Povo que me ama: http://wikimania2009.wikimedia.org/wiki/Call_for_Participation
Quem quiser ir para Argentina esse ano, não podem perder as datas. Quem for, se puder trazer me uma argentina loira de olhos claros, em forma, eu ficaria muito agradecido, alemã, brasileira, qualquer coisa que encaixar nesse perfil também serve. [?]
Mas também não é para ir e ficar comendo churrasco e voltar entendendo tudo de carne e nada da Wikimedia Argentina, comportem-se. Abraço.
Vocês vão se encontrar hoje? Será que vamos conseguir um link? Posso passar meu skype ou msn para algum e-mail particular. Abraços,
Pietro
Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados http://br.maisbuscados.yahoo.com
Acho que está na hora de nos posicionarmos sobre esses dois temas. Vejam a notícia: http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u544088.shtml Vamos escrever algo e pedir para a assessoria divulgar? Podemos nos basear nesse documento: http://www.petitiononline.com/veto2008/ Abraços,
Pietro
Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados http://br.maisbuscados.yahoo.com
Pietro, Para ajudar a entende o projeto de lei sobre crimes cibernéticos, do ponto de vista jurídico, criei um verbete sobre ele na Forensepédia. Falta continuarmos com a definição dos crimes que o projeto se propõe definir.
http://forensepedia.org/wiki/Lei_de_crimes_cibern%C3%A9ticoshttp://forensepedia.org/wiki/Lei_de_crimes_cibern%C3%A9ticos
Se precisar, posso divulgar alguma coisa no Forense Contemporâneo.
Abraços!
Gustavo D'Andrea
2009/4/1 Pietro Roveri pietro@usp.br
Acho que está na hora de nos posicionarmos sobre esses dois temas. Vejam a notícia: http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u544088.shtml Vamos escrever algo e pedir para a assessoria divulgar? Podemos nos basear nesse documento: http://www.petitiononline.com/veto2008/ Abraços,
Pietro
Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/- Celebridadeshttp://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/celebridades/- Músicahttp://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/m%C3%BAsica/- Esporteshttp://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/esportes/
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Mesmo sendo contra o projeto, não sei até quanto seria interessante nos "posicionarmos". Acho que a neutralidade e a imparcialidade, principalmente no que tange a questões políticas é fundamental.
2009/4/1 Pietro Roveri pietro@usp.br
Acho que está na hora de nos posicionarmos sobre esses dois temas. Vejam a notícia: http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u544088.shtml Vamos escrever algo e pedir para a assessoria divulgar? Podemos nos basear nesse documento: http://www.petitiononline.com/veto2008/ Abraços,
Pietro
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Olá, Realmente interessante o assunto. Vou fazer um post. Se quiserem comentar, eu posso divulgar a opinião do pessoal aqui. Acho que seria legal falar sobre os mutirões de conhecimentos livres para frisar que não se trata de um movimento contra as leis vigentes nem de protesto, mas voltado para objetivos maiores. Isso não seria, necessariamente, falar bem ou mal do tal protesto.
Abraços!
Gustavo D'Andrea
2009/4/1 Rodrigo Pissardini rodrigopissardini@gmail.com
Mesmo sendo contra o projeto, não sei até quanto seria interessante nos "posicionarmos". Acho que a neutralidade e a imparcialidade, principalmente no que tange a questões políticas é fundamental.
2009/4/1 Pietro Roveri pietro@usp.br
Acho que está na hora de nos posicionarmos sobre esses dois temas.
Vejam a notícia: http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u544088.shtml Vamos escrever algo e pedir para a assessoria divulgar? Podemos nos basear nesse documento: http://www.petitiononline.com/veto2008/ Abraços,
Pietro
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-- Rodrigo de Sousa Pissardini
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Rodrigo,
O movimento possui uma ideologia e é a mesma dos projetos da Wikimedia: liberdade do conhecimento. Isso já é, por si só, uma posição política. Quando definimos uma licença livre, estamos agindo politicamente. A APCM possui a ideologia inversa da nossa. O projeto do Azeredo vai acabar com o anonimato na rede e, no extremo, com o compartilhamento P2P. São atores utilizando suas influências no sentido oposto ao nosso. Neutralidade e imparcialidade é para veículos de comunicação ou para os movimentos "orgânicos". Abraços,
Pietro
________________________________ De: Rodrigo Pissardini rodrigopissardini@gmail.com Para: Mailing list do Capítulo brasileiro da Wikimedia. wikimediabr-l@lists.wikimedia.org Enviadas: Quarta-feira, 1 de Abril de 2009 17:13:29 Assunto: Re: [Wikimedia Brasil] APCM e Lei Azeredo
Mesmo sendo contra o projeto, não sei até quanto seria interessante nos "posicionarmos". Acho que a neutralidade e a imparcialidade, principalmente no que tange a questões políticas é fundamental.
2009/4/1 Pietro Roveri pietro@usp.br
Acho que está na hora de nos posicionarmos sobre esses dois temas. Vejam a notícia: http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u544088.shtml Vamos escrever algo e pedir para a assessoria divulgar? Podemos nos basear nesse documento: http://www.petitiononline.com/veto2008/ Abraços,
Pietro
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Sim. Porém o que discuto é como o movimento vai se posicionar. Uma coisa é indivíduos se posicionarem, outra bem diferente é um movimento que bem ou mal representa a Wikimedia, se posicionando de forma que possa "estigmatizar" o movimento no futuro.
2009/4/1 Pietro Roveri pietro@usp.br
Rodrigo,
O movimento possui uma ideologia e é a mesma dos projetos da Wikimedia: liberdade do conhecimento. Isso já é, por si só, uma posição política. Quando definimos uma licença livre, estamos agindo politicamente. A APCM possui a ideologia inversa da nossa. O projeto do Azeredo vai acabar com o anonimato na rede e, no extremo, com o compartilhamento P2P. São atores utilizando suas influências no sentido oposto ao nosso. Neutralidade e imparcialidade é para veículos de comunicação ou para os movimentos "orgânicos". Abraços,
Pietro
*De:* Rodrigo Pissardini rodrigopissardini@gmail.com *Para:* Mailing list do Capítulo brasileiro da Wikimedia. < wikimediabr-l@lists.wikimedia.org> *Enviadas:* Quarta-feira, 1 de Abril de 2009 17:13:29 *Assunto:* Re: [Wikimedia Brasil] APCM e Lei Azeredo
Mesmo sendo contra o projeto, não sei até quanto seria interessante nos "posicionarmos". Acho que a neutralidade e a imparcialidade, principalmente no que tange a questões políticas é fundamental.
2009/4/1 Pietro Roveri pietro@usp.br
Acho que está na hora de nos posicionarmos sobre esses dois temas. Vejam a notícia: http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u544088.shtml Vamos escrever algo e pedir para a assessoria divulgar? Podemos nos basear nesse documento: http://www.petitiononline.com/veto2008/ Abraços,
Pietro
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-- Rodrigo de Sousa Pissardini
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Penso que podemos elencar nossos princípios e mostrar como eles divergem da APCM e da Lei Azeredo. Nada de declarar guerra ou fazer o papel da "esquerda burra" que não dialoga. Além disso, não somos de esquerda ou de direita, governo ou oposição, nossa luta política é mais pontual - talvez de fundamentos humanistas -, porém pragmática. Basta haver hegemonia cultural e legal para o conhecimento livre que não teremos mais função. Abraços,
Pietro
________________________________ De: Rodrigo Pissardini rodrigopissardini@gmail.com Para: Mailing list do Capítulo brasileiro da Wikimedia. wikimediabr-l@lists.wikimedia.org Enviadas: Quarta-feira, 1 de Abril de 2009 17:31:46 Assunto: Re: [Wikimedia Brasil] Res: APCM e Lei Azeredo
Sim. Porém o que discuto é como o movimento vai se posicionar. Uma coisa é indivíduos se posicionarem, outra bem diferente é um movimento que bem ou mal representa a Wikimedia, se posicionando de forma que possa "estigmatizar" o movimento no futuro.
2009/4/1 Pietro Roveri pietro@usp.br
Rodrigo,
O movimento possui uma ideologia e é a mesma dos projetos da Wikimedia: liberdade do conhecimento. Isso já é, por si só, uma posição política. Quando definimos uma licença livre, estamos agindo politicamente. A APCM possui a ideologia inversa da nossa. O projeto do Azeredo vai acabar com o anonimato na rede e, no extremo, com o compartilhamento P2P. São atores utilizando suas influências no sentido oposto ao nosso. Neutralidade e imparcialidade é para veículos de comunicação ou para os movimentos "orgânicos". Abraços,
Pietro
________________________________ De: Rodrigo Pissardini rodrigopissardini@gmail.com Para: Mailing list do Capítulo brasileiro da Wikimedia. wikimediabr-l@lists.wikimedia.org Enviadas: Quarta-feira, 1 de Abril de 2009 17:13:29 Assunto: Re: [Wikimedia Brasil] APCM e Lei Azeredo
Mesmo sendo contra o projeto, não sei até quanto seria interessante nos "posicionarmos". Acho que a neutralidade e a imparcialidade, principalmente no que tange a questões políticas é fundamental.
2009/4/1 Pietro Roveri pietro@usp.br
Acho que está na hora de nos posicionarmos sobre esses dois temas. Vejam a notícia: http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u544088.shtml Vamos escrever algo e pedir para a assessoria divulgar? Podemos nos basear nesse documento: http://www.petitiononline.com/veto2008/ Abraços,
Pietro
________________________________ Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes _______________________________________________ WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
Pessoal, Estou escrevendo o post. Penso em falar sobre o que rola aqui nas discussões. Então, coloco uma pergunta que surgiu, e vocês podem responder.
Baixar, subir e trocar arquivos de texto e de música protegidos por direitos autorais tem sido considerado prejudicial pelas grandes empresas detentoras de tais direitos. Por outro lado, parece que a maioria das pessoas está preocupada em difundir conhecimento e trocar informação. As atitudes como o projeto de lei Azeredo e a APCM prejudicam a liberdade do conhecimento?
Gustavo D'Andrea
2009/4/1 Pietro Roveri pietro@usp.br
Penso que podemos elencar nossos princípios e mostrar como eles divergem da APCM e da Lei Azeredo. Nada de declarar guerra ou fazer o papel da "esquerda burra" que não dialoga. Além disso, não somos de esquerda ou de direita, governo ou oposição, nossa luta política é mais pontual - talvez de fundamentos humanistas -, porém pragmática. Basta haver hegemonia cultural e legal para o conhecimento livre que não teremos mais função. Abraços,
Pietro
*De:* Rodrigo Pissardini rodrigopissardini@gmail.com *Para:* Mailing list do Capítulo brasileiro da Wikimedia. < wikimediabr-l@lists.wikimedia.org> *Enviadas:* Quarta-feira, 1 de Abril de 2009 17:31:46 *Assunto:* Re: [Wikimedia Brasil] Res: APCM e Lei Azeredo
Sim. Porém o que discuto é como o movimento vai se posicionar. Uma coisa é indivíduos se posicionarem, outra bem diferente é um movimento que bem ou mal representa a Wikimedia, se posicionando de forma que possa "estigmatizar" o movimento no futuro.
2009/4/1 Pietro Roveri pietro@usp.br
Rodrigo,
O movimento possui uma ideologia e é a mesma dos projetos da Wikimedia: liberdade do conhecimento. Isso já é, por si só, uma posição política. Quando definimos uma licença livre, estamos agindo politicamente. A APCM possui a ideologia inversa da nossa. O projeto do Azeredo vai acabar com o anonimato na rede e, no extremo, com o compartilhamento P2P. São atores utilizando suas influências no sentido oposto ao nosso. Neutralidade e imparcialidade é para veículos de comunicação ou para os movimentos "orgânicos". Abraços,
Pietro
*De:* Rodrigo Pissardini rodrigopissardini@gmail.com *Para:* Mailing list do Capítulo brasileiro da Wikimedia. < wikimediabr-l@lists.wikimedia.org> *Enviadas:* Quarta-feira, 1 de Abril de 2009 17:13:29 *Assunto:* Re: [Wikimedia Brasil] APCM e Lei Azeredo
Mesmo sendo contra o projeto, não sei até quanto seria interessante nos "posicionarmos". Acho que a neutralidade e a imparcialidade, principalmente no que tange a questões políticas é fundamental.
2009/4/1 Pietro Roveri pietro@usp.br
Acho que está na hora de nos posicionarmos sobre esses dois temas. Vejam a notícia: http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u544088.shtml Vamos escrever algo e pedir para a assessoria divulgar? Podemos nos basear nesse documento: http://www.petitiononline.com/veto2008/ Abraços,
Pietro
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-- Rodrigo de Sousa Pissardini
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-- Rodrigo de Sousa Pissardini
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Gustavo,
Minha opinião... O projeto do Azeredo vai impor sérias barreiras ao compartilhamento de arquivos. O Sérgio Amadeu têm acompanhado o assunto de perto, veja o blog dele: http://samadeu.blogspot.com. A APCM está atuando no "atacado" (fechou uma comunidade de links) e causando danos aos que não são piratas. Além disso, eles não apontam os novos modelos econômicos baseados no conhecimento livre, querem manter o copyright. Ter uma posição contrária nos dois temas não significa que apoiamos a pirataria, muito pelo contrário. Queremos o fim da pirataria em função da liberdade do conhecimento. Abraços,
Pietro
________________________________ De: Gustavo D'Andrea direito@gmail.com Para: Mailing list do Capítulo brasileiro da Wikimedia. wikimediabr-l@lists.wikimedia.org Enviadas: Quarta-feira, 1 de Abril de 2009 17:54:08 Assunto: Re: [Wikimedia Brasil] Res: Res: APCM e Lei Azeredo
Pessoal,
Estou escrevendo o post. Penso em falar sobre o que rola aqui nas discussões. Então, coloco uma pergunta que surgiu, e vocês podem responder.
Baixar, subir e trocar arquivos de texto e de música protegidos por direitos autorais tem sido considerado prejudicial pelas grandes empresas detentoras de tais direitos. Por outro lado, parece que a maioria das pessoas está preocupada em difundir conhecimento e trocar informação. As atitudes como o projeto de lei Azeredo e a APCM prejudicam a liberdade do conhecimento?
Gustavo D'Andrea
2009/4/1 Pietro Roveri pietro@usp.br
Penso que podemos elencar nossos princípios e mostrar como eles divergem da APCM e da Lei Azeredo. Nada de declarar guerra ou fazer o papel da "esquerda burra" que não dialoga. Além disso, não somos de esquerda ou de direita, governo ou oposição, nossa luta política é mais pontual - talvez de fundamentos humanistas -, porém pragmática. Basta haver hegemonia cultural e legal para o conhecimento livre que não teremos mais função. Abraços,
Pietro
________________________________ De: Rodrigo Pissardini rodrigopissardini@gmail.com Para: Mailing list do Capítulo brasileiro da Wikimedia. wikimediabr-l@lists.wikimedia.org Enviadas: Quarta-feira, 1 de Abril de 2009 17:31:46 Assunto: Re: [Wikimedia Brasil] Res: APCM e Lei Azeredo
Sim. Porém o que discuto é como o movimento vai se posicionar. Uma coisa é indivíduos se posicionarem, outra bem diferente é um movimento que bem ou mal representa a Wikimedia, se posicionando de forma que possa "estigmatizar" o movimento no futuro.
2009/4/1 Pietro Roveri pietro@usp.br
Rodrigo,
O movimento possui uma ideologia e é a mesma dos projetos da Wikimedia: liberdade do conhecimento. Isso já é, por si só, uma posição política. Quando definimos uma licença livre, estamos agindo politicamente. A APCM possui a ideologia inversa da nossa. O projeto do Azeredo vai acabar com o anonimato na rede e, no extremo, com o compartilhamento P2P. São atores utilizando suas influências no sentido oposto ao nosso. Neutralidade e imparcialidade é para veículos de comunicação ou para os movimentos "orgânicos". Abraços,
Pietro
________________________________ De: Rodrigo Pissardini rodrigopissardini@gmail.com Para: Mailing list do Capítulo brasileiro da Wikimedia. wikimediabr-l@lists.wikimedia.org Enviadas: Quarta-feira, 1 de Abril de 2009 17:13:29 Assunto: Re: [Wikimedia Brasil] APCM e Lei Azeredo
Mesmo sendo contra o projeto, não sei até quanto seria interessante nos "posicionarmos". Acho que a neutralidade e a imparcialidade, principalmente no que tange a questões políticas é fundamental.
2009/4/1 Pietro Roveri pietro@usp.br
Acho que está na hora de nos posicionarmos sobre esses dois temas. Vejam a notícia: http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u544088.shtml Vamos escrever algo e pedir para a assessoria divulgar? Podemos nos basear nesse documento: http://www.petitiononline.com/veto2008/ Abraços,
Pietro
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Pietro,
Não vai dar tempo de incluir opinião geral da lista. Vou mencionar esse blog do Sério Amadeu, e dizer que vc recomendou. Tem algum link seu que vc quer associado ao seu nome?
Gustavo D'Andrea
2009/4/1 Pietro Roveri pietro@usp.br
Gustavo,
Minha opinião... O projeto do Azeredo vai impor sérias barreiras ao compartilhamento de arquivos. O Sérgio Amadeu têm acompanhado o assunto de perto, veja o blog dele: http://samadeu.blogspot.com. A APCM está atuando no "atacado" (fechou uma comunidade de links) e causando danos aos que não são piratas. Além disso, eles não apontam os novos modelos econômicos baseados no conhecimento livre, querem manter o copyright. Ter uma posição contrária nos dois temas não significa que apoiamos a pirataria, muito pelo contrário. Queremos o fim da pirataria em função da liberdade do conhecimento. Abraços,
Pietro
*De:* Gustavo D'Andrea direito@gmail.com *Para:* Mailing list do Capítulo brasileiro da Wikimedia. < wikimediabr-l@lists.wikimedia.org> *Enviadas:* Quarta-feira, 1 de Abril de 2009 17:54:08 *Assunto:* Re: [Wikimedia Brasil] Res: Res: APCM e Lei Azeredo
Pessoal, Estou escrevendo o post. Penso em falar sobre o que rola aqui nas discussões. Então, coloco uma pergunta que surgiu, e vocês podem responder.
Baixar, subir e trocar arquivos de texto e de música protegidos por direitos autorais tem sido considerado prejudicial pelas grandes empresas detentoras de tais direitos. Por outro lado, parece que a maioria das pessoas está preocupada em difundir conhecimento e trocar informação. As atitudes como o projeto de lei Azeredo e a APCM prejudicam a liberdade do conhecimento?
Gustavo D'Andrea
2009/4/1 Pietro Roveri pietro@usp.br
Penso que podemos elencar nossos princípios e mostrar como eles divergem da APCM e da Lei Azeredo. Nada de declarar guerra ou fazer o papel da "esquerda burra" que não dialoga. Além disso, não somos de esquerda ou de direita, governo ou oposição, nossa luta política é mais pontual - talvez de fundamentos humanistas -, porém pragmática. Basta haver hegemonia cultural e legal para o conhecimento livre que não teremos mais função. Abraços,
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*De:* Rodrigo Pissardini rodrigopissardini@gmail.com *Para:* Mailing list do Capítulo brasileiro da Wikimedia. < wikimediabr-l@lists.wikimedia.org> *Enviadas:* Quarta-feira, 1 de Abril de 2009 17:31:46 *Assunto:* Re: [Wikimedia Brasil] Res: APCM e Lei Azeredo
Sim. Porém o que discuto é como o movimento vai se posicionar. Uma coisa é indivíduos se posicionarem, outra bem diferente é um movimento que bem ou mal representa a Wikimedia, se posicionando de forma que possa "estigmatizar" o movimento no futuro.
2009/4/1 Pietro Roveri pietro@usp.br
Rodrigo,
O movimento possui uma ideologia e é a mesma dos projetos da Wikimedia: liberdade do conhecimento. Isso já é, por si só, uma posição política. Quando definimos uma licença livre, estamos agindo politicamente. A APCM possui a ideologia inversa da nossa. O projeto do Azeredo vai acabar com o anonimato na rede e, no extremo, com o compartilhamento P2P. São atores utilizando suas influências no sentido oposto ao nosso. Neutralidade e imparcialidade é para veículos de comunicação ou para os movimentos "orgânicos". Abraços,
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*De:* Rodrigo Pissardini rodrigopissardini@gmail.com *Para:* Mailing list do Capítulo brasileiro da Wikimedia. < wikimediabr-l@lists.wikimedia.org> *Enviadas:* Quarta-feira, 1 de Abril de 2009 17:13:29 *Assunto:* Re: [Wikimedia Brasil] APCM e Lei Azeredo
Mesmo sendo contra o projeto, não sei até quanto seria interessante nos "posicionarmos". Acho que a neutralidade e a imparcialidade, principalmente no que tange a questões políticas é fundamental.
2009/4/1 Pietro Roveri pietro@usp.br
Acho que está na hora de nos posicionarmos sobre esses dois temas. Vejam a notícia: http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u544088.shtml Vamos escrever algo e pedir para a assessoria divulgar? Podemos nos basear nesse documento: http://www.petitiononline.com/veto2008/ Abraços,
Pietro
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-- Rodrigo de Sousa Pissardini
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Nenhum link. Abraços. Pietro
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Pietro, Não vai dar tempo de incluir opinião geral da lista. Vou mencionar esse blog do Sério Amadeu, e dizer que vc recomendou. Tem algum link seu que vc quer associado ao seu nome?
Gustavo D'Andrea
2009/4/1 Pietro Roveri pietro@usp.br
Gustavo,
Minha opinião... O projeto do Azeredo vai impor sérias barreiras ao compartilhamento de arquivos. O Sérgio Amadeu têm acompanhado o assunto de perto, veja o blog dele: http://samadeu.blogspot.com. A APCM está atuando no "atacado" (fechou uma comunidade de links) e causando danos aos que não são piratas. Além disso, eles não apontam os novos modelos econômicos baseados no conhecimento livre, querem manter o copyright. Ter uma posição contrária nos dois temas não significa que apoiamos a pirataria, muito pelo contrário. Queremos o fim da pirataria em função da liberdade do conhecimento. Abraços,
Pietro
________________________________ De: Gustavo D'Andrea direito@gmail.com
Para: Mailing list do Capítulo brasileiro da Wikimedia. wikimediabr-l@lists.wikimedia.org Enviadas: Quarta-feira, 1 de Abril de 2009 17:54:08 Assunto: Re: [Wikimedia Brasil] Res: Res: APCM e Lei Azeredo
Pessoal,
Estou escrevendo o post. Penso em falar sobre o que rola aqui nas discussões. Então, coloco uma pergunta que surgiu, e vocês podem responder.
Baixar, subir e trocar arquivos de texto e de música protegidos por direitos autorais tem sido considerado prejudicial pelas grandes empresas detentoras de tais direitos. Por outro lado, parece que a maioria das pessoas está preocupada em difundir conhecimento e trocar informação. As atitudes como o projeto de lei Azeredo e a APCM prejudicam a liberdade do conhecimento?
Gustavo D'Andrea
2009/4/1 Pietro Roveri pietro@usp.br
Penso que podemos elencar nossos princípios e mostrar como eles divergem da APCM e da Lei Azeredo. Nada de declarar guerra ou fazer o papel da "esquerda burra" que não dialoga. Além disso, não somos de esquerda ou de direita, governo ou oposição, nossa luta política é mais pontual - talvez de fundamentos humanistas -, porém pragmática. Basta haver hegemonia cultural e legal para o conhecimento livre que não teremos mais função. Abraços,
Pietro
________________________________ De: Rodrigo Pissardini rodrigopissardini@gmail.com Para: Mailing list do Capítulo brasileiro da Wikimedia. wikimediabr-l@lists.wikimedia.org Enviadas: Quarta-feira, 1 de Abril de 2009 17:31:46 Assunto: Re: [Wikimedia Brasil] Res: APCM e Lei Azeredo
Sim. Porém o que discuto é como o movimento vai se posicionar. Uma coisa é indivíduos se posicionarem, outra bem diferente é um movimento que bem ou mal representa a Wikimedia, se posicionando de forma que possa "estigmatizar" o movimento no futuro.
2009/4/1 Pietro Roveri pietro@usp.br
Rodrigo,
O movimento possui uma ideologia e é a mesma dos projetos da Wikimedia: liberdade do conhecimento. Isso já é, por si só, uma posição política. Quando definimos uma licença livre, estamos agindo politicamente. A APCM possui a ideologia inversa da nossa. O projeto do Azeredo vai acabar com o anonimato na rede e, no extremo, com o compartilhamento P2P. São atores utilizando suas influências no sentido oposto ao nosso. Neutralidade e imparcialidade é para veículos de comunicação ou para os movimentos "orgânicos". Abraços,
Pietro
________________________________ De: Rodrigo Pissardini rodrigopissardini@gmail.com Para: Mailing list do Capítulo brasileiro da Wikimedia. wikimediabr-l@lists.wikimedia.org Enviadas: Quarta-feira, 1 de Abril de 2009 17:13:29 Assunto: Re: [Wikimedia Brasil] APCM e Lei Azeredo
Mesmo sendo contra o projeto, não sei até quanto seria interessante nos "posicionarmos". Acho que a neutralidade e a imparcialidade, principalmente no que tange a questões políticas é fundamental.
2009/4/1 Pietro Roveri pietro@usp.br
Acho que está na hora de nos posicionarmos sobre esses dois temas. Vejam a notícia: http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u544088.shtml Vamos escrever algo e pedir para a assessoria divulgar? Podemos nos basear nesse documento: http://www.petitiononline.com/veto2008/ Abraços,
Pietro
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Olá, Ok. Publiquei o post. Caso se interessem: http://dandrea.wordpress.com/2009/04/01/pi-protesto-contra-apcm-e-projeto-de...
Abraços.
Gustavo D'Andrea
2009/4/1 Pietro Roveri pietro@usp.br
Nenhum link. Abraços. Pietro
*De:* Gustavo D'Andrea direito@gmail.com *Para:* Mailing list do Capítulo brasileiro da Wikimedia. < wikimediabr-l@lists.wikimedia.org> *Enviadas:* Quarta-feira, 1 de Abril de 2009 18:15:21 *Assunto:* Re: [Wikimedia Brasil] Res: Res: Res: APCM e Lei Azeredo
Pietro,
Não vai dar tempo de incluir opinião geral da lista. Vou mencionar esse blog do Sério Amadeu, e dizer que vc recomendou. Tem algum link seu que vc quer associado ao seu nome?
Gustavo D'Andrea
2009/4/1 Pietro Roveri pietro@usp.br
Gustavo,
Minha opinião... O projeto do Azeredo vai impor sérias barreiras ao compartilhamento de arquivos. O Sérgio Amadeu têm acompanhado o assunto de perto, veja o blog dele: http://samadeu.blogspot.com. A APCM está atuando no "atacado" (fechou uma comunidade de links) e causando danos aos que não são piratas. Além disso, eles não apontam os novos modelos econômicos baseados no conhecimento livre, querem manter o copyright. Ter uma posição contrária nos dois temas não significa que apoiamos a pirataria, muito pelo contrário. Queremos o fim da pirataria em função da liberdade do conhecimento. Abraços,
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*De:* Gustavo D'Andrea direito@gmail.com *Para:* Mailing list do Capítulo brasileiro da Wikimedia. < wikimediabr-l@lists.wikimedia.org> *Enviadas:* Quarta-feira, 1 de Abril de 2009 17:54:08 *Assunto:* Re: [Wikimedia Brasil] Res: Res: APCM e Lei Azeredo
Pessoal, Estou escrevendo o post. Penso em falar sobre o que rola aqui nas discussões. Então, coloco uma pergunta que surgiu, e vocês podem responder.
Baixar, subir e trocar arquivos de texto e de música protegidos por direitos autorais tem sido considerado prejudicial pelas grandes empresas detentoras de tais direitos. Por outro lado, parece que a maioria das pessoas está preocupada em difundir conhecimento e trocar informação. As atitudes como o projeto de lei Azeredo e a APCM prejudicam a liberdade do conhecimento?
Gustavo D'Andrea
2009/4/1 Pietro Roveri pietro@usp.br
Penso que podemos elencar nossos princípios e mostrar como eles divergem da APCM e da Lei Azeredo. Nada de declarar guerra ou fazer o papel da "esquerda burra" que não dialoga. Além disso, não somos de esquerda ou de direita, governo ou oposição, nossa luta política é mais pontual - talvez de fundamentos humanistas -, porém pragmática. Basta haver hegemonia cultural e legal para o conhecimento livre que não teremos mais função. Abraços,
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Sim. Porém o que discuto é como o movimento vai se posicionar. Uma coisa é indivíduos se posicionarem, outra bem diferente é um movimento que bem ou mal representa a Wikimedia, se posicionando de forma que possa "estigmatizar" o movimento no futuro.
2009/4/1 Pietro Roveri pietro@usp.br
Rodrigo,
O movimento possui uma ideologia e é a mesma dos projetos da Wikimedia: liberdade do conhecimento. Isso já é, por si só, uma posição política. Quando definimos uma licença livre, estamos agindo politicamente. A APCM possui a ideologia inversa da nossa. O projeto do Azeredo vai acabar com o anonimato na rede e, no extremo, com o compartilhamento P2P. São atores utilizando suas influências no sentido oposto ao nosso. Neutralidade e imparcialidade é para veículos de comunicação ou para os movimentos "orgânicos". Abraços,
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Mesmo sendo contra o projeto, não sei até quanto seria interessante nos "posicionarmos". Acho que a neutralidade e a imparcialidade, principalmente no que tange a questões políticas é fundamental.
2009/4/1 Pietro Roveri pietro@usp.br
Acho que está na hora de nos posicionarmos sobre esses dois temas. Vejam a notícia: http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u544088.shtml Vamos escrever algo e pedir para a assessoria divulgar? Podemos nos basear nesse documento: http://www.petitiononline.com/veto2008/ Abraços,
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Gostaria de deixar aqui minha opinião.
Não sou contrário ao projeto. Explico porque. Muitas pessoas confundem Liberdade com Irresponsabilidade. Muitas pessoas acreditam que baixar músicas impunemente é um direito, mas se esquecem dos direitos do artista. Nosso direito termina onde começa o do próximo Devemos respeitar os direitos autorais de quem compôs as músicas. Claro sou CONTRÁRIO aos preços abusivos praticados, porém lembro que o problema está mais relacionado a mentalidade brasileira em ter vantagem em tudo, do que propriamente preço. Explico. Existe uma loja que vende música por U$ 0.99, e gostaria de perguntar aos integrantes desta lista, se acham caro pagar isso por uma música, e se acham barato, quem daqui já baixou música utilizando este formato. Veremos que poucos. o que comprovará o problema de mentalidade e não preço. Sim, já existe um modelo de negócio que permite vc ter uma música que goste a um preço justo (sinceramente U$ 0.99 é barato), porém a grande maioria prefere compartilhar mp3 do que pagar o que é de direito do artista. No meu entendimento, as gravadores (e artistas também), precisam buscar novos modelos de negócio para regularizar seus negócios e não sofrerem com a pirataria, e se os usuários acham os preços abusivos (deixo claro que acho-os abusivos) devem procurar alternativas legais para ter o que deseja, procurando um site que tenha downloads que pague os seus respectivos criadores (por exemplo). E lembrem-se, as leis são feitas por pessoas que nós mesmos elegemos. são estes eleitos que aprovam os impostos cobrados em TODOS os produtos que compramos, não somente CDs ou DVDs. Agora, por conta desta desculpa, fazer downloads impunemente??? ou seja, para manter o meu direito eu prejudico alguém??? Não vi nada no projeto que imponha alguma barreira na troca de arquivos (desde que seja identificado), por isto não tenho nada contra o projeto. Algumas pessoas vão falar que estão tirando nossa liberdade de sermos anônimos na internet. Isto também é discutível. Queremos uma internet com responsabilidade, e ser responsável é responder por seus atos e para isso é necessário ser identificado. Eu teria imenso orgulho em ter minhas idéias e projetos identificados na internet como meus, não sei vocês, portanto não vejo problema em me identificar. Vejo isto como uma forma de inibir a propagação de pornografia infantil (estes sim, covardemente invadidos em seus direitos), o que só aumenta a minha simpatia pelo projeto. Trocar mídias ilegalmente para mim é crime e deve ser punido como tal.
Pelos e-mails postados até agora, sei que vou causar polêmica, mas enfim é esta a minha opinião, e não vou mais me manifestar sobre este assunto, porque entendo que esta discussão não vai levar a nenhum lugar. Só queria deixar aqui minha opinião, porque li em algum e-mail (não me recordo de quem) sobre nos posicionarmos sobre este protesto. A minha posição com relação ao protesto é que sou contra ele. Ver uma foto com pessoas exibindo uma tela dizeres que estão fazendo downloads ilegais, é para mim um absurdo. Provavelmente o projeto necessite de ajustes, não li todo o projeto, mas com certeza eu o vejo como um passo para tornar este país sério. O passo seguinte é aprendermos a votar em pessoas sérias.
