[Wikimedia Brasil] Parcerias

Danilo Macedo do Carmo dan.mac22 em gmail.com
Quinta Julho 23 14:24:52 UTC 2009


http://www.institutocopernico.org/
Se o instituto Copérnico for esse, então acho que não faz sentido que ele
administre os recursos, pois é um instituto argentino que gerencia projetos
ciêntíficos ligados à astronomia, além de não ter experiência em gerir
fundos de outros grupos ele não é brasileiro.

Acho que devemos estudar a opção da FGV, parece ser mais plausível.

Outra possível parceria seria com a UNESCO. Uma parceria famosa deles é com
o projeto Criança Esperança, na qual a UNESCO gerencia as doações. A UNESCO
no Brasil <http://www.brasilia.unesco.org> se divide em cinco áreas de
atuação, a que está mais relacionada ao nosso movimento é a de Comunicação e
Informação <http://www.brasilia.unesco.org/areas/ci>, a qual têm
várias parcerias
no Brasil<http://www.brasilia.unesco.org/unesco/parceirosBrasil/parceirosCI/index_html>.
Ao ver a página Como se tornar um parcero da
UNESCO<http://www.brasilia.unesco.org/unesco/parceirosBrasil/comoserparceiro>não
vi nada que nos impeça de sermos parceros, pelo contrário, eles dizem
que podem "compartilhar idéias e princípios de um determinado projeto,
evento ou atividade" e que o apoio que eles costumam dar aos parceiros é
"freqüentemente institucional ou de natureza técnica", ou seja, é o que
estamos precisando. Se pudermos trocar idéias e obter ajuda técnica de uma
organização como a UNESCO seria ótimo.

Sei que ainda estamos longe de arrecadar doações, mas já que estamos meio
parados, esperando os resultados da Wikimania, poderiamos já ir estudando
esses assuntos para nos preocuparmos apenas com os mutirões quando a WMF nos
aprovar. E isso pode ser um acelerador de nossa situação na WMF, pois se nós
demostrarmos que teremos a capacidade de gerir fundos mesmo sem nos
formalizar será um argumento a menos da WMF contra o nosso sistema.

