente****
Descrição:
O objetivo da atividade é discutir e desenvolver capacitações para a
comunicação popular, contribuindo para o projeto de formação em cultura
digital e trazer elementos para os processos de mudança social, como a
defesa dos direitos humanos, a proteção ambiental e a luta contra a
injustiça social e a pobreza. Serão utilizadas diferentes linguagens para
abordar essas temáticas, tais como fotografia, TV e vídeo na internet,
fanzines e jornalismo.****
*******
*16h – 18h*: Afroáudios – Ancestralidades e Gerações****
Proponente: Cooperativa Rizoma****
Descrição:
Oficinas de áudio com softwares livres e gravações de histórias
afro-ameríndias dos mestres griôs. A partir da pesquisa de campo serão
realizados grupos de estudos para, através do reconhecimentos dos mestres
contadores de historias, captar materiais em áudio para que sejam
posteriormente editados no Laboratório. Também serão criados conteúdos
educacionais, propondo conteúdos diferenciados e alternativas de inclusão
da lei 10.639.****
------------------------------
*16/06, sábado*
*10h – 13h30*: Informação, Comunicação e Territórios Indígena: aportes para
o debate****
Proponente: Fundación Ridcharí Indígena****
Descrição:
Propomos uma oficina baseada em grupos de reflexão que construam aportes
para a discussão sobre comunicação, relacionado-os com os territórios
indígenas. O acesso, uso e gestão das tecnologias de informação alicerçam
atualmente novos cenários nesses territórios. Serão discutidas as
fortalezas e oportunidades dessas tecnologias, assim como suas debilidades
e ameaças, decorrentes da visão mercantilista que fundamenta seu
desenvolvimento.****
*******
*15h – 17h*: Laboratórios enredados: América Latina****
Proponente: Mutirão da Gambiarra (MutGamb.org)
Descrição: A partir de uma desconferência entre participantes do
Laboratório na Cúpula dos Povos, do LabSurLab 2012 (Quito – Equador) e do
CIGAC (Conferência Internacional de Gestão Ambiental Colaborativa – Sousa,
Paraíba), serão discutidos pontos de vista acerca de laboratórios de mídia,
arte e ciência que façam uso de tecnologias livres na América Latina, assim
como suas possibilidades de interação e de produção em rede. O LabSurLab é
um espaço de experimentação tecnosocial onde se abordam modelos de
organização aberta, educação e criação coletiva, além de metodologias
transdisciplinares e experiências de inovação social urbana. Já o CIGAC
promove um diálogo dinâmico entre as ciências da gestão ambiental, as redes
colaborativas e a inovação social, explorando o papel das tecnologias da
informação em rede e de metodologias colaborativas para o desenvolvimento
de soluções sustentáveis para questões ambientais e sociais.****
------------------------------
*17/06, domingo*
*13h – 18h*: Curta e Compartilhe****
Proponente: GEPAT – Grupo de Estudos e pesquisa Arte e Tecnologia –
(UFF/Cnpqa)****
Descrição:
É difícil imaginar o futuro e não cair no senso comum, imaginando
destruição e devastação. No início do século XXI, os discursos sobre “fim
do mundo” emergem, mas por que não pensarmos diferente? O ponto de partida
para este trabalho são tecnologias digitais disponíveis e de fácil acesso:
celulares, software livres e bluetooth. Facilitando a circulação de vídeos,
sem a necessidade de conexão a internet, realizaremos uma oficina voltada
para jovens e realizaremos uma mostra de microfilmes para celulares na
Cúpula dos Povos, criando uma rede offline, que disponibilizará vídeos
digitais em um raio de 300 metros do Laboratório.****
------------------------------
*18/06, segunda-feira*
*10h – 12h*: Áudio em Ação – Macambirando o Digital****
Proponente: LabMacambira.sf.net****
Descrição:
Apresentação da metodologia, objetivos e atividades do LabMacambira, um
grupo distribuído de desenvolvimento avançado em software livre, iniciado
por compositores, arquitetos, pesquisadores universitários e
ex-funcionários do Google, atuante principalmente nas áreas de audiovisual