Abraços,
Ademar
On Apr 1, 2009, at 6:34 PM, Gustavo D'Andrea wrote:
Olá,
Ok. Publiquei o post. Caso se interessem: http://dandrea.wordpress.com/2009/04/01/pi-protesto-contra-apcm-e-projeto-de...
Abraços.
Gustavo D'Andrea
2009/4/1 Pietro Roveri pietro@usp.br Nenhum link. Abraços. Pietro
De: Gustavo D'Andrea direito@gmail.com Para: Mailing list do Capítulo brasileiro da Wikimedia. <wikimediabr-l@lists.wikimedia.org
Enviadas: Quarta-feira, 1 de Abril de 2009 18:15:21 Assunto: Re: [Wikimedia Brasil] Res: Res: Res: APCM e Lei Azeredo
Pietro,
Não vai dar tempo de incluir opinião geral da lista. Vou mencionar esse blog do Sério Amadeu, e dizer que vc recomendou. Tem algum link seu que vc quer associado ao seu nome?
Gustavo D'Andrea
2009/4/1 Pietro Roveri pietro@usp.br Gustavo,
Minha opinião... O projeto do Azeredo vai impor sérias barreiras ao compartilhamento de arquivos. O Sérgio Amadeu têm acompanhado o assunto de perto, veja o blog dele: http://samadeu.blogspot.com. A APCM está atuando no "atacado" (fechou uma comunidade de links) e causando danos aos que não são piratas. Além disso, eles não apontam os novos modelos econômicos baseados no conhecimento livre, querem manter o copyright. Ter uma posição contrária nos dois temas não significa que apoiamos a pirataria, muito pelo contrário. Queremos o fim da pirataria em função da liberdade do conhecimento. Abraços,
Pietro
De: Gustavo D'Andrea direito@gmail.com
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Enviadas: Quarta-feira, 1 de Abril de 2009 17:54:08 Assunto: Re: [Wikimedia Brasil] Res: Res: APCM e Lei Azeredo
Pessoal,
Estou escrevendo o post. Penso em falar sobre o que rola aqui nas discussões. Então, coloco uma pergunta que surgiu, e vocês podem responder.
Baixar, subir e trocar arquivos de texto e de música protegidos por direitos autorais tem sido considerado prejudicial pelas grandes empresas detentoras de tais direitos. Por outro lado, parece que a maioria das pessoas está preocupada em difundir conhecimento e trocar informação. As atitudes como o projeto de lei Azeredo e a APCM prejudicam a liberdade do conhecimento?
Gustavo D'Andrea
2009/4/1 Pietro Roveri pietro@usp.br Penso que podemos elencar nossos princípios e mostrar como eles divergem da APCM e da Lei Azeredo. Nada de declarar guerra ou fazer o papel da "esquerda burra" que não dialoga. Além disso, não somos de esquerda ou de direita, governo ou oposição, nossa luta política é mais pontual - talvez de fundamentos humanistas -, porém pragmática. Basta haver hegemonia cultural e legal para o conhecimento livre que não teremos mais função. Abraços,
Pietro
De: Rodrigo Pissardini rodrigopissardini@gmail.com Para: Mailing list do Capítulo brasileiro da Wikimedia. <wikimediabr-l@lists.wikimedia.org
Enviadas: Quarta-feira, 1 de Abril de 2009 17:31:46 Assunto: Re: [Wikimedia Brasil] Res: APCM e Lei Azeredo
Sim. Porém o que discuto é como o movimento vai se posicionar. Uma coisa é indivíduos se posicionarem, outra bem diferente é um movimento que bem ou mal representa a Wikimedia, se posicionando de forma que possa "estigmatizar" o movimento no futuro.
2009/4/1 Pietro Roveri pietro@usp.br Rodrigo,
O movimento possui uma ideologia e é a mesma dos projetos da Wikimedia: liberdade do conhecimento. Isso já é, por si só, uma posição política. Quando definimos uma licença livre, estamos agindo politicamente. A APCM possui a ideologia inversa da nossa. O projeto do Azeredo vai acabar com o anonimato na rede e, no extremo, com o compartilhamento P2P. São atores utilizando suas influências no sentido oposto ao nosso. Neutralidade e imparcialidade é para veículos de comunicação ou para os movimentos "orgânicos". Abraços,
Pietro
De: Rodrigo Pissardini rodrigopissardini@gmail.com Para: Mailing list do Capítulo brasileiro da Wikimedia. <wikimediabr-l@lists.wikimedia.org
Enviadas: Quarta-feira, 1 de Abril de 2009 17:13:29 Assunto: Re: [Wikimedia Brasil] APCM e Lei Azeredo
Mesmo sendo contra o projeto, não sei até quanto seria interessante nos "posicionarmos". Acho que a neutralidade e a imparcialidade, principalmente no que tange a questões políticas é fundamental.
2009/4/1 Pietro Roveri pietro@usp.br Acho que está na hora de nos posicionarmos sobre esses dois temas. Vejam a notícia: http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u544088.shtml Vamos escrever algo e pedir para a assessoria divulgar? Podemos nos basear nesse documento: http://www.petitiononline.com/veto2008/ Abraços,
Pietro
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2009/4/1 Ademar Varela ademar.varela@me.com:
Algumas pessoas vão falar que estão tirando nossa liberdade de sermos anônimos na internet. Isto também é discutível.
Recomendo este artigo do Jomar Silvo, publicado no blog do Sérgio Amadeu explicando porque a Lei Azeredo não vai deter criminais e sim dificultar as pessoas do bem : http://samadeu.blogspot.com/2009/03/jomar-silva-esclarece-porque-o-projeto.h...
A citação do Benjamin Franklin se aplica: "They who can give up essential liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety." (http://en.wikiquote.org/wiki/Benjamin_Franklin)
A dicotomia segurança vs privacidade é falsa: http://www.schneier.com/blog/archives/2008/01/security_vs_pri.html
Ewout
Ademar,
Você leu isso aqui http://meta.wikimedia.org/wiki/Wikimedia_Brasil/Carta_de_Princ%C3%ADpios ? E esse aqui http://meta.wikimedia.org/wiki/Princ%C3%ADpios_da_Funda%C3%A7%C3%A3o? Ninguém é obrigado a concordar com essas informações e nem ter opiniões semelhantes, porém parece haver algum consenso de valores entre os participantes. Abraços,
Pietro
________________________________ De: Ademar Varela ademar.varela@me.com Para: Mailing list do Capítulo brasileiro da Wikimedia. wikimediabr-l@lists.wikimedia.org Enviadas: Quarta-feira, 1 de Abril de 2009 19:21:58 Assunto: Re: [Wikimedia Brasil] Res: Res: Res: Res: APCM e Lei Azeredo
Gostaria de deixar aqui minha opinião.
Não sou contrário ao projeto. Explico porque. Muitas pessoas confundem Liberdade com Irresponsabilidade. Muitas pessoas acreditam que baixar músicas impunemente é um direito, mas se esquecem dos direitos do artista. Nosso direito termina onde começa o do próximo Devemos respeitar os direitos autorais de quem compôs as músicas. Claro sou CONTRÁRIO aos preços abusivos praticados, porém lembro que o problema está mais relacionado a mentalidade brasileira em ter vantagem em tudo, do que propriamente preço. Explico. Existe uma loja que vende música por U$ 0.99, e gostaria de perguntar aos integrantes desta lista, se acham caro pagar isso por uma música, e se acham barato, quem daqui já baixou música utilizando este formato. Veremos que poucos. o que comprovará o problema de mentalidade e não preço. Sim, já existe um modelo de negócio que permite vc ter uma música que goste a um preço justo (sinceramente U$ 0.99 é barato), porém a grande maioria prefere compartilhar mp3 do que pagar o que é de direito do artista. No meu entendimento, as gravadores (e artistas também), precisam buscar novos modelos de negócio para regularizar seus negócios e não sofrerem com a pirataria, e se os usuários acham os preços abusivos (deixo claro que acho-os abusivos) devem procurar alternativas legais para ter o que deseja, procurando um site que tenha downloads que pague os seus respectivos criadores (por exemplo). E lembrem-se, as leis são feitas por pessoas que nós mesmos elegemos. são estes eleitos que aprovam os impostos cobrados em TODOS os produtos que compramos, não somente CDs ou DVDs. Agora, por conta desta desculpa, fazer downloads impunemente??? ou seja, para manter o meu direito eu prejudico alguém??? Não vi nada no projeto que imponha alguma barreira na troca de arquivos (desde que seja identificado), por isto não tenho nada contra o projeto. Algumas pessoas vão falar que estão tirando nossa liberdade de sermos anônimos na internet. Isto também é discutível. Queremos uma internet com responsabilidade, e ser responsável é responder por seus atos e para isso é necessário ser identificado. Eu teria imenso orgulho em ter minhas idéias e projetos identificados na internet como meus, não sei vocês, portanto não vejo problema em me identificar. Vejo isto como uma forma de inibir a propagação de pornografia infantil (estes sim, covardemente invadidos em seus direitos), o que só aumenta a minha simpatia pelo projeto. Trocar mídias ilegalmente para mim é crime e deve ser punido como tal.
Pelos e-mails postados até agora, sei que vou causar polêmica, mas enfim é esta a minha opinião, e não vou mais me manifestar sobre este assunto, porque entendo que esta discussão não vai levar a nenhum lugar. Só queria deixar aqui minha opinião, porque li em algum e-mail (não me recordo de quem) sobre nos posicionarmos sobre este protesto. A minha posição com relação ao protesto é que sou contra ele. Ver uma foto com pessoas exibindo uma tela dizeres que estão fazendo downloads ilegais, é para mim um absurdo. Provavelmente o projeto necessite de ajustes, não li todo o projeto, mas com certeza eu o vejo como um passo para tornar este país sério. O passo seguinte é aprendermos a votar em pessoas sérias.
Abraços,
Ademar
On Apr 1, 2009, at 6:34 PM, Gustavo D'Andrea wrote:
Olá,
Ok. Publiquei o post. Caso se interessem: http://dandrea.wordpress.com/2009/04/01/pi-protesto-contra-apcm-e-projeto-de...
Abraços.
Gustavo D'Andrea
2009/4/1 Pietro Roveri pietro@usp.br
Nenhum link. Abraços. Pietro
________________________________ De: Gustavo D'Andrea direito@gmail.com Para: Mailing list do Capítulo brasileiro da Wikimedia. wikimediabr-l@lists.wikimedia.org Enviadas: Quarta-feira, 1 de Abril de 2009 18:15:21 Assunto: Re: [Wikimedia Brasil] Res: Res: Res: APCM e Lei Azeredo
Pietro, Não vai dar tempo de incluir opinião geral da lista. Vou mencionar esse blog do Sério Amadeu, e dizer que vc recomendou. Tem algum link seu que vc quer associado ao seu nome?
Gustavo D'Andrea
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Minha opinião... O projeto do Azeredo vai impor sérias barreiras ao compartilhamento de arquivos. O Sérgio Amadeu têm acompanhado o assunto de perto, veja o blog dele: http://samadeu.blogspot.com. A APCM está atuando no "atacado" (fechou uma comunidade de links) e causando danos aos que não são piratas. Além disso, eles não apontam os novos modelos econômicos baseados no conhecimento livre, querem manter o copyright. Ter uma posição contrária nos dois temas não significa que apoiamos a pirataria, muito pelo contrário. Queremos o fim da pirataria em função da liberdade do conhecimento. Abraços,
Pietro
________________________________ De: Gustavo D'Andrea direito@gmail.com
Para: Mailing list do Capítulo brasileiro da Wikimedia. wikimediabr-l@lists.wikimedia.org Enviadas: Quarta-feira, 1 de Abril de 2009 17:54:08 Assunto: Re: [Wikimedia Brasil] Res: Res: APCM e Lei Azeredo
Pessoal,
Estou escrevendo o post. Penso em falar sobre o que rola aqui nas discussões. Então, coloco uma pergunta que surgiu, e vocês podem responder.
Baixar, subir e trocar arquivos de texto e de música protegidos por direitos autorais tem sido considerado prejudicial pelas grandes empresas detentoras de tais direitos. Por outro lado, parece que a maioria das pessoas está preocupada em difundir conhecimento e trocar informação. As atitudes como o projeto de lei Azeredo e a APCM prejudicam a liberdade do conhecimento?
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Penso que podemos elencar nossos princípios e mostrar como eles divergem da APCM e da Lei Azeredo. Nada de declarar guerra ou fazer o papel da "esquerda burra" que não dialoga. Além disso, não somos de esquerda ou de direita, governo ou oposição, nossa luta política é mais pontual - talvez de fundamentos humanistas -, porém pragmática. Basta haver hegemonia cultural e legal para o conhecimento livre que não teremos mais função. Abraços,
Pietro
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Sim. Porém o que discuto é como o movimento vai se posicionar. Uma coisa é indivíduos se posicionarem, outra bem diferente é um movimento que bem ou mal representa a Wikimedia, se posicionando de forma que possa "estigmatizar" o movimento no futuro.
2009/4/1 Pietro Roveri pietro@usp.br
Rodrigo,
O movimento possui uma ideologia e é a mesma dos projetos da Wikimedia: liberdade do conhecimento. Isso já é, por si só, uma posição política. Quando definimos uma licença livre, estamos agindo politicamente. A APCM possui a ideologia inversa da nossa. O projeto do Azeredo vai acabar com o anonimato na rede e, no extremo, com o compartilhamento P2P. São atores utilizando suas influências no sentido oposto ao nosso. Neutralidade e imparcialidade é para veículos de comunicação ou para os movimentos "orgânicos". Abraços,
Pietro
________________________________ De: Rodrigo Pissardini rodrigopissardini@gmail.com Para: Mailing list do Capítulo brasileiro da Wikimedia. wikimediabr-l@lists.wikimedia.org Enviadas: Quarta-feira, 1 de Abril de 2009 17:13:29 Assunto: Re: [Wikimedia Brasil] APCM e Lei Azeredo
Mesmo sendo contra o projeto, não sei até quanto seria interessante nos "posicionarmos". Acho que a neutralidade e a imparcialidade, principalmente no que tange a questões políticas é fundamental.
2009/4/1 Pietro Roveri pietro@usp.br
Acho que está na hora de nos posicionarmos sobre esses dois temas. Vejam a notícia: http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u544088.shtml Vamos escrever algo e pedir para a assessoria divulgar? Podemos nos basear nesse documento: http://www.petitiononline.com/veto2008/ Abraços,
Pietro
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Isto é a opinião dele. De qualquer forma, não muda a minha opinião referente ao projeto. Pessoas de bem, procuram agir dentro da Lei e pirataria, seja qual for a desculpa, é crime. E como disse antes, com certeza o projeto deve precisar de ajustes. Prefiro ajudar nos ajustes do que fazer algo para prejudicar alguém (no caso o direito do artista).
On Apr 1, 2009, at 7:36 PM, Ewout ter Haar wrote:
2009/4/1 Ademar Varela ademar.varela@me.com:
Algumas pessoas vão falar que estão tirando nossa liberdade de sermos anônimos na internet. Isto também é discutível.
Recomendo este artigo do Jomar Silvo, publicado no blog do Sérgio Amadeu explicando porque a Lei Azeredo não vai deter criminais e sim dificultar as pessoas do bem : http://samadeu.blogspot.com/2009/03/jomar-silva-esclarece-porque-o-projeto.h...
A citação do Benjamin Franklin se aplica: "They who can give up essential liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety." (http://en.wikiquote.org/wiki/Benjamin_Franklin)
A dicotomia segurança vs privacidade é falsa: http://www.schneier.com/blog/archives/2008/01/security_vs_pri.html
Ewout
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
Já me perguntaram isso, é somente esta pergunta que fazem quando discordo de algum ponto vista? Ofendi alguém? destratei alguém?
Existe algum template para fazer e-mails aqui? Deixei claro o motivo do texto quando citei sobre concordância.
Se preocupem com a essência...
On Apr 1, 2009, at 8:02 PM, Pietro Roveri wrote:
Ademar,
Você leu isso aqui http://meta.wikimedia.org/wiki/Wikimedia_Brasil/Carta_de_Princ%C3%ADpios ? E esse aqui http://meta.wikimedia.org/wiki/Princ%C3%ADpios_da_Funda%C3%A7%C3%A3o? Ninguém é obrigado a concordar com essas informações e nem ter opiniões semelhantes, porém parece haver algum consenso de valores entre os participantes. Abraços,
Pietro
De: Ademar Varela ademar.varela@me.com Para: Mailing list do Capítulo brasileiro da Wikimedia. <wikimediabr-l@lists.wikimedia.org
Enviadas: Quarta-feira, 1 de Abril de 2009 19:21:58 Assunto: Re: [Wikimedia Brasil] Res: Res: Res: Res: APCM e Lei Azeredo
Gostaria de deixar aqui minha opinião.
Não sou contrário ao projeto. Explico porque. Muitas pessoas confundem Liberdade com Irresponsabilidade. Muitas pessoas acreditam que baixar músicas impunemente é um direito, mas se esquecem dos direitos do artista. Nosso direito termina onde começa o do próximo Devemos respeitar os direitos autorais de quem compôs as músicas. Claro sou CONTRÁRIO aos preços abusivos praticados, porém lembro que o problema está mais relacionado a mentalidade brasileira em ter vantagem em tudo, do que propriamente preço. Explico. Existe uma loja que vende música por U$ 0.99, e gostaria de perguntar aos integrantes desta lista, se acham caro pagar isso por uma música, e se acham barato, quem daqui já baixou música utilizando este formato. Veremos que poucos. o que comprovará o problema de mentalidade e não preço. Sim, já existe um modelo de negócio que permite vc ter uma música que goste a um preço justo (sinceramente U$ 0.99 é barato), porém a grande maioria prefere compartilhar mp3 do que pagar o que é de direito do artista. No meu entendimento, as gravadores (e artistas também), precisam buscar novos modelos de negócio para regularizar seus negócios e não sofrerem com a pirataria, e se os usuários acham os preços abusivos (deixo claro que acho-os abusivos) devem procurar alternativas legais para ter o que deseja, procurando um site que tenha downloads que pague os seus respectivos criadores (por exemplo). E lembrem-se, as leis são feitas por pessoas que nós mesmos elegemos. são estes eleitos que aprovam os impostos cobrados em TODOS os produtos que compramos, não somente CDs ou DVDs. Agora, por conta desta desculpa, fazer downloads impunemente??? ou seja, para manter o meu direito eu prejudico alguém??? Não vi nada no projeto que imponha alguma barreira na troca de arquivos (desde que seja identificado), por isto não tenho nada contra o projeto. Algumas pessoas vão falar que estão tirando nossa liberdade de sermos anônimos na internet. Isto também é discutível. Queremos uma internet com responsabilidade, e ser responsável é responder por seus atos e para isso é necessário ser identificado. Eu teria imenso orgulho em ter minhas idéias e projetos identificados na internet como meus, não sei vocês, portanto não vejo problema em me identificar. Vejo isto como uma forma de inibir a propagação de pornografia infantil (estes sim, covardemente invadidos em seus direitos), o que só aumenta a minha simpatia pelo projeto. Trocar mídias ilegalmente para mim é crime e deve ser punido como tal.
Pelos e-mails postados até agora, sei que vou causar polêmica, mas enfim é esta a minha opinião, e não vou mais me manifestar sobre este assunto, porque entendo que esta discussão não vai levar a nenhum lugar. Só queria deixar aqui minha opinião, porque li em algum e-mail (não me recordo de quem) sobre nos posicionarmos sobre este protesto. A minha posição com relação ao protesto é que sou contra ele. Ver uma foto com pessoas exibindo uma tela dizeres que estão fazendo downloads ilegais, é para mim um absurdo. Provavelmente o projeto necessite de ajustes, não li todo o projeto, mas com certeza eu o vejo como um passo para tornar este país sério. O passo seguinte é aprendermos a votar em pessoas sérias.
Abraços,
Ademar
On Apr 1, 2009, at 6:34 PM, Gustavo D'Andrea wrote:
Olá,
Ok. Publiquei o post. Caso se interessem: http://dandrea.wordpress.com/2009/04/01/pi-protesto-contra-apcm-e-projeto-de...
Abraços.
Gustavo D'Andrea
2009/4/1 Pietro Roveri pietro@usp.br Nenhum link. Abraços. Pietro
De: Gustavo D'Andrea direito@gmail.com Para: Mailing list do Capítulo brasileiro da Wikimedia. <wikimediabr-l@lists.wikimedia.org
Enviadas: Quarta-feira, 1 de Abril de 2009 18:15:21 Assunto: Re: [Wikimedia Brasil] Res: Res: Res: APCM e Lei Azeredo
Pietro,
Não vai dar tempo de incluir opinião geral da lista. Vou mencionar esse blog do Sério Amadeu, e dizer que vc recomendou. Tem algum link seu que vc quer associado ao seu nome?
Gustavo D'Andrea
2009/4/1 Pietro Roveri pietro@usp.br Gustavo,
Minha opinião... O projeto do Azeredo vai impor sérias barreiras ao compartilhamento de arquivos. O Sérgio Amadeu têm acompanhado o assunto de perto, veja o blog dele: http://samadeu.blogspot.com. A APCM está atuando no "atacado" (fechou uma comunidade de links) e causando danos aos que não são piratas. Além disso, eles não apontam os novos modelos econômicos baseados no conhecimento livre, querem manter o copyright. Ter uma posição contrária nos dois temas não significa que apoiamos a pirataria, muito pelo contrário. Queremos o fim da pirataria em função da liberdade do conhecimento. Abraços,
Pietro
De: Gustavo D'Andrea direito@gmail.com
Para: Mailing list do Capítulo brasileiro da Wikimedia. <wikimediabr-l@lists.wikimedia.org
Enviadas: Quarta-feira, 1 de Abril de 2009 17:54:08 Assunto: Re: [Wikimedia Brasil] Res: Res: APCM e Lei Azeredo
Pessoal,
Estou escrevendo o post. Penso em falar sobre o que rola aqui nas discussões. Então, coloco uma pergunta que surgiu, e vocês podem responder.
Baixar, subir e trocar arquivos de texto e de música protegidos por direitos autorais tem sido considerado prejudicial pelas grandes empresas detentoras de tais direitos. Por outro lado, parece que a maioria das pessoas está preocupada em difundir conhecimento e trocar informação. As atitudes como o projeto de lei Azeredo e a APCM prejudicam a liberdade do conhecimento?
Gustavo D'Andrea
2009/4/1 Pietro Roveri pietro@usp.br Penso que podemos elencar nossos princípios e mostrar como eles divergem da APCM e da Lei Azeredo. Nada de declarar guerra ou fazer o papel da "esquerda burra" que não dialoga. Além disso, não somos de esquerda ou de direita, governo ou oposição, nossa luta política é mais pontual - talvez de fundamentos humanistas -, porém pragmática. Basta haver hegemonia cultural e legal para o conhecimento livre que não teremos mais função. Abraços,
Pietro
De: Rodrigo Pissardini rodrigopissardini@gmail.com Para: Mailing list do Capítulo brasileiro da Wikimedia. <wikimediabr-l@lists.wikimedia.org
Enviadas: Quarta-feira, 1 de Abril de 2009 17:31:46 Assunto: Re: [Wikimedia Brasil] Res: APCM e Lei Azeredo
Sim. Porém o que discuto é como o movimento vai se posicionar. Uma coisa é indivíduos se posicionarem, outra bem diferente é um movimento que bem ou mal representa a Wikimedia, se posicionando de forma que possa "estigmatizar" o movimento no futuro.
2009/4/1 Pietro Roveri pietro@usp.br Rodrigo,
O movimento possui uma ideologia e é a mesma dos projetos da Wikimedia: liberdade do conhecimento. Isso já é, por si só, uma posição política. Quando definimos uma licença livre, estamos agindo politicamente. A APCM possui a ideologia inversa da nossa. O projeto do Azeredo vai acabar com o anonimato na rede e, no extremo, com o compartilhamento P2P. São atores utilizando suas influências no sentido oposto ao nosso. Neutralidade e imparcialidade é para veículos de comunicação ou para os movimentos "orgânicos". Abraços,
Pietro
De: Rodrigo Pissardini rodrigopissardini@gmail.com Para: Mailing list do Capítulo brasileiro da Wikimedia. <wikimediabr-l@lists.wikimedia.org
Enviadas: Quarta-feira, 1 de Abril de 2009 17:13:29 Assunto: Re: [Wikimedia Brasil] APCM e Lei Azeredo
Mesmo sendo contra o projeto, não sei até quanto seria interessante nos "posicionarmos". Acho que a neutralidade e a imparcialidade, principalmente no que tange a questões políticas é fundamental.
2009/4/1 Pietro Roveri pietro@usp.br Acho que está na hora de nos posicionarmos sobre esses dois temas. Vejam a notícia: http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u544088.shtml Vamos escrever algo e pedir para a assessoria divulgar? Podemos nos basear nesse documento: http://www.petitiononline.com/veto2008/ Abraços,
Pietro
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O Ale Abdo enviou uma mensagem a todos deputados de São Paulo:
* Urgente: Senador Azererdo castelando projeto contra a liberdade na internet!!! http://stoa.usp.br/abdo/weblog/45102.html
Esse link da SaferNet é bom para se informar:
http://www.safernet.org.br/twiki/bin/view/SaferNet/PLSEduardoAzere
Os links dos projetos de lei também
http://www.senado.gov.br/sf/atividade/Materia/detalhes.asp?p_cod
http://www.senado.gov.br/sf/atividade/Materia/detalhes.asp?p_cod
http://www.senado.gov.br/sf/atividade/Materia/detalhes.asp?p_cod
[]'s,
Tom
Uma pena, só consegui acessar o link do Ale, os demais não. aliás os 3 links do projeto são iguais, não?
On Apr 1, 2009, at 8:50 PM, Everton Zanella Alvarenga wrote:
O Ale Abdo enviou uma mensagem a todos deputados de São Paulo:
- Urgente: Senador Azererdo castelando projeto contra a liberdade na
internet!!! http://stoa.usp.br/abdo/weblog/45102.html
Esse link da SaferNet é bom para se informar:
http://www.safernet.org.br/twiki/bin/view/SaferNet/PLSEduardoAzere
Os links dos projetos de lei também
http://www.senado.gov.br/sf/atividade/Materia/detalhes.asp?p_cod
http://www.senado.gov.br/sf/atividade/Materia/detalhes.asp?p_cod
http://www.senado.gov.br/sf/atividade/Materia/detalhes.asp?p_cod
[]'s,
Tom
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2009/4/1 Ademar Varela ademar.varela@me.com:
Uma pena, só consegui acessar o link do Ale, os demais não. aliás os 3 links do projeto são iguais, não?
Desculpem, eu copiei e colei os links que havia passado como comentário no post do Ale, mas estavam cortados lá.
O links corretos!
http://www.safernet.org.br/twiki/bin/view/SaferNet/PLSEduardoAzeredo
http://www.senado.gov.br/sf/atividade/Materia/detalhes.asp?p_cod_mate=43555
http://www.senado.gov.br/sf/atividade/Materia/detalhes.asp?p_cod_mate=44045
http://www.senado.gov.br/sf/atividade/Materia/detalhes.asp?p_cod_mate=63967
A Lei, como 90% das leis nacionais foi construída de forma errada, o que deveria se fazer é incentivar a produção livre.
Eu não sou a favor da pirataria, mas eu quero passar uma música que eu comprei para um amigo, para que ele conheça também. Por que eu não posso ter esse direito? Como vão controlar, invadirão a minha privacidade?
Que o governo incentive o conhecimento das leis, mostre que há alternativa, tem muita gente que não sabe o que é uma licença, muito menos uma licença livre, até na própria Wp-pt; não que isso vá resolver, mas é focar em algo que pode gerar conhecimentos para todos, não a restrição, o projeto de lei do Azeredo é uma forma de censura, estão determinando quem vai e quem fica. É tão próximo do regime militar que eles não discutem, nem com a mídia, aposto meu rim que eles nunca sentaram com os moderadores da comunidade do orkut que foi fechada e discutiram a possibilidade de manter apenas músicas que estão sobre licença livre ou caíram em domínio público, ou incentivar a colocação desse tipo de material.
Todos aqui podem expressar a opinião, todos estão no mesmo pé de igualdade, mas terá que aceitar críticas e se defender coisas que não estão de acordo com a Carta, será lembrado disso. Ela é soberana em relação a comunidade
"porque entendo que esta discussão não vai levar a nenhum lugar."
Esse é um dos pontos que me faz pensar que ainda não é da comunidade, todas as conversas levam a algo, nem que seja a abertura de uma outra visão, aprimoramento de uma já existente, não estou falando que você tem que se retirar, o movimento começou vertical, burocrático, agora está muito mais dinâmico, com valores mais nobres, com pessoas que deixaram de lado a visão hierárquica. Mas tudo foi conseguido pelo contato com iniciativas, discussões e principalmente ações,
Tudo tem vários caminhos para se tomar, o caminho do Azeredo é o caminho da ditadura, censura, da privação dos direitos básicos e se você concorda com ele, você concorda com tudo isso e o que permeia, a partir do momento que você lança um e-mail de defesa você assina a lei do jeito que está. Agora pense, se você lançar um e-mail criticando todos os pontos de censura e de não incetivo ao livre, será que você não está fazendo algo melhor?
Eu digo não a violação de direitos autorais, mas eu digo sim ao incetivo a esses autores trocarem as suas licenças.
Pessoal, Rodigo, você escreveu: "A Lei, como 90% das leis nacionais foi construída de forma errada, o que deveria se fazer é incentivar a produção livre.".
A verdade é que não tem lei nenhuma. Não existe "lei Azeredo". Existe "projeto de lei Azeredo". Ela pode até estar sendo construída de forma errada. Mas ainda não foi terminada. Há diversas formas de a população participar das discussões e tentar entender e fazer com que a lei seja mais justa para todos.
Da minha parte, estou oferecendo um caminho concreto: o desenvolvimento de um verbete na Forensepédia. Pelo menos duas coisas boas esse verbete tem: a possibilidade de explicar realmente a lei, já que se trata de um verbete enciclopédico, e permitir a discussão, na aba de discussão (já que se trata de uma wiki). Na medida em que as pessoas colaborarem nas discussões em torno de um projeto de lei, através da Forensepédia, mais tomará força o princípio constitucional do poder que emana do povo.
http://forensepedia.org/wiki/Lei_de_crimes_cibern%C3%A9ticoshttp://forensepedia.org/wiki/Lei_de_crimes_cibern%C3%A9ticos
Abraços!
Gustavo D'Andrea
Achei meio estranho esse "90% construída de forma errada". Mesmo pq acho mta presunção sair dizendo isso (-e olha q a lei de imprensa, que rege parte de minha profissão, é de 1968 ). Qto as nos posicionarmos, como grupo, vejo os mesmos problemas apontados pelo Pissardini. Pessoalmente, acho ruim apoiar a pirataria oficialmente pq ela é contra lei (e apoiar que m apóia ela também é difícil). Por mais injusta que ela seja, não dá para infringir. Imagina se as pessoas infringissem a lei sempre que pensassem nesse sentido. Tem q tentar mudar isso sim.
De certa forma concordo com Ademar de que essas empresas deveriam se adaptar. Mas tenho quase certeza q não vão fazer isso, pois é difícil largar o osso - ainda mais o de uma das indústrias mais lucrativas q se tem... Mas... bem minha opinião sobre isso não está totalmente formada.. abs
Gustavo D'Andrea escreveu:
Pessoal,
Rodigo, você escreveu: "A Lei, como 90% das leis nacionais foi construída de forma errada, o que deveria se fazer é incentivar a produção livre.".
A verdade é que não tem lei nenhuma. Não existe "lei Azeredo". Existe "projeto de lei Azeredo". Ela pode até estar sendo construída de forma errada. Mas ainda não foi terminada. Há diversas formas de a população participar das discussões e tentar entender e fazer com que a lei seja mais justa para todos.
Da minha parte, estou oferecendo um caminho concreto: o desenvolvimento de um verbete na Forensepédia. Pelo menos duas coisas boas esse verbete tem: a possibilidade de explicar realmente a lei, já que se trata de um verbete enciclopédico, e permitir a discussão, na aba de discussão (já que se trata de uma wiki). Na medida em que as pessoas colaborarem nas discussões em torno de um projeto de lei, através da Forensepédia, mais tomará força o princípio constitucional do poder que emana do povo.
http://forensepedia.org/wiki/Lei_de_crimes_cibern%C3%A9ticos http://forensepedia.org/wiki/Lei_de_crimes_cibern%C3%A9ticos
Abraços!
