Algumas pessoas defendem a criação de um /chapter /no Brasil, segundo a definição atual. Outras pessoas rejeitam essa proposta, por defender o modelo atual ou mesmo um outro modelo com ou sem reconhecimento como /chapter/. Mas até onde sei, esse debate esteve sempre aberto. Aprendi bastante com muitos de vocês e, até hoje, nunca ninguém quis me impor nada ou impedir qualquer outro debate.
Porém, acho que todos lembramos daquele episódio, ocorrido em 2 de março de 2011, em que Béria Lima solicitou http://meta.wikimedia.org/w/index.php?title=User_talk:Barras&diff=prev&oldid=2423666a movimentação das páginas do Meta para criar uma "nova proposta" ("/Could you please move [[Wikimedia Brasil]] to [[Mutirões pelo Conhecimento Livre]] (the actual name) in order to create a new proposal for the chapter?/"). Todos também lembramos que o Rodrigo Argenton pediu aqui na lista a sua expulsão imediata ou pedido de correção de postura, alegando violação da Carta de Princípios e outras coisas que prefiro nem comentar.
Bom, concordo com o Everton quando ele diz que um diálogo cairia muito bem, antes de solicitar a movimentação e antes de sair pedindo a reversão. E por isso, gostaria de mantê-los informados sobre os acontecimentos seguintes. Afinal, é uma proposta para um possível chapter Wikimedia Brasil, então isso deve interessar a alguns dessa lista. E os passos dos mutirões sempre foram divulgados aqui, de maneira transparente, então não vejo por que não o fazer com relação à proposta do /chapter/, não é mesmo?
Bom, as páginas foram movimentadas e, no lugar, foi criada http://meta.wikimedia.org/w/index.php?title=Wikimedia_Brasil&oldid=2424762, em 3 de março de 2011, um espaço para uma nova proposta, conforme solicitado por Béria Lima. Em inglês, "new proposal" significa "nova proposta" ou "proposta nova", como preferirem. Pois bem, já que é uma proposta nova, e eu concordo com a criação de um /chapter/, que poderia resolver os problemas de representatividade do movimento brasileiro, sem qualquer prejuízo aos mutirões (que, aliás, poderiam ser beneficiados), assinei a lista de participantes, tomei ciência da proposta e fiz algumas contribuições. Entre as etapas a cumprir para a formação de um chapter formal, a primeira é reunir interessados na constituição de um capítulo local (pela definição atual http://meta.wikimedia.org/wiki/Wikimedia_chapters). Convido-os a ler tal definição e a inscrever-se aqui http://meta.wikimedia.org/wiki/Wikimedia_Brasil/Interessados. A página da proposta indica que o próximo passo é redigir os estatutos, embora esta página http://meta.wikimedia.org/wiki/Step-by-step_chapter_creation_guide sugira que antes disso devam ser definidos os objetivos e a estrutura para o capítulo. De qualquer forma, na página da proposta, a fase 2 contém a seguinte descrição: / "Algumas coisas podem ser analisadas do estatuto da Wikimedia Portugal http://meta.wikimedia.org/wiki/Wikimedia_Portugal/Estatutos. Em 2008, o Porantim http://meta.wikimedia.org/wiki/User:Porantim propôs um estatuto para o capítulo brasileiro que está disponível em Wikimedia Brasil/Bylaws http://meta.wikimedia.org/wiki/Wikimedia_Brasil/Bylaws para análise./"
Ora, se a proposta é nova, deduzo que esse estatuto ainda esteja sujeito à análise, obviamente. E obviamente essa análise deve ser feita de acordo com as características do país onde o capítulo funcionará, e não a partir dos chapters de outros países. Notem que a WMF também orienta que as leis do país são o primeiro fator a se levar em conta na criação do Estatuto (aqui http://meta.wikimedia.org/wiki/Step-by-step_chapter_creation_guide#Step_3:_Draft_your_chapter.27s_fundamental_documents).
Porém, fui impedido de remover este link desnecessário dali, por Béria Lima, o que resultou na proteção da página (uma semana após ter sido criada). Bom, coloquei as justificativas na discussão, e ainda assim, ninguém explica que "coisas" são essas que justificam tal manutenção do estatuto da Wikimedia Portugal ali. Acho até que pode atrapalhar. Conforme orienta a própria WMF (aqui http://meta.wikimedia.org/wiki/Step-by-step_chapter_creation_guide#Step_3:_Draft_your_chapter.27s_fundamental_documents):
"/Do not try and translate existing Wikimedia chapters' bylaws, as legal differs from one country to another and what seems evident in one country may make no sense in another/".
Bom, convido àqueles que se interessam por esta proposta, e que sequer foram avisados ou convidados quando de sua criação, para discutir, e não somente isso, como também toda a proposta aqui http://meta.wikimedia.org/wiki/Talk:Wikimedia_Brasil. Afinal, é uma proposta nova, criada em 3 de março de 2011, então quem puder ajudar a construi-la da melhor forma, é bem-vindo. A página da proposta é uma wiki, que a partir do fim da proteção vigente, estará novamente aberta à participação de todos. Além disso, ao contrário do que vem sendo dito na discussão ou nos sumários, não é exigido número mínimo de edições prévias ou tempo de registro para poder participar da proposta. Quem quiser participar e não tiver ainda uma conta unificada ou uma conta no Meta, clique aqui http://meta.wikimedia.org/w/index.php?title=Special:UserLogin&type=signup&returnto=Talk:Wikimedia_Brasil e pode começar a contribuir!
CasteloBranco
Sugiro a criação de um mutirão pela criação de um capítulo formal (se é que já não existe, desculpem-me) Gostaria de comentar que quando participei da reunião de capítulo em Berlim ano passado, ficou bem claro pelos membros do chapcom que eles não iam aceitar que nosso capítulos permanecesse informal. Lembro de ter mandado um email para lista sobre isso. Senhores, por mais que tenhamos problemas jurídicos no Brasil, creio que não adianta quebrar braço com a Fundação nesse sentido.
O projeto Mutirões pelo Conhecimento Livro deve e será preservado e valorizado como nossa principal forma de mobilização.
A criação do capítulo formal deve surgir como uma das mobilizações do projeto Mutirões. Através dele, obteremos reconhecimento frente à Fundação e dinheiro de doações. Aceitemos os esforços da própria fundação para ajudar a resolver os problemas jurídicos.
Fabio
Em 12 de março de 2011 01:28, CasteloBranco michelcastelobranco@gmail.comescreveu:
Algumas pessoas defendem a criação de um *chapter *no Brasil, segundo a definição atual. Outras pessoas rejeitam essa proposta, por defender o modelo atual ou mesmo um outro modelo com ou sem reconhecimento como * chapter*. Mas até onde sei, esse debate esteve sempre aberto. Aprendi bastante com muitos de vocês e, até hoje, nunca ninguém quis me impor nada ou impedir qualquer outro debate.
Porém, acho que todos lembramos daquele episódio, ocorrido em 2 de março de 2011, em que Béria Lima solicitou http://meta.wikimedia.org/w/index.php?title=User_talk:Barras&diff=prev&oldid=2423666a movimentação das páginas do Meta para criar uma "nova proposta" ("*Could you please move [[Wikimedia Brasil]] to [[Mutirões pelo Conhecimento Livre]] (the actual name) in order to create a new proposal for the chapter?*"). Todos também lembramos que o Rodrigo Argenton pediu aqui na lista a sua expulsão imediata ou pedido de correção de postura, alegando violação da Carta de Princípios e outras coisas que prefiro nem comentar.
Bom, concordo com o Everton quando ele diz que um diálogo cairia muito bem, antes de solicitar a movimentação e antes de sair pedindo a reversão. E por isso, gostaria de mantê-los informados sobre os acontecimentos seguintes. Afinal, é uma proposta para um possível chapter Wikimedia Brasil, então isso deve interessar a alguns dessa lista. E os passos dos mutirões sempre foram divulgados aqui, de maneira transparente, então não vejo por que não o fazer com relação à proposta do *chapter*, não é mesmo?
Bom, as páginas foram movimentadas e, no lugar, foi criadahttp://meta.wikimedia.org/w/index.php?title=Wikimedia_Brasil&oldid=2424762, em 3 de março de 2011, um espaço para uma nova proposta, conforme solicitado por Béria Lima. Em inglês, "new proposal" significa "nova proposta" ou "proposta nova", como preferirem. Pois bem, já que é uma proposta nova, e eu concordo com a criação de um *chapter*, que poderia resolver os problemas de representatividade do movimento brasileiro, sem qualquer prejuízo aos mutirões (que, aliás, poderiam ser beneficiados), assinei a lista de participantes, tomei ciência da proposta e fiz algumas contribuições. Entre as etapas a cumprir para a formação de um chapter formal, a primeira é reunir interessados na constituição de um capítulo local (pela definição atual http://meta.wikimedia.org/wiki/Wikimedia_chapters). Convido-os a ler tal definição e a inscrever-se aquihttp://meta.wikimedia.org/wiki/Wikimedia_Brasil/Interessados. A página da proposta indica que o próximo passo é redigir os estatutos, embora esta páginahttp://meta.wikimedia.org/wiki/Step-by-step_chapter_creation_guidesugira que antes disso devam ser definidos os objetivos e a estrutura para o capítulo. De qualquer forma, na página da proposta, a fase 2 contém a seguinte descrição:
- "Algumas coisas podem ser analisadas do estatuto da Wikimedia
Portugal http://meta.wikimedia.org/wiki/Wikimedia_Portugal/Estatutos. Em 2008, o Porantim http://meta.wikimedia.org/wiki/User:Porantim propôs um estatuto para o capítulo brasileiro que está disponível em Wikimedia Brasil/Bylaws http://meta.wikimedia.org/wiki/Wikimedia_Brasil/Bylawspara análise. *"
Ora, se a proposta é nova, deduzo que esse estatuto ainda esteja sujeito à análise, obviamente. E obviamente essa análise deve ser feita de acordo com as características do país onde o capítulo funcionará, e não a partir dos chapters de outros países. Notem que a WMF também orienta que as leis do país são o primeiro fator a se levar em conta na criação do Estatuto (aquihttp://meta.wikimedia.org/wiki/Step-by-step_chapter_creation_guide#Step_3:_Draft_your_chapter.27s_fundamental_documents ).
