Reunião agendada para sexta, 18, no Instituto Natural de Desenvolvimento Infantil, em Brasilia, com Diretivo e coodenadoras de ensino.
Assunto: utilização da wikipedia em sala de aula.
Nevinho
Http://sextapoetica.com.br
Ale, gostaria de entender melhor o que você comentou da relação entre a crise econômica mundial e a estrutura organizacional da WMF. O livro http://www.macrowikinomics.com/ que o Tom citou um dia desses fala de alguma coisa nesse sentido... Abs
Nevinho
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Ok, essa é a definição dada por alguém (não sei se *ChapCom*, se *Board* ou
outrém). Mas estou questionando-a, muito em função de nossas discussões. =)
Estou tentando questionar a necessidade real desta limitação/restrição.
E não faço esse questionamento com objetivo outro senão de enriquecermos
mais nossos conhecimentos relacionados a "desenhos institucionais" num mundo
novo, cujas fronteiras cada vez menos representam.
2011/3/15 Béria Lima <berialima(a)gmail.com>
> *porque um Capítulo deve ter uma região geográfica determinada? Isso não é
>> algo fundamental, do meu ponto de vista.
>> *
>
>
> Wikimedia <https://secure.wikimedia.org/wikipedia/meta/wiki/Wikimedia>chapters are independent organizations founded to support and promote the
> Wikimedia projects within a specified geographical region (primeira linha em
> https://secure.wikimedia.org/wikipedia/meta/wiki/Local_chapter )
>
>
> *Aliás, seria totalmente favorável, similarmente e guardadas as devidas
>> proporções, à uma Wikimedia Palestina*
>>
>
> A Palestina teria o mesmo problema com a Wikimedia Israel (alias aqui o
> problema seria ainda maior - os espanhois e catalaes não andam por ai a se
> matar)
>
> _____
> *Béria Lima*
> <http://wikimedia.pt/> (351) 925 171 484
>
> *Imagine um mundo onde é dada a qualquer pessoa a possibilidade de ter
> livre acesso ao somatório de todo o conhecimento humano. É isso o que
> estamos a fazer.***
>
>
> No dia 15 de Março de 2011 14:32, Diego Rabatone <diraol(a)diraol.eng.br>escreveu:
>
> Béria,
>>
>> porque um Capítulo deve ter uma região geográfica determinada? Isso não é
>> algo fundamental, do meu ponto de vista. Acho que é muito mais relevante um
>> Chapter representar um grupo social que não se sente representado em lugar
>> algum - e que "ser representado" - do que representar uma região geográfica
>> - que, por vezes, não tem o mínimo de coesão coletiva e não vai acrescentar
>> tanto enquanto Movimento. Acho que os "pontos 1 e 2" são exatamente os
>> mesmos.
>>
>> Quanto à terceira pergunta, quem sou eu pra fazer essa definição, rs =p .
>> Que eles digam quem é "o povo catalão". Acho que o movimento Catalão
>> consegue se definir com propriedade e clareza. Não vou me arriscar nessa!
>>
>> Aliás, seria totalmente favorável, similarmente e guardadas as devidas
>> proporções, à uma Wikimedia Palestina.....
>>
>> Att,
>>
>> Diego
>>
>>
>>
>> 2011/3/15 Béria Lima <berialima(a)gmail.com>
>>
>>> Diego, a explicação é simplista porque nunca foi a intenção fazer uma
>>> explicação completa, somente um resumo da situação.
>>>
>>> A falar claramente, o pedido deles dizia claramente que o chapter seria
>>> para "os catalães de todos os países". Aqui criamos 2 problemas:
>>>
>>> 1. Italia, e França (e agora Espanha também) tem capítulos nacionais,
>>> portanto um capítulo sub-nacional teria que ser aprovado pelo nacional.
>>> 2. Como determinar (excepto na Espanha) onde vivem os "catalães" para
>>> fazer a area geografica do chapter?