Gustavo D'Andrea
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
Gustavo, as empresas já estão pensando em mudanças, o problema é mesmo a mentalidade. Assim como eles não querem largar o osso, muita gente não quer perder a chance de ter uma música sem pagar nada. Os dois lados estão errados, e é muito mais fácil xingar as empresas do que ajuda-las a entender que o modelo está errado. Como disse antes, já existe uma forma de adquirirmos música de uma maneira justa fazendo downloads de uma loja como o iTunes (que tb precisa ter ser modelo melhorado), porém quase ninguém faz isso. Se a proporção fosse invertida, mais pessoas fazendo downloads justos do que pirataria, com certeza estaríamos mostrando para as empresas um caminho a ser seguido, mas como isso não ocorre ficamos neste impasse.
E sobre o lance de dar uma música que vc comprou em um CD para um amigo, acredite é errado também. Eu não gostaria de ter uma aplicação minha doada para alguém, simplesmente porque alguém comprou e achou justo passar para outro. Nós temos o direito a liberdade, desde que façamos o uso correto dela.
abraços, prometi não me estender mais nesse assunto, mas é difícil.. :)
Ademar
On Apr 2, 2009, at 1:03 AM, Gustavo Barrientos Duran wrote:
Achei meio estranho esse "90% construída de forma errada". Mesmo pq acho mta presunção sair dizendo isso (-e olha q a lei de imprensa, que rege parte de minha profissão, é de 1968 ). Qto as nos posicionarmos, como grupo, vejo os mesmos problemas apontados pelo Pissardini. Pessoalmente, acho ruim apoiar a pirataria oficialmente pq ela é contra lei (e apoiar que m apóia ela também é difícil). Por mais injusta que ela seja, não dá para infringir. Imagina se as pessoas infringissem a lei sempre que pensassem nesse sentido. Tem q tentar mudar isso sim.
De certa forma concordo com Ademar de que essas empresas deveriam se adaptar. Mas tenho quase certeza q não vão fazer isso, pois é difícil largar o osso - ainda mais o de uma das indústrias mais lucrativas q se tem... Mas... bem minha opinião sobre isso não está totalmente formada.. abs
Gustavo D'Andrea escreveu:
Pessoal,
Rodigo, você escreveu: "A Lei, como 90% das leis nacionais foi construída de forma errada, o que deveria se fazer é incentivar a produção livre.".
A verdade é que não tem lei nenhuma. Não existe "lei Azeredo". Existe "projeto de lei Azeredo". Ela pode até estar sendo construída de forma errada. Mas ainda não foi terminada. Há diversas formas de a população participar das discussões e tentar entender e fazer com que a lei seja mais justa para todos.
Da minha parte, estou oferecendo um caminho concreto: o desenvolvimento de um verbete na Forensepédia. Pelo menos duas coisas boas esse verbete tem: a possibilidade de explicar realmente a lei, já que se trata de um verbete enciclopédico, e permitir a discussão, na aba de discussão (já que se trata de uma wiki). Na medida em que as pessoas colaborarem nas discussões em torno de um projeto de lei, através da Forensepédia, mais tomará força o princípio constitucional do poder que emana do povo.
http://forensepedia.org/wiki/Lei_de_crimes_cibern%C3%A9ticos http://forensepedia.org/wiki/Lei_de_crimes_cibern%C3%A9ticos
Abraços!
Gustavo D'Andrea
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WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
*"Pessoalmente, acho ruim apoiar a pirataria oficialmente pq ela é contra lei"*
Hmmm... Em verdade, beijar em público é contra a lei no Município de São Paulo...
Não há nada de errado em apoiar algo que hoje é ilegal ou se posicionar contra uma lei. São esses posicionamentos que levantam as discussões e que fazem as leis mudarem.
Especificamente sobre esse assunto, o Eduardo Azeredo é um bandido, mafioso, canalha. Segundo consta, foi quem "inventou" o mensalão ("cedeu" a presidência do PSDB ao Jereissati por conta da "imagem pública" que isso trazia).
Ele propõe esse tipo de lei por lobby dos bancos (o Bradesco é um de seus maiores financiadores). Um dos objetivos é obrigar as pessoas a se identificarem (com e-CPF ou o que for) toda vez que acessarem a net, o que diminuiria absurdamente o risco que os bancos têm com as transações online.
É sabido que ele é candidato ao governo de MG, por isso precisa "apoiar" seus patrocinadores (pra ter grana pra fazer campanha).
-- Porantim
2009/4/2 Gustavo Barrientos Duran ggustavo.1984@gmail.com
Achei meio estranho esse "90% construída de forma errada". Mesmo pq acho mta presunção sair dizendo isso (-e olha q a lei de imprensa, que rege parte de minha profissão, é de 1968 ). Qto as nos posicionarmos, como grupo, vejo os mesmos problemas apontados pelo Pissardini. Pessoalmente, acho ruim apoiar a pirataria oficialmente pq ela é contra lei (e apoiar que m apóia ela também é difícil). Por mais injusta que ela seja, não dá para infringir. Imagina se as pessoas infringissem a lei sempre que pensassem nesse sentido. Tem q tentar mudar isso sim.
De certa forma concordo com Ademar de que essas empresas deveriam se adaptar. Mas tenho quase certeza q não vão fazer isso, pois é difícil largar o osso - ainda mais o de uma das indústrias mais lucrativas q se tem... Mas... bem minha opinião sobre isso não está totalmente formada.. abs
Gustavo D'Andrea escreveu:
Pessoal,
Rodigo, você escreveu: "A Lei, como 90% das leis nacionais foi construída de forma errada, o que deveria se fazer é incentivar a produção livre.".
A verdade é que não tem lei nenhuma. Não existe "lei Azeredo". Existe "projeto de lei Azeredo". Ela pode até estar sendo construída de forma errada. Mas ainda não foi terminada. Há diversas formas de a população participar das discussões e tentar entender e fazer com que a lei seja mais justa para todos.
Da minha parte, estou oferecendo um caminho concreto: o desenvolvimento de um verbete na Forensepédia. Pelo menos duas coisas boas esse verbete tem: a possibilidade de explicar realmente a lei, já que se trata de um verbete enciclopédico, e permitir a discussão, na aba de discussão (já que se trata de uma wiki). Na medida em que as pessoas colaborarem nas discussões em torno de um projeto de lei, através da Forensepédia, mais tomará força o princípio constitucional do poder que emana do povo.
http://forensepedia.org/wiki/Lei_de_crimes_cibern%C3%A9ticoshttp://forensepedia.org/wiki/Lei_de_crimes_cibern%C3%A9ticos http://forensepedia.org/wiki/Lei_de_crimes_cibern%C3%A9ticos
Abraços!
Gustavo D'Andrea
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Acredito que depois destas opiniões um tanto divergentes, deva ser seguida a regra de "cada um apoie o que quiser, mas a organização em si mantenha-se neutra". Explico o porquê disto: como alguns já sabem desta lista sou defensor do "Pacto Social", isto é, as regras são estabelecidas entre as partes, ou pelo detentor do direito, e quem não quiser, vá para um lugar onde o pacto não atue. Esta lei não irá contra o que é disponibilizado em GFDL, CC ou qualquer licença livre: aqueles que trabalham com elas podem continuar trabalhando. A lei vai contra o uso comercial de conteúdos cujos autores optaram por manter em direito reservado, e que é um direito deles também. Oras, eu posso ter projetos que libero ao público, outros não, e não sou obrigado a fazer sempre um ou sempre outro. Agora se a lei está bem escrita ou não é outra coisa.
Eu sou partidário de que não deveria existir direitos autorais de espécie alguma, e sim que todos pudessem compartilhar à vontade. Então pessoalmente sou contra esta lei, assim como sou contra religião e qualquer forma de governo. No entanto, dentro do "Pacto Social" que vivemos, se as regras do jogo permitem a alguém usufruir financeiramente da sua criação, a lei deve coibir qualquer tentativa de fraudar este direito. Ir contra esta lei é justamente permitir um pequeno grupo de colaborar e trocar conteúdo para "consumo próprio", e um grande grupo de fraudar e LUCRAR sobre o trabalho alheio sem trabalho algum.
Atenciosamente
Rodrigo
2009/4/2 Porantim porantim@gmail.com
*"Pessoalmente, acho ruim apoiar a pirataria oficialmente pq ela é contra lei"*
Hmmm... Em verdade, beijar em público é contra a lei no Município de São Paulo...
Não há nada de errado em apoiar algo que hoje é ilegal ou se posicionar contra uma lei. São esses posicionamentos que levantam as discussões e que fazem as leis mudarem.
Especificamente sobre esse assunto, o Eduardo Azeredo é um bandido, mafioso, canalha. Segundo consta, foi quem "inventou" o mensalão ("cedeu" a presidência do PSDB ao Jereissati por conta da "imagem pública" que isso trazia).
Ele propõe esse tipo de lei por lobby dos bancos (o Bradesco é um de seus maiores financiadores). Um dos objetivos é obrigar as pessoas a se identificarem (com e-CPF ou o que for) toda vez que acessarem a net, o que diminuiria absurdamente o risco que os bancos têm com as transações online.
É sabido que ele é candidato ao governo de MG, por isso precisa "apoiar" seus patrocinadores (pra ter grana pra fazer campanha).
-- Porantim
2009/4/2 Gustavo Barrientos Duran ggustavo.1984@gmail.com
Achei meio estranho esse "90% construída de forma errada". Mesmo pq
acho mta presunção sair dizendo isso (-e olha q a lei de imprensa, que rege parte de minha profissão, é de 1968 ). Qto as nos posicionarmos, como grupo, vejo os mesmos problemas apontados pelo Pissardini. Pessoalmente, acho ruim apoiar a pirataria oficialmente pq ela é contra lei (e apoiar que m apóia ela também é difícil). Por mais injusta que ela seja, não dá para infringir. Imagina se as pessoas infringissem a lei sempre que pensassem nesse sentido. Tem q tentar mudar isso sim.
De certa forma concordo com Ademar de que essas empresas deveriam se adaptar. Mas tenho quase certeza q não vão fazer isso, pois é difícil largar o osso - ainda mais o de uma das indústrias mais lucrativas q se tem... Mas... bem minha opinião sobre isso não está totalmente formada.. abs
Gustavo D'Andrea escreveu:
Pessoal,
Rodigo, você escreveu: "A Lei, como 90% das leis nacionais foi construída de forma errada, o que deveria se fazer é incentivar a produção livre.".
A verdade é que não tem lei nenhuma. Não existe "lei Azeredo". Existe "projeto de lei Azeredo". Ela pode até estar sendo construída de forma errada. Mas ainda não foi terminada. Há diversas formas de a população participar das discussões e tentar entender e fazer com que a lei seja mais justa para todos.
Da minha parte, estou oferecendo um caminho concreto: o desenvolvimento de um verbete na Forensepédia. Pelo menos duas coisas boas esse verbete tem: a possibilidade de explicar realmente a lei, já que se trata de um verbete enciclopédico, e permitir a discussão, na aba de discussão (já que se trata de uma wiki). Na medida em que as pessoas colaborarem nas discussões em torno de um projeto de lei, através da Forensepédia, mais tomará força o princípio constitucional do poder que emana do povo.
http://forensepedia.org/wiki/Lei_de_crimes_cibern%C3%A9ticoshttp://forensepedia.org/wiki/Lei_de_crimes_cibern%C3%A9ticos http://forensepedia.org/wiki/Lei_de_crimes_cibern%C3%A9ticos
Abraços!
Gustavo D'Andrea
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Bom, aí você está indo para o lado pessoal, se o cara é um canalha ou não, eu não tenho o direito de julga-lo. Quem quiser que o faça. Quanto ao fato de beijar em público, o exemplo foi um pouco tosco. Tente beijar alguém contra a vontade em público e tenha certeza que poderão usar esta lei contra você... Hehehe... Se ninguém se sentir ofendido com o seu beijo (aquele papo de direitos de outras pessoas, lembra?), não tem porque aplicar a lei. Agora se somos contra uma lei, como bem lembraram estamos falando de um projeto, devemos buscar caminhos legais para derrubar esta lei e não infringir leis. Por exemplo, veja bem é um exemplo, eu acho que bandido deve ter pena de morte, mas a lei não permite, vou sair matando bandido até que mudem?
Para isso elegemos deputados, senadores e tudo mais que uma democracia permite, se um canalha está lá é porque o colocaram lá.
Volto a dizer, não importa a desculpa, pirataria é crime. Se fazendo uma identificação quando acessar a internet vai diminuir os crimes contra bancos, também não tenho nada contra. Afinal quando entro na internet não é para cometer uma fraude, :)
Ademar Varela iPhone Developer - mindbike 019-9366.2247 ademar.varela@me.com
On Apr 2, 2009, at 8:08 AM, Porantim porantim@gmail.com wrote:
"Pessoalmente, acho ruim apoiar a pirataria oficialmente pq ela é co ntra lei"
Hmmm... Em verdade, beijar em público é contra a lei no Município de São Paulo...
Não há nada de errado em apoiar algo que hoje é ilegal ou se posicionar contra uma lei. São esses posicionamentos que levantam as discussões e que fazem as leis mudarem.
Especificamente sobre esse assunto, o Eduardo Azeredo é um bandido, mafioso, canalha. Segundo consta, foi quem "inventou" o mensalão ("c edeu" a presidência do PSDB ao Jereissati por conta da "imagem públi ca" que isso trazia).
Ele propõe esse tipo de lei por lobby dos bancos (o Bradesco é um de seus maiores financiadores). Um dos objetivos é obrigar as pessoas a se identificarem (com e-CPF ou o que for) toda vez que acessarem a net, o que diminuiria absurdamente o risco que os bancos têm com as transações online.
É sabido que ele é candidato ao governo de MG, por isso precisa "apo iar" seus patrocinadores (pra ter grana pra fazer campanha).
-- Porantim
2009/4/2 Gustavo Barrientos Duran ggustavo.1984@gmail.com Achei meio estranho esse "90% construída de forma errada". Mesmo pq acho mta presunção sair dizendo isso (-e olha q a lei de imprensa, que rege parte de minha profissão, é de 1968 ). Qto as nos posicionarmos, como grupo, vejo os mesmos problemas apontados pelo Pissardini. Pessoalmente, acho ruim apoiar a pirataria oficialmente pq ela é con tra lei (e apoiar que m apóia ela também é difícil). Por mais injusta que ela seja, não dá para infringir. Imagina se as pessoas infringissem a lei sempre que pensassem nesse sentido. Tem q tentar mudar isso sim.
De certa forma concordo com Ademar de que essas empresas deveriam se adaptar. Mas tenho quase certeza q não vão fazer isso, pois é difícil largar o osso - ainda mais o de uma das indústrias mais lucrativas q se tem... Mas... bem minha opinião sobre isso não está totalmente formada.. abs
Gustavo D'Andrea escreveu:
Pessoal,
Rodigo, você escreveu: "A Lei, como 90% das leis nacionais foi construída de forma errada, o que deveria se fazer é incentivar a produção livre.".
A verdade é que não tem lei nenhuma. Não existe "lei Azeredo".
Existe
"projeto de lei Azeredo". Ela pode até estar sendo construída de f
orma
errada. Mas ainda não foi terminada. Há diversas formas de a popul
ação
participar das discussões e tentar entender e fazer com que a lei
seja
mais justa para todos.
Da minha parte, estou oferecendo um caminho concreto: o desenvolvimento de um verbete na Forensepédia. Pelo menos duas coi
sas
boas esse verbete tem: a possibilidade de explicar realmente a
lei, já
que se trata de um verbete enciclopédico, e permitir a discussão,
na
aba de discussão (já que se trata de uma wiki). Na medida em que
as
pessoas colaborarem nas discussões em torno de um projeto de lei, através da Forensepédia, mais tomará força o princípio
constitucional
do poder que emana do povo.
http://forensepedia.org/wiki/Lei_de_crimes_cibern%C3%A9ticos http://forensepedia.org/wiki/Lei_de_crimes_cibern%C3%A9ticos
Abraços!
Gustavo D'Andrea
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WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
Mas se você está liberando os SEUS direitos autorais, é uma ação somente sua, você não pode querer que todos os autores pensem igual a você. Sou simpatizante da sua idéia, acho que seria o ideal mesmo, mas os direitos dos demais devem ser respeitados e não subjulgados pelas nossas vontades. Se os demais autores querem receber pelo conhecimento (ou a arte) deles, eles tem esse direito, por mais mesquinho que isto possa parecer.
Ademar Varela iPhone Developer - mindbike 019-9366.2247 ademar.varela@me.com
On Apr 2, 2009, at 8:10 AM, Rodrigo Pissardini <rodrigopissardini@gmail.com
wrote:
Acredito que depois destas opiniões um tanto divergentes, deva ser s eguida a regra de "cada um apoie o que quiser, mas a organização em si mantenha-se neutra". Explico o porquê disto: como alguns já sabem desta lista sou defensor do "Pacto Social", isto é, as regras são e stabelecidas entre as partes, ou pelo detentor do direito, e quem nã o quiser, vá para um lugar onde o pacto não atue. Esta lei não irá contra o que é disponibilizado em GFDL, CC ou qualquer licença livre: aqueles que trabalham com elas podem continuar trabalhando. A lei vai contra o uso comercial de conteúdos cujos autores optaram p or manter em direito reservado, e que é um direito deles também. Ora s, eu posso ter projetos que libero ao público, outros não, e não sou obrigado a fazer sempre um ou sempre outro. Agora se a lei está bem escrita ou não é outra coisa.
Eu sou partidário de que não deveria existir direitos autorais de es pécie alguma, e sim que todos pudessem compartilhar à vontade. Então pessoalmente sou contra esta lei, assim como sou contra religi ão e qualquer forma de governo. No entanto, dentro do "Pacto Social" que vivemos, se as regras do jogo permitem a alguém usufruir financ eiramente da sua criação, a lei deve coibir qualquer tentativa de fr audar este direito. Ir contra esta lei é justamente permitir um pequ eno grupo de colaborar e trocar conteúdo para "consumo próprio", e u m grande grupo de fraudar e LUCRAR sobre o trabalho alheio sem traba lho algum.
Atenciosamente
Rodrigo
2009/4/2 Porantim porantim@gmail.com "Pessoalmente, acho ruim apoiar a pirataria oficialmente pq ela é co ntra lei"
Hmmm... Em verdade, beijar em público é contra a lei no Município de São Paulo...
Não há nada de errado em apoiar algo que hoje é ilegal ou se posicionar contra uma lei. São esses posicionamentos que levantam as discussões e que fazem as leis mudarem.
Especificamente sobre esse assunto, o Eduardo Azeredo é um bandido, mafioso, canalha. Segundo consta, foi quem "inventou" o mensalão ("c edeu" a presidência do PSDB ao Jereissati por conta da "imagem públi ca" que isso trazia).
Ele propõe esse tipo de lei por lobby dos bancos (o Bradesco é um de seus maiores financiadores). Um dos objetivos é obrigar as pessoas a se identificarem (com e-CPF ou o que for) toda vez que acessarem a net, o que diminuiria absurdamente o risco que os bancos têm com as transações online.
É sabido que ele é candidato ao governo de MG, por isso precisa "apo iar" seus patrocinadores (pra ter grana pra fazer campanha).
-- Porantim
2009/4/2 Gustavo Barrientos Duran ggustavo.1984@gmail.com
Achei meio estranho esse "90% construída de forma errada". Mesmo pq acho mta presunção sair dizendo isso (-e olha q a lei de imprensa, que rege parte de minha profissão, é de 1968 ). Qto as nos posicionarmos, como grupo, vejo os mesmos problemas apontados pelo Pissardini. Pessoalmente, acho ruim apoiar a pirataria oficialmente pq ela é con tra lei (e apoiar que m apóia ela também é difícil). Por mais injusta que ela seja, não dá para infringir. Imagina se as pessoas infringissem a lei sempre que pensassem nesse sentido. Tem q tentar mudar isso sim.
De certa forma concordo com Ademar de que essas empresas deveriam se adaptar. Mas tenho quase certeza q não vão fazer isso, pois é difícil largar o osso - ainda mais o de uma das indústrias mais lucrativas q se tem... Mas... bem minha opinião sobre isso não está totalmente formada.. abs
Gustavo D'Andrea escreveu:
Pessoal,
Rodigo, você escreveu: "A Lei, como 90% das leis nacionais foi construída de forma errada, o que deveria se fazer é incentivar a produção livre.".
A verdade é que não tem lei nenhuma. Não existe "lei Azeredo".
Existe
"projeto de lei Azeredo". Ela pode até estar sendo construída de f
orma
errada. Mas ainda não foi terminada. Há diversas formas de a popul
ação
participar das discussões e tentar entender e fazer com que a lei
seja
mais justa para todos.
Da minha parte, estou oferecendo um caminho concreto: o desenvolvimento de um verbete na Forensepédia. Pelo menos duas coi
sas
boas esse verbete tem: a possibilidade de explicar realmente a
lei, já
que se trata de um verbete enciclopédico, e permitir a discussão,
na
aba de discussão (já que se trata de uma wiki). Na medida em que
as
pessoas colaborarem nas discussões em torno de um projeto de lei, através da Forensepédia, mais tomará força o princípio
constitucional
do poder que emana do povo.
http://forensepedia.org/wiki/Lei_de_crimes_cibern%C3%A9ticos http://forensepedia.org/wiki/Lei_de_crimes_cibern%C3%A9ticos
Abraços!
Gustavo D'Andrea
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-- Rodrigo de Sousa Pissardini _______________________________________________ WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
O autor é uma coisa, mas quem ganha dinheiro com a arte não são os artistas. Nunca são.
Quem ganha dinheiro com música são as gravadoras. Quem ganha dinheiro com livro são as distribuidoras (nem o autor, nem a editora, nem a gráfica, nem a livraria). Seu argumento é lógico, mas parte de pressupostos que não são deste mundo.
-- Porantim
2009/4/2 Ademar Varela ademar.varela@me.com
Mas se você está liberando os SEUS direitos autorais, é uma ação somente sua, você não pode querer que todos os autores pensem igual a você. Sou simpatizante da sua idéia, acho que seria o ideal mesmo, mas os direitos dos demais devem ser respeitados e não subjulgados pelas nossas vontades. Se os demais autores querem receber pelo conhecimento (ou a arte) deles, eles tem esse direito, por mais mesquinho que isto possa parecer.
Ademar VarelaiPhone Developer - mindbike 019-9366.2247 ademar.varela@me.com
On Apr 2, 2009, at 8:10 AM, Rodrigo Pissardini < rodrigopissardini@gmail.com> wrote:
Acredito que depois destas opiniões um tanto divergentes, deva ser seguida a regra de "cada um apoie o que quiser, mas a organização em si mantenha-se neutra". Explico o porquê disto: como alguns já sabem desta lista sou defensor do "Pacto Social", isto é, as regras são estabelecidas entre as partes, ou pelo detentor do direito, e quem não quiser, vá para um lugar onde o pacto não atue. Esta lei não irá contra o que é disponibilizado em GFDL, CC ou qualquer licença livre: aqueles que trabalham com elas podem continuar trabalhando. A lei vai contra o uso comercial de conteúdos cujos autores optaram por manter em direito reservado, e que é um direito deles também. Oras, eu posso ter projetos que libero ao público, outros não, e não sou obrigado a fazer sempre um ou sempre outro. Agora se a lei está bem escrita ou não é outra coisa.
Eu sou partidário de que não deveria existir direitos autorais de espécie alguma, e sim que todos pudessem compartilhar à vontade. Então pessoalmente sou contra esta lei, assim como sou contra religião e qualquer forma de governo. No entanto, dentro do "Pacto Social" que vivemos, se as regras do jogo permitem a alguém usufruir financeiramente da sua criação, a lei deve coibir qualquer tentativa de fraudar este direito. Ir contra esta lei é justamente permitir um pequeno grupo de colaborar e trocar conteúdo para "consumo próprio", e um grande grupo de fraudar e LUCRAR sobre o trabalho alheio sem trabalho algum.
Atenciosamente
Rodrigo
2009/4/2 Porantim < porantim@gmail.comporantim@gmail.com>
*"Pessoalmente, acho ruim apoiar a pirataria oficialmente pq ela é contra lei"*
Hmmm... Em verdade, beijar em público é contra a lei no Município de São Paulo...
Não há nada de errado em apoiar algo que hoje é ilegal ou se posicionar contra uma lei. São esses posicionamentos que levantam as discussões e que fazem as leis mudarem.
Especificamente sobre esse assunto, o Eduardo Azeredo é um bandido, mafioso, canalha. Segundo consta, foi quem "inventou" o mensalão ("cedeu" a presidência do PSDB ao Jereissati por conta da "imagem pública" que isso trazia).
Ele propõe esse tipo de lei por lobby dos bancos (o Bradesco é um de seus maiores financiadores). Um dos objetivos é obrigar as pessoas a se identificarem (com e-CPF ou o que for) toda vez que acessarem a net, o que diminuiria absurdamente o risco que os bancos têm com as transações online.
É sabido que ele é candidato ao governo de MG, por isso precisa "apoiar" seus patrocinadores (pra ter grana pra fazer campanha).
-- Porantim
2009/4/2 Gustavo Barrientos Duran < ggustavo.1984@gmail.com ggustavo.1984@gmail.com>
Achei meio estranho esse "90% construída de forma errada". Mesmo pq
acho mta presunção sair dizendo isso (-e olha q a lei de imprensa, que rege parte de minha profissão, é de 1968 ). Qto as nos posicionarmos, como grupo, vejo os mesmos problemas apontados pelo Pissardini. Pessoalmente, acho ruim apoiar a pirataria oficialmente pq ela é contra lei (e apoiar que m apóia ela também é difícil). Por mais injusta que ela seja, não dá para infringir. Imagina se as pessoas infringissem a lei sempre que pensassem nesse sentido. Tem q tentar mudar isso sim.
De certa forma concordo com Ademar de que essas empresas deveriam se adaptar. Mas tenho quase certeza q não vão fazer isso, pois é difícil largar o osso - ainda mais o de uma das indústrias mais lucrativas q se tem... Mas... bem minha opinião sobre isso não está totalmente formada.. abs
Gustavo D'Andrea escreveu:
Pessoal,
Rodigo, você escreveu: "A Lei, como 90% das leis nacionais foi construída de forma errada, o que deveria se fazer é incentivar a produção livre.".
A verdade é que não tem lei nenhuma. Não existe "lei Azeredo". Existe "projeto de lei Azeredo". Ela pode até estar sendo construída de forma errada. Mas ainda não foi terminada. Há diversas formas de a população participar das discussões e tentar entender e fazer com que a lei seja mais justa para todos.
Da minha parte, estou oferecendo um caminho concreto: o desenvolvimento de um verbete na Forensepédia. Pelo menos duas coisas boas esse verbete tem: a possibilidade de explicar realmente a lei, já que se trata de um verbete enciclopédico, e permitir a discussão, na aba de discussão (já que se trata de uma wiki). Na medida em que as pessoas colaborarem nas discussões em torno de um projeto de lei, através da Forensepédia, mais tomará força o princípio constitucional do poder que emana do povo.
http://forensepedia.org/wiki/Lei_de_crimes_cibern%C3%A9ticos
http://forensepedia.org/wiki/Lei_de_crimes_cibern%C3%A9ticos
< http://forensepedia.org/wiki/Lei_de_crimes_cibern%C3%A9ticos
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Abraços!
Gustavo D'Andrea
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-- Rodrigo de Sousa Pissardini
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Sim Porantim. As gravadoras e editoras podem e devem ganhar dinheiro oras. Em um mundo pré-internet, elas eram as responsáveis por servir como canal de distribuição, e esta é a base do capitalismo. Ora, qual é o alcance de um indivíduo ? Uma organização então servia como meio de extender este poder de atuação, e isto custa dinheiro.
Hoje fala-se muito do gerador de conteúdo ganhar dinheiro por si mesmo, mas isto se relaciona principalmente à área de música e computação. Música, porque o artista ganha no show, computação porque o analista ganha na consultoria e suporte. Mas como ficam a área de vídeo, da literatura, dos quadrinhos, de jogos (não a parte de hardware, mas de software) e afins ? Estes não possuem um meio de "se manter financeiramente", e sendo liberado o poder de "cópia", são mercados que serão extintos, porque os custos de criação e desenvolvimento serão maiores do que o retorno obtido.
2009/4/2 Porantim porantim@gmail.com
O autor é uma coisa, mas quem ganha dinheiro com a arte não são os artistas. Nunca são.
Quem ganha dinheiro com música são as gravadoras. Quem ganha dinheiro com livro são as distribuidoras (nem o autor, nem a editora, nem a gráfica, nem a livraria). Seu argumento é lógico, mas parte de pressupostos que não são deste mundo.
-- Porantim
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sua, você não pode querer que todos os autores pensem igual a você. Sou simpatizante da sua idéia, acho que seria o ideal mesmo, mas os direitos dos demais devem ser respeitados e não subjulgados pelas nossas vontades. Se os demais autores querem receber pelo conhecimento (ou a arte) deles, eles tem esse direito, por mais mesquinho que isto possa parecer.
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On Apr 2, 2009, at 8:10 AM, Rodrigo Pissardini < rodrigopissardini@gmail.com> wrote:
Acredito que depois destas opiniões um tanto divergentes, deva ser seguida a regra de "cada um apoie o que quiser, mas a organização em si mantenha-se neutra". Explico o porquê disto: como alguns já sabem desta lista sou defensor do "Pacto Social", isto é, as regras são estabelecidas entre as partes, ou pelo detentor do direito, e quem não quiser, vá para um lugar onde o pacto não atue. Esta lei não irá contra o que é disponibilizado em GFDL, CC ou qualquer licença livre: aqueles que trabalham com elas podem continuar trabalhando. A lei vai contra o uso comercial de conteúdos cujos autores optaram por manter em direito reservado, e que é um direito deles também. Oras, eu posso ter projetos que libero ao público, outros não, e não sou obrigado a fazer sempre um ou sempre outro. Agora se a lei está bem escrita ou não é outra coisa.
Eu sou partidário de que não deveria existir direitos autorais de espécie alguma, e sim que todos pudessem compartilhar à vontade. Então pessoalmente sou contra esta lei, assim como sou contra religião e qualquer forma de governo. No entanto, dentro do "Pacto Social" que vivemos, se as regras do jogo permitem a alguém usufruir financeiramente da sua criação, a lei deve coibir qualquer tentativa de fraudar este direito. Ir contra esta lei é justamente permitir um pequeno grupo de colaborar e trocar conteúdo para "consumo próprio", e um grande grupo de fraudar e LUCRAR sobre o trabalho alheio sem trabalho algum.
Atenciosamente
Rodrigo
2009/4/2 Porantim < porantim@gmail.comporantim@gmail.com>
*"Pessoalmente, acho ruim apoiar a pirataria oficialmente pq ela é contra lei"*
Hmmm... Em verdade, beijar em público é contra a lei no Município de São Paulo...
Não há nada de errado em apoiar algo que hoje é ilegal ou se posicionar contra uma lei. São esses posicionamentos que levantam as discussões e que fazem as leis mudarem.
Especificamente sobre esse assunto, o Eduardo Azeredo é um bandido, mafioso, canalha. Segundo consta, foi quem "inventou" o mensalão ("cedeu" a presidência do PSDB ao Jereissati por conta da "imagem pública" que isso trazia).
Ele propõe esse tipo de lei por lobby dos bancos (o Bradesco é um de seus maiores financiadores). Um dos objetivos é obrigar as pessoas a se identificarem (com e-CPF ou o que for) toda vez que acessarem a net, o que diminuiria absurdamente o risco que os bancos têm com as transações online.
É sabido que ele é candidato ao governo de MG, por isso precisa "apoiar" seus patrocinadores (pra ter grana pra fazer campanha).
-- Porantim
2009/4/2 Gustavo Barrientos Duran < ggustavo.1984@gmail.com ggustavo.1984@gmail.com>
Achei meio estranho esse "90% construída de forma errada". Mesmo pq
acho mta presunção sair dizendo isso (-e olha q a lei de imprensa, que rege parte de minha profissão, é de 1968 ). Qto as nos posicionarmos, como grupo, vejo os mesmos problemas apontados pelo Pissardini. Pessoalmente, acho ruim apoiar a pirataria oficialmente pq ela é contra lei (e apoiar que m apóia ela também é difícil). Por mais injusta que ela seja, não dá para infringir. Imagina se as pessoas infringissem a lei sempre que pensassem nesse sentido. Tem q tentar mudar isso sim.