e web. Será realizada ainda uma breve oficina prática de áudio digital,
utilizando a linguagem de programação Python.****
*******
*14h – 16h*: Feira de sementes crioulas & Tecnologias livres no campo****
Proponente: Escola da Mata Atlântica****
Descrição:
A proposta da atividade é realizar uma feira livre de troca de sementes
crioulas, acompanhada de uma conversa aberta sobre como a produção de
sementes dialoga hoje com questões ligadas às tecnologias livres, como os
programas de código-aberto. Discutiremos a importância da formação de
bancos de sementes comunitários e trocaremos experiências práticas sobre o
uso de tecnologias livres no campo. Leve suas sementes para trocar!****
*******
*16h – 18h*: Arte, Documento e Imagem****
Proponente: Rioartmosfera****
Descrição:
Laboratório livre de arte e criação em foto e vídeo, que incentivará
reflexões sobre imagens variadas de acervos ou mesmo produzidas durante a
Rio+20. A partir da interação e intercâmbios entre os participantes, serão
formados grupos de ação e trabalho. Com os materiais colhidos durante os
eventos da Rio+20 serão montados em trabalhos audiovisuais, a serem
exibidos ao final do processo.****
------------------------------
*19/06, terça-feira*
*10h – 18h*: Hiperorgânico II****
Proponente: NANO – Núcleo de Arte e Novos Organismos – EBA/UFRJ****
Descrição:
Trata-se de um encontro aberto para trocas entre práticas artísticas e
experimentações com base no uso de gambiarras, ferramentas livres (Arduino,
Processing e Pure Data) e reaproveitamento de instrumentos sonoros (circuit
bending) para a criação de uma orquestra híbrida, composta de máquinas e
plantas. O Núcleo Laboratorial NANO demonstrará como construir uma
interface eletrônica (shield) para o hardware livre Arduino, para que
plantas tornem-se sensores orgânicos capazes de se comunicar com
computadores. Na oficina, o Núcleo trabalhará em conjunto com o público
para criar conectividade entre os diferentes aparelhos e plantas, locais e
em rede com outras partes do planeta, para desenvolver uma uma experiência
sonora-visual a partir das experimentações coletivas. Tragam seus
brinquedos sonoros, circuitos e ferramentas para criar suas biomáquinas!****
------------------------------
*20/06, quarta-feira*
*10h – 11h*: Webdesign Aberto – Libertando as novas mídias****
Proponente: Ação Social Projeto FE****
Descrição:
Como substituir o Flash em produções para web? Com objetivo de mostrar as
vantagens do uso de software livre para o planeta, a palestra mostra
experiências práticas de seu uso no desenvolvimento web. A idéia é discutir
as alternativas livres aos programas proprietários, apresentando opções que
profissionais de comunicação e desenvolvedores possuem para evitar a
apropriação da internet por grandes empresas, que restringem conteúdos e
monopolizam o desenvolvimento de sistemas.****
*******
*11h30 – 12h30*: Conheça o Drupal****
Proponente: Instituto Socioambiental****
Descrição:
Apresentação das principais características do CMS (Content Management
System) de código aberto Drupal, uma ferramenta de comunicação on-line para
instituições dos mais diversos tamanhos e nas mais diversas áreas de
atuação.****
*******
*13h30 – 15h30*: Conheça o Joomla!****
Proponente: Grupo Pinheiro e Sperle Desenvolvimento Web****
Descrição:
Palestra sobre o que é e como ter o melhor com o Joomla!, um CMS (Content
Management System) ou “Sistema Gerenciador de Conteúdo” que auxilia na
construção de sites para aqueles que não tem conhecimento técnico, tempo ou
dinheiro para produzir o seu e contratar terceiros para fazê-lo. O Joomla é
um dos melhores CMS que existem no mercado, e isso se dá por três razões:
fácil utilização e aprendizado, não exige conhecimento em linguagens de
programação e tem inúmeros recursos, além de ser gratuito.****
*******
*16h – 17h30*: Conheça o WordPress****
Proponente: NucleoDeCulturaDigital.org****