>>>
>>> E se abordarmos como a ideia de "povo catalão" adiciona-se mais um
>>> problema:
>>>
>>> 3. Como determinar o que é "o povo catalão"? Aqueles que falam catalão?
>>> Os que nasceram na catalunha? E os brasileiros que falam catalão (se é que
>>> existem - estes estão dentro do grupo do chapter? E os nascido na catalunha
>>> que não falam catalão, estão eles sob a alcada da Amical ou da WMES?)
>>>
>>> A Amical não queria ser capítulo sub-nacional, e não queria se restringir
>>> a uma area geografica, e como tal, o pedido foi negado.
>>> _____
>>> *Béria Lima*
>>> <http://wikimedia.pt/> (351) 925 171 484
>>>
>>> *Imagine um mundo onde é dada a qualquer pessoa a possibilidade de ter
>>> livre acesso ao somatório de todo o conhecimento humano. É isso o que
>>> estamos a fazer.***
>>>
>>>
>>> No dia 15 de Março de 2011 14:01, Diego Rabatone <diraol(a)diraol.eng.br>escreveu:
>>>
>>> Béria,
>>>>
>>>> com todo respeito mas seu comentário me parece um tanto quanto
>>>> simplista.
>>>>
>>>> Não sou profundo conhecedor da "questão Catalã", mas mesmo assim vou me
>>>> arriscar a fazer comentários e dizer o que penso sobre a temática em virtude
>>>> do pouco que já ouvi/li.
>>>>
>>>> Definir "Catalão" como "aquele que tem como idioma principal o Catalão"
>>>> é ser muito simplista. A questão é muito mais de identidade cultural, na
>>>> qual está inserida a linguística.
>>>> Eu vejo como coisas completamente diferentes dizer "Wikimedia das
>>>> regiões cujo idioma é o Catalão" e "Wikimedia do povo/cultura
>>>> Catalão/Catalã".
>>>> Desse ponto de vista entendo que o julgamento do ChapCom me parece ter
>>>> ido no sentido da primeira análise (linguistica), quando na verdade o
>>>> "requisitado" era a segunda.
>>>>
>>>> Enfim, não quero causar na lista com algo que não é o objetivo da lista,
>>>> mas acho que a temática e o ponto de vista são importantes para nos ajudar a
>>>> tentar entender como é e como pode ser a organização de movimentos
>>>> "internacionais", dentre eles os relativos à Wikimedia, e que podem em algum
>>>> momento nos ajudar em nossas análises.
>>>>
>>>> Abraços,
>>>>
>>>> --------------------------------
>>>> Diego Rabatone Oliveira
>>>> http://blog.diraol.eng.br
>>>> diraol(arroba)diraol(ponto)eng(ponto)br
>>>> Identica: (@diraol) http://identi.ca/diraol
>>>> Twitter: @diraol
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>
>>>> 2011/3/15 Béria Lima <berialima(a)gmail.com>
>>>>
>>>>> a situação deles é "bemmmmmmmmm diferente" da nossa. Eles nunca
>>>>> quiseram criar um capítulo para a Catalunha, mas sim para "o povo falante de
>>>>> Catalão", que incluia partes de Espanha, Franca, Italia e Andorra. O
>>>>> ChapCom os avisou que não existem "capítulos linguisticos" e que eles podiam
>>>>> criar um capitulo sub nacional na espanha se essa fosse a intenção. Eles
>>>>> recusaram o "rebaixamento" a ser parte de Espanha (muitos catalães são
>>>>> separatistas - não sei até que ponto os que estão na Amical são) e o ChapCom
>>>>> *recusou* a proposta deles.
>>>>> _____
>>>>> *Béria Lima*
>>>>> <http://wikimedia.pt/> (351) 925 171 484
>>>>>
>>>>> *Imagine um mundo onde é dada a qualquer pessoa a possibilidade de ter
>>>>> livre acesso ao somatório de todo o conhecimento humano. É isso o que
>>>>> estamos a fazer.***
>>>>>
>>>>>
>>>>> No dia 15 de Março de 2011 07:25, Alexandre Hannud Abdo <
>>>>> abdo(a)member.fsf.org> escreveu:
>>>>>
>>>>> Ni!