De certa forma concordo com Ademar de que essas empresas deveriam se adaptar. Mas tenho quase certeza q não vão fazer isso, pois é difícil largar o osso - ainda mais o de uma das indústrias mais lucrativas q se tem... Mas... bem minha opinião sobre isso não está totalmente formada.. abs
Gustavo D'Andrea escreveu:
Pessoal,
Rodigo, você escreveu: "A Lei, como 90% das leis nacionais foi construída de forma errada, o que deveria se fazer é incentivar a produção livre.".
A verdade é que não tem lei nenhuma. Não existe "lei Azeredo". Existe "projeto de lei Azeredo". Ela pode até estar sendo construída de forma errada. Mas ainda não foi terminada. Há diversas formas de a população participar das discussões e tentar entender e fazer com que a lei seja mais justa para todos.
Da minha parte, estou oferecendo um caminho concreto: o desenvolvimento de um verbete na Forensepédia. Pelo menos duas coisas boas esse verbete tem: a possibilidade de explicar realmente a lei, já que se trata de um verbete enciclopédico, e permitir a discussão, na aba de discussão (já que se trata de uma wiki). Na medida em que as pessoas colaborarem nas discussões em torno de um projeto de lei, através da Forensepédia, mais tomará força o princípio constitucional do poder que emana do povo.
http://forensepedia.org/wiki/Lei_de_crimes_cibern%C3%A9ticos
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Abraços!
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-- Rodrigo de Sousa Pissardini
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Sem falar que os artistas ganham sim com venda de CDs, DVDs ou livros. Ganham uma miséria comparado com gravadoras e editoras, mas ganham. Se eles quiserem ganhar mais devem se movimentar para isso. Lógico que atualmente os artistas ganham muito mais com shows do que com a venda de mídias, mas direitos são direitos. Portanto os meus argumentos são lógicos e pertencem a este mundo, que com o esforço de todos deverá respeitar os direitos de todos.
Não importa a desculpa, pirataria é crime. Não sou eu que vou julgar o quanto um artista deve ganhar da gravadora ou editora, isto é um problema entre eles, a minha atitude deverá sempre estar dentro da lei. Ou seja, não é porque acho injusto o repasse de uma gravadora que vou fazer um download pirata.
Ademar Varela iPhone Developer - mindbike 019-9366.2247 ademar.varela@me.com
On Apr 2, 2009, at 9:18 AM, Rodrigo Pissardini <rodrigopissardini@gmail.com
wrote:
Sim Porantim. As gravadoras e editoras podem e devem ganhar dinheiro oras. Em um mundo pré-internet, elas eram as responsáveis por servir como canal de distribuição, e esta é a base do capitalismo. Ora, qual é o alcance de um indivíduo ? Uma organização então servia como meio de extender este poder de atuação, e isto custa dinheiro.
Hoje fala-se muito do gerador de conteúdo ganhar dinheiro por si mes mo, mas isto se relaciona principalmente à área de música e computação. Música, porque o artista ganha no show, computação porque o analista ganha na consultoria e suporte. Mas como ficam a á rea de vídeo, da literatura, dos quadrinhos, de jogos (não a parte d e hardware, mas de software) e afins ? Estes não possuem um meio de "se manter financeiramente", e sendo liberado o poder de "cópia", sã o mercados que serão extintos, porque os custos de criação e desenvolvimento serão maiores do que o retorno obtido.
2009/4/2 Porantim porantim@gmail.com O autor é uma coisa, mas quem ganha dinheiro com a arte não são os artistas. Nunca são.
Quem ganha dinheiro com música são as gravadoras. Quem ganha dinheir o com livro são as distribuidoras (nem o autor, nem a editora, nem a gráfica, nem a livraria). Seu argumento é lógico, mas parte de pressupostos que não são deste mundo.
-- Porantim
2009/4/2 Ademar Varela ademar.varela@me.com
Mas se você está liberando os SEUS direitos autorais, é uma ação somente sua, você não pode querer que todos os autores pensem igual a você. Sou simpatizante da sua idéia, acho que seria o ideal mesmo, mas os direitos dos demais devem ser respeitados e não subjulgados pelas nossas vontades. Se os demais autores querem receber pelo conh ecimento (ou a arte) deles, eles tem esse direito, por mais mesquinh o que isto possa parecer.
Ademar Varela iPhone Developer - mindbike 019-9366.2247 ademar.varela@me.com
On Apr 2, 2009, at 8:10 AM, Rodrigo Pissardini <rodrigopissardini@gmail.com
wrote:
Acredito que depois destas opiniões um tanto divergentes, deva ser seguida a regra de "cada um apoie o que quiser, mas a organização em si mantenha-se neutra". Explico o porquê disto: como alguns já sabem desta lista sou defensor do "Pacto Social", isto é, as regr as são estabelecidas entre as partes, ou pelo detentor do direito, e quem não quiser, vá para um lugar onde o pacto não atue. Esta l ei não irá contra o que é disponibilizado em GFDL, CC ou qualquer licença livre: aqueles que trabalham com elas podem continuar trab alhando. A lei vai contra o uso comercial de conteúdos cujos autor es optaram por manter em direito reservado, e que é um direito del es também. Oras, eu posso ter projetos que libero ao público, outr os não, e não sou obrigado a fazer sempre um ou sempre outro. Agor a se a lei está bem escrita ou não é outra coisa.
Eu sou partidário de que não deveria existir direitos autorais de espécie alguma, e sim que todos pudessem compartilhar à vontade. E ntão pessoalmente sou contra esta lei, assim como sou contra relig ião e qualquer forma de governo. No entanto, dentro do "Pacto Soci al" que vivemos, se as regras do jogo permitem a alguém usufruir f inanceiramente da sua criação, a lei deve coibir qualquer tentativ a de fraudar este direito. Ir contra esta lei é justamente permiti r um pequeno grupo de colaborar e trocar conteúdo para "consumo pr óprio", e um grande grupo de fraudar e LUCRAR sobre o trabalho alh eio sem trabalho algum.
Atenciosamente
Rodrigo
2009/4/2 Porantim porantim@gmail.com "Pessoalmente, acho ruim apoiar a pirataria oficialmente pq ela é contra lei"
Hmmm... Em verdade, beijar em público é contra a lei no Município de São Paulo...
Não há nada de errado em apoiar algo que hoje é ilegal ou se posic ionar contra uma lei. São esses posicionamentos que levantam as di scussões e que fazem as leis mudarem.
Especificamente sobre esse assunto, o Eduardo Azeredo é um bandido , mafioso, canalha. Segundo consta, foi quem "inventou" o mensalão ("cedeu" a presidência do PSDB ao Jereissati por conta da "imagem pública" que isso trazia).
Ele propõe esse tipo de lei por lobby dos bancos (o Bradesco é um de seus maiores financiadores). Um dos objetivos é obrigar as pess oas a se identificarem (com e-CPF ou o que for) toda vez que acess arem a net, o que diminuiria absurdamente o risco que os bancos tê m com as transações online.
É sabido que ele é candidato ao governo de MG, por isso precisa "a poiar" seus patrocinadores (pra ter grana pra fazer campanha).
-- Porantim
2009/4/2 Gustavo Barrientos Duran ggustavo.1984@gmail.com
Achei meio estranho esse "90% construída de forma errada". Mesmo pq acho mta presunção sair dizendo isso (-e olha q a lei de imprensa , que rege parte de minha profissão, é de 1968 ). Qto as nos posicionarmos, como grupo, vejo os mesmos problemas apontados pelo Pissardini. Pessoalmente, acho ruim apoiar a pirataria oficialmente pq ela é c ontra lei (e apoiar que m apóia ela também é difícil). Por mais injusta que ela seja, não dá para infringir. Imagina se as pessoas infringisse m a lei sempre que pensassem nesse sentido. Tem q tentar mudar isso sim.
De certa forma concordo com Ademar de que essas empresas deveriam se adaptar. Mas tenho quase certeza q não vão fazer isso, pois é difícil largar o osso - ainda mais o de uma das indústrias mais lucrativas q se tem... Mas... bem minha opinião sobre isso não está totalmente formada.. abs
Gustavo D'Andrea escreveu:
Pessoal,
Rodigo, você escreveu: "A Lei, como 90% das leis nacionais foi construída de forma errada, o que deveria se fazer é incentivar a produção livre.".
A verdade é que não tem lei nenhuma. Não existe "lei Azeredo". E
xiste
"projeto de lei Azeredo". Ela pode até estar sendo construída de
forma
errada. Mas ainda não foi terminada. Há diversas formas de a pop
ulação
participar das discussões e tentar entender e fazer com que a le
i seja
mais justa para todos.
Da minha parte, estou oferecendo um caminho concreto: o desenvolvimento de um verbete na Forensepédia. Pelo menos duas c
oisas
boas esse verbete tem: a possibilidade de explicar realmente a
lei, já
que se trata de um verbete enciclopédico, e permitir a discussão
, na
aba de discussão (já que se trata de uma wiki). Na medida em que
as
pessoas colaborarem nas discussões em torno de um projeto de lei, através da Forensepédia, mais tomará força o princípio
constitucional
do poder que emana do povo.
http://forensepedia.org/wiki/Lei_de_crimes_cibern%C3%A9ticos http://forensepedia.org/wiki/Lei_de_crimes_cibern%C3%A9ticos
Abraços!
Gustavo D'Andrea
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-- Rodrigo de Sousa Pissardini
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-- Rodrigo de Sousa Pissardini _______________________________________________ WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
Então, Ozy, na verdade, "a base do capitalismo" é o acúmulo de capital. Como a única atividade que gera capital (capital novo) é o trabalho e como o trabalho artesanal agrega apenas o trabalho pessoal, a "base do capitalismo", na verdade, é a atividade industrial.
Não confunda dinheiro com capital. São coisas diferentes.
No caso dos livros (e eu vivo isso diariamente), as distribuidoras, ou melhor, A distribuidora (leia-se Dinap) tem praticamente o monopólio da distribuição por conta da força da Abril. Usam de coerção, ameaça, pra manter esse monopólio. Ficam com 50% ou 60% do preço de capa do livro. O que sobra é que paga todo o resto. Pior: não permitem que você venda o livro por um preço menor no seu site, por exemplo.
Cuidado ao polarizar esta discussão só no conceito de "pirataria". A lei é muito mais do que isso.
Outra coisa: cresci em Alagoas. Lá não tinha loja de disco que não fosse popular. Praticamente tudo que eu escutava vinha de São Paulo em fitas K7 que as pessoas gravavam a partir dos seus LPs. Isso nunca arranhou em nada o lucro das gravadoras, muito pelo contrário. A lei do Azeredo diz que o cara que manda um MP3 "romanticuzinho" pra namorada pelo MSN tá cometendo um crime. Percebe a diferença?
-- Porantim
2009/4/2 Rodrigo Pissardini rodrigopissardini@gmail.com
Sim Porantim. As gravadoras e editoras podem e devem ganhar dinheiro oras. Em um mundo pré-internet, elas eram as responsáveis por servir como canal de distribuição, e esta é a base do capitalismo. Ora, qual é o alcance de um indivíduo ? Uma organização então servia como meio de extender este poder de atuação, e isto custa dinheiro.
Hoje fala-se muito do gerador de conteúdo ganhar dinheiro por si mesmo, mas isto se relaciona principalmente à área de música e computação. Música, porque o artista ganha no show, computação porque o analista ganha na consultoria e suporte. Mas como ficam a área de vídeo, da literatura, dos quadrinhos, de jogos (não a parte de hardware, mas de software) e afins ? Estes não possuem um meio de "se manter financeiramente", e sendo liberado o poder de "cópia", são mercados que serão extintos, porque os custos de criação e desenvolvimento serão maiores do que o retorno obtido.
2009/4/2 Porantim porantim@gmail.com
O autor é uma coisa, mas quem ganha dinheiro com a arte não são os artistas. Nunca são.
Quem ganha dinheiro com música são as gravadoras. Quem ganha dinheiro com livro são as distribuidoras (nem o autor, nem a editora, nem a gráfica, nem a livraria). Seu argumento é lógico, mas parte de pressupostos que não são deste mundo.
-- Porantim
2009/4/2 Ademar Varela ademar.varela@me.com
Mas se você está liberando os SEUS direitos autorais, é uma ação somente
sua, você não pode querer que todos os autores pensem igual a você. Sou simpatizante da sua idéia, acho que seria o ideal mesmo, mas os direitos dos demais devem ser respeitados e não subjulgados pelas nossas vontades. Se os demais autores querem receber pelo conhecimento (ou a arte) deles, eles tem esse direito, por mais mesquinho que isto possa parecer.
Ademar Varela iPhone Developer - mindbike 019-9366.2247 ademar.varela@me.com
On Apr 2, 2009, at 8:10 AM, Rodrigo Pissardini < rodrigopissardini@gmail.com> wrote:
Acredito que depois destas opiniões um tanto divergentes, deva ser seguida a regra de "cada um apoie o que quiser, mas a organização em si mantenha-se neutra". Explico o porquê disto: como alguns já sabem desta lista sou defensor do "Pacto Social", isto é, as regras são estabelecidas entre as partes, ou pelo detentor do direito, e quem não quiser, vá para um lugar onde o pacto não atue. Esta lei não irá contra o que é disponibilizado em GFDL, CC ou qualquer licença livre: aqueles que trabalham com elas podem continuar trabalhando. A lei vai contra o uso comercial de conteúdos cujos autores optaram por manter em direito reservado, e que é um direito deles também. Oras, eu posso ter projetos que libero ao público, outros não, e não sou obrigado a fazer sempre um ou sempre outro. Agora se a lei está bem escrita ou não é outra coisa.
Eu sou partidário de que não deveria existir direitos autorais de espécie alguma, e sim que todos pudessem compartilhar à vontade. Então pessoalmente sou contra esta lei, assim como sou contra religião e qualquer forma de governo. No entanto, dentro do "Pacto Social" que vivemos, se as regras do jogo permitem a alguém usufruir financeiramente da sua criação, a lei deve coibir qualquer tentativa de fraudar este direito. Ir contra esta lei é justamente permitir um pequeno grupo de colaborar e trocar conteúdo para "consumo próprio", e um grande grupo de fraudar e LUCRAR sobre o trabalho alheio sem trabalho algum.
Atenciosamente
Rodrigo
2009/4/2 Porantim < porantim@gmail.comporantim@gmail.com>
*"Pessoalmente, acho ruim apoiar a pirataria oficialmente pq ela é contra lei"*
Hmmm... Em verdade, beijar em público é contra a lei no Município de São Paulo...
Não há nada de errado em apoiar algo que hoje é ilegal ou se posicionar contra uma lei. São esses posicionamentos que levantam as discussões e que fazem as leis mudarem.
Especificamente sobre esse assunto, o Eduardo Azeredo é um bandido, mafioso, canalha. Segundo consta, foi quem "inventou" o mensalão ("cedeu" a presidência do PSDB ao Jereissati por conta da "imagem pública" que isso trazia).
Ele propõe esse tipo de lei por lobby dos bancos (o Bradesco é um de seus maiores financiadores). Um dos objetivos é obrigar as pessoas a se identificarem (com e-CPF ou o que for) toda vez que acessarem a net, o que diminuiria absurdamente o risco que os bancos têm com as transações online.
É sabido que ele é candidato ao governo de MG, por isso precisa "apoiar" seus patrocinadores (pra ter grana pra fazer campanha).
-- Porantim
2009/4/2 Gustavo Barrientos Duran < ggustavo.1984@gmail.com ggustavo.1984@gmail.com>
Achei meio estranho esse "90% construída de forma errada". Mesmo pq
acho mta presunção sair dizendo isso (-e olha q a lei de imprensa, que rege parte de minha profissão, é de 1968 ). Qto as nos posicionarmos, como grupo, vejo os mesmos problemas apontados pelo Pissardini. Pessoalmente, acho ruim apoiar a pirataria oficialmente pq ela é contra lei (e apoiar que m apóia ela também é difícil). Por mais injusta que ela seja, não dá para infringir. Imagina se as pessoas infringissem a lei sempre que pensassem nesse sentido. Tem q tentar mudar isso sim.
De certa forma concordo com Ademar de que essas empresas deveriam se adaptar. Mas tenho quase certeza q não vão fazer isso, pois é difícil largar o osso - ainda mais o de uma das indústrias mais lucrativas q se tem... Mas... bem minha opinião sobre isso não está totalmente formada.. abs
Gustavo D'Andrea escreveu:
Pessoal,
Rodigo, você escreveu: "A Lei, como 90% das leis nacionais foi construída de forma errada, o que deveria se fazer é incentivar a produção livre.".
A verdade é que não tem lei nenhuma. Não existe "lei Azeredo". Existe "projeto de lei Azeredo". Ela pode até estar sendo construída de
forma
errada. Mas ainda não foi terminada. Há diversas formas de a
população
participar das discussões e tentar entender e fazer com que a lei
seja
mais justa para todos.
Da minha parte, estou oferecendo um caminho concreto: o desenvolvimento de um verbete na Forensepédia. Pelo menos duas coisas boas esse verbete tem: a possibilidade de explicar realmente a lei,
já
que se trata de um verbete enciclopédico, e permitir a discussão, na aba de discussão (já que se trata de uma wiki). Na medida em que as pessoas colaborarem nas discussões em torno de um projeto de lei, através da Forensepédia, mais tomará força o princípio constitucional do poder que emana do povo.
http://forensepedia.org/wiki/Lei_de_crimes_cibern%C3%A9ticos
http://forensepedia.org/wiki/Lei_de_crimes_cibern%C3%A9ticos
< http://forensepedia.org/wiki/Lei_de_crimes_cibern%C3%A9ticos
http://forensepedia.org/wiki/Lei_de_crimes_cibern%C3%A9ticos%3E
Abraços!
Gustavo D'Andrea
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-- Rodrigo de Sousa Pissardini
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-- Rodrigo de Sousa Pissardini
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Estou preocupado, acho que precisamos retormar a discussão da carta de princípios. Abraços,
Pietro
________________________________ De: Porantim porantim@gmail.com Para: Mailing list do Capítulo brasileiro da Wikimedia. wikimediabr-l@lists.wikimedia.org Enviadas: Quinta-feira, 2 de Abril de 2009 10:12:43 Assunto: Re: [Wikimedia Brasil] Res: Res: Res: Res: Res: APCM e Lei Azeredo
Então, Ozy, na verdade, "a base do capitalismo" é o acúmulo de capital. Como a única atividade que gera capital (capital novo) é o trabalho e como o trabalho artesanal agrega apenas o trabalho pessoal, a "base do capitalismo", na verdade, é a atividade industrial.
Não confunda dinheiro com capital. São coisas diferentes.
No caso dos livros (e eu vivo isso diariamente), as distribuidoras, ou melhor, A distribuidora (leia-se Dinap) tem praticamente o monopólio da distribuição por conta da força da Abril. Usam de coerção, ameaça, pra manter esse monopólio. Ficam com 50% ou 60% do preço de capa do livro. O que sobra é que paga todo o resto. Pior: não permitem que você venda o livro por um preço menor no seu site, por exemplo.
Cuidado ao polarizar esta discussão só no conceito de "pirataria". A lei é muito mais do que isso.
Outra coisa: cresci em Alagoas. Lá não tinha loja de disco que não fosse popular. Praticamente tudo que eu escutava vinha de São Paulo em fitas K7 que as pessoas gravavam a partir dos seus LPs. Isso nunca arranhou em nada o lucro das gravadoras, muito pelo contrário. A lei do Azeredo diz que o cara que manda um MP3 "romanticuzinho" pra namorada pelo MSN tá cometendo um crime. Percebe a diferença?
-- Porantim
2009/4/2 Rodrigo Pissardini rodrigopissardini@gmail.com
Sim Porantim. As gravadoras e editoras podem e devem ganhar dinheiro oras. Em um mundo pré-internet, elas eram as responsáveis por servir como canal de distribuição, e esta é a base do capitalismo. Ora, qual é o alcance de um indivíduo ? Uma organização então servia como meio de extender este poder de atuação, e isto custa dinheiro. Hoje fala-se muito do gerador de conteúdo ganhar dinheiro por si mesmo, mas isto se relaciona principalmente à área de música e computação. Música, porque o artista ganha no show, computação porque o analista ganha na consultoria e suporte. Mas como ficam a área de vídeo, da literatura, dos quadrinhos, de jogos (não a parte de hardware, mas de software) e afins ? Estes não possuem um meio de "se manter financeiramente", e sendo liberado o poder de "cópia", são mercados que serão extintos, porque os custos de criação e desenvolvimento serão maiores do que o retorno obtido.
2009/4/2 Porantim porantim@gmail.com
O autor é uma coisa, mas quem ganha dinheiro com a arte não são os artistas. Nunca são.
Quem ganha dinheiro com música são as gravadoras. Quem ganha dinheiro com livro são as distribuidoras (nem o autor, nem a editora, nem a gráfica, nem a livraria). Seu argumento é lógico, mas parte de pressupostos que não são deste mundo.
-- Porantim
2009/4/2 Ademar Varela ademar.varela@me.com
Mas se você está liberando os SEUS direitos autorais, é uma ação somente sua, você não pode querer que todos os autores pensem igual a você. Sou simpatizante da sua idéia, acho que seria o ideal mesmo, mas os direitos dos demais devem ser respeitados e não subjulgados pelas nossas vontades. Se os demais autores querem receber pelo conhecimento (ou a arte) deles, eles tem esse direito, por mais mesquinho que isto possa parecer.
Ademar Varela iPhone Developer - mindbike 019-9366.2247 ademar.varela@me.com
On Apr 2, 2009, at 8:10 AM, Rodrigo Pissardini rodrigopissardini@gmail.com wrote:
Acredito que depois destas opiniões um tanto divergentes, deva ser seguida a regra de "cada um apoie o que quiser, mas a organização em si mantenha-se neutra". Explico o porquê disto: como alguns já sabem desta lista sou defensor do "Pacto Social", isto é, as regras são estabelecidas entre as partes, ou pelo detentor do direito, e quem não quiser, vá para um lugar onde o pacto não atue. Esta lei não irá contra o que é disponibilizado em GFDL, CC ou qualquer licença livre: aqueles que trabalham com elas podem continuar trabalhando. A lei vai contra o uso comercial de conteúdos cujos autores optaram por manter em direito reservado, e que é um direito deles também. Oras, eu posso ter projetos que libero ao público, outros não, e não sou obrigado a fazer sempre um ou sempre outro. Agora se a lei está bem escrita ou não é outra coisa. Eu sou partidário de que não deveria existir direitos autorais de espécie alguma, e sim que todos pudessem compartilhar à vontade. Então pessoalmente sou contra esta lei, assim como sou contra religião e qualquer forma de governo. No entanto, dentro do "Pacto Social" que vivemos, se as regras do jogo permitem a alguém usufruir financeiramente da sua criação, a lei deve coibir qualquer tentativa de fraudar este direito. Ir contra esta lei é justamente permitir um pequeno grupo de colaborar e trocar conteúdo para "consumo próprio", e um grande grupo de fraudar e LUCRAR sobre o trabalho alheio sem trabalho algum. Atenciosamente Rodrigo
2009/4/2 Porantim porantim@gmail.com
"Pessoalmente, acho ruim apoiar a pirataria oficialmente pq ela é contra lei"
Hmmm... Em verdade, beijar em público é contra a lei no Município de São Paulo...
Não há nada de errado em apoiar algo que hoje é ilegal ou se posicionar contra uma lei. São esses posicionamentos que levantam as discussões e que fazem as leis mudarem.
Especificamente sobre esse assunto, o Eduardo Azeredo é um bandido, mafioso, canalha. Segundo consta, foi quem "inventou" o mensalão ("cedeu" a presidência do PSDB ao Jereissati por conta da "imagem pública" que isso trazia).
Ele propõe esse tipo de lei por lobby dos bancos (o Bradesco é um de seus maiores financiadores). Um dos objetivos é obrigar as pessoas a se identificarem (com e-CPF ou o que for) toda vez que acessarem a net, o que diminuiria absurdamente o risco que os bancos têm com as transações online.
É sabido que ele é candidato ao governo de MG, por isso precisa "apoiar" seus patrocinadores (pra ter grana pra fazer campanha).
-- Porantim
2009/4/2 Gustavo Barrientos Duran ggustavo.1984@gmail.com
Achei meio estranho esse "90% construída de forma errada". Mesmo pq acho mta presunção sair dizendo isso (-e olha q a lei de imprensa, que rege parte de minha profissão, é de 1968 ). Qto as nos posicionarmos, como grupo, vejo os mesmos problemas apontados pelo Pissardini. Pessoalmente, acho ruim apoiar a pirataria oficialmente pq ela é contra lei (e apoiar que m apóia ela também é difícil). Por mais injusta que ela seja, não dá para infringir. Imagina se as pessoas infringissem a lei sempre que pensassem nesse sentido. Tem q tentar mudar isso sim.
De certa forma concordo com Ademar de que essas empresas deveriam se adaptar. Mas tenho quase certeza q não vão fazer isso, pois é difícil largar o osso - ainda mais o de uma das indústrias mais lucrativas q se tem... Mas... bem minha opinião sobre isso não está totalmente formada.. abs
Gustavo D'Andrea escreveu:
Pessoal,
Rodigo, você escreveu: "A Lei, como 90% das leis nacionais foi construída de forma errada, o que deveria se fazer é incentivar a produção livre.".
A verdade é que não tem lei nenhuma. Não existe "lei Azeredo". Existe "projeto de lei Azeredo". Ela pode até estar sendo construída de forma errada. Mas ainda não foi terminada. Há diversas formas de a população participar das discussões e tentar entender e fazer com que a lei seja mais justa para todos.
Da minha parte, estou oferecendo um caminho concreto: o desenvolvimento de um verbete na Forensepédia. Pelo menos duas coisas boas esse verbete tem: a possibilidade de explicar realmente a lei, já que se trata de um verbete enciclopédico, e permitir a discussão, na aba de discussão (já que se trata de uma wiki). Na medida em que as pessoas colaborarem nas discussões em torno de um projeto de lei, através da Forensepédia, mais tomará força o princípio constitucional do poder que emana do povo.
http://forensepedia.org/wiki/Lei_de_crimes_cibern%C3%A9ticos http://forensepedia.org/wiki/Lei_de_crimes_cibern%C3%A9ticos
Abraços!
Gustavo D'Andrea
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
_______________________________________________ WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
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Porantim, quando falo a questão de base do "capitalismo" é que o "acúmulo de dinheiro" é gerado graças ao poder de atuação e influência de organizações que podem acessar um número maior de pessoas do que uma pessoa comum. Não faço confusão entre capital e dinheiro, apenas ressalto que as empresas precisam se manter de alguma forma para garantir seu poder de influência. Se ela tolhe ou não a liberdade do artista, não nos cabe julgar, pq é semelhante à um time de futebol:
Quando o jogador ainda é garoto, ele não se importa muito com a questão do time de futebol. Ele quer jogar em um time grande, e faz o possível para tentar entrar em um time do tipo. Se ele faz sucesso, lá na frente pode ocorrer de ele brigar com o time (ou empresário) para querer ter mais liberdade. Mas parece que ele se esquece que é graças ao time (ou empresário) que ele chegou a ter condições de "peitar" para ter liberdade. Da mesma forma, geradores de conteúdo forram gravadoras, editoras e afins, em busca de uma "chance" para no futuro, quando fizerem sucesso, quererem liberdade. Se não fazem sucesso, nem cogitam isto.
Dois pontos do seu email:
Primeiro- defender um ponto de vista não é polarizar a discussão. Ser contra algo, não significa que você seja exatamente o oposto.
Segundo- quando você fala de K7, você entra em um ponto muito interessante : que estas gravações não eram em escala industrial, mas eram para "consumo próprio". Da mesma forma, eram de fora de Alagoas, porque não tinham distribuição em Alagoas. Isto funciona da mesma forma que na época em que eu possuia um fan-subber de animes: a gente traduzia e distribuia "à preço de custo" animes que não tinham no Brasil justamente para criar mercado. Mas quando tal era lançado e tinha um representante oficial no Brasil (que era o que queriamos incentivar) não tinha mais motivos para distribuirmos os animes.
2009/4/2 Pietro Roveri pietro@usp.br
Estou preocupado, acho que precisamos retormar a discussão da carta de princípios. Abraços,
Pietro
*De:* Porantim porantim@gmail.com *Para:* Mailing list do Capítulo brasileiro da Wikimedia. < wikimediabr-l@lists.wikimedia.org> *Enviadas:* Quinta-feira, 2 de Abril de 2009 10:12:43 *Assunto:* Re: [Wikimedia Brasil] Res: Res: Res: Res: Res: APCM e Lei Azeredo
Então, Ozy, na verdade, "a base do capitalismo" é o acúmulo de capital. Como a única atividade que gera capital (capital novo) é o trabalho e como o trabalho artesanal agrega apenas o trabalho pessoal, a "base do capitalismo", na verdade, é a atividade industrial.
Não confunda dinheiro com capital. São coisas diferentes.
No caso dos livros (e eu vivo isso diariamente), as distribuidoras, ou melhor, A distribuidora (leia-se Dinap) tem praticamente o monopólio da distribuição por conta da força da Abril. Usam de coerção, ameaça, pra manter esse monopólio. Ficam com 50% ou 60% do preço de capa do livro. O que sobra é que paga todo o resto. Pior: não permitem que você venda o livro por um preço menor no seu site, por exemplo.
Cuidado ao polarizar esta discussão só no conceito de "pirataria". A lei é muito mais do que isso.
Outra coisa: cresci em Alagoas. Lá não tinha loja de disco que não fosse popular. Praticamente tudo que eu escutava vinha de São Paulo em fitas K7 que as pessoas gravavam a partir dos seus LPs. Isso nunca arranhou em nada o lucro das gravadoras, muito pelo contrário. A lei do Azeredo diz que o cara que manda um MP3 "romanticuzinho" pra namorada pelo MSN tá cometendo um crime. Percebe a diferença?
-- Porantim
2009/4/2 Rodrigo Pissardini rodrigopissardini@gmail.com
Sim Porantim. As gravadoras e editoras podem e devem ganhar dinheiro oras. Em um mundo pré-internet, elas eram as responsáveis por servir como canal de distribuição, e esta é a base do capitalismo. Ora, qual é o alcance de um indivíduo ? Uma organização então servia como meio de extender este poder de atuação, e isto custa dinheiro.
Hoje fala-se muito do gerador de conteúdo ganhar dinheiro por si mesmo, mas isto se relaciona principalmente à área de música e computação. Música, porque o artista ganha no show, computação porque o analista ganha na consultoria e suporte. Mas como ficam a área de vídeo, da literatura, dos quadrinhos, de jogos (não a parte de hardware, mas de software) e afins ? Estes não possuem um meio de "se manter financeiramente", e sendo liberado o poder de "cópia", são mercados que serão extintos, porque os custos de criação e desenvolvimento serão maiores do que o retorno obtido.
2009/4/2 Porantim porantim@gmail.com
O autor é uma coisa, mas quem ganha dinheiro com a arte não são os artistas. Nunca são.
Quem ganha dinheiro com música são as gravadoras. Quem ganha dinheiro com livro são as distribuidoras (nem o autor, nem a editora, nem a gráfica, nem a livraria). Seu argumento é lógico, mas parte de pressupostos que não são deste mundo.
-- Porantim
2009/4/2 Ademar Varela ademar.varela@me.com
Mas se você está liberando os SEUS direitos autorais, é uma ação
somente sua, você não pode querer que todos os autores pensem igual a você. Sou simpatizante da sua idéia, acho que seria o ideal mesmo, mas os direitos dos demais devem ser respeitados e não subjulgados pelas nossas vontades. Se os demais autores querem receber pelo conhecimento (ou a arte) deles, eles tem esse direito, por mais mesquinho que isto possa parecer.
Ademar Varela iPhone Developer - mindbike 019-9366.2247 ademar.varela@me.com
On Apr 2, 2009, at 8:10 AM, Rodrigo Pissardini < rodrigopissardini@gmail.com> wrote:
Acredito que depois destas opiniões um tanto divergentes, deva ser seguida a regra de "cada um apoie o que quiser, mas a organização em si mantenha-se neutra". Explico o porquê disto: como alguns já sabem desta lista sou defensor do "Pacto Social", isto é, as regras são estabelecidas entre as partes, ou pelo detentor do direito, e quem não quiser, vá para um lugar onde o pacto não atue. Esta lei não irá contra o que é disponibilizado em GFDL, CC ou qualquer licença livre: aqueles que trabalham com elas podem continuar trabalhando. A lei vai contra o uso comercial de conteúdos cujos autores optaram por manter em direito reservado, e que é um direito deles também. Oras, eu posso ter projetos que libero ao público, outros não, e não sou obrigado a fazer sempre um ou sempre outro. Agora se a lei está bem escrita ou não é outra coisa.