Porém, fui impedido de remover este link desnecessário dali, por Béria Lima, o que resultou na proteção da página (uma semana após ter sido criada). Bom, coloquei as justificativas na discussão, e ainda assim, ninguém explica que "coisas" são essas que justificam tal manutenção do estatuto da Wikimedia Portugal ali. Acho até que pode atrapalhar. Conforme orienta a própria WMF (aquihttp://meta.wikimedia.org/wiki/Step-by-step_chapter_creation_guide#Step_3:_Draft_your_chapter.27s_fundamental_documents):
"*Do not try and translate existing Wikimedia chapters' bylaws, as legal differs from one country to another and what seems evident in one country may make no sense in another*".
Bom, convido àqueles que se interessam por esta proposta, e que sequer foram avisados ou convidados quando de sua criação, para discutir, e não somente isso, como também toda a proposta aquihttp://meta.wikimedia.org/wiki/Talk:Wikimedia_Brasil. Afinal, é uma proposta nova, criada em 3 de março de 2011, então quem puder ajudar a construi-la da melhor forma, é bem-vindo. A página da proposta é uma wiki, que a partir do fim da proteção vigente, estará novamente aberta à participação de todos. Além disso, ao contrário do que vem sendo dito na discussão ou nos sumários, não é exigido número mínimo de edições prévias ou tempo de registro para poder participar da proposta. Quem quiser participar e não tiver ainda uma conta unificada ou uma conta no Meta, clique aquihttp://meta.wikimedia.org/w/index.php?title=Special:UserLogin&type=signup&returnto=Talk:Wikimedia_Brasile pode começar a contribuir!
CasteloBranco
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
Pela vigessima vez:
Ter um capítulo no Brasil não "destroi" os mutiroes. Eu particularmente ficaria muito feliz de ver a cooperação entre ambos. Já a criação de um "multirão pelo capitulo" acho que seja desnecessária. Pode-se discutir tudo no meta.
Já agora, queria "pedir permissão" para discutir coisas do "projecto capítulo aqui - é mais fácil que ter que preencher todos os mails a mao e é mais transparente também. _____ *Béria Lima* http://wikimedia.pt/ (351) 925 171 484
*Imagine um mundo onde é dada a qualquer pessoa a possibilidade de ter livre acesso ao somatório de todo o conhecimento humano. É isso o que estamos a fazer.***
No dia 12 de Março de 2011 11:00, Fabio Azevedo fazedo@gmail.com escreveu:
Sugiro a criação de um mutirão pela criação de um capítulo formal (se é que já não existe, desculpem-me) Gostaria de comentar que quando participei da reunião de capítulo em Berlim ano passado, ficou bem claro pelos membros do chapcom que eles não iam aceitar que nosso capítulos permanecesse informal. Lembro de ter mandado um email para lista sobre isso. Senhores, por mais que tenhamos problemas jurídicos no Brasil, creio que não adianta quebrar braço com a Fundação nesse sentido.
O projeto Mutirões pelo Conhecimento Livro deve e será preservado e valorizado como nossa principal forma de mobilização.
A criação do capítulo formal deve surgir como uma das mobilizações do projeto Mutirões. Através dele, obteremos reconhecimento frente à Fundação e dinheiro de doações. Aceitemos os esforços da própria fundação para ajudar a resolver os problemas jurídicos.
Fabio
Em 12 de março de 2011 01:28, CasteloBranco <michelcastelobranco@gmail.com
escreveu:
Algumas pessoas defendem a criação de um *chapter *no Brasil, segundo a definição atual. Outras pessoas rejeitam essa proposta, por defender o modelo atual ou mesmo um outro modelo com ou sem reconhecimento como * chapter*. Mas até onde sei, esse debate esteve sempre aberto. Aprendi bastante com muitos de vocês e, até hoje, nunca ninguém quis me impor nada ou impedir qualquer outro debate.
Porém, acho que todos lembramos daquele episódio, ocorrido em 2 de março de 2011, em que Béria Lima solicitou http://meta.wikimedia.org/w/index.php?title=User_talk:Barras&diff=prev&oldid=2423666a movimentação das páginas do Meta para criar uma "nova proposta" ("*Could you please move [[Wikimedia Brasil]] to [[Mutirões pelo Conhecimento Livre]] (the actual name) in order to create a new proposal for the chapter?*"). Todos também lembramos que o Rodrigo Argenton pediu aqui na lista a sua expulsão imediata ou pedido de correção de postura, alegando violação da Carta de Princípios e outras coisas que prefiro nem comentar.
Bom, concordo com o Everton quando ele diz que um diálogo cairia muito bem, antes de solicitar a movimentação e antes de sair pedindo a reversão. E por isso, gostaria de mantê-los informados sobre os acontecimentos seguintes. Afinal, é uma proposta para um possível chapter Wikimedia Brasil, então isso deve interessar a alguns dessa lista. E os passos dos mutirões sempre foram divulgados aqui, de maneira transparente, então não vejo por que não o fazer com relação à proposta do *chapter*, não é mesmo?
Bom, as páginas foram movimentadas e, no lugar, foi criadahttp://meta.wikimedia.org/w/index.php?title=Wikimedia_Brasil&oldid=2424762, em 3 de março de 2011, um espaço para uma nova proposta, conforme solicitado por Béria Lima. Em inglês, "new proposal" significa "nova proposta" ou "proposta nova", como preferirem. Pois bem, já que é uma proposta nova, e eu concordo com a criação de um *chapter*, que poderia resolver os problemas de representatividade do movimento brasileiro, sem qualquer prejuízo aos mutirões (que, aliás, poderiam ser beneficiados), assinei a lista de participantes, tomei ciência da proposta e fiz algumas contribuições. Entre as etapas a cumprir para a formação de um chapter formal, a primeira é reunir interessados na constituição de um capítulo local (pela definição atual http://meta.wikimedia.org/wiki/Wikimedia_chapters). Convido-os a ler tal definição e a inscrever-se aquihttp://meta.wikimedia.org/wiki/Wikimedia_Brasil/Interessados. A página da proposta indica que o próximo passo é redigir os estatutos, embora esta páginahttp://meta.wikimedia.org/wiki/Step-by-step_chapter_creation_guidesugira que antes disso devam ser definidos os objetivos e a estrutura para o capítulo. De qualquer forma, na página da proposta, a fase 2 contém a seguinte descrição:
- "Algumas coisas podem ser analisadas do estatuto da Wikimedia
Portugal http://meta.wikimedia.org/wiki/Wikimedia_Portugal/Estatutos. Em 2008, o Porantim http://meta.wikimedia.org/wiki/User:Porantim propôs um estatuto para o capítulo brasileiro que está disponível em Wikimedia Brasil/Bylaws http://meta.wikimedia.org/wiki/Wikimedia_Brasil/Bylawspara análise. *"
Ora, se a proposta é nova, deduzo que esse estatuto ainda esteja sujeito à análise, obviamente. E obviamente essa análise deve ser feita de acordo com as características do país onde o capítulo funcionará, e não a partir dos chapters de outros países. Notem que a WMF também orienta que as leis do país são o primeiro fator a se levar em conta na criação do Estatuto ( aquihttp://meta.wikimedia.org/wiki/Step-by-step_chapter_creation_guide#Step_3:_Draft_your_chapter.27s_fundamental_documents ).
Porém, fui impedido de remover este link desnecessário dali, por Béria Lima, o que resultou na proteção da página (uma semana após ter sido criada). Bom, coloquei as justificativas na discussão, e ainda assim, ninguém explica que "coisas" são essas que justificam tal manutenção do estatuto da Wikimedia Portugal ali. Acho até que pode atrapalhar. Conforme orienta a própria WMF (aquihttp://meta.wikimedia.org/wiki/Step-by-step_chapter_creation_guide#Step_3:_Draft_your_chapter.27s_fundamental_documents):
"*Do not try and translate existing Wikimedia chapters' bylaws, as legal differs from one country to another and what seems evident in one country may make no sense in another*".
Bom, convido àqueles que se interessam por esta proposta, e que sequer foram avisados ou convidados quando de sua criação, para discutir, e não somente isso, como também toda a proposta aquihttp://meta.wikimedia.org/wiki/Talk:Wikimedia_Brasil. Afinal, é uma proposta nova, criada em 3 de março de 2011, então quem puder ajudar a construi-la da melhor forma, é bem-vindo. A página da proposta é uma wiki, que a partir do fim da proteção vigente, estará novamente aberta à participação de todos. Além disso, ao contrário do que vem sendo dito na discussão ou nos sumários, não é exigido número mínimo de edições prévias ou tempo de registro para poder participar da proposta. Quem quiser participar e não tiver ainda uma conta unificada ou uma conta no Meta, clique aquihttp://meta.wikimedia.org/w/index.php?title=Special:UserLogin&type=signup&returnto=Talk:Wikimedia_Brasile pode começar a contribuir!
CasteloBranco
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
Neste sentido, talvez fazer algumas definições como o Argenton fez no modelo de proposta para o capítulo em SP possam refinar a proposta para o capítulo brasileiro : http://meta.wikimedia.org/wiki/Wikimedia_S%C3%A3o_Paulo.
Rodrigo
Em 12/03/2011, às 08:07, Béria Lima berialima@gmail.com escreveu:
Pela vigessima vez:
Ter um capítulo no Brasil não "destroi" os mutiroes. Eu particularmente ficaria muito feliz de ver a cooperação entre ambos. Já a criação de um "multirão pelo capitulo" acho que seja desnecessária. Pode-se discutir tudo no meta.
Já agora, queria "pedir permissão" para discutir coisas do "projecto capítulo aqui - é mais fácil que ter que preencher todos os mails a mao e é mais transparente também. _____ Béria Lima (351) 925 171 484
Imagine um mundo onde é dada a qualquer pessoa a possibilidade de ter livre acesso ao somatório de todo o conhecimento humano. É isso o que estamos a fazer.
No dia 12 de Março de 2011 11:00, Fabio Azevedo fazedo@gmail.com escreveu: Sugiro a criação de um mutirão pela criação de um capítulo formal (se é que já não existe, desculpem-me) Gostaria de comentar que quando participei da reunião de capítulo em Berlim ano passado, ficou bem claro pelos membros do chapcom que eles não iam aceitar que nosso capítulos permanecesse informal. Lembro de ter mandado um email para lista sobre isso. Senhores, por mais que tenhamos problemas jurídicos no Brasil, creio que não adianta quebrar braço com a Fundação nesse sentido.