>>>>>>
>>>>>> On 03/14/2011 06:32 AM, Thomas Souza-Buckup wrote:
>>>>>> > Olá,
>>>>>> >
>>>>>> > Acabo de encontrar com Juan, SMP e Mayo do "bastard chapter" da
>>>>>> > Catalunha, como eles se auto denominam.
>>>>>> > Eles mandaram lembranças para toda a comunidade da Wikimedia Brasil
>>>>>> e
>>>>>> > compartilharam como o espírito de força, união e colaboração dos
>>>>>> > castellers (imagem abaixo) poderia nos ajudar a construir um
>>>>>> movimento
>>>>>> > Wikimedia ainda mais forte.
>>>>>> >
>>>>>> > Fortes abraços
>>>>>> > Thomas
>>>>>>
>>>>>> hehehe talvez o Tom queira acrescentá-los ao mapa de unchapters ;-)
>>>>>>
>>>>>> o mais engraçado é que eles já são uma corporação sem fins lucrativos
>>>>>> há
>>>>>> um bom tempo, tão ou mais efetiva, transparente e participativa que os
>>>>>> capítulos, sem precisarem ser parte de um clube internacional ou terem
>>>>>> qualquer reconhecimento oficial da WMF.
>>>>>>
>>>>>> irmãos, é preciso coragem rsrsrs
>>>>>>
>>>>>> []s
>>>>>>
>>>>>> q.
>>>>>>
>>>>>> _______________________________________________
>>>>>> WikimediaBR-l mailing list
>>>>>> WikimediaBR-l(a)lists.wikimedia.org
>>>>>> https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
>>>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>> _______________________________________________
>>>>> WikimediaBR-l mailing list
>>>>> WikimediaBR-l(a)lists.wikimedia.org
>>>>> https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
>>>>>
>>>>>
>>>>
>>>
>>
>
Caras e caros,
li recentemente um artigo escrito pelo Imre Simon em parceria com Miguel
Vieira e gostaria de compartilhar com vocês por entender que se relaciona
bem com o debate atual sobre modelo de gestão de nossa "organização social".
Claro que o ideal é que leiam o artigo completo, que não é grade e é de
fácil leitura, mas, para aqueles que não dispõe de muito tempo, cito abaixo
uma parte das que acho mais relevantes e que melhor se relacionam com nosso
debate atual. Este trecho foi retirado das páginas 13/14
O artigo completo pode ser encontrado em:
http://www.ime.usp.br/~is/papir/RNR_v9.pdf - "*Rossios Não Rivais*"
"*Em segundo lugar, embora já tenhamos um aprofundamento razoável nos
estudos sobre a governança dos rossios rivais, estamos longe de dizer o
mesmo em relação aos rossios não-rivais. Como vimos, esses rossios têm
naturezas diferente, e apresentam problemas e dilemas diferentes. Os
conhecimentos acumulados sobre a governança dos rossios rivais ajudarão, mas
é certo que não será possível simplesmente transferir esses conhecimentos
para os rossios não-rivais. Como vimos, a escassez é um fator determinante
para governar os rossios rivais, e portanto a extensão da comunidade a que
podem servir é mais limitada; nos não-rivais, ao contrário, uma vez que os
bens foram produzidos, é viável possibilitar que comunidades muito maiores
usufruam dele. Isso talvez implique que a governança dos rossios não-rivais
terá um caráter político bem mais amplo. É certo, de qualquer forma, que
será necessário aprofundar o nosso entendimento das características e
contradições específicas dos rossios não-rivais.
Por fim, em terceiro lugar, vale lembrar que outro desafio a ser enfrentado
na esfera política é o da convivência entre os rossios não-rivais e a
propriedade privada.