Eu sou partidário de que não deveria existir direitos autorais de espécie alguma, e sim que todos pudessem compartilhar à vontade. Então pessoalmente sou contra esta lei, assim como sou contra religião e qualquer forma de governo. No entanto, dentro do "Pacto Social" que vivemos, se as regras do jogo permitem a alguém usufruir financeiramente da sua criação, a lei deve coibir qualquer tentativa de fraudar este direito. Ir contra esta lei é justamente permitir um pequeno grupo de colaborar e trocar conteúdo para "consumo próprio", e um grande grupo de fraudar e LUCRAR sobre o trabalho alheio sem trabalho algum.
Atenciosamente
Rodrigo
2009/4/2 Porantim < porantim@gmail.comporantim@gmail.com>
*"Pessoalmente, acho ruim apoiar a pirataria oficialmente pq ela é contra lei"*
Hmmm... Em verdade, beijar em público é contra a lei no Município de São Paulo...
Não há nada de errado em apoiar algo que hoje é ilegal ou se posicionar contra uma lei. São esses posicionamentos que levantam as discussões e que fazem as leis mudarem.
Especificamente sobre esse assunto, o Eduardo Azeredo é um bandido, mafioso, canalha. Segundo consta, foi quem "inventou" o mensalão ("cedeu" a presidência do PSDB ao Jereissati por conta da "imagem pública" que isso trazia).
Ele propõe esse tipo de lei por lobby dos bancos (o Bradesco é um de seus maiores financiadores). Um dos objetivos é obrigar as pessoas a se identificarem (com e-CPF ou o que for) toda vez que acessarem a net, o que diminuiria absurdamente o risco que os bancos têm com as transações online.
É sabido que ele é candidato ao governo de MG, por isso precisa "apoiar" seus patrocinadores (pra ter grana pra fazer campanha).
-- Porantim
2009/4/2 Gustavo Barrientos Duran < ggustavo.1984@gmail.com ggustavo.1984@gmail.com>
Achei meio estranho esse "90% construída de forma errada". Mesmo pq
acho mta presunção sair dizendo isso (-e olha q a lei de imprensa, que rege parte de minha profissão, é de 1968 ). Qto as nos posicionarmos, como grupo, vejo os mesmos problemas apontados pelo Pissardini. Pessoalmente, acho ruim apoiar a pirataria oficialmente pq ela é contra lei (e apoiar que m apóia ela também é difícil). Por mais injusta que ela seja, não dá para infringir. Imagina se as pessoas infringissem a lei sempre que pensassem nesse sentido. Tem q tentar mudar isso sim.
De certa forma concordo com Ademar de que essas empresas deveriam se adaptar. Mas tenho quase certeza q não vão fazer isso, pois é difícil largar o osso - ainda mais o de uma das indústrias mais lucrativas q se tem... Mas... bem minha opinião sobre isso não está totalmente formada.. abs
Gustavo D'Andrea escreveu: > Pessoal, > > Rodigo, você escreveu: "A Lei, como 90% das leis nacionais foi > construída de forma errada, o que deveria se fazer é incentivar a > produção livre.". > > A verdade é que não tem lei nenhuma. Não existe "lei Azeredo". Existe > "projeto de lei Azeredo". Ela pode até estar sendo construída de forma > errada. Mas ainda não foi terminada. Há diversas formas de a população > participar das discussões e tentar entender e fazer com que a lei seja > mais justa para todos. > > Da minha parte, estou oferecendo um caminho concreto: o > desenvolvimento de um verbete na Forensepédia. Pelo menos duas coisas > boas esse verbete tem: a possibilidade de explicar realmente a lei, já > que se trata de um verbete enciclopédico, e permitir a discussão, na > aba de discussão (já que se trata de uma wiki). Na medida em que as > pessoas colaborarem nas discussões em torno de um projeto de lei, > através da Forensepédia, mais tomará força o princípio constitucional > do poder que emana do povo. > > http://forensepedia.org/wiki/Lei_de_crimes_cibern%C3%A9ticos http://forensepedia.org/wiki/Lei_de_crimes_cibern%C3%A9ticos > < http://forensepedia.org/wiki/Lei_de_crimes_cibern%C3%A9ticos http://forensepedia.org/wiki/Lei_de_crimes_cibern%C3%A9ticos%3E > > Abraços! > > Gustavo D'Andrea
>
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-- Rodrigo de Sousa Pissardini
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-- Rodrigo de Sousa Pissardini
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Sim percebo a diferença. Agora, o fato de você ter crescido em Alagoas e só ter tido acesso à músicas através de K7 que mandavam para você, não justifica pirataria. Não vamos confundir a precária atenção que foi (e para mim, ainda é) dispensada pelos governos às regiões Norte/Nordeste, com a isenção de responsabilidade dos direitos de outras pessoas. Sim, quando você recebia o K7 dos seus amigos, por melhor que fosse a intenção, era uma forma de pirataria, vistos que os direitos dos artistas não foram pagos. Claro que os tempos eram outros, não existia a internet, que democratizou o uso da informação, e as gravadoras e distribuidoras, não tinham concorrencia. Agora elas perceberam que ficaram paradas no tempo e estão correndo atrás da bola. Vai demorar para termos um modelo de negócio que seja justo para todos, mas não é a prática da pirataria que vai resolver isso, pelo contrário.
Quanto ao exemplo que você deu, sobre o casal de apaixonados que querem trocar mp3 pelo MSN(argh! Micro$oft, hehehe), sim, infelizmente é ilegal, este é um dos pontos que gostaria fosse tratado diferente. O outro é sobre a mídia, se você compra um CD, não pode tirar uma cópia para ouvir no carro, ou coloca-lo em formato mp3. Eu quero comprar o direito de ouvir a música quando bem entender e como quiser, hoje isto está tosco.
Não importa a desculpa, pirataria é crime.
Ademar Varela iPhone Developer - mindbike 019-9366.2247 ademar.varela@me.com
On Apr 2, 2009, at 10:12 AM, Porantim porantim@gmail.com wrote:
Então, Ozy, na verdade, "a base do capitalismo" é o acúmulo de capital. Como a única atividade que gera capital (capital novo) é o trabalho e como o trabalho artesanal agrega apenas o trabalho pessoa l, a "base do capitalismo", na verdade, é a atividade industrial.
Não confunda dinheiro com capital. São coisas diferentes.
No caso dos livros (e eu vivo isso diariamente), as distribuidoras, ou melhor, A distribuidora (leia-se Dinap) tem praticamente o monopó lio da distribuição por conta da força da Abril. Usam de coerção, ameaça, pra manter esse monopólio. Ficam com 50% ou 60% do preço de capa do livro. O que sobra é que paga todo o resto. Pior : não permitem que você venda o livro por um preço menor no seu site, por exemplo.
Cuidado ao polarizar esta discussão só no conceito de "pirataria". A lei é muito mais do que isso.
Outra coisa: cresci em Alagoas. Lá não tinha loja de disco que não fosse popular. Praticamente tudo que eu escutava vinha de São Paulo em fitas K7 que as pessoas gravavam a partir dos seus LPs. Isso nunc a arranhou em nada o lucro das gravadoras, muito pelo contrário. A l ei do Azeredo diz que o cara que manda um MP3 "romanticuzinho" pra n amorada pelo MSN tá cometendo um crime. Percebe a diferença?
-- Porantim
2009/4/2 Rodrigo Pissardini rodrigopissardini@gmail.com Sim Porantim. As gravadoras e editoras podem e devem ganhar dinheiro oras. Em um mundo pré-internet, elas eram as responsáveis por servir como canal de distribuição, e esta é a base do capitalismo. Ora, qual é o alcance de um indivíduo ? Uma organização então servia como meio de extender este poder de atuação, e isto custa dinheiro.
Hoje fala-se muito do gerador de conteúdo ganhar dinheiro por si mes mo, mas isto se relaciona principalmente à área de música e computação. Música, porque o artista ganha no show, computação porque o analista ganha na consultoria e suporte. Mas como ficam a á rea de vídeo, da literatura, dos quadrinhos, de jogos (não a parte d e hardware, mas de software) e afins ? Estes não possuem um meio de "se manter financeiramente", e sendo liberado o poder de "cópia", sã o mercados que serão extintos, porque os custos de criação e desenvolvimento serão maiores do que o retorno obtido.
2009/4/2 Porantim porantim@gmail.com O autor é uma coisa, mas quem ganha dinheiro com a arte não são os artistas. Nunca são.
Quem ganha dinheiro com música são as gravadoras. Quem ganha dinheir o com livro são as distribuidoras (nem o autor, nem a editora, nem a gráfica, nem a livraria). Seu argumento é lógico, mas parte de pressupostos que não são deste mundo.
-- Porantim
2009/4/2 Ademar Varela ademar.varela@me.com
Mas se você está liberando os SEUS direitos autorais, é uma ação somente sua, você não pode querer que todos os autores pensem igual a você. Sou simpatizante da sua idéia, acho que seria o ideal mesmo, mas os direitos dos demais devem ser respeitados e não subjulgados pelas nossas vontades. Se os demais autores querem receber pelo conh ecimento (ou a arte) deles, eles tem esse direito, por mais mesquinh o que isto possa parecer.
Ademar Varela iPhone Developer - mindbike 019-9366.2247 ademar.varela@me.com
On Apr 2, 2009, at 8:10 AM, Rodrigo Pissardini <rodrigopissardini@gmail.com
wrote:
Acredito que depois destas opiniões um tanto divergentes, deva ser seguida a regra de "cada um apoie o que quiser, mas a organização em si mantenha-se neutra". Explico o porquê disto: como alguns já sabem desta lista sou defensor do "Pacto Social", isto é, as regr as são estabelecidas entre as partes, ou pelo detentor do direito, e quem não quiser, vá para um lugar onde o pacto não atue. Esta l ei não irá contra o que é disponibilizado em GFDL, CC ou qualquer licença livre: aqueles que trabalham com elas podem continuar trab alhando. A lei vai contra o uso comercial de conteúdos cujos autor es optaram por manter em direito reservado, e que é um direito del es também. Oras, eu posso ter projetos que libero ao público, outr os não, e não sou obrigado a fazer sempre um ou sempre outro. Agor a se a lei está bem escrita ou não é outra coisa.
Eu sou partidário de que não deveria existir direitos autorais de espécie alguma, e sim que todos pudessem compartilhar à vontade. E ntão pessoalmente sou contra esta lei, assim como sou contra relig ião e qualquer forma de governo. No entanto, dentro do "Pacto Soci al" que vivemos, se as regras do jogo permitem a alguém usufruir f inanceiramente da sua criação, a lei deve coibir qualquer tentativ a de fraudar este direito. Ir contra esta lei é justamente permiti r um pequeno grupo de colaborar e trocar conteúdo para "consumo pr óprio", e um grande grupo de fraudar e LUCRAR sobre o trabalho alh eio sem trabalho algum.
Atenciosamente
Rodrigo
2009/4/2 Porantim porantim@gmail.com "Pessoalmente, acho ruim apoiar a pirataria oficialmente pq ela é contra lei"
Hmmm... Em verdade, beijar em público é contra a lei no Município de São Paulo...
Não há nada de errado em apoiar algo que hoje é ilegal ou se posic ionar contra uma lei. São esses posicionamentos que levantam as di scussões e que fazem as leis mudarem.
Especificamente sobre esse assunto, o Eduardo Azeredo é um bandido , mafioso, canalha. Segundo consta, foi quem "inventou" o mensalão ("cedeu" a presidência do PSDB ao Jereissati por conta da "imagem pública" que isso trazia).
Ele propõe esse tipo de lei por lobby dos bancos (o Bradesco é um de seus maiores financiadores). Um dos objetivos é obrigar as pess oas a se identificarem (com e-CPF ou o que for) toda vez que acess arem a net, o que diminuiria absurdamente o risco que os bancos tê m com as transações online.
É sabido que ele é candidato ao governo de MG, por isso precisa "a poiar" seus patrocinadores (pra ter grana pra fazer campanha).
-- Porantim
2009/4/2 Gustavo Barrientos Duran ggustavo.1984@gmail.com
Achei meio estranho esse "90% construída de forma errada". Mesmo pq acho mta presunção sair dizendo isso (-e olha q a lei de imprensa , que rege parte de minha profissão, é de 1968 ). Qto as nos posicionarmos, como grupo, vejo os mesmos problemas apontados pelo Pissardini. Pessoalmente, acho ruim apoiar a pirataria oficialmente pq ela é c ontra lei (e apoiar que m apóia ela também é difícil). Por mais injusta que ela seja, não dá para infringir. Imagina se as pessoas infringisse m a lei sempre que pensassem nesse sentido. Tem q tentar mudar isso sim.
De certa forma concordo com Ademar de que essas empresas deveriam se adaptar. Mas tenho quase certeza q não vão fazer isso, pois é difícil largar o osso - ainda mais o de uma das indústrias mais lucrativas q se tem... Mas... bem minha opinião sobre isso não está totalmente formada.. abs
Gustavo D'Andrea escreveu:
Pessoal,
Rodigo, você escreveu: "A Lei, como 90% das leis nacionais foi construída de forma errada, o que deveria se fazer é incentivar a produção livre.".
A verdade é que não tem lei nenhuma. Não existe "lei Azeredo". E
xiste
"projeto de lei Azeredo". Ela pode até estar sendo construída de
forma
errada. Mas ainda não foi terminada. Há diversas formas de a pop
ulação
participar das discussões e tentar entender e fazer com que a le
i seja
mais justa para todos.
Da minha parte, estou oferecendo um caminho concreto: o desenvolvimento de um verbete na Forensepédia. Pelo menos duas c
oisas
boas esse verbete tem: a possibilidade de explicar realmente a
lei, já
que se trata de um verbete enciclopédico, e permitir a discussão
, na
aba de discussão (já que se trata de uma wiki). Na medida em que
as
pessoas colaborarem nas discussões em torno de um projeto de lei, através da Forensepédia, mais tomará força o princípio
constitucional
do poder que emana do povo.
http://forensepedia.org/wiki/Lei_de_crimes_cibern%C3%A9ticos http://forensepedia.org/wiki/Lei_de_crimes_cibern%C3%A9ticos
Abraços!
Gustavo D'Andrea
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-- Rodrigo de Sousa Pissardini
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-- Rodrigo de Sousa Pissardini
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Exato, Ozy!!!!
Nós concordamos, você só não percebeu ainda.
Sou contra essa lei porque ela me colocaria na cadeia (por gravar k7) e colocaria você (por traduzir mangá). Percebe?
-- Porantim
2009/4/2 Rodrigo Pissardini rodrigopissardini@gmail.com
Porantim, quando falo a questão de base do "capitalismo" é que o "acúmulo de dinheiro" é gerado graças ao poder de atuação e influência de organizações que podem acessar um número maior de pessoas do que uma pessoa comum. Não faço confusão entre capital e dinheiro, apenas ressalto que as empresas precisam se manter de alguma forma para garantir seu poder de influência. Se ela tolhe ou não a liberdade do artista, não nos cabe julgar, pq é semelhante à um time de futebol:
Quando o jogador ainda é garoto, ele não se importa muito com a questão do time de futebol. Ele quer jogar em um time grande, e faz o possível para tentar entrar em um time do tipo. Se ele faz sucesso, lá na frente pode ocorrer de ele brigar com o time (ou empresário) para querer ter mais liberdade. Mas parece que ele se esquece que é graças ao time (ou empresário) que ele chegou a ter condições de "peitar" para ter liberdade. Da mesma forma, geradores de conteúdo forram gravadoras, editoras e afins, em busca de uma "chance" para no futuro, quando fizerem sucesso, quererem liberdade. Se não fazem sucesso, nem cogitam isto.
Dois pontos do seu email:
Primeiro- defender um ponto de vista não é polarizar a discussão. Ser contra algo, não significa que você seja exatamente o oposto.
Segundo- quando você fala de K7, você entra em um ponto muito interessante : que estas gravações não eram em escala industrial, mas eram para "consumo próprio". Da mesma forma, eram de fora de Alagoas, porque não tinham distribuição em Alagoas. Isto funciona da mesma forma que na época em que eu possuia um fan-subber de animes: a gente traduzia e distribuia "à preço de custo" animes que não tinham no Brasil justamente para criar mercado. Mas quando tal era lançado e tinha um representante oficial no Brasil (que era o que queriamos incentivar) não tinha mais motivos para distribuirmos os animes.
2009/4/2 Pietro Roveri pietro@usp.br
Estou preocupado, acho que precisamos retormar a discussão da carta de
princípios. Abraços,
Pietro
*De:* Porantim porantim@gmail.com *Para:* Mailing list do Capítulo brasileiro da Wikimedia. < wikimediabr-l@lists.wikimedia.org> *Enviadas:* Quinta-feira, 2 de Abril de 2009 10:12:43 *Assunto:* Re: [Wikimedia Brasil] Res: Res: Res: Res: Res: APCM e Lei Azeredo
Então, Ozy, na verdade, "a base do capitalismo" é o acúmulo de capital. Como a única atividade que gera capital (capital novo) é o trabalho e como o trabalho artesanal agrega apenas o trabalho pessoal, a "base do capitalismo", na verdade, é a atividade industrial.
Não confunda dinheiro com capital. São coisas diferentes.
No caso dos livros (e eu vivo isso diariamente), as distribuidoras, ou melhor, A distribuidora (leia-se Dinap) tem praticamente o monopólio da distribuição por conta da força da Abril. Usam de coerção, ameaça, pra manter esse monopólio. Ficam com 50% ou 60% do preço de capa do livro. O que sobra é que paga todo o resto. Pior: não permitem que você venda o livro por um preço menor no seu site, por exemplo.
Cuidado ao polarizar esta discussão só no conceito de "pirataria". A lei é muito mais do que isso.
Outra coisa: cresci em Alagoas. Lá não tinha loja de disco que não fosse popular. Praticamente tudo que eu escutava vinha de São Paulo em fitas K7 que as pessoas gravavam a partir dos seus LPs. Isso nunca arranhou em nada o lucro das gravadoras, muito pelo contrário. A lei do Azeredo diz que o cara que manda um MP3 "romanticuzinho" pra namorada pelo MSN tá cometendo um crime. Percebe a diferença?
-- Porantim
2009/4/2 Rodrigo Pissardini rodrigopissardini@gmail.com
Sim Porantim. As gravadoras e editoras podem e devem ganhar dinheiro oras. Em um mundo pré-internet, elas eram as responsáveis por servir como canal de distribuição, e esta é a base do capitalismo. Ora, qual é o alcance de um indivíduo ? Uma organização então servia como meio de extender este poder de atuação, e isto custa dinheiro.
Hoje fala-se muito do gerador de conteúdo ganhar dinheiro por si mesmo, mas isto se relaciona principalmente à área de música e computação. Música, porque o artista ganha no show, computação porque o analista ganha na consultoria e suporte. Mas como ficam a área de vídeo, da literatura, dos quadrinhos, de jogos (não a parte de hardware, mas de software) e afins ? Estes não possuem um meio de "se manter financeiramente", e sendo liberado o poder de "cópia", são mercados que serão extintos, porque os custos de criação e desenvolvimento serão maiores do que o retorno obtido.
2009/4/2 Porantim porantim@gmail.com
O autor é uma coisa, mas quem ganha dinheiro com a arte não são os artistas. Nunca são.
Quem ganha dinheiro com música são as gravadoras. Quem ganha dinheiro com livro são as distribuidoras (nem o autor, nem a editora, nem a gráfica, nem a livraria). Seu argumento é lógico, mas parte de pressupostos que não são deste mundo.
-- Porantim
2009/4/2 Ademar Varela ademar.varela@me.com
Mas se você está liberando os SEUS direitos autorais, é uma ação
somente sua, você não pode querer que todos os autores pensem igual a você. Sou simpatizante da sua idéia, acho que seria o ideal mesmo, mas os direitos dos demais devem ser respeitados e não subjulgados pelas nossas vontades. Se os demais autores querem receber pelo conhecimento (ou a arte) deles, eles tem esse direito, por mais mesquinho que isto possa parecer.
Ademar Varela iPhone Developer - mindbike 019-9366.2247 ademar.varela@me.com
On Apr 2, 2009, at 8:10 AM, Rodrigo Pissardini < rodrigopissardini@gmail.com> wrote:
Acredito que depois destas opiniões um tanto divergentes, deva ser seguida a regra de "cada um apoie o que quiser, mas a organização em si mantenha-se neutra". Explico o porquê disto: como alguns já sabem desta lista sou defensor do "Pacto Social", isto é, as regras são estabelecidas entre as partes, ou pelo detentor do direito, e quem não quiser, vá para um lugar onde o pacto não atue. Esta lei não irá contra o que é disponibilizado em GFDL, CC ou qualquer licença livre: aqueles que trabalham com elas podem continuar trabalhando. A lei vai contra o uso comercial de conteúdos cujos autores optaram por manter em direito reservado, e que é um direito deles também. Oras, eu posso ter projetos que libero ao público, outros não, e não sou obrigado a fazer sempre um ou sempre outro. Agora se a lei está bem escrita ou não é outra coisa.
Eu sou partidário de que não deveria existir direitos autorais de espécie alguma, e sim que todos pudessem compartilhar à vontade. Então pessoalmente sou contra esta lei, assim como sou contra religião e qualquer forma de governo. No entanto, dentro do "Pacto Social" que vivemos, se as regras do jogo permitem a alguém usufruir financeiramente da sua criação, a lei deve coibir qualquer tentativa de fraudar este direito. Ir contra esta lei é justamente permitir um pequeno grupo de colaborar e trocar conteúdo para "consumo próprio", e um grande grupo de fraudar e LUCRAR sobre o trabalho alheio sem trabalho algum.
Atenciosamente
Rodrigo
2009/4/2 Porantim < porantim@gmail.comporantim@gmail.com>
*"Pessoalmente, acho ruim apoiar a pirataria oficialmente pq ela é contra lei"*
Hmmm... Em verdade, beijar em público é contra a lei no Município de São Paulo...
Não há nada de errado em apoiar algo que hoje é ilegal ou se posicionar contra uma lei. São esses posicionamentos que levantam as discussões e que fazem as leis mudarem.
Especificamente sobre esse assunto, o Eduardo Azeredo é um bandido, mafioso, canalha. Segundo consta, foi quem "inventou" o mensalão ("cedeu" a presidência do PSDB ao Jereissati por conta da "imagem pública" que isso trazia).
Ele propõe esse tipo de lei por lobby dos bancos (o Bradesco é um de seus maiores financiadores). Um dos objetivos é obrigar as pessoas a se identificarem (com e-CPF ou o que for) toda vez que acessarem a net, o que diminuiria absurdamente o risco que os bancos têm com as transações online.
É sabido que ele é candidato ao governo de MG, por isso precisa "apoiar" seus patrocinadores (pra ter grana pra fazer campanha).
-- Porantim
2009/4/2 Gustavo Barrientos Duran < ggustavo.1984@gmail.com ggustavo.1984@gmail.com>
Achei meio estranho esse "90% construída de forma errada". Mesmo pq > acho mta presunção sair dizendo isso (-e olha q a lei de imprensa, > que > rege parte de minha profissão, é de 1968 ). > Qto as nos posicionarmos, como grupo, vejo os mesmos problemas > apontados > pelo Pissardini. > Pessoalmente, acho ruim apoiar a pirataria oficialmente pq ela é > contra > lei (e apoiar que m apóia ela também é difícil). Por mais injusta que > ela seja, não dá para infringir. Imagina se as pessoas infringissem a > lei sempre que pensassem nesse sentido. Tem q tentar mudar isso sim. > > De certa forma concordo com Ademar de que essas empresas deveriam se > adaptar. Mas tenho quase certeza q não vão fazer isso, pois é difícil > largar o osso - ainda mais o de uma das indústrias mais lucrativas q > se > tem... > Mas... bem minha opinião sobre isso não está totalmente formada.. > abs > > Gustavo D'Andrea escreveu: > > Pessoal, > > > > Rodigo, você escreveu: "A Lei, como 90% das leis nacionais foi > > construída de forma errada, o que deveria se fazer é incentivar a > > produção livre.". > > > > A verdade é que não tem lei nenhuma. Não existe "lei Azeredo". > Existe > > "projeto de lei Azeredo". Ela pode até estar sendo construída de > forma > > errada. Mas ainda não foi terminada. Há diversas formas de a > população > > participar das discussões e tentar entender e fazer com que a lei > seja > > mais justa para todos. > > > > Da minha parte, estou oferecendo um caminho concreto: o > > desenvolvimento de um verbete na Forensepédia. Pelo menos duas > coisas > > boas esse verbete tem: a possibilidade de explicar realmente a lei, > já > > que se trata de um verbete enciclopédico, e permitir a discussão, > na > > aba de discussão (já que se trata de uma wiki). Na medida em que as > > pessoas colaborarem nas discussões em torno de um projeto de lei, > > através da Forensepédia, mais tomará força o princípio > constitucional > > do poder que emana do povo. > > > > http://forensepedia.org/wiki/Lei_de_crimes_cibern%C3%A9ticos > http://forensepedia.org/wiki/Lei_de_crimes_cibern%C3%A9ticos > > < http://forensepedia.org/wiki/Lei_de_crimes_cibern%C3%A9ticos > http://forensepedia.org/wiki/Lei_de_crimes_cibern%C3%A9ticos%3E > > > > Abraços! > > > > Gustavo D'Andrea > > > ------------------------------------------------------------------------ > > > > _______________________________________________ > > WikimediaBR-l mailing list > > WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org > WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org > > https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l > https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l > > > > > _______________________________________________ > WikimediaBR-l mailing list > WikimediaBR-l@lists.wikimedia.orgWikimediaBR-l@lists.wikimedia.org > https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l > https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l >
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-- Rodrigo de Sousa Pissardini
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-- Rodrigo de Sousa Pissardini
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
Não importa a desculpa:
*BEIJAR EM PÚBLICO É CRIME
* 2009/4/2 Ademar Varela ademar.varela@me.com
Sim percebo a diferença. Agora, o fato de você ter crescido em Alagoas e só ter tido acesso à músicas através de K7 que mandavam para você, não justifica pirataria. Não vamos confundir a precária atenção que foi (e para mim, ainda é) dispensada pelos governos às regiões Norte/Nordeste, com a isenção de responsabilidade dos direitos de outras pessoas. Sim, quando você recebia o K7 dos seus amigos, por melhor que fosse a intenção, era uma forma de pirataria, vistos que os direitos dos artistas não foram pagos. Claro que os tempos eram outros, não existia a internet, que democratizou o uso da informação, e as gravadoras e distribuidoras, não tinham concorrencia. Agora elas perceberam que ficaram paradas no tempo e estão correndo atrás da bola. Vai demorar para termos um modelo de negócio que seja justo para todos, mas não é a prática da pirataria que vai resolver isso, pelo contrário.
Quanto ao exemplo que você deu, sobre o casal de apaixonados que querem trocar mp3 pelo MSN(argh! Micro$oft, hehehe), sim, infelizmente é ilegal, este é um dos pontos que gostaria fosse tratado diferente. O outro é sobre a mídia, se você compra um CD, não pode tirar uma cópia para ouvir no carro, ou coloca-lo em formato mp3. Eu quero comprar o direito de ouvir a música quando bem entender e como quiser, hoje isto está tosco.
Não importa a desculpa, pirataria é crime.
Ademar VarelaiPhone Developer - mindbike 019-9366.2247 ademar.varela@me.com
On Apr 2, 2009, at 10:12 AM, Porantim porantim@gmail.com wrote:
Então, Ozy, na verdade, "a base do capitalismo" é o acúmulo de capital. Como a única atividade que gera capital (capital novo) é o trabalho e como o trabalho artesanal agrega apenas o trabalho pessoal, a "base do capitalismo", na verdade, é a atividade industrial.
Não confunda dinheiro com capital. São coisas diferentes.
No caso dos livros (e eu vivo isso diariamente), as distribuidoras, ou melhor, A distribuidora (leia-se Dinap) tem praticamente o monopólio da distribuição por conta da força da Abril. Usam de coerção, ameaça, pra manter esse monopólio. Ficam com 50% ou 60% do preço de capa do livro. O que sobra é que paga todo o resto. Pior: não permitem que você venda o livro por um preço menor no seu site, por exemplo.
Cuidado ao polarizar esta discussão só no conceito de "pirataria". A lei é muito mais do que isso.
Outra coisa: cresci em Alagoas. Lá não tinha loja de disco que não fosse popular. Praticamente tudo que eu escutava vinha de São Paulo em fitas K7 que as pessoas gravavam a partir dos seus LPs. Isso nunca arranhou em nada o lucro das gravadoras, muito pelo contrário. A lei do Azeredo diz que o cara que manda um MP3 "romanticuzinho" pra namorada pelo MSN tá cometendo um crime. Percebe a diferença?
-- Porantim
2009/4/2 Rodrigo Pissardini < rodrigopissardini@gmail.com rodrigopissardini@gmail.com>
Sim Porantim. As gravadoras e editoras podem e devem ganhar dinheiro oras. Em um mundo pré-internet, elas eram as responsáveis por servir como canal de distribuição, e esta é a base do capitalismo. Ora, qual é o alcance de um indivíduo ? Uma organização então servia como meio de extender este poder de atuação, e isto custa dinheiro.
Hoje fala-se muito do gerador de conteúdo ganhar dinheiro por si mesmo, mas isto se relaciona principalmente à área de música e computação. Música, porque o artista ganha no show, computação porque o analista ganha na consultoria e suporte. Mas como ficam a área de vídeo, da literatura, dos quadrinhos, de jogos (não a parte de hardware, mas de software) e afins ? Estes não possuem um meio de "se manter financeiramente", e sendo liberado o poder de "cópia", são mercados que serão extintos, porque os custos de criação e desenvolvimento serão maiores do que o retorno obtido.
2009/4/2 Porantim < porantim@gmail.comporantim@gmail.com>
O autor é uma coisa, mas quem ganha dinheiro com a arte não são os artistas. Nunca são.
Quem ganha dinheiro com música são as gravadoras. Quem ganha dinheiro com livro são as distribuidoras (nem o autor, nem a editora, nem a gráfica, nem a livraria). Seu argumento é lógico, mas parte de pressupostos que não são deste mundo.
-- Porantim
2009/4/2 Ademar Varela < ademar.varela@me.comademar.varela@me.com>
Mas se você está liberando os SEUS direitos autorais, é uma ação
somente sua, você não pode querer que todos os autores pensem igual a você. Sou simpatizante da sua idéia, acho que seria o ideal mesmo, mas os direitos dos demais devem ser respeitados e não subjulgados pelas nossas vontades. Se os demais autores querem receber pelo conhecimento (ou a arte) deles, eles tem esse direito, por mais mesquinho que isto possa parecer.
Ademar Varela iPhone Developer - mindbike 019-9366.2247 ademar.varela@me.comademar.varela@me.com
On Apr 2, 2009, at 8:10 AM, Rodrigo Pissardini <rodrigopissardini@gmail.com rodrigopissardini@gmail.com> wrote:
Acredito que depois destas opiniões um tanto divergentes, deva ser seguida a regra de "cada um apoie o que quiser, mas a organização em si mantenha-se neutra". Explico o porquê disto: como alguns já sabem desta lista sou defensor do "Pacto Social", isto é, as regras são estabelecidas entre as partes, ou pelo detentor do direito, e quem não quiser, vá para um lugar onde o pacto não atue. Esta lei não irá contra o que é disponibilizado em GFDL, CC ou qualquer licença livre: aqueles que trabalham com elas podem continuar trabalhando. A lei vai contra o uso comercial de conteúdos cujos autores optaram por manter em direito reservado, e que é um direito deles também. Oras, eu posso ter projetos que libero ao público, outros não, e não sou obrigado a fazer sempre um ou sempre outro. Agora se a lei está bem escrita ou não é outra coisa.
Eu sou partidário de que não deveria existir direitos autorais de espécie alguma, e sim que todos pudessem compartilhar à vontade. Então pessoalmente sou contra esta lei, assim como sou contra religião e qualquer forma de governo. No entanto, dentro do "Pacto Social" que vivemos, se as regras do jogo permitem a alguém usufruir financeiramente da sua criação, a lei deve coibir qualquer tentativa de fraudar este direito. Ir contra esta lei é justamente permitir um pequeno grupo de colaborar e trocar conteúdo para "consumo próprio", e um grande grupo de fraudar e LUCRAR sobre o trabalho alheio sem trabalho algum.
Atenciosamente
Rodrigo
2009/4/2 Porantim < porantim@gmail.com porantim@gmail.com porantim@gmail.com>
*"Pessoalmente, acho ruim apoiar a pirataria oficialmente pq ela é contra lei"*
Hmmm... Em verdade, beijar em público é contra a lei no Município de São Paulo...
Não há nada de errado em apoiar algo que hoje é ilegal ou se posicionar contra uma lei. São esses posicionamentos que levantam as discussões e que fazem as leis mudarem.