O projeto Mutirões pelo Conhecimento Livro deve e será preservado e valorizado como nossa principal forma de mobilização.
A criação do capítulo formal deve surgir como uma das mobilizações do projeto Mutirões. Através dele, obteremos reconhecimento frente à Fundação e dinheiro de doações. Aceitemos os esforços da própria fundação para ajudar a resolver os problemas jurídicos.
Fabio
Em 12 de março de 2011 01:28, CasteloBranco michelcastelobranco@gmail.com escreveu: Algumas pessoas defendem a criação de um chapter no Brasil, segundo a definição atual. Outras pessoas rejeitam essa proposta, por defender o modelo atual ou mesmo um outro modelo com ou sem reconhecimento como chapter. Mas até onde sei, esse debate esteve sempre aberto. Aprendi bastante com muitos de vocês e, até hoje, nunca ninguém quis me impor nada ou impedir qualquer outro debate.
Porém, acho que todos lembramos daquele episódio, ocorrido em 2 de março de 2011, em que Béria Lima solicitou a movimentação das páginas do Meta para criar uma "nova proposta" ("Could you please move [[Wikimedia Brasil]] to [[Mutirões pelo Conhecimento Livre]] (the actual name) in order to create a new proposal for the chapter?"). Todos também lembramos que o Rodrigo Argenton pediu aqui na lista a sua expulsão imediata ou pedido de correção de postura, alegando violação da Carta de Princípios e outras coisas que prefiro nem comentar.
Bom, concordo com o Everton quando ele diz que um diálogo cairia muito bem, antes de solicitar a movimentação e antes de sair pedindo a reversão. E por isso, gostaria de mantê-los informados sobre os acontecimentos seguintes. Afinal, é uma proposta para um possível chapter Wikimedia Brasil, então isso deve interessar a alguns dessa lista. E os passos dos mutirões sempre foram divulgados aqui, de maneira transparente, então não vejo por que não o fazer com relação à proposta do chapter, não é mesmo?
Bom, as páginas foram movimentadas e, no lugar, foi criada, em 3 de março de 2011, um espaço para uma nova proposta, conforme solicitado por Béria Lima. Em inglês, "new proposal" significa "nova proposta" ou "proposta nova", como preferirem. Pois bem, já que é uma proposta nova, e eu concordo com a criação de um chapter, que poderia resolver os problemas de representatividade do movimento brasileiro, sem qualquer prejuízo aos mutirões (que, aliás, poderiam ser beneficiados), assinei a lista de participantes, tomei ciência da proposta e fiz algumas contribuições. Entre as etapas a cumprir para a formação de um chapter formal, a primeira é reunir interessados na constituição de um capítulo local (pela definição atual). Convido-os a ler tal definição e a inscrever-se aqui. A página da proposta indica que o próximo passo é redigir os estatutos, embora esta página sugira que antes disso devam ser definidos os objetivos e a estrutura para o capítulo. De qualquer forma, na página da proposta, a fase 2 contém a seguinte descrição: "Algumas coisas podem ser analisadas do estatuto da Wikimedia Portugal. Em 2008, o Porantim propôs um estatuto para o capítulo brasileiro que está disponível em Wikimedia Brasil/Bylaws para análise."
Ora, se a proposta é nova, deduzo que esse estatuto ainda esteja sujeito à análise, obviamente. E obviamente essa análise deve ser feita de acordo com as características do país onde o capítulo funcionará, e não a partir dos chapters de outros países. Notem que a WMF também orienta que as leis do país são o primeiro fator a se levar em conta na criação do Estatuto (aqui).
Porém, fui impedido de remover este link desnecessário dali, por Béria Lima, o que resultou na proteção da página (uma semana após ter sido criada). Bom, coloquei as justificativas na discussão, e ainda assim, ninguém explica que "coisas" são essas que justificam tal manutenção do estatuto da Wikimedia Portugal ali. Acho até que pode atrapalhar. Conforme orienta a própria WMF (aqui): "Do not try and translate existing Wikimedia chapters' bylaws, as legal differs from one country to another and what seems evident in one country may make no sense in another".
Bom, convido àqueles que se interessam por esta proposta, e que sequer foram avisados ou convidados quando de sua criação, para discutir, e não somente isso, como também toda a proposta aqui. Afinal, é uma proposta nova, criada em 3 de março de 2011, então quem puder ajudar a construi-la da melhor forma, é bem-vindo. A página da proposta é uma wiki, que a partir do fim da proteção vigente, estará novamente aberta à participação de todos. Além disso, ao contrário do que vem sendo dito na discussão ou nos sumários, não é exigido número mínimo de edições prévias ou tempo de registro para poder participar da proposta. Quem quiser participar e não tiver ainda uma conta unificada ou uma conta no Meta, clique aqui e pode começar a contribuir!
CasteloBranco
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
Bom, vou na mesma linha e concordo com a cooperação entre capítulo e mutirões. Acho até que o capítulo pode "turbinar" alguns mutirões, e viabilizar outros. Sempre achei que o problema de se criar um capítulo fosse a falta de gente interessada nesses aspectos mais burocráticos, mas se existem, então qual o problema, né?
O guia de criação de capítulos sugere alguns passos para isso, e ele foi modificado nos últimos anos. Foi incluído um passo super importante, que acho que não completamos: discutir os objetivos e a estrutura desse capítulo. Incluí essa http://meta.wikimedia.org/wiki/Wikimedia_Brasil/Objetivos_e_estruturapágina com as questões do guia e outras que surgiram. Convido-os a opinar sobre uma questão que me parece decisiva agora: "ser ou não ser uma OSCIP" (há prós e contras). A partir dessa definição, pode haver um monte de alterações. Ou não.
Discussão: http://meta.wikimedia.org/wiki/Talk:Wikimedia_Brasil/Objetivos_e_estrutura
Castelo
Em 12/03/2011 09:38, Rodrigo escreveu:
Neste sentido, talvez fazer algumas definições como o Argenton fez no modelo de proposta para o capítulo em SP possam refinar a proposta para o capítulo brasileiro : http://meta.wikimedia.org/wiki/Wikimedia_S%C3%A3o_Paulo http://meta.wikimedia.org/wiki/Wikimedia_S%C3%A3o_Paulo.
Rodrigo
Em 12/03/2011, às 08:07, Béria Lima <berialima@gmail.com mailto:berialima@gmail.com> escreveu:
Pela vigessima vez:
Ter um capítulo no Brasil não "destroi" os mutiroes. Eu particularmente ficaria muito feliz de ver a cooperação entre ambos. Já a criação de um "multirão pelo capitulo" acho que seja desnecessária. Pode-se discutir tudo no meta.
Já agora, queria "pedir permissão" para discutir coisas do "projecto capítulo aqui - é mais fácil que ter que preencher todos os mails a mao e é mais transparente também. _____ /Béria Lima/ (351) 925 171 484
/Imagine um mundo onde é dada a qualquer pessoa a possibilidade de ter livre acesso ao somatório de todo o conhecimento humano. É isso o que estamos a fazer./
No dia 12 de Março de 2011 11:00, Fabio Azevedo <fazedo@gmail.com mailto:fazedo@gmail.com> escreveu:
Sugiro a criação de um mutirão pela criação de um capítulo formal (se é que já não existe, desculpem-me) Gostaria de comentar que quando participei da reunião de capítulo em Berlim ano passado, ficou bem claro pelos membros do chapcom que eles não iam aceitar que nosso capítulos permanecesse informal. Lembro de ter mandado um email para lista sobre isso. Senhores, por mais que tenhamos problemas jurídicos no Brasil, creio que não adianta quebrar braço com a Fundação nesse sentido. O projeto Mutirões pelo Conhecimento Livro deve e será preservado e valorizado como nossa principal forma de mobilização. A criação do capítulo formal deve surgir como uma das mobilizações do projeto Mutirões. Através dele, obteremos reconhecimento frente à Fundação e dinheiro de doações. Aceitemos os esforços da própria fundação para ajudar a resolver os problemas jurídicos. Fabio Em 12 de março de 2011 01:28, CasteloBranco <michelcastelobranco@gmail.com <mailto:michelcastelobranco@gmail.com>> escreveu: Algumas pessoas defendem a criação de um /chapter /no Brasil, segundo a definição atual. Outras pessoas rejeitam essa proposta, por defender o modelo atual ou mesmo um outro modelo com ou sem reconhecimento como /chapter/. Mas até onde sei, esse debate esteve sempre aberto. Aprendi bastante com muitos de vocês e, até hoje, nunca ninguém quis me impor nada ou impedir qualquer outro debate. Porém, acho que todos lembramos daquele episódio, ocorrido em 2 de março de 2011, em que Béria Lima solicitou <http://meta.wikimedia.org/w/index.php?title=User_talk:Barras&diff=prev&oldid=2423666>a movimentação das páginas do Meta para criar uma "nova proposta" ("/Could you please move [[Wikimedia Brasil]] to [[Mutirões pelo Conhecimento Livre]] (the actual name) in order to create a new proposal for the chapter?