Descrição:
Oficina introdutória ao sistema de publicação online WordPress, largamente
utilizado por diferentes blogs e sites no mundo todo. Serão abordadas as
principais características deste publicador, bem como suas potencialidades
e possíveis aplicações. Os participantes poderão instalar localmente o
WordPress para ter noções básicas de configuração e publicação neste
sistema.****
------------------------------
*21/06, quinta-feira*
*10h – 12h30*: Comunicación medioambiental, universidades y crisis
socio-ecológicas / Comunicação ambiental, universidades e crises
socioecológicas****
Proponente: Centro de Estudios de Medio Ambiente y Desarrollo, Centro para
el Desarrollo Sustentable, (Universidad de Uppsala – Suecia)****
Descrição:
Los principales objetivos de este workshop son discutir y analizar el
potencial, las limitaciones y los problemas de la comunicación
medioambiental en la actualidad y el rol de las universidades en tiempos de
crisis socio-ecológicas y en relación a la comunicación medioambiental en
este contexto.La actividad contará con la participación de un grupo de
investigadores del Centro de Estudios de Medio Ambiente y Desarrollo y el
Centro para el Desarrollo Sustentable de la Universidad de Uppsala en
Suecia. Este centro se caracteriza por ser un lugar en el cual estudiantes
tienen la posibilidad de organizar, planificar y ejecutar cursos orientados
a temas ambientales y de desarrollo. Las experiencias de los últimos años
en el centro muestran que existe un creciente interés por entender mejor y
analizar lo que se denomina comunicación medioambiental. Preguntas que
surgen en este contexto y que pueden ser discutidas en el workshop son
¿cuales son las perspectivas en torno a la comunicación medioambiental en
otros contextos y lugares? Y ¿cual es el rol de las universidades en
relación a procesos de comunicación medioambiental en tiempos de crisis
socio-ecológicas? El workshop se iniciará con una breve presentación
introductoria y continuará con una discusión abierta en el cual los
participantes podrán también proponer puntos para la discusión y que estén
relacionados con los temas propuestos para el workshop.****
O workshop irá discutir e analisar o potencial, limitações e problemas da
comunicação ambiental na atualidade e o papel das universidades em tempos
de crises socioecológicas. A atividade contará com a participação de um
grupo de pesquisadores do Centro de Estudos de Meio Ambiente e
Desenvolvimetno e do Centro para o Desenvolvimento Ssutentável da
Universidade de Uppsala, na Suécia. Neste local, estudantes têm a
possibilidade de organizar, planificar e executar cursos sobre temas
ambientais e de desenvolvimento. As experiências dos últimos anos mostram
um crescente interesse por entender e analisar o que se denomina
comunicação ambiental. Algumas questões surgem deste contexto e podem ser
discutidas no workshop: Quais as perspectivas em torno da comunicação
ambiental em outros contextos e lugares? Qual o papel das universidade em
relação a processos de comunicação ambiental em tempos de crises
socioecológicas? A atividade será realizada em espanhol com tradução
simultânea para inglês****
*******
*12h30 – 13h*: Comunicação: O cinema como recurso pedagógico na educação
ambiental****
Proponente: Núcleo de Meio Ambiente da Universidade Federal do Pará****
Descrição:
Exposição do projeto de pesquisa-ação em educação ambiental denominado
Cinema e Meio Ambiente na Escola, realizado nos municípios de Colares e
Vigia, zona rural do Estado do Pará. O objetivo do projeto é formar as
COM-VIDAs (Comissões de Meio Ambiente e Qualidade de Vida e Agenda 21 na
Escola), em 07 comunidades escolares, utlilizando o cinema como agente
mobilizador para o protagonismo juvenil, numa região dominada pela cultura
do fogo e por madeireiros.O relato traz as COM-VIDA como estratégia
contribuitva para a mobilização da juventude e o cinema como ferramenta