Especificamente sobre esse assunto, o Eduardo Azeredo é um bandido, mafioso, canalha. Segundo consta, foi quem "inventou" o mensalão ("cedeu" a presidência do PSDB ao Jereissati por conta da "imagem pública" que isso trazia).
Ele propõe esse tipo de lei por lobby dos bancos (o Bradesco é um de seus maiores financiadores). Um dos objetivos é obrigar as pessoas a se identificarem (com e-CPF ou o que for) toda vez que acessarem a net, o que diminuiria absurdamente o risco que os bancos têm com as transações online.
É sabido que ele é candidato ao governo de MG, por isso precisa "apoiar" seus patrocinadores (pra ter grana pra fazer campanha).
-- Porantim
2009/4/2 Gustavo Barrientos Duran < ggustavo.1984@gmail.comggustavo.1984@gmail.com ggustavo.1984@gmail.com>
Achei meio estranho esse "90% construída de forma errada". Mesmo pq
acho mta presunção sair dizendo isso (-e olha q a lei de imprensa, que rege parte de minha profissão, é de 1968 ). Qto as nos posicionarmos, como grupo, vejo os mesmos problemas apontados pelo Pissardini. Pessoalmente, acho ruim apoiar a pirataria oficialmente pq ela é contra lei (e apoiar que m apóia ela também é difícil). Por mais injusta que ela seja, não dá para infringir. Imagina se as pessoas infringissem a lei sempre que pensassem nesse sentido. Tem q tentar mudar isso sim.
De certa forma concordo com Ademar de que essas empresas deveriam se adaptar. Mas tenho quase certeza q não vão fazer isso, pois é difícil largar o osso - ainda mais o de uma das indústrias mais lucrativas q se tem... Mas... bem minha opinião sobre isso não está totalmente formada.. abs
Gustavo D'Andrea escreveu: > Pessoal, > > Rodigo, você escreveu: "A Lei, como 90% das leis nacionais foi > construída de forma errada, o que deveria se fazer é incentivar a > produção livre.". > > A verdade é que não tem lei nenhuma. Não existe "lei Azeredo". Existe > "projeto de lei Azeredo". Ela pode até estar sendo construída de forma > errada. Mas ainda não foi terminada. Há diversas formas de a população > participar das discussões e tentar entender e fazer com que a lei seja > mais justa para todos. > > Da minha parte, estou oferecendo um caminho concreto: o > desenvolvimento de um verbete na Forensepédia. Pelo menos duas coisas > boas esse verbete tem: a possibilidade de explicar realmente a lei, já > que se trata de um verbete enciclopédico, e permitir a discussão, na > aba de discussão (já que se trata de uma wiki). Na medida em que as > pessoas colaborarem nas discussões em torno de um projeto de lei, > através da Forensepédia, mais tomará força o princípio constitucional > do poder que emana do povo. > > http://forensepedia.org/wiki/Lei_de_crimes_cibern%C3%A9ticoshttp://forensepedia.org/wiki/Lei_de_crimes_cibern http://forensepedia.org/wiki/Lei_de_crimes_cibern%C3%A9ticos > < http://forensepedia.org/wiki/Lei_de_crimes_cibern%C3%A9ticoshttp://forensepedia.org/wiki/Lei_de_crimes_cibern%C3%A9ticos http://forensepedia.org/wiki/Lei_de_crimes_cibern%C3%A9ticos%3E > > Abraços! > > Gustavo D'Andrea
>
> > _______________________________________________ > WikimediaBR-l mailing list > WikimediaBR-l@lists.wikimedia.orgWikimediaBR-l@lists.wikimedia.org WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org > https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-lhttps://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l >
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-- Rodrigo de Sousa Pissardini
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-- Rodrigo de Sousa Pissardini
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Já discuti sobre este tema, se quiser debate-lo estou a disposição, mas forçar a barra fica feio. Para mim, e pelo visto para você, ver um beijo em público não é nada demais, mas para outras pessoas talvez seja, por isto elas tem o direito de reclamar e até mesmo processar quem beija em público. Você está vendo somente os seus direitos, e ignorando dos demais. Além do mais, estamos falando de pirataria e não de beijos públicos, mesmo assim volto a dizer, as leis foram feitas por pessoas que elegemos e não caíram do céu.
Mas em sua homenagem vou trocar a minha frase:
Não importa a desculpa, pirataria e beijo público é crime. :)
Pronto, não se esqueça que os costumes de um povo custam a mudar, o que hoje achamos um absurdo (como proibir beijar em público) alguns anos atrás era comum, e isto demora a mudar.
O que não podemos é perder a consciência dos direitos dos demais.
Ademar Varela iPhone Developer - mindbike 019-9366.2247 ademar.varela@me.com
On Apr 2, 2009, at 10:36 AM, Porantim porantim@gmail.com wrote:
Não importa a desculpa:
BEIJAR EM PÚBLICO É CRIME
2009/4/2 Ademar Varela ademar.varela@me.com Sim percebo a diferença. Agora, o fato de você ter crescido em Alago as e só ter tido acesso à músicas através de K7 que mandavam para você, não justifica pirataria. Não vamos confundir a precária atenção que foi (e para mim, ainda é) dispensada pelos governos às regiões Norte/Nordeste, com a isenção de responsabilidade dos direitos de outras pessoas. Sim, quando você recebia o K7 dos seus a migos, por melhor que fosse a intenção, era uma forma de pirataria, vistos que os direitos dos artistas não foram pagos. Claro que os tempos eram outros, não existia a internet, que democra tizou o uso da informação, e as gravadoras e distribuidoras, não tinham concorrencia. Agora elas perceberam que ficaram paradas no te mpo e estão correndo atrás da bola. Vai demorar para termos um model o de negócio que seja justo para todos, mas não é a prática da pirataria que vai resolver isso, pelo contrário.
Quanto ao exemplo que você deu, sobre o casal de apaixonados que que rem trocar mp3 pelo MSN(argh! Micro$oft, hehehe), sim, infelizmente é ilegal, este é um dos pontos que gostaria fosse tratado diferente. O outro é sobre a mídia, se você compra um CD, não pode tirar uma cópia para ouvir no carro, ou coloca-lo em formato mp3. Eu quero comprar o direito de ouvir a música quando bem entender e como quis er, hoje isto está tosco.
Não importa a desculpa, pirataria é crime.
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On Apr 2, 2009, at 10:12 AM, Porantim porantim@gmail.com wrote:
Então, Ozy, na verdade, "a base do capitalismo" é o acúmulo de cap ital. Como a única atividade que gera capital (capital novo) é o t rabalho e como o trabalho artesanal agrega apenas o trabalho pesso al, a "base do capitalismo", na verdade, é a atividade industrial.
Não confunda dinheiro com capital. São coisas diferentes.
No caso dos livros (e eu vivo isso diariamente), as distribuidoras, ou melhor, A distribuidora (leia-se Dinap) tem praticamente o mono pólio da distribuição por conta da força da Abril. Usam de coerção, ameaça, pra manter esse monopólio. Ficam com 50% ou 60% do preço de capa do livro. O que sobra é que paga todo o resto. Pi or: não permitem que você venda o livro por um preço menor no seu site, por exemplo.
Cuidado ao polarizar esta discussão só no conceito de "pirataria". A lei é muito mais do que isso.
Outra coisa: cresci em Alagoas. Lá não tinha loja de disco que não fosse popular. Praticamente tudo que eu escutava vinha de São Pau lo em fitas K7 que as pessoas gravavam a partir dos seus LPs. Isso nunca arranhou em nada o lucro das gravadoras, muito pelo contrár io. A lei do Azeredo diz que o cara que manda um MP3 "romanticuzin ho" pra namorada pelo MSN tá cometendo um crime. Percebe a difere nça?
-- Porantim
2009/4/2 Rodrigo Pissardini rodrigopissardini@gmail.com Sim Porantim. As gravadoras e editoras podem e devem ganhar dinheiro oras. Em um mundo pré-internet, elas eram as responsáveis por servir como canal de distribuição, e esta é a base do capital ismo. Ora, qual é o alcance de um indivíduo ? Uma organização então servia como meio de extender este poder de atuação, e isto c usta dinheiro.
Hoje fala-se muito do gerador de conteúdo ganhar dinheiro por si m esmo, mas isto se relaciona principalmente à área de música e comp utação. Música, porque o artista ganha no show, computação porque o analista ganha na consultoria e suporte. Mas como ficam a área de vídeo, da literatura, dos quadrinhos, de jogos (não a par te de hardware, mas de software) e afins ? Estes não possuem um me io de "se manter financeiramente", e sendo liberado o poder de "có pia", são mercados que serão extintos, porque os custos de criação e desenvolvimento serão maiores do que o retorno obtido.
2009/4/2 Porantim porantim@gmail.com O autor é uma coisa, mas quem ganha dinheiro com a arte não são os artistas. Nunca são.
Quem ganha dinheiro com música são as gravadoras. Quem ganha dinhe iro com livro são as distribuidoras (nem o autor, nem a editora, n em a gráfica, nem a livraria). Seu argumento é lógico, mas parte d e pressupostos que não são deste mundo.
-- Porantim
2009/4/2 Ademar Varela ademar.varela@me.com
Mas se você está liberando os SEUS direitos autorais, é uma ação somente sua, você não pode querer que todos os autores pensem igual a você. Sou simpatizante da sua idéia, acho que seria o ideal mesmo, mas os direitos dos demais devem ser respeitados e não subjulgados pelas nossas vontades. Se os demais autores quere m receber pelo conhecimento (ou a arte) deles, eles tem esse direi to, por mais mesquinho que isto possa parecer.
Ademar Varela iPhone Developer - mindbike 019-9366.2247 ademar.varela@me.com
On Apr 2, 2009, at 8:10 AM, Rodrigo Pissardini <rodrigopissardini@gmail.com
wrote:
Acredito que depois destas opiniões um tanto divergentes, deva s er seguida a regra de "cada um apoie o que quiser, mas a organiz ação em si mantenha-se neutra". Explico o porquê disto: como alg uns já sabem desta lista sou defensor do "Pacto Social", isto é, as regras são estabelecidas entre as partes, ou pelo detentor d o direito, e quem não quiser, vá para um lugar onde o pacto não atue. Esta lei não irá contra o que é disponibilizado em GFDL, C C ou qualquer licença livre: aqueles que trabalham com elas pode m continuar trabalhando. A lei vai contra o uso comercial de con teúdos cujos autores optaram por manter em direito reservado, e que é um direito deles também. Oras, eu posso ter projetos que l ibero ao público, outros não, e não sou obrigado a fazer sempre um ou sempre outro. Agora se a lei está bem escrita ou não é out ra coisa.
Eu sou partidário de que não deveria existir direitos autorais d e espécie alguma, e sim que todos pudessem compartilhar à vontad e. Então pessoalmente sou contra esta lei, assim como sou contra religião e qualquer forma de governo. No entanto, dentro do "Pa cto Social" que vivemos, se as regras do jogo permitem a alguém usufruir financeiramente da sua criação, a lei deve coibir qualq uer tentativa de fraudar este direito. Ir contra esta lei é just amente permitir um pequeno grupo de colaborar e trocar conteúdo para "consumo próprio", e um grande grupo de fraudar e LUCRAR so bre o trabalho alheio sem trabalho algum.
Atenciosamente
Rodrigo
2009/4/2 Porantim porantim@gmail.com "Pessoalmente, acho ruim apoiar a pirataria oficialmente pq ela é contra lei"
Hmmm... Em verdade, beijar em público é contra a lei no Municípi o de São Paulo...
Não há nada de errado em apoiar algo que hoje é ilegal ou se pos icionar contra uma lei. São esses posicionamentos que levantam a s discussões e que fazem as leis mudarem.
Especificamente sobre esse assunto, o Eduardo Azeredo é um bandi do, mafioso, canalha. Segundo consta, foi quem "inventou" o mens alão ("cedeu" a presidência do PSDB ao Jereissati por conta da " imagem pública" que isso trazia).
Ele propõe esse tipo de lei por lobby dos bancos (o Bradesco é u m de seus maiores financiadores). Um dos objetivos é obrigar as pessoas a se identificarem (com e-CPF ou o que for) toda vez que acessarem a net, o que diminuiria absurdamente o risco que os b ancos têm com as transações online.
É sabido que ele é candidato ao governo de MG, por isso precisa "apoiar" seus patrocinadores (pra ter grana pra fazer campanha).
-- Porantim
2009/4/2 Gustavo Barrientos Duran ggustavo.1984@gmail.com
Achei meio estranho esse "90% construída de forma errada". Mesm o pq acho mta presunção sair dizendo isso (-e olha q a lei de impren sa, que rege parte de minha profissão, é de 1968 ). Qto as nos posicionarmos, como grupo, vejo os mesmos problemas apontados pelo Pissardini. Pessoalmente, acho ruim apoiar a pirataria oficialmente pq ela é contra lei (e apoiar que m apóia ela também é difícil). Por mais injust a que ela seja, não dá para infringir. Imagina se as pessoas infringis sem a lei sempre que pensassem nesse sentido. Tem q tentar mudar isso sim.
De certa forma concordo com Ademar de que essas empresas deveriam se adaptar. Mas tenho quase certeza q não vão fazer isso, pois é di fícil largar o osso - ainda mais o de uma das indústrias mais lucrativ as q se tem... Mas... bem minha opinião sobre isso não está totalmente formada.. abs
Gustavo D'Andrea escreveu:
Pessoal,
Rodigo, você escreveu: "A Lei, como 90% das leis nacionais foi construída de forma errada, o que deveria se fazer é incentiv
ar a
produção livre.".
A verdade é que não tem lei nenhuma. Não existe "lei Azeredo".
Existe
"projeto de lei Azeredo". Ela pode até estar sendo construída
de forma
errada. Mas ainda não foi terminada. Há diversas formas de a p
opulação
participar das discussões e tentar entender e fazer com que a
lei seja
mais justa para todos.
Da minha parte, estou oferecendo um caminho concreto: o desenvolvimento de um verbete na Forensepédia. Pelo menos duas
coisas
boas esse verbete tem: a possibilidade de explicar realmente a
lei, já
que se trata de um verbete enciclopédico, e permitir a discuss
ão, na
aba de discussão (já que se trata de uma wiki). Na medida em q
ue as
pessoas colaborarem nas discussões em torno de um projeto de lei, através da Forensepédia, mais tomará força o princípio
constitucional
do poder que emana do povo.
http://forensepedia.org/wiki/Lei_de_crimes_cibern%C3%A9ticos http://forensepedia.org/wiki/Lei_de_crimes_cibern%C3%A9ticos
Abraços!
Gustavo D'Andrea
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-- Rodrigo de Sousa Pissardini
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Você não tá entendendo. Não use o argumento "é crime". Tal argumento é uma piada. Veja:
- Não ter fonte de renda: prisão simples, de 15 dias a 3 meses. - Mendigar: prisão simples, de 15 dias a 3 meses. - Ficar bêbado em público: prisão simples, de 15 dias a 3 meses, ou multa. - Servir bebida para um bêbado: prisão simples, de 2 meses a 1 ano, ou multa (a mesma pena pra servir bebida a uma criança) - Ser chato em público: prisão simples, de 15 dias a 2 meses, ou multa. - Deixar de denunciar um crime: multa - Negar-se a se identificar a uma "autoridade" ou omitir "identidade, estado, profissão, domicílio ou residência": multa.
Lei do Getúlio Vargas...
A discussão aqui não é sobre o que é ou não legal. A discussão aqui é sobre nossa posição com relação às coisas. O que acreditamos? O que defendemos?*
*O "direito" que o Michael Jackson tem de ser dono das músicas dos Beatles é muuuuuito discutível, sendo legal ou não.*
*--Porantim
2009/4/2 Ademar Varela ademar.varela@me.com
Já discuti sobre este tema, se quiser debate-lo estou a disposição, mas forçar a barra fica feio. Para mim, e pelo visto para você, ver um beijo em público não é nada demais, mas para outras pessoas talvez seja, por isto elas tem o direito de reclamar e até mesmo processar quem beija em público. Você está vendo somente os seus direitos, e ignorando dos demais. Além do mais, estamos falando de pirataria e não de beijos públicos, mesmo assim volto a dizer, as leis foram feitas por pessoas que elegemos e não caíram do céu.
Mas em sua homenagem vou trocar a minha frase:
Não importa a desculpa, pirataria e beijo público é crime. :)
Pronto, não se esqueça que os costumes de um povo custam a mudar, o que hoje achamos um absurdo (como proibir beijar em público) alguns anos atrás era comum, e isto demora a mudar.
O que não podemos é perder a consciência dos direitos dos demais.
Ademar VarelaiPhone Developer - mindbike 019-9366.2247 ademar.varela@me.com
On Apr 2, 2009, at 10:36 AM, Porantim porantim@gmail.com wrote:
Não importa a desculpa:
*BEIJAR EM PÚBLICO É CRIME
2009/4/2 Ademar Varela < ademar.varela@me.comademar.varela@me.com>
Sim percebo a diferença. Agora, o fato de você ter crescido em Alagoas e só ter tido acesso à músicas através de K7 que mandavam para você, não justifica pirataria. Não vamos confundir a precária atenção que foi (e para mim, ainda é) dispensada pelos governos às regiões Norte/Nordeste, com a isenção de responsabilidade dos direitos de outras pessoas. Sim, quando você recebia o K7 dos seus amigos, por melhor que fosse a intenção, era uma forma de pirataria, vistos que os direitos dos artistas não foram pagos. Claro que os tempos eram outros, não existia a internet, que democratizou o uso da informação, e as gravadoras e distribuidoras, não tinham concorrencia. Agora elas perceberam que ficaram paradas no tempo e estão correndo atrás da bola. Vai demorar para termos um modelo de negócio que seja justo para todos, mas não é a prática da pirataria que vai resolver isso, pelo contrário.
Quanto ao exemplo que você deu, sobre o casal de apaixonados que querem trocar mp3 pelo MSN(argh! Micro$oft, hehehe), sim, infelizmente é ilegal, este é um dos pontos que gostaria fosse tratado diferente. O outro é sobre a mídia, se você compra um CD, não pode tirar uma cópia para ouvir no carro, ou coloca-lo em formato mp3. Eu quero comprar o direito de ouvir a música quando bem entender e como quiser, hoje isto está tosco.
Não importa a desculpa, pirataria é crime.
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On Apr 2, 2009, at 10:12 AM, Porantim < porantim@gmail.com porantim@gmail.com> wrote:
Então, Ozy, na verdade, "a base do capitalismo" é o acúmulo de capital. Como a única atividade que gera capital (capital novo) é o trabalho e como o trabalho artesanal agrega apenas o trabalho pessoal, a "base do capitalismo", na verdade, é a atividade industrial.
Não confunda dinheiro com capital. São coisas diferentes.
No caso dos livros (e eu vivo isso diariamente), as distribuidoras, ou melhor, A distribuidora (leia-se Dinap) tem praticamente o monopólio da distribuição por conta da força da Abril. Usam de coerção, ameaça, pra manter esse monopólio. Ficam com 50% ou 60% do preço de capa do livro. O que sobra é que paga todo o resto. Pior: não permitem que você venda o livro por um preço menor no seu site, por exemplo.
Cuidado ao polarizar esta discussão só no conceito de "pirataria". A lei é muito mais do que isso.
Outra coisa: cresci em Alagoas. Lá não tinha loja de disco que não fosse popular. Praticamente tudo que eu escutava vinha de São Paulo em fitas K7 que as pessoas gravavam a partir dos seus LPs. Isso nunca arranhou em nada o lucro das gravadoras, muito pelo contrário. A lei do Azeredo diz que o cara que manda um MP3 "romanticuzinho" pra namorada pelo MSN tá cometendo um crime. Percebe a diferença?
-- Porantim
2009/4/2 Rodrigo Pissardini < rodrigopissardini@gmail.comrodrigopissardini@gmail.com rodrigopissardini@gmail.com>
Sim Porantim. As gravadoras e editoras podem e devem ganhar dinheiro oras. Em um mundo pré-internet, elas eram as responsáveis por servir como canal de distribuição, e esta é a base do capitalismo. Ora, qual é o alcance de um indivíduo ? Uma organização então servia como meio de extender este poder de atuação, e isto custa dinheiro.
Hoje fala-se muito do gerador de conteúdo ganhar dinheiro por si mesmo, mas isto se relaciona principalmente à área de música e computação. Música, porque o artista ganha no show, computação porque o analista ganha na consultoria e suporte. Mas como ficam a área de vídeo, da literatura, dos quadrinhos, de jogos (não a parte de hardware, mas de software) e afins ? Estes não possuem um meio de "se manter financeiramente", e sendo liberado o poder de "cópia", são mercados que serão extintos, porque os custos de criação e desenvolvimento serão maiores do que o retorno obtido.
2009/4/2 Porantim < porantim@gmail.com porantim@gmail.com porantim@gmail.com>
O autor é uma coisa, mas quem ganha dinheiro com a arte não são os artistas. Nunca são.
Quem ganha dinheiro com música são as gravadoras. Quem ganha dinheiro com livro são as distribuidoras (nem o autor, nem a editora, nem a gráfica, nem a livraria). Seu argumento é lógico, mas parte de pressupostos que não são deste mundo.
-- Porantim
2009/4/2 Ademar Varela < ademar.varela@me.com ademar.varela@me.com ademar.varela@me.com>
Mas se você está liberando os SEUS direitos autorais, é uma ação
somente sua, você não pode querer que todos os autores pensem igual a você. Sou simpatizante da sua idéia, acho que seria o ideal mesmo, mas os direitos dos demais devem ser respeitados e não subjulgados pelas nossas vontades. Se os demais autores querem receber pelo conhecimento (ou a arte) deles, eles tem esse direito, por mais mesquinho que isto possa parecer.
Ademar Varela iPhone Developer - mindbike 019-9366.2247 ademar.varela@me.com ademar.varela@me.comademar.varela@me.com
On Apr 2, 2009, at 8:10 AM, Rodrigo Pissardini <rodrigopissardini@gmail.comrodrigopissardini@gmail.com rodrigopissardini@gmail.com> wrote:
Acredito que depois destas opiniões um tanto divergentes, deva ser seguida a regra de "cada um apoie o que quiser, mas a organização em si mantenha-se neutra". Explico o porquê disto: como alguns já sabem desta lista sou defensor do "Pacto Social", isto é, as regras são estabelecidas entre as partes, ou pelo detentor do direito, e quem não quiser, vá para um lugar onde o pacto não atue. Esta lei não irá contra o que é disponibilizado em GFDL, CC ou qualquer licença livre: aqueles que trabalham com elas podem continuar trabalhando. A lei vai contra o uso comercial de conteúdos cujos autores optaram por manter em direito reservado, e que é um direito deles também. Oras, eu posso ter projetos que libero ao público, outros não, e não sou obrigado a fazer sempre um ou sempre outro. Agora se a lei está bem escrita ou não é outra coisa.
Eu sou partidário de que não deveria existir direitos autorais de espécie alguma, e sim que todos pudessem compartilhar à vontade. Então pessoalmente sou contra esta lei, assim como sou contra religião e qualquer forma de governo. No entanto, dentro do "Pacto Social" que vivemos, se as regras do jogo permitem a alguém usufruir financeiramente da sua criação, a lei deve coibir qualquer tentativa de fraudar este direito. Ir contra esta lei é justamente permitir um pequeno grupo de colaborar e trocar conteúdo para "consumo próprio", e um grande grupo de fraudar e LUCRAR sobre o trabalho alheio sem trabalho algum.
Atenciosamente
Rodrigo
2009/4/2 Porantim < porantim@gmail.com porantim@gmail.comporantim@gmail.com porantim@gmail.com>
*"Pessoalmente, acho ruim apoiar a pirataria oficialmente pq ela é contra lei"*
Hmmm... Em verdade, beijar em público é contra a lei no Município de São Paulo...
Não há nada de errado em apoiar algo que hoje é ilegal ou se posicionar contra uma lei. São esses posicionamentos que levantam as discussões e que fazem as leis mudarem.
Especificamente sobre esse assunto, o Eduardo Azeredo é um bandido, mafioso, canalha. Segundo consta, foi quem "inventou" o mensalão ("cedeu" a presidência do PSDB ao Jereissati por conta da "imagem pública" que isso trazia).
Ele propõe esse tipo de lei por lobby dos bancos (o Bradesco é um de seus maiores financiadores). Um dos objetivos é obrigar as pessoas a se identificarem (com e-CPF ou o que for) toda vez que acessarem a net, o que diminuiria absurdamente o risco que os bancos têm com as transações online.
É sabido que ele é candidato ao governo de MG, por isso precisa "apoiar" seus patrocinadores (pra ter grana pra fazer campanha).
-- Porantim
2009/4/2 Gustavo Barrientos Duran < ggustavo.1984@gmail.comggustavo.1984@gmail.comggustavo.1984@gmail.com ggustavo.1984@gmail.com>
Achei meio estranho esse "90% construída de forma errada". Mesmo pq > acho mta presunção sair dizendo isso (-e olha q a lei de imprensa, > que > rege parte de minha profissão, é de 1968 ). > Qto as nos posicionarmos, como grupo, vejo os mesmos problemas > apontados > pelo Pissardini. > Pessoalmente, acho ruim apoiar a pirataria oficialmente pq ela é > contra > lei (e apoiar que m apóia ela também é difícil). Por mais injusta que > ela seja, não dá para infringir. Imagina se as pessoas infringissem a > lei sempre que pensassem nesse sentido. Tem q tentar mudar isso sim. > > De certa forma concordo com Ademar de que essas empresas deveriam se > adaptar. Mas tenho quase certeza q não vão fazer isso, pois é difícil > largar o osso - ainda mais o de uma das indústrias mais lucrativas q > se > tem... > Mas... bem minha opinião sobre isso não está totalmente formada.. > abs > > Gustavo D'Andrea escreveu: > > Pessoal, > > > > Rodigo, você escreveu: "A Lei, como 90% das leis nacionais foi > > construída de forma errada, o que deveria se fazer é incentivar a > > produção livre.". > > > > A verdade é que não tem lei nenhuma. Não existe "lei Azeredo". > Existe > > "projeto de lei Azeredo". Ela pode até estar sendo construída de > forma > > errada. Mas ainda não foi terminada. Há diversas formas de a > população > > participar das discussões e tentar entender e fazer com que a lei > seja > > mais justa para todos. > > > > Da minha parte, estou oferecendo um caminho concreto: o > > desenvolvimento de um verbete na Forensepédia. Pelo menos duas > coisas > > boas esse verbete tem: a possibilidade de explicar realmente a lei, > já > > que se trata de um verbete enciclopédico, e permitir a discussão, > na > > aba de discussão (já que se trata de uma wiki). Na medida em que as > > pessoas colaborarem nas discussões em torno de um projeto de lei, > > através da Forensepédia, mais tomará força o princípio > constitucional > > do poder que emana do povo. > > > > http://forensepedia.org/wiki/Lei_de_crimes_cibern%C3%A9ticoshttp://forensepedia.org/wiki/Lei_de_crimes_cibernhttp://forensepedia.org/wiki/Lei_de_crimes_cibern > http://forensepedia.org/wiki/Lei_de_crimes_cibern%C3%A9ticos > > < http://forensepedia.org/wiki/Lei_de_crimes_cibern%C3%A9ticoshttp://forensepedia.org/wiki/Lei_de_crimes_cibern%C3%A9ticoshttp://forensepedia.org/wiki/Lei_de_crimes_cibern%C3%A9ticos > http://forensepedia.org/wiki/Lei_de_crimes_cibern%C3%A9ticos%3E > > > > Abraços! > > > > Gustavo D'Andrea > > > ------------------------------------------------------------------------ > > > > _______________________________________________ > > WikimediaBR-l mailing list > > WikimediaBR-l@lists.wikimedia.orgWikimediaBR-l@lists.wikimedia.orgWikimediaBR-l@lists.wikimedia.org > WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org > > https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-lhttps://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-lhttps://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l > https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l > > > > > _______________________________________________ > WikimediaBR-l mailing list > WikimediaBR-l@lists.wikimedia.orgWikimediaBR-l@lists.wikimedia.orgWikimediaBR-l@lists.wikimedia.org > WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org > https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-lhttps://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-lhttps://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l > https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l >
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-- Rodrigo de Sousa Pissardini
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-- Rodrigo de Sousa Pissardini
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Não, vc é que não está entendendo. Se existe uma lei, e vc faz algo contra esta lei, é crime, não importa o quão idiota seja a lei. O exemplo que vc deu sobre os direitos das músicas dos Beatles, é estranho. Quer dizer que o trabalho deles não tem valor? E estou falando de valores tipo grana, não valor artístico. Se alguém acha que o mundo não é movido pela grana, lamento informar que é! A propósito, outra informação importante para quem não sabia do lance da grana: gente o Super-homem não existe! O Pais das Maravilhas só existe no mundo de Alice. Se acham as leis idiotas votem em políticos menos idiotas.
Vou mudar a frase novamente: Não importa a desculpa, beijo público e pirataria é crime. E desrespeitar o direito de outros é "crime" de consciência.
Pelo o que estou entendendo o que está incomodando a maioria é o fato de alguém ganhar dinheiro com direitos autorais. Mas receber pelo conhecimento adquirido é um direito de todos.
Ademar Varela iPhone Developer - mindbike 019-9366.2247 ademar.varela@me.com
On Apr 2, 2009, at 11:03 AM, Porantim porantim@gmail.com wrote:
Você não tá entendendo. Não use o argumento "é crime". Tal argumento é uma piada. Veja:
- Não ter fonte de renda: prisão simples, de 15 dias a 3 meses.
- Mendigar: prisão simples, de 15 dias a 3 meses.
- Ficar bêbado em público: prisão simples, de 15 dias a 3 meses,
ou multa.
- Servir bebida para um bêbado: prisão simples, de 2 meses a 1 ano,
ou multa (a mesma pena pra servir bebida a uma criança)
- Ser chato em público: prisão simples, de 15 dias a 2 meses, ou mul
ta.
- Deixar de denunciar um crime: multa
- Negar-se a se identificar a uma "autoridade" ou omitir
"identidade, estado, profissão, domicílio ou residência": multa.
Lei do Getúlio Vargas...
A discussão aqui não é sobre o que é ou não legal. A discussão aqui é sobre nossa posição com relação às coisas. O que acreditamos? O que defendemos?
O "direito" que o Michael Jackson tem de ser dono das músicas dos Be atles é muuuuuito discutível, sendo legal ou não.
--Porantim
2009/4/2 Ademar Varela ademar.varela@me.com Já discuti sobre este tema, se quiser debate-lo estou a disposição, mas forçar a barra fica feio. Para mim, e pelo visto para você, ver um beijo em público não é nada demais, mas para outras pessoas talvez seja, por isto elas tem o direito de reclamar e até mesmo processar quem beija em público. Você está vendo somente os seus direitos, e ignorando dos demais. Além do mais, esta mos falando de pirataria e não de beijos públicos, mesmo assim volto a dizer, as leis foram feitas por pessoas que elegemos e não caíram do céu.
Mas em sua homenagem vou trocar a minha frase:
Não importa a desculpa, pirataria e beijo público é crime. :)
Pronto, não se esqueça que os costumes de um povo custam a mudar, o que hoje achamos um absurdo (como proibir beijar em público) alguns anos atrás era comum, e isto demora a mudar.
O que não podemos é perder a consciência dos direitos dos demais.
Ademar Varela iPhone Developer - mindbike 019-9366.2247 ademar.varela@me.com
On Apr 2, 2009, at 10:36 AM, Porantim porantim@gmail.com wrote:
Não importa a desculpa:
BEIJAR EM PÚBLICO É CRIME
2009/4/2 Ademar Varela ademar.varela@me.com Sim percebo a diferença. Agora, o fato de você ter crescido em Ala goas e só ter tido acesso à músicas através de K7 que mandavam para você, não justifica pirataria. Não vamos confundir a precária atenção que foi (e para mim, ainda é) dispensada pelos governos às regiões Norte/Nordeste, com a isenção de responsabilidade dos direitos de outras pessoas. Sim, quando você recebia o K7 dos seus amigos, por melhor que fosse a intenção, era uma forma de pirataria, vistos que os direitos dos artistas não f oram pagos. Claro que os tempos eram outros, não existia a internet, que democ ratizou o uso da informação, e as gravadoras e distribuidoras, não tinham concorrencia. Agora elas perceberam que ficaram paradas no tempo e estão correndo atrás da bola. Vai demorar para termos um modelo de negócio que seja justo para todos, mas não é a prática da pirataria que vai resolver isso, pelo contrário.
