Para CC, talvez tenha interesse como possível fonte de
financiamento/dinamização para a WMPT:
http://www.gulbenkian.pt/index.php?section=237&langId=1
Abs,
Lije
*************************************
As Organizações Não Governamentais (ONG) portuguesas vão poder
candidatar-se a 5,8 milhões de euros do programa Cidadania Ativa/EEA
Grants, provenientes de um fundo financiado pela Noruega, Islândia e
Liechtenstein, gerido em Portugal pela Fundação Calouste Gulbenkian.
O programa é apresentado sexta-feira, na Fundação Calouste Gulbenkian, em
Lisboa, onde será explicado o seu funcionamento e o processo de candidatura.
À agência Lusa, o coordenador do Cidadania Ativa/EEA Grants, Luís Madureira
Pires, explicou que o programa é totalmente financiado pelo mecanismo
financeiro do espaço económico europeu, criado em 1995, para que os países
não pertencentes à União Europeia (Noruega, Islândia e Liechtenstein)
financiassem os países menos desenvolvidos, que neste momento são 15.
“Dentro desse mecanismo financeiro, há uma componente que foi definida por
esses países, que será destinada diretamente às Organizações Não
Governamentais e que corresponde a um mínimo de 10% da dotação global para
o país. No caso português, a dotação global é de 58 milhões, o que
significa que 5,8 milhões de euros são destinados a este programa de
cidadania ativa”, adiantou Luís Madureira Pires.
As verbas serão aplicadas entre 2013 e 2016, e a gestão cabe agora a uma
ONG, a Fundação Calouste Gulbenkian, que se candidatou a essa gestão,
depois de os três países do mecanismo financeiro terem retirado a gestão
das mãos do Estado português.
“O programa vai ser lançado e iniciado amanhã [sexta-feira], todos os
apoios às ONG serão dados através de concurso, e os primeiros concursos
mais substanciais serão lançados a 29 de abril, havendo outros em 2014 e em
2015”, adiantou o responsável.
Luís Madureira Pires adiantou que os concursos terão três grandes áreas de
atuação, nomeadamente a participação das ONG na conceção e aplicação de
políticas públicas, a promoção dos direitos democráticos e defesa dos
direitos humanos e, por fim, a capacitação das ONG.
Para a primeira área de atuação, está prevista uma dotação financeira de
20%, enquanto para as restantes áreas estão destinadas duas tranches de 40%
do total.
Luís Madureira Pires explicou que a taxa de financiamento dos projetos é de
90% e estes, na sua maioria, terão de ser constituídos por ações e
atividades, podendo ir até um máximo de 45%, a verba destinada a
construções.
Os projetos que as ONG irão apresentar, temporalmente, poderão ser de
pequena ou grande dimensão, estando definido que os pequenos não podem
ultrapassar um ano, e terão uma verba entre 10 mil e 25 mil euros, enquanto
os maiores podem durar até dois anos, e receberão de 25 mil a 125 mil euros.
Cada ONG não poderá apresentar mais de três projetos a concurso.
“Trata-se de um programa com objetivos quantificados, que vai exigir um
tipo de gestão muito cuidada, com avaliações, porque também vamos ser
avaliados no fim”, apontou o coordenador do programa.
Madureira Pires acrescentou que será feito um “acompanhamento quase
personalizado”, em relação aos projetos que forem aprovados, deixando a
garantia de que a Fundação Calouste Gulbenkian não se envolverá nos
projetos antes da sua aprovação.
Para a sessão de apresentação de sexta-feira já estão inscritos mais de 530
representantes de ONG nacionais. A organização planeia igualmente fazer
apresentações em diferentes regiões do país, no continente e nas ilhas.
**Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado
pela agência Lusa*
http://www.ionline.pt/dinheiro/ong-nacionais-vao-poder-candidatar-se-fundo-…
Imagine um mundo onde é dada a qualquer pessoa a possibilidade de ter livre
acesso ao somatório de todo o conhecimento humano. É isso o que estamos a
fazer.