/"). Todos também lembramos que o Rodrigo Argenton pediu aqui na lista a sua expulsão imediata ou pedido de correção de postura, alegando violação da Carta de Princípios e outras coisas que prefiro nem comentar. Bom, concordo com o Everton quando ele diz que um diálogo cairia muito bem, antes de solicitar a movimentação e antes de sair pedindo a reversão. E por isso, gostaria de mantê-los informados sobre os acontecimentos seguintes. Afinal, é uma proposta para um possível chapter Wikimedia Brasil, então isso deve interessar a alguns dessa lista. E os passos dos mutirões sempre foram divulgados aqui, de maneira transparente, então não vejo por que não o fazer com relação à proposta do /chapter/, não é mesmo? Bom, as páginas foram movimentadas e, no lugar, foi criada <http://meta.wikimedia.org/w/index.php?title=Wikimedia_Brasil&oldid=2424762>, em 3 de março de 2011, um espaço para uma nova proposta, conforme solicitado por Béria Lima. Em inglês, "new proposal" significa "nova proposta" ou "proposta nova", como preferirem. Pois bem, já que é uma proposta nova, e eu concordo com a criação de um /chapter/, que poderia resolver os problemas de representatividade do movimento brasileiro, sem qualquer prejuízo aos mutirões (que, aliás, poderiam ser beneficiados), assinei a lista de participantes, tomei ciência da proposta e fiz algumas contribuições. Entre as etapas a cumprir para a formação de um chapter formal, a primeira é reunir interessados na constituição de um capítulo local (pela definição atual <http://meta.wikimedia.org/wiki/Wikimedia_chapters>). Convido-os a ler tal definição e a inscrever-se aqui <http://meta.wikimedia.org/wiki/Wikimedia_Brasil/Interessados>. A página da proposta indica que o próximo passo é redigir os estatutos, embora esta página <http://meta.wikimedia.org/wiki/Step-by-step_chapter_creation_guide> sugira que antes disso devam ser definidos os objetivos e a estrutura para o capítulo. De qualquer forma, na página da proposta, a fase 2 contém a seguinte descrição: / "Algumas coisas podem ser analisadas do estatuto da Wikimedia Portugal <http://meta.wikimedia.org/wiki/Wikimedia_Portugal/Estatutos>. Em 2008, o Porantim <http://meta.wikimedia.org/wiki/User:Porantim> propôs um estatuto para o capítulo brasileiro que está disponível em Wikimedia Brasil/Bylaws <http://meta.wikimedia.org/wiki/Wikimedia_Brasil/Bylaws> para análise./" Ora, se a proposta é nova, deduzo que esse estatuto ainda esteja sujeito à análise, obviamente. E obviamente essa análise deve ser feita de acordo com as características do país onde o capítulo funcionará, e não a partir dos chapters de outros países. Notem que a WMF também orienta que as leis do país são o primeiro fator a se levar em conta na criação do Estatuto (aqui <http://meta.wikimedia.org/wiki/Step-by-step_chapter_creation_guide#Step_3:_Draft_your_chapter.27s_fundamental_documents>). Porém, fui impedido de remover este link desnecessário dali, por Béria Lima, o que resultou na proteção da página (uma semana após ter sido criada). Bom, coloquei as justificativas na discussão, e ainda assim, ninguém explica que "coisas" são essas que justificam tal manutenção do estatuto da Wikimedia Portugal ali. Acho até que pode atrapalhar. Conforme orienta a própria WMF (aqui <http://meta.wikimedia.org/wiki/Step-by-step_chapter_creation_guide#Step_3:_Draft_your_chapter.27s_fundamental_documents>): "/Do not try and translate existing Wikimedia chapters' bylaws, as legal differs from one country to another and what seems evident in one country may make no sense in another/". Bom, convido àqueles que se interessam por esta proposta, e que sequer foram avisados ou convidados quando de sua criação, para discutir, e não somente isso, como também toda a proposta aqui <http://meta.wikimedia.org/wiki/Talk:Wikimedia_Brasil>. Afinal, é uma proposta nova, criada em 3 de março de 2011, então quem puder ajudar a construi-la da melhor forma, é bem-vindo. A página da proposta é uma wiki, que a partir do fim da proteção vigente, estará novamente aberta à participação de todos. Além disso, ao contrário do que vem sendo dito na discussão ou nos sumários, não é exigido número mínimo de edições prévias ou tempo de registro para poder participar da proposta. Quem quiser participar e não tiver ainda uma conta unificada ou uma conta no Meta, clique aqui <http://meta.wikimedia.org/w/index.php?title=Special:UserLogin&type=signup&returnto=Talk:Wikimedia_Brasil> e pode começar a contribuir! CasteloBranco _______________________________________________ WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org <mailto:WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org> https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l _______________________________________________ WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org <mailto:WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org> https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
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Ni!
On 03/12/2011 01:28 AM, CasteloBranco wrote:
um /chapter/, que poderia resolver os problemas de representatividade do movimento brasileiro
Só uma questão técnica.
O movimento não tem um problema de representatividade.
Os chapters fazem parte do movimento, mas não o representam. São ONGs independentes apoiadas pela fundação, com um contrato mais liberal de uso de suas logomarcas e eleitoras de dois membros da sua diretoria.
Nenhum chapter representa o movimento ou a WMF. Isso é ponto pacífico e mesmo um importante argumento legal utilizado nos casos de ações contra os chapters.
Pode ter sido um engano no caso do seu longo e-mail, mas muitas pessoas parecem carregar uma mistificação do que sejam os chapters. Receio que essa fantasia prejudique nosso entendimento comum.
Abs, l e
Ni!
On 03/12/2011 10:12 AM, CasteloBranco wrote:
Sempre achei que o problema de se criar um capítulo fosse a falta de gente interessada nesses aspectos mais burocráticos, mas se existem, então qual o problema, né?
Fala Castelo!
Diga-me, com isso você está sugerindo que estes dois textos, majoritariamente de minha autoria mas que tem o apoio ou ao menos o respeito declarado de parte dos participantes dessa lista, não tem a menor procedência e não merecem nem mesmo resposta?
http://lists.wikimedia.org/pipermail/wikimediabr-l/2011-February/006519.html
http://br.wikimedia.org/wiki/Relacionamento_com_a_Wikimedia_Foundation/Comit...
Não me entenda mal, se disserem para mim: "nós vamos simplesmente ignorar a idéia de insistir numa alterativa mais wikificada de desenho institucional e fundar outra ONG a enfileirar-se na disputa por recursos pro-bono e prêmios filantrópicos no bananal", tudo bem.
Daí a gente move o debate para uma lista de exigências formais mínimas para um capítulo brasileiro ter alguma influência positiva sobre o país e sobre o movimento wikimedia, ao invés de reproduzir cegamente o que ao meu ver são vícios institucionais incorporados no movimento pelo desenvolvimento histórico do sistema de capítulos.
Abração,
a l e
Em 15 de março de 2011 02:25, Alexandre Hannud Abdo abdo@member.fsf.org escreveu:
http://lists.wikimedia.org/pipermail/wikimediabr-l/2011-February/006519.html
http://br.wikimedia.org/wiki/Relacionamento_com_a_Wikimedia_Foundation/Comit...
Sobre o segundo texto, apresentado no último encontro de capítulos (2010), em que participaram o Ale Abdo e o Fabio Azevedo, estou esperando até hoje uma resposta (no wiki ou num local com acesso público) por parte do comitê de capítulos. Lembro dos relatos do Fabio e Ale, mas não de uma tréplica formal.
É importante lembrar que a resposta acima foi um pedido do comitê de capítulos, ocorrida numa discussão no canal IRC entre alguns membros dos descapítulo e do comite de capítulos. [1]
Me parece que houve alguma discussão na lista fechada (não posso nem checar isso). Tanto que um rapaz (Thomas, um que posta muito na Foundation-l) copiou alguns emails dessa discussão, mas eu disse que não poderia participar de uma questão pública numa discussão fechada e não inclusiva.
[1] http://br.wikimedia.org/wiki/Relacionamento_com_a_Wikimedia_Foundation/Comit...
Ale,
Para você, que envolve outros movimentos análogos em São Paulo (veja que em momento algum eu me declaro contrário ao tipo de organização dos mutirões, aliás, acho-os de uma simplicidade, eficiência e pioneirismo fantásticos) certamente não percebe qualquer problema de representatividade. Mas para mim, que me esforço a partir de Brasília, e foco no setor público, não encontro muitas portas abertas para uma relação informal. Não vejo só benefícios em uma associação, mas principalmente como OSCIP e mais ainda daqui a 3 anos, quando puder se qualificar para firmar termos de parceria diretamente com ministérios, receber doações em acervos, emitir cartas de reconhecimento para que wikijornalistas possam se apresentar em eventos restritos à imprensa, entre uma série de outras coisas.
Enfim, não generalize as características de São Paulo para o resto do país porque não é bem assim. O movimento todo ganharia enormemente em representatividade se pudesse contar com uma organização oficialmente reconhecida pela WMF como parceira na promoção de projetos na área de conhecimento livre, que compartilhem missão similar à da própria WMF. Não digo que os mutirões não fazem isso, e se não precisarem de nada do chapter, tudo bem. A questão é que mal não faz, e pode beneficiar outra parte do movimento que não encontra as portas assim tão abertas a tratar parcerias diretamente com as pessoas.
Outra vantagem é que uma organização pessoa jurídica pode captar recursos do setor privado para a consecução dos projetos, o que é impossível individualmente. Isso dá novas possibilidades.
E o melhor: quem não quiser se reportar ao chapter por quaisquer questão, não precisa. Não vejo em lugar algum a intenção de liquidar os mutirões. Eu pretendo continuar em mutirões sempre que possível. E buscar o apoio do chapter quando necessário.
Castelo
Em 15/03/2011 02:11, Alexandre Hannud Abdo escreveu:
Ni!
On 03/12/2011 01:28 AM, CasteloBranco wrote:
um /chapter/, que poderia resolver os problemas de representatividade do movimento brasileiro
Só uma questão técnica.
O movimento não tem um problema de representatividade.
Os chapters fazem parte do movimento, mas não o representam. São ONGs independentes apoiadas pela fundação, com um contrato mais liberal de uso de suas logomarcas e eleitoras de dois membros da sua diretoria.
Nenhum chapter representa o movimento ou a WMF. Isso é ponto pacífico e mesmo um importante argumento legal utilizado nos casos de ações contra os chapters.
Pode ter sido um engano no caso do seu longo e-mail, mas muitas pessoas parecem carregar uma mistificação do que sejam os chapters. Receio que essa fantasia prejudique nosso entendimento comum.
Abs, l e
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
Ni!
Fala Fabio,
Reorganizei abaixo uma ou outra frase sua, pra resposta ficar mais modular. Qualquer coisa me xingue! :)
On 03/12/2011 08:00 AM, Fabio Azevedo wrote:
Sugiro a criação de um mutirão pela criação de um capítulo formal (se é que já não existe, desculpem-me) Gostaria de comentar que quando participei da reunião de capítulo em Berlim ano passado, ficou bem claro pelos membros do chapcom que eles não iam aceitar que nosso capítulos permanecesse informal. Lembro de ter mandado um email para lista sobre isso. O projeto Mutirões pelo Conhecimento Livro deve e será preservado e valorizado como nossa principal forma de mobilização. A criação do capítulo formal deve surgir como uma das mobilizações do projeto Mutirões.
