Olá a todos.
Não pude participar nesta troca de mensagens mais cedo, já que a minha
disponibilidade encontra-se ainda mais reduzida que o que tem sido nos
últimos tempos, precisamente pelas razões que me levaram a desligar-me dos
cargos oficiais da WMPT. No entanto, pelo meu interesse na continuidade da
associação, e porque foi mencionada a possibilidade de uma intervenção
minha como presidente cessante da mesa da AG, parece-me pertinente que me
pronuncie.
Passada a minha surpresa inicial relativa ao tom mais exaltado das
mensagens iniciais, espero que possamos aproveitar estes dias em que a
poeira assentou um pouco, e colocar de parte o debate em tons mais
individualizados, sobre quem tem responsabilidade ou culpa por
acontecimentos positivos ou negativos recentes. Em vez disso, o que me
parece crucial é identificarmos que passos concretos poderão reunir
consenso para a WMPT avançar e focar-se na execução das atividades que
cumprem a sua missão (e, não menos importante, nos realizam individualmente
como membros do movimento).
Assim sendo, o que vos peço é que proponham as vossas sugestões de como
prosseguir daqui para a frente, para que as possamos discutir em conjunto
de forma clara e transparente. Nomeadamente: concordam todos que a lista
atual não reúne condições para cumprir o mandato, sendo necessária nova AG
eleitoral? Ou há alguma proposta de ajustes que se possam fazer à lista
atual que a vosso ver possam resolver as questões que têm causado
problemas? E caso se decida fazer nova AG, quem se dispõe participar nos
novos órgãos, e em que moldes (com que equipa)?
Assim que começarmos a ter propostas concretas na mesa, podemos então
debruçar-nos sobre elas, sugerir ajustes se necessário, e construir, da
forma aberta e colaborativa que é típica deste movimento, um plano de ação
que reúna consenso e seja claro para todos os envolvidos. O que me dizem?
Abraços,
Waldir
2018-03-05 19:54 GMT+00:00 Paulo Santos Perneta <paulosperneta(a)gmail.com>
:
Como é do conhecimento de toda a gente, há muito
tempo que eu não tenho
boas relações com o João Magalhães, vulgo "Antero", de modo que desde o
início, ainda antes sequer de formalizar a minha integração no capítulo, me
quis assegurar que não teria que trabalhar juntamente com ele. Ao mesmo
tempo, fiz questão de deixar absolutamente claro que não tinha qualquer
oposição ao trabalho realizado pelo João Magalhães no capítulo, nem em
relação a parcerias com essa gente que liga do Brasil para o João
Vasconcelos a perguntar baboseiras, que naturalmente não faço a menor ideia
quem são.
Quanto ao "grupo de pessoas altamente capacitadas e motivadas, com bom
trabalho, sobretudo ligadas à Universidade Aberta", até agora vi a Teresa e
a Filomena, com quem tenho tido o prazer de colaborar, e é só.
O que é realmente interessante é que depois de anos de choradinhos e
lamúrias do João por esse mundo fora, pelos congressos e convenções onde se
pavoneia como "presidente da Wikimedia Portugal" - ao mesmo tempo que aqui
em Portugal falsamente se apresenta como "representante da Fundação
Wikimedia", e até "consultor da Fundação Wikimedia", como se apresenta no
Facebook - eventos de onde geralmente não traz qualquer relatório nem
informa o que foi discutido, e que não poucas vezes sequer informa que lá
vai - Pois quando finalmente se começa a fazer alguma coisa em Portugal, é
que o João primeiro banca o avestruz durante meses a fio, finalmente
quebrando o silêncio numa mensagem absolutamente vergonhosa, repleta de
difamações e ameaças judiciais (acerca das quais já estamos tomando as
devidas providências). Quando o discurso da lamúria, da miséria, deixa de
fazer sentido, o João Vasconcelos implode. Pois bem, já foi tarde que
implodiu. Da minha parte, não deixa qualquer saudade.
Saudações,
Paulo
No dia 5 de março de 2018 às 19:33, Joao Miguel Vasconcelos <
mvasconcellosx(a)gmail.com> escreveu:
Caro Gonçalo. Obrigado. Agradeço a tua mensagem
ponderada. Tivemos
oportunidade de nos conhecermos pessoalmente e de conversar várias vezes.
Como sabes, sempre assumi o papel de manter “o ser ligado à máquina”, até
surgir uma situação de “capacidade associativa” de retoma ou viabilização
de atividade regular. Foi o que me pediram. Uma associação, por definição,
não é o trabalho e o esforço de uma só pessoa, ou de duas ou três. Por mais
que seja ou por melhor que seja. Tive oportunidade de agradecer ao Paulo
Perneta todo o seu empenho e trabalho. No entanto, transmitindo a minha
preocupação para que sendo um esforço sobretudo individual, circunstancial,
poderia ser contraproducente. Sem o apoio coletivo. Oxalá não seja.