2009/7/22 nevio carlos de alarcão <nevinhoalarcao em gmail.com>

> Eu faríamos é uma construção curiosa, não?
>
> O fato é que a alternativa do creative commons é uma possibilidade a
> ser estudada. Joaquim, você sabe algo sobre a relação FGV-RJ e o
> Creative Commons Brasil? Algum instrumento foi conjuntamente assinado,
> para estabelecer as relações de administração de recursos financeiros,
> quando necessário?
>
> Por outro lado, alguém conhece o instituto copérnico, que emprestou o
> cgc para que o domínio .org.br pudesse ser viabilizado? Mencionei a
> necessidade de conhecermos seu estatuto, mas o Thomas, que poderia,
> nada falou.
>
> Desculpem-me se parece que estou apressando o rio. Sei que ele corre
> sozinho. Mas me incomoda um pouco essa wikipostura de não debater
> assuntos exaustivamente e deixar "esfriar", apesar das inegáveis
> virtudes.
>
> Please, give it any answer.
>
> 2009/7/21 nevio carlos de alarcão <nevinhoalarcao em gmail.com>:
> > Interessante. Na prática, como seria? Na prática mesmo, estou
> > sentindo-me angustiado (só raramente me deixo ser levado assim) ao
> > constatar que o mutirão do movimento literário colaborativo Sexta
> > poética que iniciamos (eu e alguns daqui) não tem atraído a
> > colaboração dos voluntários.
> > É verdade, e sou agradecido por isso, que alguns até criaram uma conta
> > e editaram a página pessoal. Agradecido aos que, penso, foram movidos
> > pela gentileza.
> > E sei que com 10% do que o Jimmy investiu na WMF eu faríamos
> > estremecer o planalto central do país.
> >
> > 2009/7/21 Joaquim Mariano da Costa Neto <joaquimmariano em yahoo.com.br>:
> >>
> >> o Achei bastante interessante o relato do Abdo e do Thomas sobre
> financiamento
> >> de capítulos. No encontro de capítulos (Alemanha 2009), ficou mais claro
> que
> >> a busca por dinheiro freqüentemente desvia o foco do trabalho dos
> capítulos.
> >> A captação de recursos financeiros seria apenas uma etapa eventualmente
> >> necessária após certo desenvolvimento do capítulo e de suas atividades.
> Como
> >> o próprio Thomas colocou, vendo o funcionamento de vários capítulos,
> existe
> >> a "impressão de que o carro está na frente dos bois". Não é à toa que a
> >> flexibilidade dos nossos mutirões livres foi aplaudida durante a
> >> apresentação no encontro de capítulos.
> >>
> >> Sendo necessário receber dinheiro, uma das melhores opções é receber
> >> dinheiro por intermédio de instituição já existente. É o caso do
> Creative
> >> Commons Brasil, que não está formalmente instituído no Brasil, mas que,
> >> mesmo assim, desenvolve atividades no Brasil e, quando necessário,
> >> administra recursos financeiros por intermédio da FGV-RJ. Assim,
> >> aproveita-se uma excelente estrutura (financeira, contábil, etc.) já
> >> existente e economizam-se recursos (humanos e financeiros) que seriam
> >> necessários para manter uma estrutura própria equivalente.
> >>
> >>
> >>
> >> ________________________________
> >> De: Danilo Macedo do Carmo <dan.mac22 em gmail.com>
> >> Para: Mailing list do Capítulo brasileiro da Wikimedia.
> >> <wikimediabr-l em lists.wikimedia.org>
> >> Enviadas: Terça-feira, 21 de Julho de 2009 20:37:32
> >> Assunto: Re: [Wikimedia Brasil] dúvidas...
> >>
> >> Aproveitando o asunto gostaria de tirar uma dúvida quanto ao
> financiamento
> >> de futuras atividades, se não vamos ter uma entidade formal como vamos
> >> gerenciar as doações? Afinal, por mais que procuremos evitar fazer
> >> investimentos financeiros nos mutirões, alguma hora vamos precisar de
> >> dinheiro, não tanto quanto os outros capítulos mas vamos precisar.
> >> Precisaremos promover eventos, organizar encontros, divulgar o movimento
> e
> >> nos mutirões poderemos precisar de alguma ajuda que possa não ser
> provida
> >> apenas pelos voluntários.
> >>
> >> Nos arquivos da lista encontrei pouco sobre o assunto, a discussão mais
> >> recente que achei foi em janeiro:
> >>
> http://lists.wikimedia.org/pipermail/wikimediabr-l/2009-January/000983.html
> >> a qual não chegou a nenhuma conclusão.
> >>
> >> Eu gostei da idéia do Gustavo
> >>
> http://lists.wikimedia.org/pipermail/wikimediabr-l/2009-January/001011.html
> >> que sugere que os fundos sejam geridos por outras empresas, como
> >> universidades ou administradoras.
> >>
> >> 2009/7/21 nevio carlos de alarcão <nevinhoalarcao em gmail.com>
> >>>
> >>> Joaquim, apesar do citado modelo ter suas virtudes e poder despetar o
> >>> interesse de alguns, certamente não foi esse o caso. Por dedução