Concordo que, no caso de prosseguir com a fundação de uma ONG, esse é o espírito, que sua última frase acima enuncia com perfeição.
Senhores, por mais que tenhamos problemas jurídicos no Brasil, creio que não adianta quebrar braço com a Fundação nesse sentido. Através dele, obteremos reconhecimento frente à Fundação e dinheiro de doações. Aceitemos os esforços da própria fundação para ajudar a resolver os problemas jurídicos.
A isso talvez eu possa acrescentar dois desenvolvimentos e esclarecimentos posteriores àqueles ótimos dias em Berlim, debaixo das cinzas de Eyiafjalayokul...
Primeiro, que a fundação não está quebrando braço conosco, apenas o chapcom está, e ao fazer isso recusou se encarregar de uma tarefa atribuída a ele pela fundação.
A fundação já foi convencida da utilidade de abrir espaço para formas diferentes de organização.
Concedido, na posição deles não nos chamaríamos "capítulo", mas eles já disseram explicitamente que não pretendem exigir que todo país tenha um capítulo, e estão interessados em ouvir propostas alternativas de presença regional.
Segundo, que dentro disso está inclusa a possibilidade de desenvolver também novas formas de gerência das doações.
Já como demonstração dessa atitude, ano passado o Gary - chefe da Carol - abriu o processo de "grants" para que beneficiasse atividades de quaisquer grupos, sem exigir vínculo com os capítulos.
Também a questão da captação de recursos no brasil para distribuição local está aberta a discussão, onde enquadra-se a idéia da fundação abrir um escritório aqui, por exemplo.
E, como lembrou a própria Carol, o interesse sincero da fundação nessas discussões estruturais revela-se em que elas são parte importante do seu trabalho.
Enfim, é isso aí, vamos conversando :)
raços! b A l e
Castelo,
acho que esse seu email responde à minha pergunta num outro tópico, mas aí vão algumas idéias e exemplos, tendo em mente sua preocupação com uma relação "informal" e abertura de portas.
O Adote um Vereador [1], uma rede de blogueiros, tuiteiros, emailzeiros que acompanham seus representantes políticos dentro de um município, recebeu um convite da Câmara Municipal de São Paulo [2] para participar de um competição entre iniciativas que promovam formas de organização locais e desenvolvimento social no município de São Paulo. É muito claro entre os participantes do projeto que não queremos criar uma ONG e a questão de representatividade se dá através da rede de indivíduos ou grupos (por exemplo, ONGs que atuam no combate a corrupção, avaliam os vereadores etc.) que estão em contato direto com seus pares, no caso, vereadores, assessores, subprefeitos, entre outros membros dessa instituição. Nessa questão, é fundamental o fato que formamos uma *rede*.
Apesar dessa não centralização, interessantemente estou indo, ainda hoje, falar com uma investidora americana que se interessou pelo projeto. Isso foi transmitido para os membros do Adote no último sábado (eu queria ter mandado email para a lista, mas a moça achou melhor não, para não gerar falsas expectativas), propondo ideias em como um eventual investimento poderia ser usado no projeto. Idéias que surgiram foram a produção de panfletos e cartilhas explicando sobre o projeto e competições para a produção de robôs úteis a monitoração do trabalho dos políticos. Talvez na conversa surjam outras idéias.
Outra coisa que veio a minha cabeça no sábado foi o de usar site de financiamente coletivo, como o kickstarter.com ou catarse.me, sempre para um projeto com foco bem definido e com transparência total como o dinheiro vai ser empregado.
Acredito que esse projeto funcione no formato de um mutirão e poderia, muito bem, funcionar em várias outras cidades do Brasil. Inclusive, em Brasília, surgiu o Adote um Distrital http://adoteumdistrital.com.br/. : )
[1] http://vereadores.wikia.com - OK, o wiki está meio abandonado, mas eu sozinho não dou conta, apesar que nessa fase de maior ócio vou tentar dar mais utilidade ao wiki para atrair mais usuários no wiki.
[2] http://groups.google.com/group/adoteumvereador/browse_thread/thread/1b3e47ef...
Em 15 de março de 2011 03:08, CasteloBranco michelcastelobranco@gmail.com escreveu:
Ale,
Para você, que envolve outros movimentos análogos em São Paulo (veja que em momento algum eu me declaro contrário ao tipo de organização dos mutirões, aliás, acho-os de uma simplicidade, eficiência e pioneirismo fantásticos) certamente não percebe qualquer problema de representatividade. Mas para mim, que me esforço a partir de Brasília, e foco no setor público, não encontro muitas portas abertas para uma relação informal. Não vejo só benefícios em uma associação, mas principalmente como OSCIP e mais ainda daqui a 3 anos, quando puder se qualificar para firmar termos de parceria diretamente com ministérios, receber doações em acervos, emitir cartas de reconhecimento para que wikijornalistas possam se apresentar em eventos restritos à imprensa, entre uma série de outras coisas.
Enfim, não generalize as características de São Paulo para o resto do país porque não é bem assim. O movimento todo ganharia enormemente em representatividade se pudesse contar com uma organização oficialmente reconhecida pela WMF como parceira na promoção de projetos na área de conhecimento livre, que compartilhem missão similar à da própria WMF. Não digo que os mutirões não fazem isso, e se não precisarem de nada do chapter, tudo bem. A questão é que mal não faz, e pode beneficiar outra parte do movimento que não encontra as portas assim tão abertas a tratar parcerias diretamente com as pessoas.
Outra vantagem é que uma organização pessoa jurídica pode captar recursos do setor privado para a consecução dos projetos, o que é impossível individualmente. Isso dá novas possibilidades.
E o melhor: quem não quiser se reportar ao chapter por quaisquer questão, não precisa. Não vejo em lugar algum a intenção de liquidar os mutirões. Eu pretendo continuar em mutirões sempre que possível. E buscar o apoio do chapter quando necessário.
Castelo
Oi Castelo!
Muito bom, agora temos um assunto para aprimorar :)
Há um lema na primeira apresentação que fizemos no chapters' meeting em 2008: "as ações vem adiante dos recursos". A ideia de que não iríamos atrás de nada que não fosse uma decorrência direta de necessidades surgidas em ações concretas dos mutirões.
Você está dizendo que há uma necessidade de credibilidade ante instituições, em particular no setor público. O Thomas levantara essa situação à época.
Uma conclusão fora de que havia ao menos uma outra solução a fundar uma ONG específica para os projetos da WMF. Tentar arregimentar ONGs já atuantes deveria ser uma primeira alternativa.
Elas seriam mais abertas à influência individual do que órgãos públicos ou empresas, lembrando que individual não necessariamente significa informal.
A vantagem dessa situação, para além de evitar os custos de transação e manutenção de mais uma corporação, reside em que fazer a cultura do conhecimento livre permear de forma efetiva várias organizações tem um potencial muito maior que focar os esforços em uma única.
E aí sim, há uma porção de ONGs atuando em qualquer lugar do Brasil. Muitas delas naturalmente afeitas a atuar com nossos mutirões, como os Pontos de Cultura do MinC. E o fato do sistema de "grants" da WMF ser aberto a elas é um enorme incentivo para que assumam a bandeira.
Então fica a pergunta, você tem alguma experiência concreta de dificuldade de colaboração institucional para compartilhar e pensarmos juntos? Será que realmente é necessário um capítulo? Será que ao contornar essa necessidade não acabamos por envolver mais parceiros a multiplicar a influência dos mutirões?
Há um outro ponto que se poderia trazer aí, que o nome da Wikimedia, de fato da Wikipédia, é um atrativo mais forte e abriria portas maiores. Eu sou um bocado cético com relação à isso, até porque os mutirões envolvem a Wikipédia e isso por si já carrega efeito. E negociar usos da marca da Wikipédia não é permitido aos capítulos de qualquer forma.
Até, por sinal, esse espaço pertenceria ao tal escritório da WMF no Brasil, que aparentemente eles vão abrir de qualquer jeito, como fizeram na Índia.
Bom, longo é o caminho... mas grande é a meta ;D
Abraço! l e
On 03/15/2011 03:08 AM, CasteloBranco wrote:
Ale,
Para você, que envolve outros movimentos análogos em São Paulo (veja que em momento algum eu me declaro contrário ao tipo de organização dos mutirões, aliás, acho-os de uma simplicidade, eficiência e pioneirismo fantásticos) certamente não percebe qualquer problema de representatividade. Mas para mim, que me esforço a partir de Brasília, e foco no setor público, não encontro muitas portas abertas para uma relação informal. Não vejo só benefícios em uma associação, mas principalmente como OSCIP e mais ainda daqui a 3 anos, quando puder se qualificar para firmar termos de parceria diretamente com ministérios, receber doações em acervos, emitir cartas de reconhecimento para que wikijornalistas possam se apresentar em eventos restritos à imprensa, entre uma série de outras coisas.
Enfim, não generalize as características de São Paulo para o resto do país porque não é bem assim. O movimento todo ganharia enormemente em representatividade se pudesse contar com uma organização oficialmente reconhecida pela WMF como parceira na promoção de projetos na área de conhecimento livre, que compartilhem missão similar à da própria WMF. Não digo que os mutirões não fazem isso, e se não precisarem de nada do chapter, tudo bem. A questão é que mal não faz, e pode beneficiar outra parte do movimento que não encontra as portas assim tão abertas a tratar parcerias diretamente com as pessoas.
Outra vantagem é que uma organização pessoa jurídica pode captar recursos do setor privado para a consecução dos projetos, o que é impossível individualmente. Isso dá novas possibilidades.
E o melhor: quem não quiser se reportar ao chapter por quaisquer questão, não precisa. Não vejo em lugar algum a intenção de liquidar os mutirões. Eu pretendo continuar em mutirões sempre que possível. E buscar o apoio do chapter quando necessário.
Castelo
Em 15/03/2011 02:11, Alexandre Hannud Abdo escreveu:
Ni!
On 03/12/2011 01:28 AM, CasteloBranco wrote:
um /chapter/, que poderia resolver os problemas de representatividade do movimento brasileiro
Só uma questão técnica.
O movimento não tem um problema de representatividade.