Se a opção entre ambos é colocada como binária e excludente, torna-se muito
difícil chegar a soluções aceitáveis. É mais provável que seja necessário
avaliar e discutir cuidadosamente quanto e onde se quer rossio, e quanto e
onde se quer propriedade privada; onde é possível que convivam com sinergia,
e onde um e outro tenderão a excluir-se ou substituir-se mutuamente. A
tarefa não é fácil, e está apenas começando.*"
Abraços,
Diego R. O.
(cross-posting WMBR e WMPT Mailings list)
> *Ajudei a criar o Wikinews em Esperanto. Fiz a proposta, respondi os
> questionamentos, aguardei por dez meses e o projeto foi criado. Nossa ideia
> para lançamento era divulgar a estudantes de jornalismo que são associados a
> instituições esperantistas. Conversei com alguns deles e acharam ótimo.
> Disseram que cobririam eventos para o projeto. Só precisariam que a Wikinews
> fornecesse uma carta de apresentação para que eles pudessem obter
> credenciais para entrada em eventos e áreas restritas a jornalistas. Essa
> carta poderia ser assinada por um chapter, mas não por mim, lógico. A ideia
> ficou em stand-by.
> *
Meninos e meninas (da WMPT) - que acham da ideia de sermos nós a dar a
"carta" necessária ao projecto em Esperanto? Como falta um
"chapter-no-sentido-estrito-do-termo" no brasil, e o Esperanto é uma lingua
artificial (nenhum chapter vai ser "responsavel" por ela nunca) acho que
podiamos faze-lo, que acham?
Castelo, podia dizer exactamente o que seria necessário? E se uma carta
feita por um chapter em Portugal (se calhar precisaria ser um chapter no
local do acontecimento) ajudaria de alguma forma?
_____
*Béria Lima*
<http://wikimedia.pt/> (351) 925 171 484
*Imagine um mundo onde é dada a qualquer pessoa a possibilidade de ter livre
acesso ao somatório de todo o conhecimento humano. É isso o que estamos a
fazer.***
No dia 15 de Março de 2011 09:49, CasteloBranco <
michelcastelobranco(a)gmail.com> escreveu:
> Em 15/03/2011 03:52, Alexandre Hannud Abdo escreveu:
> > Então fica a pergunta, você tem alguma experiência concreta de
> > dificuldade de colaboração institucional para compartilhar e pensarmos
> > juntos? Será que realmente é necessário um capítulo? Será que ao
> > contornar essa necessidade não acabamos por envolver mais parceiros a
> > multiplicar a influência dos mutirões?
> Sim, algumas.
>
> Recentemente, ajudei a promover uma ação relâmpago de incentivo à edição
> na Wikipédia em Esperanto. Convidamos pessoas pelo twitter, listas, etc.
> para editar em 2 artigos, no dia do aniversário da Wikipédia. Como
> prêmio, enviei dois livros, obtidos por doação de uma associação local.
> A ação deu certinho, porque foi curta, de um único dia. Comecei a pensar
> em ações maiores. E se fizéssemos por um mês inteiro? Uma organização
> eslovaca fez isso recentemente com os 1000 artigos essenciais no mês de
> aniversário da WIkipédia esperantista e naquele mês, fomos a Wikipédia
> que mais cresceu. Ela distribuiu prêmios para 25 pessoas (recebi um
> DVD). Se fôssemos replicar a experiência, não teríamos recursos. Não
> posso acabar com o acervo deles distribuindo em brindes. Vários
> associados manifestaram que gostariam de participar por doações,
> perguntaram-me o número da conta, mas pegava muito mal uma ONG fazer
> tais doações para... um voluntário da Vikipedio. A ONG não pode fazer
> ela mesma a doação por respeito aos seus próprios sócios. Não é objetivo
> dela (digo como organização, no Estatuto) promover a Wikipedia. Teria
> que justificar para o Conselho Fiscal o uso de sua conta para
> finalidades alheias, e registrar no Diário, Razão, Balancete, DRE... A
> ideia ficou em stand-by.