Participe também:
http://wikimedia.orghttp://wikimedia.pt
*Depois de conhecer a estrutura mínima necessária para criar um verbete em
poucos passos, as (e os) participantes do encontro aprimoraram verbetes
relativos ao feminismo, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher*
Conhecimento é poder: disso ninguém duvida. E embora a possibilidade de
construir o conhecimento na maior enciclopédia do mundo – a Wikipédia –
seja livre e aberta a qualquer pessoa, cerca de 91% dos editores são
homens. Como fica, então, a perspectiva das mulheres nessa história?
[image: Primeiro mutirão de edição da Wikipédia para e com
mulheres]<http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Primeiro_WikiMulheres.jpg>
Primeiro mutirão de edição da Wikipédia para e com mulheres
Para aproximá-las do universo “wiki,” os voluntários dos projetos
Wikimedia, com o apoio da Wikimedia Foundation, organizaram uma oficina
sobre a Wikipédia e os projetos
Wikimedia<http://br.wikipedia.org/wiki/chapter:Dia_Internacional_da_Mulher/2013>
e
propuseram um mutirão de edição da enciclopédia em homenagem ao Dia
Internacional da
Mulher<http://en.wikipedia.org/wiki/pt:Dia_Internacional_da_Mulher>.
Realizado em São Paulo, na tarde de 2 de março de 2013 no espaço The
Hub<http://saopaulo.the-hub.net/>,
o encontro reuniu homens e mulheres que tinham algum interesse em colaborar
com a edição de verbetes, mas ainda não haviam entrado em contato com a
ferramenta.
Participaram do evento cerca de 15 pessoas, que discutiram os critérios
para um artigo ser publicado na Wikipédia, as fontes que podem ser
consideradas confiáveis e a dinâmica de edição colaborativa. Ao final da
oficina, os grupos se dedicaram a aprimorar verbetes relacionados às
mulheres e ao feminismo: “Direitos da
Mulher<http://en.wikipedia.org/wiki/pt:Direitos_da_Mulher>”
e “Grace Hopper <http://en.wikipedia.org/wiki/pt:Grace_Hopper>” foram duas
dessas contribuições.
“Os passos para a edição de um verbete são simples, e pelo que vi neste
encontro qualquer pessoa pode aprendê-los rapidamente”, avalia Fernanda
Campagnucci, da Ação Educativa <http://www.acaoeducativa.org.br/>, que
editou o verbete sobre os direitos das mulheres – sua primeira colaboração
ao projeto. “Mas vivemos em uma sociedade em que a distribuição de
conhecimento é desigual e a tecnologia ainda é, muitas vezes, considerada
um universo masculino. É com essa visão que precisamos romper”.
Para discutir e superar a ausência da colaboração feminina à Wikipédia, o
movimento Wikimedia mantém uma página (Gender
Gap<http://meta.wikimedia.org/wiki/Gender_Gap>)
em que reúne informações, referências e ideias sobre o tema além de
promover atividades como este mutirão. Com o objetivo de aumentar a
participação de mulheres no projeto, novas editoras são encorajadas a
participar das listas de
discussão<https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/gendergap> e
comunidades online, como os portais
sobremulheres<http://pt.wikipedia.org/wiki/Portal:Mulheres>
e feminismo <http://pt.wikipedia.org/wiki/Portal:Feminismo>.
O movimento Wikimedia no Brasil espera que a iniciativa em São Paulo sirva
de inspiração para que voluntários de outras regiões do país ajudem o
evento a tornar-se periódico em todo mês de março, ampliando o debate sobre
a participação feminina na Wikipédia e diminuindo a barreira de gênero.
Entre em contato com os voluntários da Wikimedia no
Brasil<http://br.wikimedia.org/>,
para saber mais informações. Todos são bem-vindos a participar e organizar
os próximos eventos!
*Fernanda Campagnucci (ONG Ação Educativa)*
*Traduzido por Tom e Cristiana Gonzalez*
- Veja mais fotos do mutirão de edição com as
mulheres<http://br.wikimedia.org/wiki/Dia_Internacional_da_Mulher/2013#Fotos>
http://blog.wikimedia.org/2013/03/08/wikipedia-editing-workshop-in-brazil-h…
Feliz dia das mulheres. :)
Tom
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Everton Zanella Alvarenga (also Tom)
"A life spent making mistakes is not only more honorable, but more useful
than a life spent doing nothing."