Quanto ao exemplo que você deu, sobre o casal de apaixonados que q uerem trocar mp3 pelo MSN(argh! Micro$oft, hehehe), sim, infelizme nte é ilegal, este é um dos pontos que gostaria fosse tratado dife rente. O outro é sobre a mídia, se você compra um CD, não pode tirar uma cópia para ouvir no carro, ou coloca-lo em formato mp3. Eu quero comprar o direito de ouvir a música quando bem entender e como quiser, hoje isto está tosco.
Não importa a desculpa, pirataria é crime.
Ademar Varela iPhone Developer - mindbike 019-9366.2247 ademar.varela@me.com
On Apr 2, 2009, at 10:12 AM, Porantim porantim@gmail.com wrote:
Então, Ozy, na verdade, "a base do capitalismo" é o acúmulo de c apital. Como a única atividade que gera capital (capital novo) é o trabalho e como o trabalho artesanal agrega apenas o trabalho pessoal, a "base do capitalismo", na verdade, é a atividade ind ustrial.
Não confunda dinheiro com capital. São coisas diferentes.
No caso dos livros (e eu vivo isso diariamente), as distribuidoras, ou melhor, A distribuidora (leia-se Dinap) tem praticamente o monopólio da distribuição por conta da força da A bril. Usam de coerção, ameaça, pra manter esse monopólio. Ficam com 50% ou 60% do preço de capa do livro. O que sobra é que paga todo o resto. Pior: não permitem que você venda o livro por um preço menor no seu site, por exemplo.
Cuidado ao polarizar esta discussão só no conceito de "pirataria ". A lei é muito mais do que isso.
Outra coisa: cresci em Alagoas. Lá não tinha loja de disco que n ão fosse popular. Praticamente tudo que eu escutava vinha de São Paulo em fitas K7 que as pessoas gravavam a partir dos seus LPs . Isso nunca arranhou em nada o lucro das gravadoras, muito pelo contrário. A lei do Azeredo diz que o cara que manda um MP3 "ro manticuzinho" pra namorada pelo MSN tá cometendo um crime. Perce be a diferença?
-- Porantim
2009/4/2 Rodrigo Pissardini rodrigopissardini@gmail.com Sim Porantim. As gravadoras e editoras podem e devem ganhar dinheiro oras. Em um mundo pré-internet, elas eram as responsáve is por servir como canal de distribuição, e esta é a base do cap italismo. Ora, qual é o alcance de um indivíduo ? Uma organizaçã o então servia como meio de extender este poder de atuação, e is to custa dinheiro.
Hoje fala-se muito do gerador de conteúdo ganhar dinheiro por si mesmo, mas isto se relaciona principalmente à área de música e computação. Música, porque o artista ganha no show, computação porque o analista ganha na consultoria e suporte. Mas como ficam a área de vídeo, da literatura, dos quadrinhos, de jogos (não a parte de hardware, mas de software) e afins ? Estes não possuem um meio de "se manter financeiramente", e sendo liberado o pode r de "cópia", são mercados que serão extintos, porque os custos de criação e desenvolvimento serão maiores do que o retorno obt ido.
2009/4/2 Porantim porantim@gmail.com O autor é uma coisa, mas quem ganha dinheiro com a arte não são os artistas. Nunca são.
Quem ganha dinheiro com música são as gravadoras. Quem ganha din heiro com livro são as distribuidoras (nem o autor, nem a editor a, nem a gráfica, nem a livraria). Seu argumento é lógico, mas p arte de pressupostos que não são deste mundo.
-- Porantim
2009/4/2 Ademar Varela ademar.varela@me.com
Mas se você está liberando os SEUS direitos autorais, é uma ação somente sua, você não pode querer que todos os autores pens em igual a você. Sou simpatizante da sua idéia, acho que seria o ideal mesmo, mas os direitos dos demais devem ser respeitados e não subjulgados pelas nossas vontades. Se os demais autores que rem receber pelo conhecimento (ou a arte) deles, eles tem esse d ireito, por mais mesquinho que isto possa parecer.
Ademar Varela iPhone Developer - mindbike 019-9366.2247 ademar.varela@me.com
On Apr 2, 2009, at 8:10 AM, Rodrigo Pissardini <rodrigopissardini@gmail.com
wrote:
Acredito que depois destas opiniões um tanto divergentes, deva ser seguida a regra de "cada um apoie o que quiser, mas a org anização em si mantenha-se neutra". Explico o porquê disto: co mo alguns já sabem desta lista sou defensor do "Pacto Social", isto é, as regras são estabelecidas entre as partes, ou pelo detentor do direito, e quem não quiser, vá para um lugar onde o pacto não atue. Esta lei não irá contra o que é disponibiliz ado em GFDL, CC ou qualquer licença livre: aqueles que trabalh am com elas podem continuar trabalhando. A lei vai contra o us o comercial de conteúdos cujos autores optaram por manter em d ireito reservado, e que é um direito deles também. Oras, eu po sso ter projetos que libero ao público, outros não, e não sou obrigado a fazer sempre um ou sempre outro. Agora se a lei est á bem escrita ou não é outra coisa.
Eu sou partidário de que não deveria existir direitos autorais de espécie alguma, e sim que todos pudessem compartilhar à vo ntade. Então pessoalmente sou contra esta lei, assim como sou contra religião e qualquer forma de governo. No entanto, dentr o do "Pacto Social" que vivemos, se as regras do jogo permitem a alguém usufruir financeiramente da sua criação, a lei deve coibir qualquer tentativa de fraudar este direito. Ir contra e sta lei é justamente permitir um pequeno grupo de colaborar e trocar conteúdo para "consumo próprio", e um grande grupo de f raudar e LUCRAR sobre o trabalho alheio sem trabalho algum.
Atenciosamente
Rodrigo
2009/4/2 Porantim porantim@gmail.com "Pessoalmente, acho ruim apoiar a pirataria oficialmente pq el a é contra lei"
Hmmm... Em verdade, beijar em público é contra a lei no Municí pio de São Paulo...
Não há nada de errado em apoiar algo que hoje é ilegal ou se p osicionar contra uma lei. São esses posicionamentos que levant am as discussões e que fazem as leis mudarem.
Especificamente sobre esse assunto, o Eduardo Azeredo é um ban dido, mafioso, canalha. Segundo consta, foi quem "inventou" o mensalão ("cedeu" a presidência do PSDB ao Jereissati por cont a da "imagem pública" que isso trazia).
Ele propõe esse tipo de lei por lobby dos bancos (o Bradesco é um de seus maiores financiadores). Um dos objetivos é obrigar as pessoas a se identificarem (com e-CPF ou o que for) toda v ez que acessarem a net, o que diminuiria absurdamente o risco que os bancos têm com as transações online.
É sabido que ele é candidato ao governo de MG, por isso precis a "apoiar" seus patrocinadores (pra ter grana pra fazer campanha).
-- Porantim
2009/4/2 Gustavo Barrientos Duran ggustavo.1984@gmail.com
Achei meio estranho esse "90% construída de forma errada". Me smo pq acho mta presunção sair dizendo isso (-e olha q a lei de impr ensa, que rege parte de minha profissão, é de 1968 ). Qto as nos posicionarmos, como grupo, vejo os mesmos problemas apontados pelo Pissardini. Pessoalmente, acho ruim apoiar a pirataria oficialmente pq ela é contra lei (e apoiar que m apóia ela também é difícil). Por mais inju sta que ela seja, não dá para infringir. Imagina se as pessoas infring issem a lei sempre que pensassem nesse sentido. Tem q tentar mudar isso sim.
De certa forma concordo com Ademar de que essas empresas deveriam se adaptar. Mas tenho quase certeza q não vão fazer isso, pois é difícil largar o osso - ainda mais o de uma das indústrias mais lucrat ivas q se tem... Mas... bem minha opinião sobre isso não está totalmente form ada.. abs
Gustavo D'Andrea escreveu:
Pessoal,
Rodigo, você escreveu: "A Lei, como 90% das leis nacionais foi construída de forma errada, o que deveria se fazer é incenti
var a
produção livre.".
A verdade é que não tem lei nenhuma. Não existe "lei Azeredo
". Existe
"projeto de lei Azeredo". Ela pode até estar sendo construíd
a de forma
errada. Mas ainda não foi terminada. Há diversas formas de a
população
participar das discussões e tentar entender e fazer com que
a lei seja
mais justa para todos.
Da minha parte, estou oferecendo um caminho concreto: o desenvolvimento de um verbete na Forensepédia. Pelo menos du
as coisas
boas esse verbete tem: a possibilidade de explicar realmente a
lei, já
que se trata de um verbete enciclopédico, e permitir a discu
ssão, na
aba de discussão (já que se trata de uma wiki). Na medida em
que as
pessoas colaborarem nas discussões em torno de um projeto de
lei,
através da Forensepédia, mais tomará força o princípio const
itucional
do poder que emana do povo.
http://forensepedia.org/wiki/Lei_de_crimes_cibern%C3%A9ticos http://forensepedia.org/wiki/Lei_de_crimes_cibern%C3%A9ticos
Abraços!
Gustavo D'Andrea
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-- Rodrigo de Sousa Pissardini
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-- Rodrigo de Sousa Pissardini
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Sobre pirataria, o Sergio Amadeu escreveu um capítulo no livro 'Para entender a Internet', o mesmo em que o Ale escreveu um capítulo sobre wiki e produção colaborativa. Um pequeno trecho:
"Por isso, a metáfora da pirataria é apenas funcional aos interesses das indústrias de copyright. Copiar sem autorização não é a mesma coisa que roubar, não é uma ação comparável àquelas praticadas pelos piratas e seus navios. Os piratas pilhavam as embarcações, não faziam downloads, nem cópias de barras de ouro. Um jovem não dilapida uma gravadora, apenas copia. O jurista Lawrence Lessig, no livro Free Culture demonstrou que a indústria fonográfica faz uma conta equivocada e exagerada dos seus prejuízos. Nem todo mundo que “baixa” uma música iria comprá-la. Na verdade, liberar músicas na rede é a melhor forma de divulgar o trabalho artístico e conseguir fãs. Bnegão e Radiohead são bons exemplos de como a cópia na rede pode beneficiar os artístas."
O livro pode ser baixado aqui:
http://stoa.usp.br/oerworkshop/files/1333
Nesse link também está o livro 'Cultura Livre', do Lessig. Há um capítulo sobre piratas e outro sobre pirataria bem interessantes. O link direto para a versão em inglês desses capítulos:
http://www.ibiblio.org/ebooks/Lessig/Free_Culture/Free Culture.htm#p53
http://www.ibiblio.org/ebooks/Lessig/Free_Culture/Free Culture.htm#p62
Em tempo, sou um criminoso:
http://stoa.usp.br/tom/weblog/31970.html
Perdão.
Tom
ROUBAR o conhecimento adquirido está dentro da lei, mas não é moralmente aceitável. Essa é a discussão.
FODA-SE o que diz a lei. Minha consciência não se guia por isso.
Isso é hipocrisia. Quer dizer que você nunca ficou desempregado (como mostrado, dá cadeia)? Quer dizer que você nunca furou um sinal vermelho? Nunca beijou ninguém na rua? Nunca ficou bêbado? Nunca falou alto?
O Gandhi era um criminoso. Fazia coisas ilegais o tempo todo. O mesmo para o Mandela e o Biko.
Devemos condená-los? Criminosos! Criminosos! Pena de morte pra eles!!!!
Por outro lado, quando Israel reprime uma manifestação de mulheres com dois Apache e mísseis, isso está dentro da lei. Louvados sejam.
Que papinho de aranha.
-- Porantim
2009/4/2 Ademar Varela ademar.varela@me.com
Não, vc é que não está entendendo. Se existe uma lei, e vc faz algo contra esta lei, é crime, não importa o quão idiota seja a lei. O exemplo que vc deu sobre os direitos das músicas dos Beatles, é estranho. Quer dizer que o trabalho deles não tem valor? E estou falando de valores tipo grana, não valor artístico. Se alguém acha que o mundo não é movido pela grana, lamento informar que é! A propósito, outra informação importante para quem não sabia do lance da grana: gente o Super-homem não existe! O Pais das Maravilhas só existe no mundo de Alice. Se acham as leis idiotas votem em políticos menos idiotas.
Vou mudar a frase novamente: Não importa a desculpa, beijo público e pirataria é crime. E desrespeitar o direito de outros é "crime" de consciência.
Pelo o que estou entendendo o que está incomodando a maioria é o fato de alguém ganhar dinheiro com direitos autorais. Mas receber pelo conhecimento adquirido é um direito de todos.
Ademar VarelaiPhone Developer - mindbike 019-9366.2247 ademar.varela@me.com
On Apr 2, 2009, at 11:03 AM, Porantim porantim@gmail.com wrote:
Você não tá entendendo. Não use o argumento "é crime". Tal argumento é uma piada. Veja:
- Não ter fonte de renda: prisão simples, de 15 dias a 3 meses.
- Mendigar: prisão simples, de 15 dias a 3 meses.
- Ficar bêbado em público: prisão simples, de 15 dias a 3 meses, ou multa.
- Servir bebida para um bêbado: prisão simples, de 2 meses a 1 ano, ou
multa (a mesma pena pra servir bebida a uma criança)
- Ser chato em público: prisão simples, de 15 dias a 2 meses, ou multa.
- Deixar de denunciar um crime: multa
- Negar-se a se identificar a uma "autoridade" ou omitir "identidade,
estado, profissão, domicílio ou residência": multa.
Lei do Getúlio Vargas...
A discussão aqui não é sobre o que é ou não legal. A discussão aqui é sobre nossa posição com relação às coisas. O que acreditamos? O que defendemos?*
*O "direito" que o Michael Jackson tem de ser dono das músicas dos Beatles é muuuuuito discutível, sendo legal ou não.*
*--Porantim
2009/4/2 Ademar Varela < ademar.varela@me.comademar.varela@me.com>
Já discuti sobre este tema, se quiser debate-lo estou a disposição, mas forçar a barra fica feio. Para mim, e pelo visto para você, ver um beijo em público não é nada demais, mas para outras pessoas talvez seja, por isto elas tem o direito de reclamar e até mesmo processar quem beija em público. Você está vendo somente os seus direitos, e ignorando dos demais. Além do mais, estamos falando de pirataria e não de beijos públicos, mesmo assim volto a dizer, as leis foram feitas por pessoas que elegemos e não caíram do céu.
Mas em sua homenagem vou trocar a minha frase:
Não importa a desculpa, pirataria e beijo público é crime. :)
Pronto, não se esqueça que os costumes de um povo custam a mudar, o que hoje achamos um absurdo (como proibir beijar em público) alguns anos atrás era comum, e isto demora a mudar.
O que não podemos é perder a consciência dos direitos dos demais.
Ademar VarelaiPhone Developer - mindbike 019-9366.2247 ademar.varela@me.comademar.varela@me.com
On Apr 2, 2009, at 10:36 AM, Porantim < porantim@gmail.com porantim@gmail.com> wrote:
Não importa a desculpa:
*BEIJAR EM PÚBLICO É CRIME
2009/4/2 Ademar Varela < ademar.varela@me.com ademar.varela@me.com ademar.varela@me.com>
Sim percebo a diferença. Agora, o fato de você ter crescido em Alagoas e só ter tido acesso à músicas através de K7 que mandavam para você, não justifica pirataria. Não vamos confundir a precária atenção que foi (e para mim, ainda é) dispensada pelos governos às regiões Norte/Nordeste, com a isenção de responsabilidade dos direitos de outras pessoas. Sim, quando você recebia o K7 dos seus amigos, por melhor que fosse a intenção, era uma forma de pirataria, vistos que os direitos dos artistas não foram pagos. Claro que os tempos eram outros, não existia a internet, que democratizou o uso da informação, e as gravadoras e distribuidoras, não tinham concorrencia. Agora elas perceberam que ficaram paradas no tempo e estão correndo atrás da bola. Vai demorar para termos um modelo de negócio que seja justo para todos, mas não é a prática da pirataria que vai resolver isso, pelo contrário.
Quanto ao exemplo que você deu, sobre o casal de apaixonados que querem trocar mp3 pelo MSN(argh! Micro$oft, hehehe), sim, infelizmente é ilegal, este é um dos pontos que gostaria fosse tratado diferente. O outro é sobre a mídia, se você compra um CD, não pode tirar uma cópia para ouvir no carro, ou coloca-lo em formato mp3. Eu quero comprar o direito de ouvir a música quando bem entender e como quiser, hoje isto está tosco.
Não importa a desculpa, pirataria é crime.
Ademar VarelaiPhone Developer - mindbike 019-9366.2247 ademar.varela@me.com ademar.varela@me.comademar.varela@me.com
On Apr 2, 2009, at 10:12 AM, Porantim < porantim@gmail.comporantim@gmail.com porantim@gmail.com> wrote:
Então, Ozy, na verdade, "a base do capitalismo" é o acúmulo de capital. Como a única atividade que gera capital (capital novo) é o trabalho e como o trabalho artesanal agrega apenas o trabalho pessoal, a "base do capitalismo", na verdade, é a atividade industrial.
Não confunda dinheiro com capital. São coisas diferentes.
No caso dos livros (e eu vivo isso diariamente), as distribuidoras, ou melhor, A distribuidora (leia-se Dinap) tem praticamente o monopólio da distribuição por conta da força da Abril. Usam de coerção, ameaça, pra manter esse monopólio. Ficam com 50% ou 60% do preço de capa do livro. O que sobra é que paga todo o resto. Pior: não permitem que você venda o livro por um preço menor no seu site, por exemplo.
Cuidado ao polarizar esta discussão só no conceito de "pirataria". A lei é muito mais do que isso.
Outra coisa: cresci em Alagoas. Lá não tinha loja de disco que não fosse popular. Praticamente tudo que eu escutava vinha de São Paulo em fitas K7 que as pessoas gravavam a partir dos seus LPs. Isso nunca arranhou em nada o lucro das gravadoras, muito pelo contrário. A lei do Azeredo diz que o cara que manda um MP3 "romanticuzinho" pra namorada pelo MSN tá cometendo um crime. Percebe a diferença?
-- Porantim
2009/4/2 Rodrigo Pissardini < rodrigopissardini@gmail.comrodrigopissardini@gmail.comrodrigopissardini@gmail.com rodrigopissardini@gmail.com>
Sim Porantim. As gravadoras e editoras podem e devem ganhar dinheiro oras. Em um mundo pré-internet, elas eram as responsáveis por servir como canal de distribuição, e esta é a base do capitalismo. Ora, qual é o alcance de um indivíduo ? Uma organização então servia como meio de extender este poder de atuação, e isto custa dinheiro.
Hoje fala-se muito do gerador de conteúdo ganhar dinheiro por si mesmo, mas isto se relaciona principalmente à área de música e computação. Música, porque o artista ganha no show, computação porque o analista ganha na consultoria e suporte. Mas como ficam a área de vídeo, da literatura, dos quadrinhos, de jogos (não a parte de hardware, mas de software) e afins ? Estes não possuem um meio de "se manter financeiramente", e sendo liberado o poder de "cópia", são mercados que serão extintos, porque os custos de criação e desenvolvimento serão maiores do que o retorno obtido.
2009/4/2 Porantim < porantim@gmail.com porantim@gmail.comporantim@gmail.com porantim@gmail.com>
O autor é uma coisa, mas quem ganha dinheiro com a arte não são os artistas. Nunca são.
Quem ganha dinheiro com música são as gravadoras. Quem ganha dinheiro com livro são as distribuidoras (nem o autor, nem a editora, nem a gráfica, nem a livraria). Seu argumento é lógico, mas parte de pressupostos que não são deste mundo.
-- Porantim
2009/4/2 Ademar Varela < ademar.varela@me.com ademar.varela@me.comademar.varela@me.com ademar.varela@me.com>
Mas se você está liberando os SEUS direitos autorais, é uma ação
somente sua, você não pode querer que todos os autores pensem igual a você. Sou simpatizante da sua idéia, acho que seria o ideal mesmo, mas os direitos dos demais devem ser respeitados e não subjulgados pelas nossas vontades. Se os demais autores querem receber pelo conhecimento (ou a arte) deles, eles tem esse direito, por mais mesquinho que isto possa parecer.
Ademar Varela iPhone Developer - mindbike 019-9366.2247 ademar.varela@me.com ademar.varela@me.com ademar.varela@me.com ademar.varela@me.com
On Apr 2, 2009, at 8:10 AM, Rodrigo Pissardini <rodrigopissardini@gmail.comrodrigopissardini@gmail.comrodrigopissardini@gmail.com rodrigopissardini@gmail.com> wrote:
Acredito que depois destas opiniões um tanto divergentes, deva ser seguida a regra de "cada um apoie o que quiser, mas a organização em si mantenha-se neutra". Explico o porquê disto: como alguns já sabem desta lista sou defensor do "Pacto Social", isto é, as regras são estabelecidas entre as partes, ou pelo detentor do direito, e quem não quiser, vá para um lugar onde o pacto não atue. Esta lei não irá contra o que é disponibilizado em GFDL, CC ou qualquer licença livre: aqueles que trabalham com elas podem continuar trabalhando. A lei vai contra o uso comercial de conteúdos cujos autores optaram por manter em direito reservado, e que é um direito deles também. Oras, eu posso ter projetos que libero ao público, outros não, e não sou obrigado a fazer sempre um ou sempre outro. Agora se a lei está bem escrita ou não é outra coisa.
Eu sou partidário de que não deveria existir direitos autorais de espécie alguma, e sim que todos pudessem compartilhar à vontade. Então pessoalmente sou contra esta lei, assim como sou contra religião e qualquer forma de governo. No entanto, dentro do "Pacto Social" que vivemos, se as regras do jogo permitem a alguém usufruir financeiramente da sua criação, a lei deve coibir qualquer tentativa de fraudar este direito. Ir contra esta lei é justamente permitir um pequeno grupo de colaborar e trocar conteúdo para "consumo próprio", e um grande grupo de fraudar e LUCRAR sobre o trabalho alheio sem trabalho algum.
Atenciosamente
Rodrigo
2009/4/2 Porantim < porantim@gmail.com porantim@gmail.comporantim@gmail.comporantim@gmail.com porantim@gmail.com>
> *"Pessoalmente, acho ruim apoiar a pirataria oficialmente pq ela é > contra lei"* > > Hmmm... Em verdade, beijar em público é contra a lei no Município de > São Paulo... > > Não há nada de errado em apoiar algo que hoje é ilegal ou se > posicionar contra uma lei. São esses posicionamentos que levantam as > discussões e que fazem as leis mudarem. > > Especificamente sobre esse assunto, o Eduardo Azeredo é um bandido, > mafioso, canalha. Segundo consta, foi quem "inventou" o mensalão ("cedeu" a > presidência do PSDB ao Jereissati por conta da "imagem pública" que isso > trazia). > > Ele propõe esse tipo de lei por lobby dos bancos (o Bradesco é um de > seus maiores financiadores). Um dos objetivos é obrigar as pessoas a se > identificarem (com e-CPF ou o que for) toda vez que acessarem a net, o que > diminuiria absurdamente o risco que os bancos têm com as transações online. > > É sabido que ele é candidato ao governo de MG, por isso precisa > "apoiar" seus patrocinadores (pra ter grana pra fazer campanha). > > -- Porantim > > > > > > 2009/4/2 Gustavo Barrientos Duran < ggustavo.1984@gmail.comggustavo.1984@gmail.comggustavo.1984@gmail.comggustavo.1984@gmail.com > ggustavo.1984@gmail.com> > > Achei meio estranho esse "90% construída de forma errada". Mesmo pq >> acho mta presunção sair dizendo isso (-e olha q a lei de imprensa, >> que >> rege parte de minha profissão, é de 1968 ). >> Qto as nos posicionarmos, como grupo, vejo os mesmos problemas >> apontados >> pelo Pissardini. >> Pessoalmente, acho ruim apoiar a pirataria oficialmente pq ela é >> contra >> lei (e apoiar que m apóia ela também é difícil). Por mais injusta >> que >> ela seja, não dá para infringir. Imagina se as pessoas infringissem >> a >> lei sempre que pensassem nesse sentido. Tem q tentar mudar isso sim. >> >> De certa forma concordo com Ademar de que essas empresas deveriam se >> adaptar. Mas tenho quase certeza q não vão fazer isso, pois é >> difícil >> largar o osso - ainda mais o de uma das indústrias mais lucrativas q >> se >> tem... >> Mas... bem minha opinião sobre isso não está totalmente formada.. >> abs >> >> Gustavo D'Andrea escreveu: >> > Pessoal, >> > >> > Rodigo, você escreveu: "A Lei, como 90% das leis nacionais foi >> > construída de forma errada, o que deveria se fazer é incentivar a >> > produção livre.". >> > >> > A verdade é que não tem lei nenhuma. Não existe "lei Azeredo". >> Existe >> > "projeto de lei Azeredo". Ela pode até estar sendo construída de >> forma >> > errada. Mas ainda não foi terminada. Há diversas formas de a >> população >> > participar das discussões e tentar entender e fazer com que a lei >> seja >> > mais justa para todos. >> > >> > Da minha parte, estou oferecendo um caminho concreto: o >> > desenvolvimento de um verbete na Forensepédia. Pelo menos duas >> coisas >> > boas esse verbete tem: a possibilidade de explicar realmente a >> lei, já >> > que se trata de um verbete enciclopédico, e permitir a discussão, >> na >> > aba de discussão (já que se trata de uma wiki). Na medida em que >> as >> > pessoas colaborarem nas discussões em torno de um projeto de lei, >> > através da Forensepédia, mais tomará força o princípio >> constitucional >> > do poder que emana do povo. >> > >> > http://forensepedia.org/wiki/Lei_de_crimes_cibern%C3%A9ticoshttp://forensepedia.org/wiki/Lei_de_crimes_cibernhttp://forensepedia.org/wiki/Lei_de_crimes_cibernhttp://forensepedia.org/wiki/Lei_de_crimes_cibern >> http://forensepedia.org/wiki/Lei_de_crimes_cibern%C3%A9ticos >> > < http://forensepedia.org/wiki/Lei_de_crimes_cibern%C3%A9ticoshttp://forensepedia.org/wiki/Lei_de_crimes_cibern%C3%A9ticoshttp://forensepedia.org/wiki/Lei_de_crimes_cibern%C3%A9ticoshttp://forensepedia.org/wiki/Lei_de_crimes_cibern%C3%A9ticos >> http://forensepedia.org/wiki/Lei_de_crimes_cibern%C3%A9ticos%3E >> > >> > Abraços! >> > >> > Gustavo D'Andrea >> > >> ------------------------------------------------------------------------ >> > >> > _______________________________________________ >> > WikimediaBR-l mailing list >> > WikimediaBR-l@lists.wikimedia.orgWikimediaBR-l@lists.wikimedia.orgWikimediaBR-l@lists.wikimedia.orgWikimediaBR-l@lists.wikimedia.org >> WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org >> > https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-lhttps://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-lhttps://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-lhttps://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l >> https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l >> > >> >> >> _______________________________________________ >> WikimediaBR-l mailing list >> WikimediaBR-l@lists.wikimedia.orgWikimediaBR-l@lists.wikimedia.orgWikimediaBR-l@lists.wikimedia.orgWikimediaBR-l@lists.wikimedia.org >> WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org >> https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-lhttps://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-lhttps://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-lhttps://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l >> https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l >> > > > _______________________________________________ > WikimediaBR-l mailing list > WikimediaBR-l@lists.wikimedia.orgWikimediaBR-l@lists.wikimedia.orgWikimediaBR-l@lists.wikimedia.orgWikimediaBR-l@lists.wikimedia.org > WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org > https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-lhttps://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-lhttps://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-lhttps://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l > https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l > >
-- Rodrigo de Sousa Pissardini
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Pena de morte para o Zanella!!!!
Enforca! Queima!
Eu mereço...
2009/4/2 Everton Zanella Alvarenga everton137@gmail.com
Em tempo, sou um criminoso:
Bom, não faltei com o respeito e não quero ser desrespeitado. Se não sabe expor suas idéias não ofenda. Os palavrões vou desconsiderar, quanto as suas perguntas sobre violações, vou responder o seguinte: nunca fiz nada conscientemente que prejudica-se alguém, nem desempregado (desculpe mas em 27 anos de área nunca fiquei desempregado), nem roubando idéias de outros, nem usando indevidamente algo que não me pertence. Tá já dei beijinhos em público, mas ninguém se importou ou se sentiu ofendido, se alguém reclamasse com certeza ouviria o meu pedido de desculpas. Procuro respeitar os direitos de outros, pois exijo que os meus também sejam. Quanto ao "papo de aranha", também vou desconsiderar, afinal só demonstrou o seu descontrole. Abraços
Ademar Varela iPhone Developer - mindbike 019-9366.2247 ademar.varela@me.com
On Apr 2, 2009, at 11:39 AM, Porantim porantim@gmail.com wrote:
Pena de morte para o Zanella!!!!
Enforca! Queima!
Eu mereço...
2009/4/2 Everton Zanella Alvarenga everton137@gmail.com
Em tempo, sou um criminoso:
http://stoa.usp.br/tom/weblog/31970.html
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
Alguns pontos levantados (23 de março) pelo Sergio Amadeu sobre esse PL:
PORQUE SOMOS CONTRA SALVAR O PROJETO DO SENADOR AZEREDO
http://samadeu.blogspot.com/2009/03/por-que-somos-contra-salvar-o-projeto.ht...
Uma tirinha (hehehehehe) para descontrair:
http://d00dz.org/~gwm/internetbr.html
Que descobri aqui:
Deu bode no Congresso
http://www.trezentos.blog.br/?p=172
[]'s,
Tom
Vamos entender que o fato de alguém escrever algo, não significa que está acima de uma lei. Com todo respeito pelo Ale, discordo do seu texto. Claro que os tempos mudaram, e o termo pirataria foi muito difundido, principalmente no Brasil, para mostrar crimes de propriedade intelectual. Em nada tem haver com os atos praticados em outrora. É hoje o melhor termo para isso. E sim, quando um jovem copia ilegalmente, ele está desrespeitando leis, não importa o quão idiota ela seja. Se a indústria faz conta equivocada, é um problema dela, o ato em si está errado, pois alguém tem o direito de vender o que bem entender, compra quem quiser. Se copiar ilegalmente está errado.
Ademar Varela iPhone Developer - mindbike 019-9366.2247 ademar.varela@me.com
On Apr 2, 2009, at 11:35 AM, Everton Zanella Alvarenga <everton137@gmail.com
wrote:
Sobre pirataria, o Sergio Amadeu escreveu um capítulo no livro 'Para entender a Internet', o mesmo em que o Ale escreveu um capítulo sobre wiki e produção colaborativa. Um pequeno trecho:
"Por isso, a metáfora da pirataria é apenas funcional aos interesses das indústrias de copyright. Copiar sem autorização não é a mesma coisa que roubar, não é uma ação comparável àquelas praticadas pelos piratas e seus navios. Os piratas pilhavam as embarcações, não faziam downloads, nem cópias de barras de ouro. Um jovem não dilapida uma gravadora, apenas copia. O jurista Lawrence Lessig, no livro Free Culture demonstrou que a indústria fonográfica faz uma conta equivocada e exagerada dos seus prejuízos. Nem todo mundo que “baixa” uma música iria comprá- la. Na verdade, liberar músicas na rede é a melhor forma de divulgar o trabalho artístico e conseguir fãs. Bnegão e Radiohead são bons exemplos de como a cópia na rede pode benefici ar os artístas."
O livro pode ser baixado aqui:
http://stoa.usp.br/oerworkshop/files/1333
Nesse link também está o livro 'Cultura Livre', do Lessig. Há um capítulo sobre piratas e outro sobre pirataria bem interessantes. O link direto para a versão em inglês desses capítulos:
http://www.ibiblio.org/ebooks/Lessig/Free_Culture/Free Culture.htm#p53
http://www.ibiblio.org/ebooks/Lessig/Free_Culture/Free Culture.htm#p62
Em tempo, sou um criminoso:
http://stoa.usp.br/tom/weblog/31970.html
Perdão.
Tom
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
"Acessar, indevidamente, informações protegidas por restrição de acesso, contidas em sistema informatizado"
CRIME!!!!
Quer dizer, se você está navegando em uma página que desabilita o botão direito com JavaScript, desligar o JS e olhar o fonte, vc vai pra cadeia!!!
2009/4/2 Everton Zanella Alvarenga everton137@gmail.com
Alguns pontos levantados (23 de março) pelo Sergio Amadeu sobre esse PL:
PORQUE SOMOS CONTRA SALVAR O PROJETO DO SENADOR AZEREDO
http://samadeu.blogspot.com/2009/03/por-que-somos-contra-salvar-o-projeto.ht...
Uma tirinha (hehehehehe) para descontrair:
http://d00dz.org/~gwm/internetbr.htmlhttp://d00dz.org/%7Egwm/internetbr.html
Que descobri aqui:
Deu bode no Congresso
http://www.trezentos.blog.br/?p=172
[]'s,
Tom
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
Beijou em público e defende pena de morte pra criminosos?