>
> Ajudei a criar o Wikinews em Esperanto. Fiz a proposta, respondi os
> questionamentos, aguardei por dez meses e o projeto foi criado. Nossa
> ideia para lançamento era divulgar a estudantes de jornalismo que são
> associados a instituições esperantistas. Conversei com alguns deles e
> acharam ótimo. Disseram que cobririam eventos para o projeto. Só
> precisariam que a Wikinews fornecesse uma carta de apresentação para que
> eles pudessem obter credenciais para entrada em eventos e áreas
> restritas a jornalistas. Essa carta poderia ser assinada por um chapter,
> mas não por mim, lógico. A ideia ficou em stand-by.
>
> O Congresso Brasileiro de Esperanto 2012 ocorrerá em janeiro (daqui a
> uns 10 meses), e há estandes à venda para fins comerciais e uns poucos
> serão disponibilizados gratuitamente, mediante contrato a ser firmado
> entre a organização que promove o evento e a organização responsável
> pelo estande sob determinadas condições que, acho, atendemos. Ser
> responsável significa um monte de coisa, como responder judicialmente
> por mau uso, por exemplo. É uma concorrência, tipo uma licitação, mas
> não se baseia em tomada de preços, e sim em atendimento de algumas
> condições. E isso não pode ser feito com pessoas físicas. Um chapter
> poderia concorrer, mas não eu, logicamente. Ainda em stand-by. Há a
> possibilidade de participar em estandes dos outros, mas é péssimo não
> poder se planejar com relação ao uso do espaço, horários, qtde de
> pessoas, estratégias, recursos, custos, etc.
>
> Tem uma série de eventos ocorrendo e há um bom material produzido para
> divulgação neles. Conheço várias pessoas que contribuem, vez ou outra,
> para a produção, impressão e distribuição de material de interesse, como
> cartilhas para o último Congresso Brasileiro dos Estudantes de Letras.
> Temos os recursos de impressão de material da wiki, via PediaPress, que
> sai a preços razoáveis, especialmente se comprados em quantidade. Mas
> isso envolveria captar durante um tempo (um mês?), adquirir depois e
> guardar um estoque em algum lugar, até ir distribuindo nos eventos. Não
> me sinto nem um pouco confortável em pedir depósito na minha conta,
> qualquer que seja o projeto. Se for uma ONG, novamente isso acaba
> bagunçando a prestação de contas deles. Se fosse um chapter, estaria
> dentro do escopo. Estou tentando fazer isso por meio de uma livraria
> privada de um de nós. Mas é um incômodo enorme, pedir favor e ainda
> expor alguém à confiança/desconfiança públicas. A ver qual a melhor
> forma de tratar. Em stand-by.
>
> Tem mais, envolvendo Wiktionary, Wikiquote, Wikisource, Wikibooks e
> Commons, mas vou ficar por aqui. No fim do ano passado, fiz um plano de
> ação que incluía todos os projetos em Esperanto. As ações têm sido mais
> bem recebidas do que o imaginado, vários bons resultados vieram, mas
> sempre esbarro nessa questão da informalidade (se não gostou de "falta
> de representatividade", estou buscando outro termo). Enfim, sinto falta
> da possibiliade de captar recursos de maneira transparente e ética para
> realizar projetos com caráter institucional. Um outra opção, como já
> citei, seria por meio de instituições parceiras. A discussão tem
> avançado, e se a organização que reúne todas as associações
> esperantistas do Brasil pudesse atuar em caráter institucional
> (legalmente, por meio de acordo com a WMF) eu poderia, como sócio, pedir
> uma alteração de Estatuto que permitisse essa questão financeira. Teria
> de conversar com as pessoas, convocar assembleia e passar na votação.
> Vai dar trabalho, mas criar um chapter também vai dar, então...
>
> Abração
>
> Castelo
>
>
>
> _______________________________________________
> WikimediaBR-l mailing list
> WikimediaBR-l(a)lists.wikimedia.org
> https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
>
Ni!
2011/2/20 Béria Lima <berialima(a)gmail.com>:
>> Esse posicionamento (tanto do "ChapCom" quanto das outras WM*) é muito
>> contraditório com o espírito livre do mundo wiki.