Os chapters fazem parte do movimento, mas não o representam. São ONGs independentes apoiadas pela fundação, com um contrato mais liberal de uso de suas logomarcas e eleitoras de dois membros da sua diretoria.
Nenhum chapter representa o movimento ou a WMF. Isso é ponto pacífico e mesmo um importante argumento legal utilizado nos casos de ações contra os chapters.
Pode ter sido um engano no caso do seu longo e-mail, mas muitas pessoas parecem carregar uma mistificação do que sejam os chapters. Receio que essa fantasia prejudique nosso entendimento comum.
Abs, l e
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
Não estou sugerindo nada, Ale.
Mas se quiser realmente minha opinião, e espero que não se sinta ofendido (porque não tenho tal intenção), considero que o primeiro texto é um pouco maniqueísta, ao dividir a questão entre dois lados antagônicos, com os chapters representando o Mal e os mutirões personificando o Bem. Não é porque o Chapcom (ou alguém de lá) foi rude com o movimento no Brasil (ou com alguém de cá) que isso torna impossível a criação de um chapter no País. Parece-me uma tentativa de retaliação ("vocês não aceitam minha proposta então não quero a de vocês"). Talvez eu esteja perdendo alguma coisa, mas não vejo que a solução esteja entre apenas duas opções mutuamente excludentes.
Sobre o segundo, insistiu-se no discurso "pode ser feito mais com mutirões" como se a opção do chapter fosse liquidar os mutirões. Posso muito bem completar, dizendo que "pode ser feito ainda mais com capítulo *+* mutirões" (A > B, mas A + B > A). Afirmam que é caro criar e manter uma ONG no Brasil. Quão caro? E os mutirões, são muito mais baratos? Avaliaram a possibilidade de atuação como OSCIP, inclusive com captação de recursos junto à iniciativa privada com dedução fiscal? Vou ficar te devendo isso, pois vou me ausentar por uns dias, mas prometo apresentar uma apuração "na ponta do lápis" de quanto isso custaria, e meu palpite é que irá te surpreender. Por outro lado, a quantidade de pessoas a envolver-se nisso me parece um verdadeiro obstáculo.
O documento é uma consequência da conversa via IRC, em que ficou bem claro que vocês não queriam manusear recursos e nem usar os logos, só queriam continuar fazendo o que estamos fazendo agora mesmo, só que com o reconhecimento de chapter. E ficou bem claro que essa possibilidade não existia naquele momento. De lá para cá, passou-se um ano. O que mudou? Avançou algo que tenha mudado o cenário? Já é possível ser um chapter sem criar uma organização? O movimento brasileiro continua rejeitando o uso de recursos financeiros e dos logos para as suas atividades? Como podemos definir qual é a posição do movimento brasileiro quanto a essas questões?
Como disse, não estou aqui querendo impor que se aceite a criação de uma associação e menos ainda para desestimular os mutirões. Se estão funcionando bem contigo, dou a maior força,/keep walking, with or without chapter/. Mas não vejo nada que impeça a análise de uma outra opção (adicional, e não substitutiva), e só descarto essa possibilidade se houver uma razão menos ideológica e mais pragmática para me convencer de que isso não é bom. Pouco me importa a falta de educação de uns e outros, isso não é problema meu. A questão é: se não existissem capítulos, e quiséssemos fazer outras atividades, off-wiki, encontrando algumas dificuldades para firmar parcerias, tocar projetos que envolvem despesas de maior monta, como isso poderia ser solucionado? Uma associação, que firme acordo de uso de marca com a WMF (para não vender cigarros da Wikipédia), e ainda dispõe de estímulos à captação de recursos por doações seria certamente uma opção a ser considerada, então não há porque rejeitar a ideia precocemente. E isso nada tem a ver com Chapcom, WM-DE, etc. É uma instituição existente e perfeitamente lógica que vem sendo largamente adotada no Brasil já há muito tempo para atividades como as nossas. Algumas dão errado, outras dão certo, não há garantias de que vá resolver todos os problemas (e nem acho que vá), mas pode ajudar, se houver gente interessada em conduzir. Conheço uma pá de associações sem fins lucrativos que dão certo e conseguem realizar grandes eventos e projetos. Inclusive, trabalho para uma que traz até palestrantes do exterior, promove congressos nacionais e internacionais, produz artigos e implementa novidades no País, e não é um bicho de sete cabeças.
Como disse no começo, não estou sugerindo nada. Procedem, têm um contexto, e merecem respostas. Não sei porquê não receberam. Não sou do Chapcom e nem o estou defendendo. Agora é minha vez de perguntar-lhe algo. Se os mutirões funcionam tão bem hoje, como descrito no segundo documento, nenhum chapter seria maluco de desestimulá-los. E se, além disso, há gente suficiente interessada em formar uma associação, ciente do que isso irá representar, então me diga: qual é mesmo o problema primordial com a criação de uma associação Wikimedia Brasil, com acordo de uso da marca e com possibilidade de arrecadação de recursos para aplicações em projetos como os dos mutirões atuais ou outros? Repito: considere que essa possibilidade coexistiria com os mutirões, então não use argumentos do tipo "o mutirão é melhor porque X, Y, Z", porque continuaremos concordando nas premissas e discordando nas conclusões. Se não tiver que escolher entre um modelo ou outro, por que seria um problema criar uma associação?
Há ainda muitas outras alternativas que gostaria de discutir, como o reconhecimento de instituições parceiras para projetos específicos, por exemplo. Pelo porte do Brasil, e suas perspectivas, acho que é bem viável vermos aqui um escritório da fundação (para questões legais e estratégicas, p ex.), um chapter (para captar recursos para uso no País, publicar conteúdo e promover eventos institucionais, com uso da marca), um conjunto de mutirões (para ações de menor custo e sem uso de marca), várias instituições públicas e privadas parceiras (para produção e disponibilização de conteúdo), empresas com fins lucrativos (para publicação de conteúdo, produção de material audiovisual, etc.), e outros que porventura eu tenha esquecido. Acho que só por meio de um mix poderíamos atender satisfatoriamente a missão da WMF em um país tão plural. Mas isso, é claro, é só minha opinião.
Castelo
Em 15/03/2011 02:25, Alexandre Hannud Abdo escreveu:
Ni!
On 03/12/2011 10:12 AM, CasteloBranco wrote:
Sempre achei que o problema de se criar um capítulo fosse a falta de gente interessada nesses aspectos mais burocráticos, mas se existem, então qual o problema, né?
Fala Castelo!
Diga-me, com isso você está sugerindo que estes dois textos, majoritariamente de minha autoria mas que tem o apoio ou ao menos o respeito declarado de parte dos participantes dessa lista, não tem a menor procedência e não merecem nem mesmo resposta?
http://lists.wikimedia.org/pipermail/wikimediabr-l/2011-February/006519.html
http://br.wikimedia.org/wiki/Relacionamento_com_a_Wikimedia_Foundation/Comit...
Não me entenda mal, se disserem para mim: "nós vamos simplesmente ignorar a idéia de insistir numa alterativa mais wikificada de desenho institucional e fundar outra ONG a enfileirar-se na disputa por recursos pro-bono e prêmios filantrópicos no bananal", tudo bem.
Daí a gente move o debate para uma lista de exigências formais mínimas para um capítulo brasileiro ter alguma influência positiva sobre o país e sobre o movimento wikimedia, ao invés de reproduzir cegamente o que ao meu ver são vícios institucionais incorporados no movimento pelo desenvolvimento histórico do sistema de capítulos.
Abração,
a l e
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
Em 15/03/2011 03:52, Alexandre Hannud Abdo escreveu:
Então fica a pergunta, você tem alguma experiência concreta de dificuldade de colaboração institucional para compartilhar e pensarmos juntos? Será que realmente é necessário um capítulo? Será que ao contornar essa necessidade não acabamos por envolver mais parceiros a multiplicar a influência dos mutirões?
Sim, algumas.
Recentemente, ajudei a promover uma ação relâmpago de incentivo à edição na Wikipédia em Esperanto. Convidamos pessoas pelo twitter, listas, etc. para editar em 2 artigos, no dia do aniversário da Wikipédia. Como prêmio, enviei dois livros, obtidos por doação de uma associação local. A ação deu certinho, porque foi curta, de um único dia. Comecei a pensar em ações maiores. E se fizéssemos por um mês inteiro? Uma organização eslovaca fez isso recentemente com os 1000 artigos essenciais no mês de aniversário da WIkipédia esperantista e naquele mês, fomos a Wikipédia que mais cresceu. Ela distribuiu prêmios para 25 pessoas (recebi um DVD). Se fôssemos replicar a experiência, não teríamos recursos. Não posso acabar com o acervo deles distribuindo em brindes. Vários associados manifestaram que gostariam de participar por doações, perguntaram-me o número da conta, mas pegava muito mal uma ONG fazer tais doações para... um voluntário da Vikipedio. A ONG não pode fazer ela mesma a doação por respeito aos seus próprios sócios. Não é objetivo dela (digo como organização, no Estatuto) promover a Wikipedia. Teria que justificar para o Conselho Fiscal o uso de sua conta para finalidades alheias, e registrar no Diário, Razão, Balancete, DRE... A ideia ficou em stand-by.
Ajudei a criar o Wikinews em Esperanto. Fiz a proposta, respondi os questionamentos, aguardei por dez meses e o projeto foi criado. Nossa ideia para lançamento era divulgar a estudantes de jornalismo que são associados a instituições esperantistas. Conversei com alguns deles e acharam ótimo. Disseram que cobririam eventos para o projeto. Só precisariam que a Wikinews fornecesse uma carta de apresentação para que eles pudessem obter credenciais para entrada em eventos e áreas restritas a jornalistas. Essa carta poderia ser assinada por um chapter, mas não por mim, lógico. A ideia ficou em stand-by.
O Congresso Brasileiro de Esperanto 2012 ocorrerá em janeiro (daqui a uns 10 meses), e há estandes à venda para fins comerciais e uns poucos serão disponibilizados gratuitamente, mediante contrato a ser firmado entre a organização que promove o evento e a organização responsável pelo estande sob determinadas condições que, acho, atendemos. Ser responsável significa um monte de coisa, como responder judicialmente por mau uso, por exemplo. É uma concorrência, tipo uma licitação, mas não se baseia em tomada de preços, e sim em atendimento de algumas condições. E isso não pode ser feito com pessoas físicas. Um chapter poderia concorrer, mas não eu, logicamente. Ainda em stand-by. Há a possibilidade de participar em estandes dos outros, mas é péssimo não poder se planejar com relação ao uso do espaço, horários, qtde de pessoas, estratégias, recursos, custos, etc.