Sem rodeios, o que é mais estranho é o facto de quando passa a haver um
grupo de pessoas altamente capacitadas e motivadas, com bom trabalho,
sobretudo ligadas à Universidade Aberta, aparecem os “desaparecidos em
combate” – perdoem a expressão. Até parece que surgiu uma ameaça de
perderem a sua “propriedade privada” e viessem em sua “reconquista”.
Sejamos sensatos: uma associação não existe com duas ou três pessoas.
Existe com um grupo de dez ou quinze ou mais. Preferencialmente com funções
complementares. Participei, com algumas pessoas do capítulo espanhol no WLE
em 2015. Julgo ter sido exemplo de um bom trabalho coletivo. Incluindo
pequenas participações de outros portugueses. O Paulo Perneta não nos fez
falta nessa altura. Talvez agora não fizéssemos tão depressa e tanto, mas
seguramente faríamos melhor. Como uma Associação. Naturalmente que toda a
verdadeira colaboração é desejável e positiva. Mas não, se produzir um
efeito perverso. O André pediu-me que falasse com o Paulo. Acedi a falar
com o Paulo. A primeira coisa que o Paulo me perguntou foi se o “Antero”
estava. Que se o “Antero” estivesse o Paulo não estaria... ou talvez
estivesse. Justificou a sua incompatibilidade. Eu disse que estariam todos
os que estivessem por bem. Como sabes, sou de dar “o benefício da dúvida.
Mas é apenas isso. Quando me ligam do Brasil a perguntar se o Paulo faz
parte da Direção da Associação ou se é o “dono da Associação” e se eu apoio
o Paulo nas suas declarações porque são geradoras de problemas e de
incompatibilidades, naturalmente relativizo e considero que será um
"inimigo" do Paulo ou do “Darwin”, alguém de quem o Paulo é
"inimigo". Mas
retiro as minhas conclusões e tomo decisões. Porque a vida é isso: tomar
decisões. Fico contente por ver que afinal há pessoas tão empenhadas e que
se protegem tanto na Wikimedia Portugal. Tão amigos. Acho isso bonito.
Sinceramente invade-me o sentimento de missão cumprida.
Um abraço,
João
No dia 5 de março de 2018 às 09:23, GoEthe.wiki <goethe.wiki(a)gmail.com>
escreveu:
>
> Caro João, Paulo e demais,
>
> Há que haver alguma separação dos assuntos, uns de ordem burocrática,
> outros sobre as actividades que estão em desenvolvimento. Vou para já
> esquecer as questões jurídicas, e espero que também as esqueçam para já,
> pelo menos.
>
> A minha impressão até Janeiro passado, e acho que da maior parte dos
> associados, é que não estava a haver nenhuma actividade, ou pelo menos, não
> se sabia de actividades. Havia notícia de potenciais parcerias e reuniões,
> mas os seus resultados não eram divulgados, pelo que sempre assumi que não
> se concretizavam ou que ainda estavam em negociações. Foi por isso com
> alguma alegria que vi várias actividades a ser propostas e executadas, e
> resultados práticos como maratonas de edição e protocolos a ser assinados.
>
> Acho que os méritos devem ser dados a quem os merecem, e acho que não
> há dúvida que a entrada do Paulo na Associação veio trazer alguma energia à
> WMPT, e isso parece-me ser precisamente o que estava a faltar. A WMPT só
> tem é que apoiar e incentivar.
> Não entendo por isso porque o João há-de achar tão estranho que haja
> estas actividades e vontade de fazer coisas.
> Foi aliás por minha sugestão que o Paulo pediu o Rapid Grant para o
> reembolsar das despesas que ele tinha feito e ainda ia fazer na organização
> destes eventos pela WMPT. Dado que a WMPT tem fundos limitados e pelos
> problemas burocráticos que já se começavam a notar (novamente), pareceu-me
> o mais sensato de ser feito.
>
> Pela minha parte, estou grato que o João tenha assumido os mandatos
> que assumiu, e trouxe realmente várias pessoas novas para a associação.
> Falta no entanto, uma acta da Assembleia Geral de 2017 que não foi
> publicada, nem divulgada pelos associados. Sabemos agora que houve uma
> decisão de não integrar o André na nova lista que foi eleita, e que houve
> uma outra decisão de integrar maioritariamente mulheres. Não sabemos quais
> são os planos da direcção para o mandato para que foi eleito. Não sabemos
> também o balanço do mandato anterior.
> Em relação à conta, não entendo se o problema é da sede não ter sido
> mudada, se é problema da direcção não ter tomado posse, se é de os
> titulares da conta não terem sido actualizados. A conta agora está
> bloqueada não se percebe muito bem com que finalidade, nem o que é
> necessário para a desbloquear.
>
> João, os princípios da Wikipédia são de transparência e de organização
> horizontal, isso está também explícito no regulamento interno. Tem havido
> alguma falta de comunicação por parte da direcção que espero seja colmatada
> durante os próximos tempos. E espero também que esclareças se a direcção
> está em funções ou não. De qualquer forma, concordo que parece haver
> necessidade de uma Assembleia Geral Extraordinária.
>
> Com os melhores cumprimentos,
> Gonçalo
>
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--
Joao Vasconcelos
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