pedagógica para a Educação Ambiental.****
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*13h – 14h*: Comunicação científica: funcionamento, divulgação, disseminação
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Proponente: Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica
em Saúde/FIOCRUZ****
Descrição:
Palestra sobre o funcionamento dos mecanismos da comunicação científica,
revisão por pares e divulgação de pesquisas científicas. Serão discutidas
as complicações deste caminho de informação científica para a sociedade e
como isto pode contribuir para a manutenção de desigualdades sociais e
ambientais hoje.****
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*14h30 – 17h30*: Produção gráfica com software livre****
Proponente: GNUGRAF****
Descrição:
O objetivo da ação é mostrar de maneira prática ao público que é possível
produzir qualquer tipo de peça gráfica utilizando somente programas livre e
de código-aberto durante todo o processo. A palestra contará com uma
introdução ao software livre e demonstração das principais ferramentas
gráficas disponíveis, como o Inkscape (para desenho vetorial, equivalente
ao Corel Draw ou Illustrator); Gimp (para edição de fotos, equivalente ao
Photoshop) e Scribus (para diagramação editorial, equivalente ao Indesign e
QuarXPress). Além de serem gratuitos e de código-aberto, todos eles possuem
ainda versão tanto para sistemas Linux quanto para Windows. A oficina
envolverá ainda a produção de um cartaz, desde seu rascunho inicial,
passando pela manipulação das imagens, inserção dos elementos gráficos e
texto e, por fim, finalizando com o fechamento do arquivo e a impressão.****
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*22/06, sexta-feira*
12h – 12h30h Filhas da Esperança****
Proponente: Peace Reporter****
Descrição:
Apresentação sobre a situação das mulheres palestinas que vivem há décadas
em um campo de refugiados no Líbano, o Campo de Chatila. A jornalista Lucia
Helena Issa esteve por quatro vezes neste campo de refugiados, onde
diversas pessoas sobrevivem sem nenhum direito civil, pois não são
considerados libaneses no Libano, nem palestinos em Israel. Atualmente, são
mais de 400 mil refugiados no Líbano e o Campo de Chatila é considerado
pela própria ONU uma das áreas mais vulneráveis. Esperando há decadas a
decisão da ONU de criação do Estado palestino, um grupo de mulheres em
Chatila lidera agora uma luta pela paz no Líbano, lado a lado com judias.***
*
*Trata-se de um encontro aberto para trocas entre práticas artísticas e
experimentações com base no uso de gambiarras, ferramentas livres (Arduino,
Processing e Pure Data) e reaproveitamento de instrumentos sonoros (circuit
bending) para a criação de uma orquestra híbrida, composta de máquinas e
plantas. O Núcleo Laboratorial NANO demonstrará como **construir uma
interface eletrônica (shield) para o hardware livre Arduino, **paraque
plantas tornem-se sensores orgânicos capazes de se comunicar com
computadores. Na oficina, o Núcleo trabalhará em conjunto com o público
para criar conectividade entre os diferentes aparelhos e plantas, locais e
em rede com outras partes do planeta, para desenvolver uma uma experiência
sonora-visual a partir das experimentações** coletivas**. Tragam seus
brinquedos sonoros, circuitos e ferramentas para criar suas biomáquinas!***
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O movimento pela democratização da comunicação do Rio de Janeiro se
unificou na Frente Ampla pela Liberdade de Expressão e Direito à
Comunicação (Fale Rio) e criou uma lista unificada:
https://groups.google.com/group/falerio
Confira o histórico de mensagens desta lista:
http://groups.google.com/group/rioproconferencia
Reunião hoje na Escola Classe Sobradinho dos Melos. Depois atualizo a wiki,
Att
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{+}Nevinho
Venha para o Movimento Colaborativo http://sextapoetica.com.br !!