Tem uma série de eventos ocorrendo e há um bom material produzido para divulgação neles. Conheço várias pessoas que contribuem, vez ou outra, para a produção, impressão e distribuição de material de interesse, como cartilhas para o último Congresso Brasileiro dos Estudantes de Letras. Temos os recursos de impressão de material da wiki, via PediaPress, que sai a preços razoáveis, especialmente se comprados em quantidade. Mas isso envolveria captar durante um tempo (um mês?), adquirir depois e guardar um estoque em algum lugar, até ir distribuindo nos eventos. Não me sinto nem um pouco confortável em pedir depósito na minha conta, qualquer que seja o projeto. Se for uma ONG, novamente isso acaba bagunçando a prestação de contas deles. Se fosse um chapter, estaria dentro do escopo. Estou tentando fazer isso por meio de uma livraria privada de um de nós. Mas é um incômodo enorme, pedir favor e ainda expor alguém à confiança/desconfiança públicas. A ver qual a melhor forma de tratar. Em stand-by.
Tem mais, envolvendo Wiktionary, Wikiquote, Wikisource, Wikibooks e Commons, mas vou ficar por aqui. No fim do ano passado, fiz um plano de ação que incluía todos os projetos em Esperanto. As ações têm sido mais bem recebidas do que o imaginado, vários bons resultados vieram, mas sempre esbarro nessa questão da informalidade (se não gostou de "falta de representatividade", estou buscando outro termo). Enfim, sinto falta da possibiliade de captar recursos de maneira transparente e ética para realizar projetos com caráter institucional. Um outra opção, como já citei, seria por meio de instituições parceiras. A discussão tem avançado, e se a organização que reúne todas as associações esperantistas do Brasil pudesse atuar em caráter institucional (legalmente, por meio de acordo com a WMF) eu poderia, como sócio, pedir uma alteração de Estatuto que permitisse essa questão financeira. Teria de conversar com as pessoas, convocar assembleia e passar na votação. Vai dar trabalho, mas criar um chapter também vai dar, então...
Abração
Castelo
Oi, meu amigo
Permite-me perguntar, como funcionaria, hipoteticamente, esse investimento? Na conta de quem seriam depositados os recursos? Haveria um contrato? Como seriam aplicados esses recursos? E como seria feitos os desembolsos (meio de pagamento)? Sob que título seriam registrados os eventos contábeis?
Pode falar em termos genéricos, sem particularizar nada (nomes, números). Só queria entender porque achei interessante a ideia. E não conheço esse sites de financiamento coletivo, vou dar uma olhada.
Castelo
Em 15/03/2011 03:38, Everton Zanella Alvarenga escreveu:
Castelo,
acho que esse seu email responde à minha pergunta num outro tópico, mas aí vão algumas idéias e exemplos, tendo em mente sua preocupação com uma relação "informal" e abertura de portas.
O Adote um Vereador [1], uma rede de blogueiros, tuiteiros, emailzeiros que acompanham seus representantes políticos dentro de um município, recebeu um convite da Câmara Municipal de São Paulo [2] para participar de um competição entre iniciativas que promovam formas de organização locais e desenvolvimento social no município de São Paulo. É muito claro entre os participantes do projeto que não queremos criar uma ONG e a questão de representatividade se dá através da rede de indivíduos ou grupos (por exemplo, ONGs que atuam no combate a corrupção, avaliam os vereadores etc.) que estão em contato direto com seus pares, no caso, vereadores, assessores, subprefeitos, entre outros membros dessa instituição. Nessa questão, é fundamental o fato que formamos uma *rede*.
Apesar dessa não centralização, interessantemente estou indo, ainda hoje, falar com uma investidora americana que se interessou pelo projeto. Isso foi transmitido para os membros do Adote no último sábado (eu queria ter mandado email para a lista, mas a moça achou melhor não, para não gerar falsas expectativas), propondo ideias em como um eventual investimento poderia ser usado no projeto. Idéias que surgiram foram a produção de panfletos e cartilhas explicando sobre o projeto e competições para a produção de robôs úteis a monitoração do trabalho dos políticos. Talvez na conversa surjam outras idéias.
Outra coisa que veio a minha cabeça no sábado foi o de usar site de financiamente coletivo, como o kickstarter.com ou catarse.me, sempre para um projeto com foco bem definido e com transparência total como o dinheiro vai ser empregado.
Acredito que esse projeto funcione no formato de um mutirão e poderia, muito bem, funcionar em várias outras cidades do Brasil. Inclusive, em Brasília, surgiu o Adote um Distrital http://adoteumdistrital.com.br/. : )
[1]http://vereadores.wikia.com - OK, o wiki está meio abandonado, mas eu sozinho não dou conta, apesar que nessa fase de maior ócio vou tentar dar mais utilidade ao wiki para atrair mais usuários no wiki.
[2] http://groups.google.com/group/adoteumvereador/browse_thread/thread/1b3e47ef...
Em 15 de março de 2011 03:08, CasteloBranco michelcastelobranco@gmail.com escreveu:
Ale,
Para você, que envolve outros movimentos análogos em São Paulo (veja que em momento algum eu me declaro contrário ao tipo de organização dos mutirões, aliás, acho-os de uma simplicidade, eficiência e pioneirismo fantásticos) certamente não percebe qualquer problema de representatividade. Mas para mim, que me esforço a partir de Brasília, e foco no setor público, não encontro muitas portas abertas para uma relação informal. Não vejo só benefícios em uma associação, mas principalmente como OSCIP e mais ainda daqui a 3 anos, quando puder se qualificar para firmar termos de parceria diretamente com ministérios, receber doações em acervos, emitir cartas de reconhecimento para que wikijornalistas possam se apresentar em eventos restritos à imprensa, entre uma série de outras coisas.
Enfim, não generalize as características de São Paulo para o resto do país porque não é bem assim. O movimento todo ganharia enormemente em representatividade se pudesse contar com uma organização oficialmente reconhecida pela WMF como parceira na promoção de projetos na área de conhecimento livre, que compartilhem missão similar à da própria WMF. Não digo que os mutirões não fazem isso, e se não precisarem de nada do chapter, tudo bem. A questão é que mal não faz, e pode beneficiar outra parte do movimento que não encontra as portas assim tão abertas a tratar parcerias diretamente com as pessoas.
Outra vantagem é que uma organização pessoa jurídica pode captar recursos do setor privado para a consecução dos projetos, o que é impossível individualmente. Isso dá novas possibilidades.
E o melhor: quem não quiser se reportar ao chapter por quaisquer questão, não precisa. Não vejo em lugar algum a intenção de liquidar os mutirões. Eu pretendo continuar em mutirões sempre que possível. E buscar o apoio do chapter quando necessário.
Castelo
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
Oi Castelo,
Respondo primeiro esta mensagem, mais concreta, para que ajude a deixar mais claras minhas opiniões, pois na sua outra parece-me haver uma confusão sobre elas.
PS: esta resposta ficou tão longa e completa que acho que o que quer que tenha sido mal entendido lá deve estar esclarecido ao final aqui, portanto não há necessidade de responder aquela, ok - ufa! :)
On 03/15/2011 06:49 AM, CasteloBranco wrote:
Em 15/03/2011 03:52, Alexandre Hannud Abdo escreveu:
Então fica a pergunta, você tem alguma experiência concreta de dificuldade de colaboração institucional para compartilhar e pensarmos juntos? Será que realmente é necessário um capítulo? Será que ao contornar essa necessidade não acabamos por envolver mais parceiros a multiplicar a influência dos mutirões?
Sim, algumas.
Ótimo! A ideia sempre foi criar soluções em função de resolver problemas, sem partir atrás de fórmulas genéricas.
Diante dos exemplos a seguir, a questão a pensar-se é: será que uma instituição única, dotada de uso nacionalmente exclusivo da marca Wikimedia e uma série de outros privilégios é necessária ou produtiva para responder a essas dificuldades? Será que ela é a melhor forma de germinar e organizar mobilizações de extensão aos projetos on-line?
Desde o início a proposta dos mutirões nunca excluiu instituições, mas propôs pensar também tratamentos diferentes dessas, que não colocassem um pequeno grupo delas de forma tão central no movimento.
As mensagens onde menciono "desenho institucional", que o Névio achou curiosas, tinham o sentido de apontar o quanto hoje eu enxergo o modelo de chapters regionais exclusivos, quando fatorados os custos de oportunidade, enfraquecendo o movimento Wikimedia em lugares com certas características, dos quais o Brasil é um bom exemplo.
Recentemente, ajudei a promover uma ação relâmpago de incentivo à edição na Wikipédia em Esperanto. Convidamos pessoas pelo twitter, listas, etc. para editar em 2 artigos, no dia do aniversário da Wikipédia. Como prêmio, enviei dois livros, obtidos por doação de uma associação local. A ação deu certinho, porque foi curta, de um único dia. Comecei a pensar em ações maiores. E se fizéssemos por um mês inteiro? Uma organização eslovaca fez isso recentemente com os 1000 artigos essenciais no mês de aniversário da WIkipédia esperantista e naquele mês, fomos a Wikipédia que mais cresceu. Ela distribuiu prêmios para 25 pessoas (recebi um DVD). Se fôssemos replicar a experiência, não teríamos recursos. Não posso acabar com o acervo deles distribuindo em brindes. Vários associados manifestaram que gostariam de participar por doações, perguntaram-me o número da conta, mas pegava muito mal uma ONG fazer tais doações para... um voluntário da Vikipedio. A ONG não pode fazer ela mesma a doação por respeito aos seus próprios sócios. Não é objetivo dela (digo como organização, no Estatuto) promover a Wikipedia. Teria que justificar para o Conselho Fiscal o uso de sua conta para finalidades alheias, e registrar no Diário, Razão, Balancete, DRE... A ideia ficou em stand-by.
Não entendi muito bem, aparenta que você começa falando de uma ONG eslovaca mas depois diz respeito a uma ONG brasileira. Vou supor que sim, mas a resposta se adaptaria.