>
> Pelo contrario. Livre nunca significou anarquia, e o que é um chapter foi
> definido anos atras pela WMF e aceito por todos. Se a comunidade do Brasil
> não aceita o modelo, é direito dela, mas não pode reclamar quando os
> direitos de um chapter lhe são negados, afinal a regra estava lá o tempo
> todo. Podem querer mudar as regras, mas até lá elas existem para ser
> cumpridas.
Diego - e demais, o problema é de desenho institucional.
A forma como a WMF criou os capítulos, concedendo monopólios regionais
a corporações sem fins lucrativos, foi equivocada.
Isso que a Béria repete, e que substanciou com a palavra de seus
membros, é o conto da sacralidade do modelo que o chapcom vende por
aí. Descartando-nos com refutações descontextualizadas de alvos
fáceis, mas secundários, enquanto esquivam-se das questões principais,
como discutir as críticas feitas e permitir a participação de
alternativas nos processos - com qualquer nome que seja.
Mas essa sacralidade nem a WMF compra, visto o apoio que temos
recebido para desenvolver modelos alternativos de ação.
De fato, a WMF encarregara ao Chapcom que nos ajudasse a desenvolver
nossa ideia e negociasse como incorporar-nos ao sistema atual. Eles,
da forma mais rude possível, recusaram essa tarefa, retornando à WMF a
responsabilidade. Foi essa, inclusive, uma das razões que levou a
fundação a contratar a Carol, para introduzir oficialmente a
discussão.
Por que o chapcom fez isso? Por que eles rejeitam tão violentamente
qualquer relação conosco, com base num boicote legalista? Bem, vale
aqui conhecer um pouco a realidade, que pude testemunhar em dois
chapters' meetings e duas Wikimanias, interagindo com mais de uma
dúzia de representantes de capítulos e conversando pessoalmente com
membros da mesa diretora e funcionários da WMF, tendo inclusive estado
em São Francisco visitando a sede.
E essa realidade é que o chapters' meeting é uma coisa embaraçosa,
para não dizer uma vergonha. A maioria dos chapters são coordenados
por gente sem nenhuma experiência em mobilização popular ou
institucional, de pouca visão empresarial, e competência estritamente
burocrática - quase sempre adquirida de última hora para formatar um
estatuto. Não vou entrar no mérito do que eles realizam, mas não há
dúvida que todas as vezes que nos apresentamos lá estávamos bem acima
da média e da mediana.
Até aí, também há capítulos bacanas e bem geridos, ainda que deixem a
desjar em alguns aspectos; poderia-se dizer exemplos a serem seguidos.
Poderia-se criticar apenas a sede de multiplicar as estruturas sem
garantir sua qualidade. Mas essa não é toda a realidade.
E tomo então os olhos do Rodrigo, que falou uma coisa acertada: siga o dinheiro.
Quase a metade do tempo dos chapters' meetings são gastos discutindo
como abocanhar para os capítulos mais direito sobre a marca e mais
proeminência na campanha de angariação de fundos.
A metade maior do tempo se divide entre questões burocráticas,
financeiras, criação de mais capítulos e no que sobrar relatam-se
algumas experiências de outreach e parcerias institucionais que seriam
muito melhor aproveitadas se melhor documentadas e divulgadas nas
wikis ao invés de apresentadas en-petit-comité.
A falta de um padrão de transparência, lembrada pelo Tom, é tamanha
que eles nem se põe a questão.
Por isso eu acho pouco relevante nesse momento que não estejamos ali,
ao mesmo tempo em que não sermos bem-vindos é um sinal importante para
a WMF.
Porque nossa ideia é que podemos mobilizar mais gente e fazer coisas
mais sustentáveis sem precisar transferir a gestão de marcas e recuros
- isto é, poder sobre a parcela excluível do valor do trabalho de toda
a comunidade - a priori e para pequenos grupos autárquicos. E porque
não nos dobramos na questão da transparência.