> própria,
> >>> julgava ser mais correto e não imaginava que pudesse gerar esse esforço
> >>> extra de pesquisa.
> >>> Vamos ao que quero dizer: bom mesmo seria se você estivesse na
> wikimania
> >>> 2009. O conhecimento, como sabemos, é de difícil transferência.
> >>> Abraço.
> >>>
> >>>
> >>> 2009/7/21 Joaquim Mariano da Costa Neto <joaquimmariano em yahoo.com.br>
> >>>>
> >>>> Névio, você está adquirindo o estilo Argenton de não deixar o e-mail
> >>>> original anexado. Naughty boy... ;-)
> >>>>
> >>>> Depois de consultar os meus arquivos e reler o meu e-mail original,
> posso
> >>>> dizer que, no Brasil, os padrões pretendidos pela Wikimedia Foundation
> (WMF)
> >>>> coincidem basicamente com o modelo de associação (pessoa jurídica). Os
> >>>> nossos mutirões livres, por outro lado, se caracterizam pela não
> >>>> formalização jurídica. Como não existe um meio termo (não há uma
> >>>> semi-formalização e uma pessoa mais ou menos jurídica), é difícil
> encontrar
> >>>> "a forma mais próxima equidistante".
> >>>>
> >>>> Por mais que os mutirões livres tentem permanecer mutirões livres, a
> >>>> simples formalização como associação já os coloca do outro lado:
> pessoa
> >>>> jurídica registrada em cartório e na Receita Federal (e talvez em
> outros
> >>>> órgãos que me fogem da cabeça agora), com obrigação de ter um contador
> >>>> inscrito na Receita Federal e uma sede registrada no estatuto,
> declarar IRPJ
> >>>> e RAIS anualmente, eleger administradores e registrar em cartório
> essas
> >>>> eleições, etc., etc., etc. E quanto mais aumentam as atividades da
> >>>> associação, mais aumentam as obrigações (registro no CCM da
> Prefeitura,
> >>>> auditoria independente, obrigações com o INSS, etc.)
> >>>>
> >>>> Uma forma mais "equidistante" seria registrar em cartório uma
> associação,
> >>>> inscrever-se no CNPJ da Receita Federal, e negligenciar as demais
> obrigações
> >>>> legais inerentes a uma associação (pessoa jurídica). E a associação
> então
> >>>> realizaria apenas as formalidades necessárias aos seus objetivos, na
> exata
> >>>> medida em que forem necessárias (declarar IRPJ num determinado ano,
> caso
> >>>> isso seja necessário para realizar uma parceria com uma prefeitura,
> por
> >>>> exemplo).
> >>>>
> >>>> Por outro lado, como já foi dito nesta lista, se os mutirões livres
> >>>> começarem a funcionar regularmente, há uma maior probabilidade de um
> juiz
> >>>> ver uma sociedade de fato, caso haja algum litígio.
> >>>>
> >>>> Enfim, uma forma intermediária é difícil. O modelo de pessoa jurídica
> é
> >>>> burocrático e trabalhoso (capítulos de outros países também sofrem com
> isso
> >>>> em suas respectivas legislações, que normalmente são menos
> burocráticas do
> >>>> que a brasileira) e consome trabalho e esforço que poderiam ser usados
> em
> >>>> atividades produtivas.
> >>>>
> >>>> Eventualmente a formalização pode ser fundamental para os projetos do
> >>>> capítulo, como ocorre com a Wikimedia Deutschland, que tem entre seus
> >>>> objetivos primordiais envolver-se nos processos judiciais contra a
> Wikipédia
> >>>> (conforme relato do Thomas). Nesse caso, a formalização é a base de
> todo
> >>>> esse trabalho contencioso.
> >>>>
> >>>> E não podemos nos esquecer da boa receptividade que o modelo de
> mutirão
> >>>> teve na Alemanha (conforme relato do Abdo e do Thomas). Com exceção da
> >>>> bureaucratie française, acho que os demais capítulos foram bem
> simpáticos ao
> >>>> nosso modelo. E seria muito bom averiguar novamente na Wikimania 2009
> a
> >>>> viabilidade do nosso modelo na relação com os demais capítulos e com a
> WMF.
> >>>> Apesar de não terem aceitado a apresentação sobre os nossos mutirões
> livres,
> >>>> é muito importante aparecer em Buenos Aires e, como disse o próprio
> Everton,
> >>>> "fazer barulho" e colocar esse modelo em discussão.
> >>>>
> >>>> Abraços,
> >>>>
> >>>> Joaquim
> >>>>
> >>>>
> >>>>
> >>>> ________________________________
> >>>> De: nevio carlos de alarcão <nevinhoalarcao em gmail.com>
> >>>> Para: Mailing list do Capítulo brasileiro da Wikimedia.
> >>>> <wikimediabr-l em lists.wikimedia.org>
> >>>> Enviadas: Segunda-feira, 20 de Julho de 2009 9:05:37
> >>>> Assunto: Re: [Wikimedia Brasil] dúvidas...
> >>>>
> >>>> Joaquim, em sua opinião qual seria a forma mais próxima equidistante
> >>>> entre os "padrões pretendidos" e "our own way", mutirões livres?
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