[Wikimedia Brasil] Forensepédia: Qual licença?
Felipe Micaroni Lalli
micaroni em gmail.com
Quinta Janeiro 29 11:16:32 UTC 2009
2009/1/28 Porantim <porantim em gmail.com>
> Então Felipe, sua lógica nega a história.
>
> A propriedade da terra no Brasil não vem de poupança nenhuma. Todos os
> grandes proprietários de terra no Brasil ou ganharam a terra do Estado ou
> usaram de força para roubá-la de alguém.
Ainda bem que reconhece que o Estado é a raiz do problema. Mas, ter só a
terra não adianta nada. Uma hora ou outra o proprietário precisará trocar um
pedaço dessa terra por algum produto ou serviço.
>
> Tua lógica só funcionaria se todas as pessoas do mundo fossem bons
> cristãos. Afirmar que ninguém se interessa por contratar um serviço corrupto
> é qualquer coisa de absurdo. Abra o jornal e tua argumentação vai por
> terra.Como se não existisse venda de diploma falso, venda de documento
> falso, venda de carteira de motorista (verdadeira ou falsa).
Diplomas e documentos falsos só existem porque o Estado é o monopolista
desses documentos. Se, por exemplo, cada faculdade fosse responsável por
gerar seu próprio diploma, caberia às pessoas (que contratam, por exemplo)
confiar ou não na consistência desse diploma. Vale o mesmo para carteira de
motorista.
>
>
> Se eu quero cometer um crime, é claro que uma força militar corrupta me
> interessa. Lembrando que os grandes proprietários frequentemente estão
> associada ao crime.
Também não se esqueça que grandes proprietários ligados ao crime também
estão ligados ao Estado. Ou seja, o problema não são os grandes
proprietários, mas sim os bandidos corruptos ladrões, de dentro ou fora do
Estado.
>
>
> Outra: a sua moral é diferente da moral de outros. Na grécia antiga, o
> homossexualismo masculino era bem visto e considerado normal. Há culturas em
> que comer uma vaca é crime de morte. Noutras, assassinar uma mulher é
> direito do homem.
>
> Como se resolveriam diferenças culturais? Afinal eu tenho a minha polÃcia
> que segue a minha cultura e você tem a sua.
Relativismo moral é o argumento mais golpe baixo que pode existir. Ética é
só uma aqui e na China, e em todo lugar. Relativismo moral é alienação.
>
>
> Outra: se eu for um grande criminoso e ficar muito rico com isso, posso
> armar melhor a minha própria polÃcia particular, que se tornaria mais
> poderosa. Isso me daria o "direito" de fazer o que quisesse, já que ninguém
> teria força militar suficiente para me punir.
Ter uma força maior que o outro não te dá "direito" de nada. O Estado tem a
força maior que todos hoje em dia, mas isso não deveria dar o direito dele
fazer o que bem entender como faz. E a maior força é o mercado, se não
houver força fÃsica (Estado) o mercado elimina as podridões. Toda milÃcia e
toda forma de violência deve ser combatida e rejeitada por todos, inclusive
o Estado.
>
>
> Resumindo: toda a lógica ultra-liberal é bizarra e não se sustenta contra a
> simples realidade.
A lógica ultra-liberal é a mesma da ética, por "coincidência".
>
>
> -- Porantim
>
>
>
>
>
> 2009/1/28 Felipe Micaroni Lalli <micaroni em gmail.com>
>
>> 2009/1/28 Porantim <porantim em gmail.com>
>>
>>> E se eu pagar minha polÃcia particular para não ser punido? Quem é que
>>> vai me punir?
>>
>>
>> Se você estiver pagando uma polÃcia particular para não ser justamente
>> punido você e a sua polÃcia estará usando a violência, equivale à mesma
>> coisa que um polÃtico, por exemplo, usar a máquina do Estado para
>> protegê-lo. Nesse caso a polÃcia que você contratou perderá reputação no
>> mercado e falirá cedo ou tarde porque ninguém se interessaria em contratar
>> um serviço corrupto. O Estado só não vai à falência porque usa a força para
>> retirar o dinheiro dos contribuintes.
>>
>> A violência tem que ser combatida a qualquer custo, independente de quem a
>> comete. A ética tem que pautar uma sociedade.