Por isso o chapcom é tão avesso ao modelo transparente, participativo
e distribuído proposto pela WMBR, pois temem que nos tornemos um vírus
que possa contestar a situação do lado de lá. Para completar, alguns
de seus membros tem dentro daquele modelo um projeto de poder
individual já público de tão escancarado.
Bem, agora que já devo ter deixado a Mônica<del><del>Béria espumando
(de blincadeila!), permitam-me relembrar a importância de um termo na
primeira frase deste e-mail: desenho institucional.
Problemas de desenho isntutucional são, como a atual crise econômica
internacional, situações onde internamente não há culpados morais, nem
ninguém pode ter seu caráter julgado, pois os incentivos foram postos
ali para as pessoas agirem daquela forma. Também são problemas
difíceis, onde só pessoas em posições privilegiadas e com capacitações
específicas enxergam que há um problema. Isso não quer dizer, contudo,
que não existam responsabilidades.
A WMBR entrou em sua posição privilegiada quando surgiram
divergências, já mencionadas pelos Rodrigos, ligadas ao nosso contexto
geo-político-econômico-cultural, e enxergamos uma saída do modelo pois
tínhamos em nosso meio várias pessoas com conhecimento e experiência
em corporações com e sem fins lucrativos, movimentos sociais,
políticos, leis e economia, capazes de analisar a situação de maneira
a fazer valer um lema das wikis: seja audaz.
Assim que, esse escape, como tal, não foi totalmente consciente ou
proposital, mas também fruto de acidentes programados. Apenas hoje
podemos olhar para trás e entender os acontecimentos nesse contexto
mais amplo.
Enfim, na minha tentativamente humilde opinião, é esta a situação em
que nos encontramos, ou ao menos a que consigo comunicar.
Tenho enorme admiração e respeito por muitos membros de capítulos, do
chapcom e até por algumas das instituições, mas isso não significa que
eles estejam num bom caminho. Soldados honestos e nobres patriotas
lutaram também em guerras opressivas.
Gerenciar o valor excluível de um projeto comunitário de forma justa é
algo terrivelmente complexo e requer avanços e retrocessos. A WMF tem
uma estrutura participativa, transparente e minimalista para lidar com
isso, e ainda está longe da perfeição. A preocupação do Lugusto e da
Béria com a participação de não-wikimedistas nos princípios da WMBR
refletia isso.
A realidade que testemunhei, com minhas limitações e imperfeições,
adicionalmente sugere que a participação de wikimedistas por si não
garante o que se desejava no médio prazo: preservar os valores das
wikis. Eles encontram-se institucionalmente corrompidos pelo modelo.
Como a influência não é explícita, mas sistêmica, os incentivos se
alinham a formar uma bolha de capítulos. Vários monopólios regionais
sem nenhum padrão de comparabilidade, transparência, participação e,
em países continentais ou desiguais, sem garantias de distribuição.
Seus efeitos são mais contundentes em regiões sensíveis a essas
questões, daí que os estadunidenses notaram primeiro a necessidade de
organizarem-se regionalmente e daí que a bolha estourou primeiro aqui,
num país continental e imensamente desigual, com um grave déficit de
participação e transparência por ter emergido de duas ditaduras no
primeiro século de sua república.
Para encerrar, sobre nossa responsabilidade nessa situação, de nós ela
apenas requer que sigamos dando um bom exemplo, buscando soluções
criativas - como foi a própria wikipédia - e não nos percamos os
valores que nos definem.
Um abraço,
ale
Oi pessoal, tudo bom?
Não me apresentei à lista ainda, mas conheço alguns membros e estive
"lurking" há uns meses. Rapidamente: eu sou aluno da Unicamp e criei
um projeto de software/conhecimento livre, ainda engatinhando, chamado
Umamão (umamao.com) que é um site de perguntas e respostas editado
colaborativamente.