Primeiro, parece-me equivocada essa questão estatutária. Uma ONG com a missão de distribuir brinquedos não pode comprar da China porque sua missão não é estimular a economia chinesa? Decerto que pode.
O conteúdo da Wikipédia é um bem público e ações para aprimorá-lo beneficiam toda a comunidade planetária em favor do movimento esperantista. Uma ONG com a missão de promover o movimento esperantista pode tranquilamente promover a Vikipedio enquanto cumpre sua missão.
Essa observação generaliza-se e serve como um grandes trunfos dos mutirões em expôr a Wikipédia/Wikimedia como movimento.
Dito isso, A Wikimedia Foundation tem um processo de grants aberto para qualquer indivíduo ou organização. A associação poderia requisitar um grant para realizar essa ação e provavelmente conseguiria, o que cria ainda um excelente incentivo para ela promover a Wikipédia junto aos seus trabalhos.
Ajudei a criar o Wikinews em Esperanto. Fiz a proposta, respondi os questionamentos, aguardei por dez meses e o projeto foi criado. Nossa ideia para lançamento era divulgar a estudantes de jornalismo que são associados a instituições esperantistas. Conversei com alguns deles e acharam ótimo. Disseram que cobririam eventos para o projeto. Só precisariam que a Wikinews fornecesse uma carta de apresentação para que eles pudessem obter credenciais para entrada em eventos e áreas restritas a jornalistas. Essa carta poderia ser assinada por um chapter, mas não por mim, lógico. A ideia ficou em stand-by.
Novamente, se há uma associação a promover o esperanto que englobe a região, ela poderia sem questão emitir essa carta, basta haver boa vontade que, pelo seu exemplo anterior, parece existir.
Promover o noticiamento de fatos em esperanto está claramente dentro do seu escopo. Se ela vai fazer isso usando a infra-estrutura da Wikinews ou da "bluehost.com" é a questão do brinquedo chinês.
Mais geralmente, poderiam emitir tal carta também qualquer associação jornalística interessada no multilinguismo, ou qualquer associação com interesse no evento sendo noticiado.
O bacana dos mutirões é evidenciar às instituições o valor público e a força do movimento em torno dos wikiprojetos. Perde-se essa oportunidade quando aborda-se as situações imediatamente do ponto de vista instituicional.
Dito isso, evidentemente nem sempre haverá tão boa recepção. Ainda assim, talvez a melhor estratégia até seja insistir apenas com os lugares onde houver. Mas uma coisa de cada vez.
O Congresso Brasileiro de Esperanto 2012 ocorrerá em janeiro (daqui a uns 10 meses), e há estandes à venda para fins comerciais e uns poucos serão disponibilizados gratuitamente, mediante contrato a ser firmado entre a organização que promove o evento e a organização responsável pelo estande sob determinadas condições que, acho, atendemos. Ser responsável significa um monte de coisa, como responder judicialmente por mau uso, por exemplo. É uma concorrência, tipo uma licitação, mas não se baseia em tomada de preços, e sim em atendimento de algumas condições. E isso não pode ser feito com pessoas físicas. Um chapter poderia concorrer, mas não eu, logicamente. Ainda em stand-by. Há a possibilidade de participar em estandes dos outros, mas é péssimo não poder se planejar com relação ao uso do espaço, horários, qtde de pessoas, estratégias, recursos, custos, etc.
Esse é um caso interessante, e concordo que seria valioso ter um espaço exclusivo para a Wikimedia, até pelos mutirões. Para pensar nisso, vou também desconsiderar que a WMF pretende abrir um escritório aqui, que facilitaria a resolução.
Algumas possíveis soluções:
1) A WMF, se ela própria atender as condições, firmaria diretamente o contrato.
2) A WMF, através de um grant, paga direto à organização do congresso por um dos espaços comerciais e destaca voluntários para organizá-lo.
(Eu cheguei a levantar proposta semelhante em conversa com o organizador das grants da WMF, no caso para o Fórum Social Mundial, e ele ficou muito entusiasmado com a ideia, acho que eles pagariam até a passagem do grupo, mas infelizmente eu não pude seguir)
3) Uma associação ligada à produção de conhecimento livre poderia concorrer com uma concessão momentânea de uso das marcas da Wikimedia.
Há outras possibilidades, mas uma coisa de cada vez.
Tem uma série de eventos ocorrendo e há um bom material produzido para divulgação neles. Conheço várias pessoas que contribuem, vez ou outra, para a produção, impressão e distribuição de material de interesse, como cartilhas para o último Congresso Brasileiro dos Estudantes de Letras. Temos os recursos de impressão de material da wiki, via PediaPress, que sai a preços razoáveis, especialmente se comprados em quantidade. Mas isso envolveria captar durante um tempo (um mês?), adquirir depois e guardar um estoque em algum lugar, até ir distribuindo nos eventos. Não me sinto nem um pouco confortável em pedir depósito na minha conta, qualquer que seja o projeto. Se for uma ONG, novamente isso acaba bagunçando a prestação de contas deles. Se fosse um chapter, estaria dentro do escopo. Estou tentando fazer isso por meio de uma livraria privada de um de nós. Mas é um incômodo enorme, pedir favor e ainda expor alguém à confiança/desconfiança públicas. A ver qual a melhor forma de tratar. Em stand-by.
Entendo como os dois primeiros casos e também facilitado pela eventual abertura de um escritório.
Tem mais, envolvendo Wiktionary, Wikiquote, Wikisource, Wikibooks e Commons, mas vou ficar por aqui. No fim do ano passado, fiz um plano de ação que incluía todos os projetos em Esperanto. As ações têm sido mais bem recebidas do que o imaginado, vários bons resultados vieram, mas sempre esbarro nessa questão da informalidade (se não gostou de "falta de representatividade", estou buscando outro termo). Enfim, sinto falta da possibiliade de captar recursos de maneira transparente e ética para realizar projetos com caráter institucional. Um outra opção, como já citei, seria por meio de instituições parceiras. A discussão tem avançado, e se a organização que reúne todas as associações esperantistas do Brasil pudesse atuar em caráter institucional (legalmente, por meio de acordo com a WMF) eu poderia, como sócio, pedir uma alteração de Estatuto que permitisse essa questão financeira. Teria de conversar com as pessoas, convocar assembleia e passar na votação. Vai dar trabalho, mas criar um chapter também vai dar, então...
Interessante, pelo que entendi você tem discutido isso diretamente e há algum entendimento de que é necessário um tipo de alteração de estatuto dessas ONGs.
Penso que talvez seja benéfico um entendimento melhor das questões, mais do que alteração de estatuto e fortuitamente em substituição a isso. E noto que se houvesse uma solução institucional simples para cuidar de todos os assuntos esses desentendimentos permaneceriam desatendidos.
Enfim, a resposta pra pergunta original é que eu prefiro lentamente construir uma rede de instituições que se reconhecem como parte do movimento wikimedia a criar uma interface monolítica que, apesar de benefícios imediatos, isolará elas do movimento.
Não acho que seja ideológico no sentido que você põe na outra mensagem, acho que é extremamente pragmático, mas é um pragmatismo de médio e longo prazo.
Ter uma ONG exclusiva cortando esses caminhos vai ao meu ver reforçar que outras instituições não se enxergarguem no movimento e assumam um papel integrado, mas o verão como algo externo e relativo a outra instituição com a qual existem apenas acordos bilaterais, não participação intrínsica.
Dado o tamanho, a diversidade e a desigualdade presentes no Brasil, esse capítulo ficará sobrecarregado, desorganizado, será equivocadamente tratado como representante de algo que não é e privilegiará uma trajetória histórica com a qual terá enorme dificuldade de romper, falhando em atender àqueles três desafios - tamanho, diversidade, desigualdade.
Eu nunca disse que os capítulos são "o mal", mas dá pra ver das necessidades que surgem que esse modelo de capítulo exlcusivo nacional é furado para o Brasil.
Imagine se algum dia o wikinews em esperanto bombar junto a todas as associações esperantistas e precisarmos emitir uma dezena de cartas para coberturas de eventos por dia. O capítulo precisará de um carimbador maluco só para esse único detalhe! E com isso acabará criando privilégios. Enquanto se isso pudesse ser distribuído por aquelas mesmas associações regionais, voilà.
Mas insistindo nos capítulos, pelos benefícios no curto prazo, concluiria-se que diminuir a extensão das regiões ajudaria. Capítulos estaduais por exemplo, parecem ir bem nos EUA.
Contudo isso ignora a questão da desigualdade e diversidade. Mesmo nos EUA, os capítulos estão surgindo e fortalecendo-se primeiro nos estados mais ricos e ilustrados. Isso cria uma outra maluquice, pois esses são justamente os lugares onde eles são mais supérfulos. Uma solução mais flexível é necessária.
Ao meu ver, cada vez mais o coração do problema é essa história de exclusividade. Eu não vejo razão para que haja uma "wikimedia brasil" formal.
Poderia haver uma série de ONGs, possivelmente começando com uma genérica, mas abrindo espaço para outras que delimitem-se como quiserem, ou mesmo igualmente genéricas.
À moda das universidades francesas, a primeira delas poderia chamar-se "Wikimedia Brasil II". As subsequentes, caso venham a surgir, assumiriam os números consecuitivos ou o nome que quisessem.
Assim, a "Wikimedia Brasil", sem número e portanto primeira, seria o próprio movimento wikimedia no Brasil, a totalidade dos voluntários dos wikiprojetos agindo independentemente de qualquer instituição. No caso de ações off-line isso corresponderia aos mutirões.
Com isso evitamos os seguintes problemas dos capítulos exclusivos:
1. sugerir externamente uma identificação falsa entre o movimento e uma instituição única
2. o risco de não alcançar escala tanto administrativa como em suas ações
3. apresentar de cara uma imagem institucionalizada ao invés de instituições como ferramentas de um movimento
Bem, eu vinha dizendo "uma coisa de cada vez", porque estava escrevendo essa mensagem com esse final em mente. Espero ter sido ao menos um pouco claro e perdôe-me a longuíssima verborragia.
Se pareci antagônico demais em algum ponto, é o cansaço. Eu acho tudo fantástico o que todo mundo aqui faz, em particular você Michel, e por isso mesmo me preocupa pensar adiante e provocativamente a respeito.
Abraços,
ale
Abração
Castelo
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