>>
>>
>>
>>>
>>>
>>> Não entendi nada o que vc falou de poupança. A única fonte de criação de
>>> capital é o trabalho (por isso a socialização do meio de produção)
>>
>>
>> O que você chama de "meio de produção" e como ele surge? Do nada? Que eu
>> saiba qualquer propriedade (incluindo um meio de produção) surge a partir de
>> uma poupança. Exemplo:
>>
>> Eu vivo numa ilha e como jaca todos os dias. Eu fico satisfeito assim:
>> todo dia eu subo na árvore para pegar uma jaca e vivo bem. Mas um dia
>> percebo que poderia poupar meu trabalho e desenvolver uma vara com rede pra
>> poder me ajudar a pegar a tal jaca. Mas para desenvolver isso eu vou
>> precisar poupar: ou seja, vou ter que dedicar um tempo do meu dia
>> desenvolvendo a tal vara e isso fará com que eu coma só meia jaca por dia
>> durante um tempo. Vou ter uma qualidade de vida menor durante esse tempo,
>> mas isso se chama poupança pois no futuro com a minha vara poderei pegar
>> 5 jacas de uma vez e descansar por 5 dias.
>>
>> abrçs!
>>
>>
>>
>>
>>
>>>
>>>
>>>
>>>
>>>
>>> 2009/1/28 Felipe Micaroni Lalli <micaroni em gmail.com>
>>>
>>>> 2009/1/28 Porantim <porantim em gmail.com>
>>>>
>>>>> "PolÃcia ou justiça privada"? Porque é privada é menos violenta?
>>>>
>>>>
>>>> Não é que é "menos violenta". Acho que você não entendeu: o Estado é
>>>> violento por definição. Uma polÃcia ou justiça pública é mantida com
>>>> dinheiro coletado à força, através do que se chama de "imposto". Uma
>>>> polÃcia ou justiça privada só seria violenta se ela fizesse o uso da força
>>>> injustamente contra alguém.
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>> E se eu tiver uma polÃcia e a vÃtima tiver outra? Quem me pune?
>>>>
>>>>
>>>> Sempre é a vÃtima é que escolhe o tipo da punição, que nunca deve ser
>>>> maior que a violência recebida.
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>> Outra coisa: não vem com esse papo de "eu pego seu carro". É uma
>>>>> argumentação ridÃcula que não se sustenta. A propriedade que o socialismo
>>>>> defende que deve ser coletivizada é a propriedade do meio de produção, mais
>>>>> nada além disso.
>>>>>
>>>>
>>>> Ah é? O que você chama de "meio de produção"? Ele surge do nada? Você
>>>> acredita que dinheiro nasce em árvore? Ou você sabe que para um meio de
>>>> produção qualquer ser construÃdo é necessário que haja antes algum tipo de
>>>> poupança?
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>> 2009/1/28 Felipe Micaroni Lalli <micaroni em gmail.com>
>>>>>
>>>>>>
>>>>>> 2009/1/28 Porantim <porantim em gmail.com>
>>>>>>
>>>>>>> Felipe,
>>>>>>>
>>>>>>> Quando alguém te coloca um 38 na cara e diz: "perdeu, preibói" você
>>>>>>> tem a alternativa de revidar. É uma escolha pela morte certa, mas é uma
>>>>>>> escolha.
>>>>>>>
>>>>>>
>>>>>> Colocar um 38 na cara de alguém é um ato de violência. Oferecer um
>>>>>> emprego não.
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>> Se você acha que escolher entre a opressão e a morte é, de verdade,
>>>>>>> uma escolha, então partimos de lógicas diferentes e não temos patamar mÃnimo
>>>>>>> de argumentação.
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>> Opressão? Quem oprime quem? Eu sou contra qualquer tipo de violência,
>>>>>> seja lá se ela é feita por um capitalista, pelo Estado, por fulano ou
>>>>>> sicrano.
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>> Se você acha que escolher entre ver seu filho morrer de fome e se
>>>>>>> sujeitar a trabalhar por comida é uma escolha...
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>> Você está falando do quê exatamente? Quem estava morrendo de fome e
>>>>>> teve somente essas duas opções? Se alguém teve somente essas duas opções
>>>>>> essa pessoa estava sendo violentada, porque que eu saiba todos são livres
>>>>>> para criar qualquer tipo de solução para os outros em troca de comida,
>>>>>> dinheiro ou seja o que for. Você acha certo então roubar dos outros para
>>>>>> que alguém não morra de fome? É isso? Não seria mais honesto que um grupo de
>>>>>> pessoas sensibilizadas com a fome alheia se unissem para voluntariamente
>>>>>> fazer alguma coisa a respeito? Usar a violência não se justifica em nenhum
>>>>>> caso.
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>> É muito fácil pra quem come todo dia falar em "escolhas". Quem
>>>>>>> comanda o Estado é o capital. O Estado segue a lógica do capital.