Mas o email não é sobre isso, é sobre um convite: a Profa. Islene, do
Instituto de Computação daqui (http://www.ic.unicamp.br/~islene/),
está organizando um dia de palestras com o tema "Software Livre:
Filosofia e Prática"
(http://www.lsd.ic.unicamp.br/mc039wiki/index.php/Software_Livre:_Filosofia_…).
Vai ser dia 12 de maio (quinta-feira).
Como existe um foco recente da WMF em estreitar laços com
universidades, achei que fosse uma boa oportunidade de "evangelizar" a
Unicamp e sugeri que chamássemos alguém da WikimediaBr para falar (eu
mesmo sou newbie completo e não me atreveria). Ela adorou a ideia e
fez questão que eu falasse com vocês.
Vai ter muitos alunos e professores, e pode ser uma oportunidade de
quem sabe desenterrar um embaixador e/ou convencer algum professor a
começar a incorporar edição da Wikipédia no currículo, como o pessoal
andou fazendo com o Public Policy Initiative nos EUA.
E tem tudo a ver com o tema, porque mostra que o espírito do software
livre não é só coisa de programador, muito pelo contrário: o software
é uma ferramenta para permitir que pessoas construam coisas incríveis
juntas (como a Wikipédia).
A Profa. tem verba quase nenhuma pro evento e não tem como pagar nada
para quem vier mas, se alguém se dispuser, eu posso ir buscar em São
Paulo, e a pessoa pode ficar hospedada na minha casa se precisar (é só
um dia de evento, então teoricamente eu também poderia levá-la de
volta no mesmo dia). E a gente paga o almoço :)
O que vocês acham?
Abraços,
Helder
--
umamao.com
Respostas maduras
meetup.com/gweb-unicamp
Grupo de Criadores Web da Unicamp
twitter.com/obvio171
Mobile: +55 19 9182-7595
Prezados e prezadas, alguëm da WMBR sabe a maneira mais fácil de reportar o
erro abaixo? Grato
WIKIMEDIA FOUNDATION
Error
Our servers are currently experiencing a technical problem. This is probably
temporary and should be fixed soon. Please try
again<http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Meteoro_(desambigua%C3%A7%C3%A3o)…>
in
a few minutes.
You may be able to get further information in the
#wikipedia<irc://chat.freenode.net/wikipedia> channel
on the Freenode IRC network <http://www.freenode.net/>.
The Wikimedia Foundation is a non-profit organisation which hosts some of
the most popular sites on the Internet, including Wikipedia. It has a
constant need to purchase new hardware. If you would like to help, please
donate <http://wikimediafoundation.org/wiki/Fundraising>.
------------------------------
If you report this error to the Wikimedia System Administrators, please
include the details below.
Request: POST
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Meteoro_(desambigua%C3%A7%C3%A3o)…,
from 208.80.152.73 via sq63.wikimedia.org (squid/2.7.STABLE7) to ()
Error: ERR_CANNOT_FORWARD, errno [No Error] at Mon, 14 Mar 2011 17:42:04 GMT
--
{+}Nevinho
Venha para o Movimento Colaborativo http://sextapoetica.com.br !!
Pessoal,
vou participar desse evento em Campinas (informações abaixo), dia 30
de março. Quem for de São Paulo e quiser uma carona, contate o pessoal
da lista sobre recursos educacionais abertos
http://groups.google.com/group/rea-lista/browse_thread/thread/dcd15b32d6013…
Vou de carona.
Abraços,
Tom
---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Tel Amiel <>
Data: 14 de março de 2011 10:21
Assunto: [REA] divulgação de evento
Para: rea-lista(a)googlegroups.com
caros,
divulgando um evento aberto que estou co-organizando na UNICAMP que
acontece dia 30/3 (quarta-feira): "Acesso a Informação: Recursos
Digitais, Disseminação de Conhecimento e Valorização do Conteúdo
Local"
maiores detalhes e inscrições na página do fórum permanente
[http://foruns.bc.unicamp.br/tecno/foruns_tecno.php]
faremos esforço para que tenhamos transmissão online. agradeço se
puderem divulgar em suas listas.
abraços,
tel
nied/unicamp
--
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