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>> É claro que o Estado segue a lógica do capital. O Estado quer roubar o
>>>>>> máximo possÃvel através da violência. É muito fácil pregar contra a
>>>>>> propriedade quando nossas propriedades estão garantidas, não é mesmo? Posso
>>>>>> pegar o seu carro de vez em quando para dar umas voltas? Eu não tenho carro,
>>>>>> seria justo usar o seu sem sua autorização?
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>> O liberalismo é que não se contenta com ser "pouco" violento. Ele
>>>>>>> defende que os que tem dinheiro têm tudo, pisam, matam, estupram, violentam,
>>>>>>> tudo inpunemente, já que também são donos da polÃcia (coisa defendida pelos
>>>>>>> ultra-liberais anarco-capitalistas).
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>> ahhahahahaha, que piada. É exatamente o oposto do liberalismo que eu
>>>>>> conheço. Quem mata, estupra, violenta etc. independente de ter ou não
>>>>>> dinheiro deve ser rigorosamente punido, por polÃcia e justiça particular,
>>>>>> diga-se de passagem.
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>> O ultra-liberalismo defende que a violência policial deixa de ser
>>>>>>> praticada pelo estado e passe a ser praticada pelas empresas privadas. Mas a
>>>>>>> violência permanece.
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>> A violência deve ser combatida a qualquer custo. Seja ela partindo de
>>>>>> entidade privada ou seja ela travestida de boazinha com o nome "Estado".
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>> -- Porantim
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>> 2009/1/28 Felipe Micaroni Lalli <micaroni em gmail.com>
>>>>>>>
>>>>>>>> 2009/1/28 Porantim <porantim em gmail.com>
>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>> Nunca existiu um capitalismo sem Estado.
>>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>> Nunca mesmo.
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>> Sua afirmação contradiz a história. A escassez artificial é
>>>>>>>>> necessária à lógica de mercado. Por exemplo, a escassez artificial do
>>>>>>>>> emprego. O desemprego é necessário para manter a relação oferta/procura
>>>>>>>>> favorável ao baixo salário.
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>> Ã? Pirou?
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>>> Antes do Estado se meter e criar leis que limitavam a jornada de
>>>>>>>>> trabalho, as pessoas eram obrigadas a trabalhar 12, 15 horas por dia. A
>>>>>>>>> alternativa a isso era a morte por inanição.
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>> O Estado sempre acha que sua decisão é melhor que a decisão própria
>>>>>>>> de cada um. Isso é o Estado: violência pura. Quem concorda com isso está
>>>>>>>> entre estas alternativas: 1. ignorância 2. tem algum vÃnculo e/ou depende do
>>>>>>>> Estado
>>>>>>>>
>>>>>>>> Se as pessoas eram "obrigadas" a trabalhar isso se chama escravidão.
>>>>>>>> Não creio que você esteja falando de escravidão.
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>> Não há escolha no capitalismo. Isso é uma ilusão que não se
>>>>>>>>> sustenta.
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>> Ilusão é achar que a violência ou injustiça pode ser justificada por
>>>>>>>> "um bem maior".
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>> -- Porantim
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>> 2009/1/28 Felipe Micaroni Lalli <micaroni em gmail.com>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> Errado Porantim, ela é criada pelo absurdo chamado Estado. No
>>>>>>>>>> capitalismo (sem Estado) nunca existiu e nunca existirá escassez artificial
>>>>>>>>>> por um simples motivo: forçar uma escassez artificialmente é uma forma de
>>>>>>>>>> violência e não é uma "troca voluntária", é uma imposição forçosa.
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> abrçs!
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> 2009/1/28 Porantim <porantim em gmail.com>
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> "escassez artificial" é criada pelo capitalismo, Lipe... Voltamos
>>>>>>>>>>> àquela discussão...
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> 2009/1/28 Felipe Micaroni Lalli <micaroni em gmail.com>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>> Anti-ético é o Estado, através de leis violentas, criar escassez
>>>>>>>>>>>> artificial para inventar uma coisa chamada "propriedade intelectual",
>>>>>>>>>>>> quando na verdade o conceito de "propriedade" só pode ser aplicado a algo
>>>>>>>>>>>> que é escasso. Isso sim é anti-ético. Colocar restrições só ajuda a
>>>>>>>>>>>> "concordar" com essas leis violentas. Quanto mais materiais existirem com
>>>>>>>>>>>> nenhuma restrição mais ridÃcula ficará qualquer lei de direitos autorais,
>>>>>>>>>>>> por isso acho que todo mundo tem que fazer sua parte: BSD ou
>>>>>>>>>>>> CC-by já.
>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>> 2009/1/28 Porantim <porantim em gmail.com>
>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>> Então... Eu particularmente gosto do Share Alike. A "restrição"
>>>>>>>>>>>>> que ele cria é que toda obra derivada será livre também, coisa que me soa
>>>>>>>>>>>>> muito bem. Tem desvantagens em alguns casos, mas nesse caso acho legal.
>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>> Sobre o nc, depende do objetivo. Particularmente acho
>>>>>>>>>>>>> eticamente reprovável utilizar uma obra construÃda coletivamente para fins
>>>>>>>>>>>>> comerciais.
>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>> -- Porantim
>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>> 2009/1/28 Felipe Micaroni Lalli <micaroni em gmail.com>
>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>> Quanto menos restrições melhor. Sempre. Até por uma questão de
>>>>>>>>>>>>>> ética e quem se interessar por isso contacte-me em PVT que eu explico o que
>>>>>>>>>>>>>> a ética tem a ver com isso. O lance do "by" é uma questão moral e, por causa
>>>>>>>>>>>>>> das leis violentas de hoje, necessária (como bem disse o Gustavo).
>>>>>>>>>>>>>> abraço,
>>>>>>>>>>>>>> Felipe.
>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>> 2009/1/28 Gustavo D'Andrea <direito em gmail.com>
>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>> É, acho importante a citação da fonte, não por Ãmpeto
>>>>>>>>>>>>>>> possessivo, mas para a própria segurança de quem for usar o conteúdo em
>>>>>>>>>>>>>>> outros meios.
>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>> Pergunta: se eu escrevo um texto e publico sob uma licença
>>>>>>>>>>>>>>> livre qualquer, eu mesmo, como autor original, posso vender a minha obra? Se
>>>>>>>>>>>>>>> vocês acharem que sim, então a atribuição se torna ainda mais importante.
>>>>>>>>>>>>>>> O uso não-comercial pode limitar as possibilidades tb. Por
>>>>>>>>>>>>>>> exemplo, para fazer uma compilação impressa, seria necessário conseguir
>>>>>>>>>>>>>>> patrocÃnio ou doações.
>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>> Gustavo D'Andrea
>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>> 2009/1/28 Porantim <porantim em gmail.com>
>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>> Pra usar o by da CC, minha proposta seria mais um
>>>>>>>>>>>>>>>> CC-by-nc-sa:
>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>> http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/2.5/br/
>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>> 2009/1/28 Felipe Micaroni Lalli <micaroni em gmail.com>
>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>>> Porantim, creio que toda licença deve citar sua fonte, até
>>>>>>>>>>>>>>>>> mesmo a domÃnio público (como acontece no Commons), pois é a única maneira
>>>>>>>>>>>>>>>>> de quem recebe a informação poder verificar se o autor original realmente
>>>>>>>>>>>>>>>>> disponibilizou aquele material naquela licença, sacou? Isso é uma questão de
>>>>>>>>>>>>>>>>> transparência.
>>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>>> Por isso gosto muito da CC-by.
>>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>>> abrçs!
>>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>>> 2009/1/28 Porantim <porantim em gmail.com>
>>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>>>> Everton, desculpe a brincadeira. Você tem toda razão.
>>>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>>>> A escolha da licença não é uma discussão menor. A
>>>>>>>>>>>>>>>>>> obrigatoriedade de herança da licença (share alike) tem suas vantagens e
>>>>>>>>>>>>>>>>>> desvantagens. Por um lado, obriga que qualquer obra derivada mantenha a
>>>>>>>>>>>>>>>>>> liberdade de distribuição do conhecimento. Por outro lado, limita a
>>>>>>>>>>>>>>>>>> compatibilidade entre licenças e o uso comercial da obra derivada.
>>>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>>>> No caso em particular da Forensepédia, não vejo com bons
>>>>>>>>>>>>>>>>>> olhos a permissão de derivação da obra para fins comerciais. Claro que o
>>>>>>>>>>>>>>>>>> conhecimento em si pode (e vai) ser usado em troca de paga, mas usar o texto
>>>>>>>>>>>>>>>>>> em si acho meio forçado.
>>>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>>>> Pensar no "copy & paste" para a Wikipédia acho bobagem
>>>>>>>>>>>>>>>>>> também. O conhecimento tá disponÃvel, basta escrever outro texto,
>>>>>>>>>>>>>>>>>> convenhamos.
>>>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>>>> Acho que o central em uma licença de "conhecimento" é que
>>>>>>>>>>>>>>>>>> esse conhecimento deve ser distribuÃdo livremente. A licença não pode
>>>>>>>>>>>>>>>>>> limitar o *uso *e o *acesso *ao conhecimento, ela vai
>>>>>>>>>>>>>>>>>> limitar o uso da *forma *como esse conhecimento se
>>>>>>>>>>>>>>>>>> apresenta.
>>>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>>>> Sobre a atribuição de crédito, acho bobagem, já que a
>>>>>>>>>>>>>>>>>> fonte é de produção coletiva.
>>>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>>>> Assim, no caso da Forense, penso que a licença deve
>>>>>>>>>>>>>>>>>> prever:
>>>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>>>> 1. Permite obra derivada
>>>>>>>>>>>>>>>>>> 2. Não necessita citar fonte
>>>>>>>>>>>>>>>>>> 3. Obra derivada deve manter a licença
>>>>>>>>>>>>>>>>>> 4. Não permite uso comercial
>>>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>>>> As licenças do CC obrigam a atribuição, ou seja, precisa
>>>>>>>>>>>>>>>>>> "citar a fonte", coisa que não acho que deva ter.
>>>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>>>> -- Porantim
>>>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>>>> 2009/1/28 Everton Zanella Alvarenga <everton137 em gmail.com
>>>>>>>>>>>>>>>>>> >
>>>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>>>> 2009/1/28 Rodrigo Tetsuo Argenton <
>>>>>>>>>>>>>>>>>>> rodrigo.argenton em gmail.com>:
>>>>>>>>>>>>>>>>>>> > É fácil, faz a Forensepedia com uma linsença livre, eu
>>>>>>>>>>>>>>>>>>> sou a que tudo
>>>>>>>>>>>>>>>>>>> > tenha multi-licença e copyleft, mas duvido muito que a
>>>>>>>>>>>>>>>>>>> advogaiada vai
>>>>>>>>>>>>>>>>>>> > adotar, mas coloquem uma licença editável, com um
>>>>>>>>>>>>>>>>>>> crtl+c, ctrl+v, o
>>>>>>>>>>>>>>>>>>> > conteúdo vai para a Wikipédia e os colaboradores
>>>>>>>>>>>>>>>>>>> ajustam o texto para
>>>>>>>>>>>>>>>>>>> > ficar mais "legÃvel".
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>>>>> Êeee generalizações...
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>>>>> O tópico do Gustavo no outro fórum
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>>>>> http://groups.google.com/group/forensepedia/browse_thread/thread/fe805f4fc90bfefa
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>>>>> O Gustavo, advogado, ia usar uma licença GPL (viral).
>>>>>>>>>>>>>>>>>>> Falei para ele
>>>>>>>>>>>>>>>>>>> sobre as licenças da Creative Commons e seus vários
>>>>>>>>>>>>>>>>>>> sabores.
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>>>>> A Carolina Rossini, que estuda propriedade intelectual,
>>>>>>>>>>>>>>>>>>> chegou a
>>>>>>>>>>>>>>>>>>> recomendar para ele uma licença CC apenas com atribuição,
>>>>>>>>>>>>>>>>>>> nada de
>>>>>>>>>>>>>>>>>>> viral ou não comercial (e argumentou porque).
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>>>>> O lance da compatibilidade das licenças e para que fins
>>>>>>>>>>>>>>>>>>> você quer que
>>>>>>>>>>>>>>>>>>> os textos sejam usadas por terceiros é fundamental.
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>>>>> A discussão não é trivial, no sentido, "Share alike.
>>>>>>>>>>>>>>>>>>> Ponto." Aqui está
>>>>>>>>>>>>>>>>>>> uma apresentação da Carolina, onde ela aborda alguns
>>>>>>>>>>>>>>>>>>> desses problemas
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>>>>> http://stoa.usp.br/ewout/files/1283/7267/OER+CR+eng.ppt
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>>>>> No Stoa <http://stoa.usp.br>, por exemplo, colocamos a
>>>>>>>>>>>>>>>>>>> possibilidade
>>>>>>>>>>>>>>>>>>> da pessoa escolher a licença que quer (até todos direitos
>>>>>>>>>>>>>>>>>>> reservados)
>>>>>>>>>>>>>>>>>>> para cada post do blog.
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>>>>> []'s,
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>>>>> Tom
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>>>>> --
>>>>>>>>>>>>>>>>>>> http://stoa.usp.br/tom
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