Sugiro que pule da janela agora.
2009/4/2 Ademar Varela ademar.varela@me.com
Bom, não faltei com o respeito e não quero ser desrespeitado. Se não sabe expor suas idéias não ofenda. Os palavrões vou desconsiderar, quanto as suas perguntas sobre violações, vou responder o seguinte: nunca fiz nada conscientemente que prejudica-se alguém, nem desempregado (desculpe mas em 27 anos de área nunca fiquei desempregado), nem roubando idéias de outros, nem usando indevidamente algo que não me pertence. Tá já dei beijinhos em público, mas ninguém se importou ou se sentiu ofendido, se alguém reclamasse com certeza ouviria o meu pedido de desculpas. Procuro respeitar os direitos de outros, pois exijo que os meus também sejam. Quanto ao "papo de aranha", também vou desconsiderar, afinal só demonstrou o seu descontrole. Abraços
Ademar VarelaiPhone Developer - mindbike 019-9366.2247 ademar.varela@me.com
On Apr 2, 2009, at 11:39 AM, Porantim porantim@gmail.com wrote:
Pena de morte para o Zanella!!!!
Enforca! Queima!
Eu mereço...
2009/4/2 Everton Zanella Alvarenga < everton137@gmail.com everton137@gmail.com>
Em tempo, sou um criminoso:
http://stoa.usp.br/tom/weblog/31970.html http://stoa.usp.br/tom/weblog/31970.html
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
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É, vc só quer tumultuar. Não defendo pena de morte para ninguém, citei como exemplo e deixei isso bem frisado. Boa sorte para vc, da forma que vc discute vai precisar de muita.
Ademar Varela iPhone Developer - mindbike 019-9366.2247 ademar.varela@me.com
On Apr 2, 2009, at 12:08 PM, Porantim porantim@gmail.com wrote:
Beijou em público e defende pena de morte pra criminosos?
Sugiro que pule da janela agora.
2009/4/2 Ademar Varela ademar.varela@me.com Bom, não faltei com o respeito e não quero ser desrespeitado. Se não sabe expor suas idéias não ofenda. Os palavrões vou desconsiderar, quanto as suas perguntas sobre violações, vou respond er o seguinte: nunca fiz nada conscientemente que prejudica-se algué m, nem desempregado (desculpe mas em 27 anos de área nunca fiquei de sempregado), nem roubando idéias de outros, nem usando indevidamente algo que não me pertence. Tá já dei beijinhos em público, mas ninguém se importou ou se sentiu ofendido, se alguém reclamasse com certeza ouviria o meu pedido de desculpas. Procuro respeitar os dire itos de outros, pois exijo que os meus também sejam. Quanto ao "papo de aranha", também vou desconsiderar, afinal só demo nstrou o seu descontrole. Abraços
Ademar Varela iPhone Developer - mindbike 019-9366.2247 ademar.varela@me.com
On Apr 2, 2009, at 11:39 AM, Porantim porantim@gmail.com wrote:
Pena de morte para o Zanella!!!!
Enforca! Queima!
Eu mereço...
2009/4/2 Everton Zanella Alvarenga everton137@gmail.com
Em tempo, sou um criminoso:
http://stoa.usp.br/tom/weblog/31970.html
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
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Faz o seguinte, faça o que quiser e assuma a responsabilidade dos seus atos. Isto se tiver coragem em se identificar, claro.
Claro que o que vc citou é errado. Vc está usando o conhecimento de outro em benefício próprio. Ou será para o bem da humanidade?
Pelo o que vc escreve, vc deve ter um monte de programas piratas (ops, termo proibido) e acreditar que está correto em fazer isso, estou certo?
Ademar Varela iPhone Developer - mindbike 019-9366.2247 ademar.varela@me.com
On Apr 2, 2009, at 12:07 PM, Porantim porantim@gmail.com wrote:
"Acessar, indevidamente, informações protegidas por restrição de acesso, contidas em sistema informatizado"
CRIME!!!!
Quer dizer, se você está navegando em uma página que desabilita o botão direito com JavaScript, desligar o JS e olhar o fonte, vc vai pra cadeia!!!
2009/4/2 Everton Zanella Alvarenga everton137@gmail.com Alguns pontos levantados (23 de março) pelo Sergio Amadeu sobre esse PL:
PORQUE SOMOS CONTRA SALVAR O PROJETO DO SENADOR AZEREDO
http://samadeu.blogspot.com/2009/03/por-que-somos-contra-salvar-o-projeto.ht...
Uma tirinha (hehehehehe) para descontrair:
http://d00dz.org/~gwm/internetbr.html
Que descobri aqui:
Deu bode no Congresso
http://www.trezentos.blog.br/?p=172
[]'s,
Tom
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Ademar,
Por favor, leia essa carta http://meta.wikimedia.org/wiki/Wikimedia_Brasil/Carta_de_Princ%C3%ADpios e nos diga se concorda com o que está aí exposto. Um abraço,
Pietro
________________________________ De: Ademar Varela ademar.varela@me.com Para: Mailing list do Capítulo brasileiro da Wikimedia. wikimediabr-l@lists.wikimedia.org Enviadas: Quinta-feira, 2 de Abril de 2009 12:01:14 Assunto: Re: [Wikimedia Brasil] Res: Res: Res: Res: Res: APCM e Lei Azeredo
Vamos entender que o fato de alguém escrever algo, não significa que está acima de uma lei. Com todo respeito pelo Ale, discordo do seu texto. Claro que os tempos mudaram, e o termo pirataria foi muito difundido, principalmente no Brasil, para mostrar crimes de propriedade intelectual. Em nada tem haver com os atos praticados em outrora. É hoje o melhor termo para isso. E sim, quando um jovem copia ilegalmente, ele está desrespeitando leis, não importa o quão idiota ela seja. Se a indústria faz conta equivocada, é um problema dela, o ato em si está errado, pois alguém tem o direito de vender o que bem entender, compra quem quiser. Se copiar ilegalmente está errado.
Ademar Varela iPhone Developer - mindbike 019-9366.2247 ademar.varela@me.com
On Apr 2, 2009, at 11:35 AM, Everton Zanella Alvarenga <everton137@gmail.com
wrote:
Sobre pirataria, o Sergio Amadeu escreveu um capítulo no livro 'Para entender a Internet', o mesmo em que o Ale escreveu um capítulo sobre wiki e produção colaborativa. Um pequeno trecho:
"Por isso, a metáfora da pirataria é apenas funcional aos interesses das indústrias de copyright. Copiar sem autorização não é a mesma coisa que roubar, não é uma ação comparável àquelas praticadas pelos piratas e seus navios. Os piratas pilhavam as embarcações, não faziam downloads, nem cópias de barras de ouro. Um jovem não dilapida uma gravadora, apenas copia. O jurista Lawrence Lessig, no livro Free Culture demonstrou que a indústria fonográfica faz uma conta equivocada e exagerada dos seus prejuízos. Nem todo mundo que “baixa” uma música iria comprá- la. Na verdade, liberar músicas na rede é a melhor forma de divulgar o trabalho artístico e conseguir fãs. Bnegão e Radiohead são bons exemplos de como a cópia na rede pode benefici ar os artístas."
O livro pode ser baixado aqui:
http://stoa.usp.br/oerworkshop/files/1333
Nesse link também está o livro 'Cultura Livre', do Lessig. Há um capítulo sobre piratas e outro sobre pirataria bem interessantes. O link direto para a versão em inglês desses capítulos:
http://www.ibiblio.org/ebooks/Lessig/Free_Culture/Free Culture.htm#p53
http://www.ibiblio.org/ebooks/Lessig/Free_Culture/Free Culture.htm#p62
Em tempo, sou um criminoso:
http://stoa.usp.br/tom/weblog/31970.html
Perdão.
Tom
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Sim concordo, e?
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On Apr 2, 2009, at 12:21 PM, Pietro Roveri pietro@usp.br wrote:
Ademar,
Por favor, leia essa carta http://meta.wikimedia.org/wiki/Wikimedia_Brasil/Carta_de_Princ%C3%ADpios e nos diga se concorda com o que está aí exposto. Um abraço,
Pietro
De: Ademar Varela ademar.varela@me.com Para: Mailing list do Capítulo brasileiro da Wikimedia. <wikimediabr-l@lists.wikimedia.or g> Enviadas: Quinta-feira, 2 de Abril de 2009 12:01:14 Assunto: Re: [Wikimedia Brasil] Res: Res: Res: Res: Res: APCM e Lei Azeredo
Vamos entender que o fato de alguém escrever algo, não significa que está acima de uma lei. Com todo respeito pelo Ale, discordo do seu texto. Claro que os tempos mudaram, e o termo pirataria foi muito difundido, principalmente no Brasil, para mostrar crimes de propriedade intelectual. Em nada tem haver com os atos praticados em outrora. É hoje o melhor termo para isso. E sim, quando um jovem cop ia ilegalmente, ele está desrespeitando leis, não importa o quão idio ta ela seja. Se a indústria faz conta equivocada, é um problema dela, o ato em si está errado, pois alguém tem o direito de vender o que bem entender, compra quem quiser. Se copiar ilegalmente está errado.
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On Apr 2, 2009, at 11:35 AM, Everton Zanella Alvarenga <everton137@gmail.com
wrote:
Sobre pirataria, o Sergio Amadeu escreveu um capítulo no livro 'Pa
ra
entender a Internet', o mesmo em que o Ale escreveu um capítulo so
bre
wiki e produção colaborativa. Um pequeno trecho:
"Por isso, a metáfora da pirataria é apenas funcional aos interess
es
das indústrias de copyright. Copiar sem autorização não é a mesma coisa que roubar, não é uma ação comparável àquelas praticadas pelos piratas e seus navios.
Os
piratas pilhavam as embarcações, não faziam downloads, nem cópias de barras de ouro. Um jovem não dilapida uma gravadora, apenas copia. O jurista Lawrence Lessig, no livro Free Culture demonstrou que a indústria fonográfica faz uma conta equivocada e exagerada dos seus prejuízos. Nem todo mundo que “baixa” uma música iria comprá- la. Na verdade, liberar músicas na rede é a melhor forma de divulgar o trabalho artístico
e
conseguir fãs. Bnegão e Radiohead são bons exemplos de como a cópia na rede pode benefi
ci
ar os artístas."
O livro pode ser baixado aqui:
http://stoa.usp.br/oerworkshop/files/1333
Nesse link também está o livro 'Cultura Livre', do Lessig. Há um capítulo sobre piratas e outro sobre pirataria bem interessantes. O link direto para a versão em inglês desses capítulos:
Culture.htm#p53
Culture.htm#p62
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Perdão.
Tom
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Só situando o termo para contrabalancear com o dado pelo Sérgio Amadeu, o termo pirata vem originalmente de πειρατής (peiratés), vindo pelo termo πειράω, que significa assaltar. Porque o termo foi associado a pirataria moderna ? Porque os piratas também faziam contra-bando e cópias ilegais (genéricos) de produtos (principalmente de bebidas), os quais não eram tributados (lógico) pelos governos. Muita gente acha que pirataria era apenas assalto à navios, mas existia todo um sistema criminal do qual a pirataria em si era apenas a ponta do iceberg.
2009/4/2 Ademar Varela ademar.varela@me.com
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On Apr 2, 2009, at 12:21 PM, Pietro Roveri pietro@usp.br wrote:
Ademar,
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Pietro
*De:* Ademar Varela ademar.varela@me.com *Para:* Mailing list do Capítulo brasileiro da Wikimedia. < wikimediabr-l@lists.wikimedia.org> *Enviadas:* Quinta-feira, 2 de Abril de 2009 12:01:14 *Assunto:* Re: [Wikimedia Brasil] Res: Res: Res: Res: Res: APCM e Lei Azeredo
Vamos entender que o fato de alguém escrever algo, não significa que está acima de uma lei. Com todo respeito pelo Ale, discordo do seu texto. Claro que os tempos mudaram, e o termo pirataria foi muito difundido, principalmente no Brasil, para mostrar crimes de propriedade intelectual. Em nada tem haver com os atos praticados em outrora. É hoje o melhor termo para isso. E sim, quando um jovem copia ilegalmente, ele está desrespeitando leis, não importa o quão idiota ela seja. Se a indústria faz conta equivocada, é um problema dela, o ato em si está errado, pois alguém tem o direito de vender o que bem entender, compra quem quiser. Se copiar ilegalmente está errado.
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On Apr 2, 2009, at 11:35 AM, Everton Zanella Alvarenga < everton137@gmail.com
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Sobre pirataria, o Sergio Amadeu escreveu um capítulo no livro 'Para entender a Internet', o mesmo em que o Ale escreveu um capítulo sobre wiki e produção colaborativa. Um pequeno trecho:
"Por isso, a metáfora da pirataria é apenas funcional aos interesses das indústrias de copyright. Copiar sem autorização não é a mesma coisa que roubar, não é uma ação comparável àquelas praticadas pelos piratas e seus navios. Os piratas pilhavam as embarcações, não faziam downloads, nem cópias de barras de ouro. Um jovem não dilapida uma gravadora, apenas copia. O jurista Lawrence Lessig, no livro Free Culture demonstrou que a indústria fonográfica faz uma conta equivocada e exagerada dos seus prejuízos. Nem todo mundo que “baixa” uma música iria comprá- la. Na verdade, liberar músicas na rede é a melhor forma de divulgar o trabalho artístico e conseguir fãs. Bnegão e Radiohead são bons exemplos de como a cópia na rede pode benefici ar os artístas."
O livro pode ser baixado aqui:
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Em tempo, sou um criminoso:
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Então está mais fácil. Você está correto no seu argumento: se há um direito, deve ser respeitado. Porém, a divergência está no seguinte ponto: a legislação atual indica que o autor pode "bloquear" sua obra para obter vantagens econômicas, enquanto nós queremos acabar com esse "bloqueio" e oferecer novas formas de se obter as vantagens econômicas. Isso implica na mudança na legislação autoral - portanto, uma atuação política - e na estrutura mercantil. Gostaria de saber sobre qual ponto você argumenta: 1 - O conhecimento (obra) pode ser "bloqueado" - Isso é totalmente divergente da Carta de Princípios. 2 - Não existe outra forma de obter as vantagens econômicas - Radiohead, BNegão, Mombojó são exemplos. 3 - A lei existe e não deve ser mudada - Quando uma lei não encontra legitimação na realidade significa que algo está errado e ela perde sua factibilidade.
Abraços,
Pietro
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On Apr 2, 2009, at 12:21 PM, Pietro Roveri pietro@usp.br wrote:
Ademar,
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Vamos entender que o fato de alguém escrever algo, não significa que está acima de uma lei. Com todo respeito pelo Ale, discordo do seu texto. Claro que os tempos mudaram, e o termo pirataria foi muito difundido, principalmente no Brasil, para mostrar crimes de propriedade intelectual. Em nada tem haver com os atos praticados em outrora. É hoje o melhor termo para isso. E sim, quando um jovem copia ilegalmente, ele está desrespeitando leis, não importa o quão idiota ela seja. Se a indústria faz conta equivocada, é um problema dela, o ato em si está errado, pois alguém tem o direito de vender o que bem entender, compra quem quiser. Se copiar ilegalmente está errado.
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On Apr 2, 2009, at 11:35 AM, Everton Zanella Alvarenga <everton137@gmail.com
wrote:
Sobre pirataria, o Sergio Amadeu escreveu um capítulo no livro 'Para entender a Internet', o mesmo em que o Ale escreveu um capítulo sobre wiki e produção colaborativa. Um pequeno trecho:
"Por isso, a metáfora da pirataria é apenas funcional aos interesses das indústrias de copyright. Copiar sem autorização não é a mesma coisa que roubar, não é uma ação comparável àquelas praticadas pelos piratas e seus navios. Os piratas pilhavam as embarcações, não faziam downloads, nem cópias de barras de ouro. Um jovem não dilapida uma gravadora, apenas copia. O jurista Lawrence Lessig, no livro Free Culture demonstrou que a indústria fonográfica faz uma conta equivocada e exagerada dos seus prejuízos. Nem todo mundo que “baixa” uma música iria comprá- la. Na verdade, liberar músicas na rede é a melhor forma de divulgar o trabalho artístico e conseguir fãs. Bnegão e Radiohead são bons exemplos de como a cópia na rede pode benefici ar os artístas."
O livro pode ser baixado aqui:
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Nesse link também está o livro 'Cultura Livre', do Lessig. Há um capítulo sobre piratas e outro sobre pirataria bem interessantes. O link direto para a versão em inglês desses capítulos:
http://www.ibiblio.org/ebooks/Lessig/Free_Culture/Free Culture.htm#p53
http://www.ibiblio.org/ebooks/Lessig/Free_Culture/Free Culture.htm#p62
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Tom
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Finalmente alguém tocou no assunto que realmente importa, vou tentar responder conforme a numeração que você usou: 1. O conhecimento de como fazer uma determinada tarefa (ou função, ou som, ou obra) deve ser livre. Porém, a obra gerada por este conhecimento, pode ser protegido (não é bloquear) pelo autor. Por exemplo. Divulgar o melhor modelo de negócio (depois de muita discussão, claro) seria livre, qualquer pessoa teria acesso a isto para poder aplicar em seus negócios, porém o negócio gerado, poderia ser livre ou não, quem desenvolveu deve ter o direito de decidir isso. 2. Os exemplos que você citou foram bons, mas não podemos criticar quem não quer seguir estes exemplos. Não criticar significa também, não piratear quem não quer seguir estes exemplos , se simplesmente ignorarmos, eles entenderão a mensagem e vão aderir ao conceito. Aí a pirataria deixa de existir, porque todos deixariam livres suas obras. 3. Esta é a melhor frase que li hoje. Concordo plenamente com ela. Mas ir contrário a uma lei desse tipo, não significa infringi-la, porque aí perdemos a razão. Significa que temos que trabalhar duro para tentar muda-la, buscando apoio de pessoas e veículos de comunicação adequados, e não incentivar uma ação ilegal. Aquela foto, com os dois rapazes exibindo um texto que estavam fazendo um download ilegal é um absurdo e serve tão somente para fechar as portas para qualquer discussão.
Se existirem leis que discordamos, devemos nos mobilizar para muda-las e não infringi-las.
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On Apr 2, 2009, at 12:48 PM, Pietro Roveri pietro@usp.br wrote:
Então está mais fácil. Você está correto no seu argumento: se há um direito, deve ser respeitado. Porém, a divergência está no seguinte ponto: a legislação atual indica que o autor pode "bloquear" sua obra para obter vantagens eco nômicas, enquanto nós queremos acabar com esse "bloqueio" e oferecer novas formas de se obter as vantagens econômicas. Isso implica na m udança na legislação autoral - portanto, uma atuação política - e na estrutura mercantil. Gostaria de saber sobre qual ponto você argumenta: 1 - O conhecimento (obra) pode ser "bloqueado" - Isso é totalmente d ivergente da Carta de Princípios. 2 - Não existe outra forma de obter as vantagens econômicas - Radioh ead, BNegão, Mombojó são exemplos. 3 - A lei existe e não deve ser mudada - Quando uma lei não encontra legitimação na realidade significa que algo está errado e ela perde sua factibilidade.
Abraços,
Pietro
De: Ademar Varela ademar.varela@me.com Para: Mailing list do Capítulo brasileiro da Wikimedia. <wikimediabr-l@lists.wikimedia.or g> Enviadas: Quinta-feira, 2 de Abril de 2009 12:22:36 Assunto: Re: [Wikimedia Brasil] Res: Res: Res: Res: Res: Res: APCM e Lei Azeredo
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On Apr 2, 2009, at 12:21 PM, Pietro Roveri pietro@usp.br wrote:
Ademar,
Por favor, leia essa carta http://meta.wikimedia.org/wiki/Wikimedia_Brasil/Carta_de_Princ%C3%ADpios e nos diga se concorda com o que está aí exposto. Um abraço,
Pietro
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Vamos entender que o fato de alguém escrever algo, não significa que está acima de uma lei. Com todo respeito pelo Ale, discordo do seu texto. Claro que os tempos mudaram, e o termo pirataria foi muito difundido, principalmente no Brasil, para mostrar crimes de propriedade intelectual. Em nada tem haver com os atos praticados em outrora. É hoje o melhor termo para isso. E sim, quando um jovem c opia ilegalmente, ele está desrespeitando leis, não importa o quão idi ota ela seja. Se a indústria faz conta equivocada, é um problema dela , o ato em si está errado, pois alguém tem o direito de vender o que bem entender, compra quem quiser. Se copiar ilegalmente está errado.
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On Apr 2, 2009, at 11:35 AM, Everton Zanella Alvarenga <everton137@gmail.com
wrote:
Sobre pirataria, o Sergio Amadeu escreveu um capítulo no livro '
Para
entender a Internet', o mesmo em que o Ale escreveu um capítulo
sobre
wiki e produção colaborativa. Um pequeno trecho:
"Por isso, a metáfora da pirataria é apenas funcional aos intere
sses
das indústrias de copyright. Copiar sem autorização não é a mesma coisa que roubar, não é uma ação comparável àquelas praticadas pelos piratas e seus navios.
Os
piratas pilhavam as embarcações, não faziam downloads, nem cópias de barras de ouro. Um jovem não dilapida uma gravadora, apenas copia. O jurista Lawrence Lessig, no livro Free Culture demonstrou que a indústria fonográfica faz uma conta equivocada e exagerada dos seus prejuízos. Nem todo mundo que “baixa” uma música iria comp
rá-
la. Na verdade, liberar músicas na rede é a melhor forma de divulgar o trabalho artístic
o e
conseguir fãs. Bnegão e Radiohead são bons exemplos de como a cópia na rede pode benef
ici
ar os artístas."
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Nesse link também está o livro 'Cultura Livre', do Lessig. Há um capítulo sobre piratas e outro sobre pirataria bem interessantes
. O
link direto para a versão em inglês desses capítulos:
Culture.htm#p53
Culture.htm#p62
Em tempo, sou um criminoso:
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Perdão.
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2009/4/2 Ademar Varela ademar.varela@me.com:
Se existirem leis que discordamos, devemos nos mobilizar para muda-las e não infringi-las.
Infringir as leis e arcar com as consequências é uma forma de tentar mudá-las, pois, em alguns casos, pode mostrar quão absurdo elas são e nem sempre um cidadão ou grupo de cidadãos conseguirão mudá-las através do debate e mobilização, nem mesmo em democracias mais maduras que a nossa.
Gandhi deu bons exemplos na linha da desobediência civil.
Ghandi? Não quero fazer greve de fome. Hehehe. Perceba que ele não infringiu a lei, apenas se manifestou sabiamente, e foi um gênio por isso. Ele inclusive pregava insistentemente a paz, e pediu que as pessoas se respeitassem. O grande problema que vejo, é que a maioria aqui está olhando para o governo (na forma da lei), enquanto que estou falando do direito das pessoas. Agora se vc quer infringir e arcar com as consequencias vc é a favor do projeto na parte que fala em identificar os usuários na rede, certo?
Ademar Varela iPhone Developer - mindbike 019-9366.2247 ademar.varela@me.com
On Apr 2, 2009, at 1:19 PM, Everton Zanella Alvarenga <everton137@gmail.com
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2009/4/2 Ademar Varela ademar.varela@me.com:
Se existirem leis que discordamos, devemos nos mobilizar para muda- las e não infringi-las.
Infringir as leis e arcar com as consequências é uma forma de tentar mudá-las, pois, em alguns casos, pode mostrar quão absurdo elas são e nem sempre um cidadão ou grupo de cidadãos conseguirão mudá-las através do debate e mobilização, nem mesmo em democracias mais maduras que a nossa.
Gandhi deu bons exemplos na linha da desobediência civil.
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2009/4/2 Ademar Varela ademar.varela@me.com:
Ghandi? Não quero fazer greve de fome. Hehehe. Perceba que ele não infringiu a lei, apenas se manifestou sabiamente,
Não foi o que li a respeito. Na autobiografia dele ele conta um pouco sobre o assunto -- a humildade ddo Gandhi no que relata em comparação ao que fez é incrível.
Do artigo da Wikipedia sobre desobediência civil http://en.wikipedia.org/wiki/Civil_disobedience
"Civil disobedience is the active refusal to obey certain laws, demands and commands of a government, or of an occupying power, without resorting to physical violence. It is one of the primary tactics of nonviolent resistance. In its most nonviolent form (known as ahimsa or satyagraha) it could be said that it is compassion in the form of respectful disagreement."
No livro Gandhi explica em termos do Ahimsa http://en.wikipedia.org/wiki/Ahimsa e Satyagraha http://en.wikipedia.org/wiki/Satyagraha.
Não sei quão ocidentalizado está o filme sobre Gandhi, mas lá também há exemplos de desobediência civil praticadas por ele, no sentido explicado acima.
e foi um gênio por isso. Ele inclusive pregava insistentemente a paz, e pediu que as pessoas se respeitassem. O grande problema que vejo, é que a maioria aqui está olhando para o governo (na forma da lei), enquanto que estou falando do direito das pessoas. Agora se vc quer infringir e arcar com as consequencias vc é a favor do projeto na parte que fala em identificar os usuários na rede, certo?
Não, não sou. Estava me manifestando em termos gerais.
Errado. Ghandi infringiu as leis e pregava que todos fizessem isso. Desobediência civil (termo não criado por ele, mas muito divulgado) era sua principal forma de luta. Queimar um documento de identidade, por exemplo, é um ato de desobediência civil (e passível de cadeia).
Agora, acho engraçado essa falsa moral, que apóia um mafioso, bandido, calhorda safado que nem o Azeredo em nome da "legalidade". A favor do criminoso com discurso contra o crime! É qualquer coisa...
Como disse antes, foda-se a lei. Você só vai amar seus filhos se a lei permitir? Você só vai respirar se a lei permitir?
A lei é (ou deveria ser) a documentação dos costumes de uma sociedade. As ações, os costumes, as idéias, vêm antes de sua sistematização como lei. Se a lei existe, é pra ser respeitada? Mentira! Mentira! Todo mundo escolhe as leis que quer respeitar (vide a lei do beijo). A própria Madre Tereza Varela assume que já cometeu atos ilegais.
Esse projeto de lei é esdrúxulo e absurdo. O texto do Serginho tá muito bom nesse ponto, apontando cada um dos problemas. Sugiro que todos leiam.
Não é só uma questão de pirataria. Não sejamos maniqueístas. O que está em jogo aqui são as liberdades individuais.
O QUE ESTÁ EM RISCO SÃO OS DIREITOS DAS PESSOAS!
Tudo por qual motivo? Porque o bonitão do tucano Azeredo quer GRANA
2009/4/2 Ademar Varela ademar.varela@me.com
Ghandi? Não quero fazer greve de fome. Hehehe. Perceba que ele não infringiu a lei, apenas se manifestou sabiamente, e foi um gênio por isso. Ele inclusive pregava insistentemente a paz, e pediu que as pessoas se respeitassem. O grande problema que vejo, é que a maioria aqui está olhando para o governo (na forma da lei), enquanto que estou falando do direito das pessoas. Agora se vc quer infringir e arcar com as consequencias vc é a favor do projeto na parte que fala em identificar os usuários na rede, certo?
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On Apr 2, 2009, at 1:19 PM, Everton Zanella Alvarenga < everton137@gmail.com
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Se existirem leis que discordamos, devemos nos mobilizar para muda- las e não infringi-las.
Infringir as leis e arcar com as consequências é uma forma de tentar mudá-las, pois, em alguns casos, pode mostrar quão absurdo elas são e nem sempre um cidadão ou grupo de cidadãos conseguirão mudá-las através do debate e mobilização, nem mesmo em democracias mais maduras que a nossa.
Gandhi deu bons exemplos na linha da desobediência civil.
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As maiores conquistas de Ghandi aconteceram em suas interminaveis greves de fome, mas enfim, a minha questão você não esclareceu. Você quer assumir as consequencias dos seus atos, para isso tem que ser identificado, vc então é a favor da parte do projeto que quer indentificar os usuários?
Ademar Varela iPhone Developer - mindbike 019-9366.2247 ademar.varela@me.com
On Apr 2, 2009, at 1:36 PM, Everton Zanella Alvarenga <everton137@gmail.com
wrote:
2009/4/2 Ademar Varela ademar.varela@me.com:
Ghandi? Não quero fazer greve de fome. Hehehe. Perceba que ele não infringiu a lei, apenas se manifestou sabiamen te,
Não foi o que li a respeito. Na autobiografia dele ele conta um pouco sobre o assunto -- a humildade ddo Gandhi no que relata em comparaç ão ao que fez é incrível.
Do artigo da Wikipedia sobre desobediência civil http://en.wikipedia.org/wiki/Civil_disobedience
"Civil disobedience is the active refusal to obey certain laws, demands and commands of a government, or of an occupying power, without resorting to physical violence. It is one of the primary tactics of nonviolent resistance. In its most nonviolent form (known as ahimsa or satyagraha) it could be said that it is compassion in the form of respectful disagreement."
No livro Gandhi explica em termos do Ahimsa http://en.wikipedia.org/wiki/Ahimsa e Satyagraha http://en.wikipedia.org/wiki/Satyagraha.
Não sei quão ocidentalizado está o filme sobre Gandhi, mas lá tamb ém há exemplos de desobediência civil praticadas por ele, no sentido explicado acima.
e foi um gênio por isso. Ele inclusive pregava insistentemente a p az, e pediu que as pessoas se respeitassem. O grande problema que vejo , é que a maioria aqui está olhando para o governo (na forma da lei), enquanto que estou falando do direito das pessoas. Agora se vc quer infringir e arcar com as consequencias vc é a favor do projeto na parte que fala em identificar os usuários na rede, c erto?
Não, não sou. Estava me manifestando em termos gerais.
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
De novo, maniqueísmo, maniqueísmo, maniqueísmo.
A PIOR PARTE DO PROJETO É A QUE VISA IDENTIFICAR OS USUÁRIOS.
Quer que desenhe?
2009/4/2 Ademar Varela ademar.varela@me.com
As maiores conquistas de Ghandi aconteceram em suas interminaveis greves de fome, mas enfim, a minha questão você não esclareceu. Você quer assumir as consequencias dos seus atos, para isso tem que ser identificado, vc então é a favor da parte do projeto que quer indentificar os usuários?
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On Apr 2, 2009, at 1:36 PM, Everton Zanella Alvarenga < everton137@gmail.com
wrote:
2009/4/2 Ademar Varela ademar.varela@me.com:
Ghandi? Não quero fazer greve de fome. Hehehe. Perceba que ele não infringiu a lei, apenas se manifestou sabiamen te,
Não foi o que li a respeito. Na autobiografia dele ele conta um pouco sobre o assunto -- a humildade ddo Gandhi no que relata em comparaç ão ao que fez é incrível.
Do artigo da Wikipedia sobre desobediência civil http://en.wikipedia.org/wiki/Civil_disobedience
"Civil disobedience is the active refusal to obey certain laws, demands and commands of a government, or of an occupying power, without resorting to physical violence. It is one of the primary tactics of nonviolent resistance. In its most nonviolent form (known as ahimsa or satyagraha) it could be said that it is compassion in the form of respectful disagreement."
No livro Gandhi explica em termos do Ahimsa http://en.wikipedia.org/wiki/Ahimsa e Satyagraha http://en.wikipedia.org/wiki/Satyagraha.
Não sei quão ocidentalizado está o filme sobre Gandhi, mas lá tamb ém há exemplos de desobediência civil praticadas por ele, no sentido explicado acima.
e foi um gênio por isso. Ele inclusive pregava insistentemente a p az, e pediu que as pessoas se respeitassem. O grande problema que vejo , é que a maioria aqui está olhando para o governo (na forma da lei), enquanto que estou falando do direito das pessoas. Agora se vc quer infringir e arcar com as consequencias vc é a favor do projeto na parte que fala em identificar os usuários na rede, c erto?
Não, não sou. Estava me manifestando em termos gerais.
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Cara, estou perdendo a paciência com a sua burrice. Eu não apoio ninguém, mas as minhas certezas. Não conheço o tal Azeredo e nem quero conhece-lo, mas apoio o direito a propriedade de quem quer ter. Já falei isso em outras respostas, mas vc insiste nesse assunto, que falta de argumentos. E mais uma vez sou obrigado a ler palavrões eu seu texto.
Ademar Varela iPhone Developer - mindbike 019-9366.2247 ademar.varela@me.com
On Apr 2, 2009, at 1:38 PM, Porantim porantim@gmail.com wrote:
Errado. Ghandi infringiu as leis e pregava que todos fizessem isso. Desobediência civil (termo não criado por ele, mas muito divulgado) era sua principal forma de luta. Queimar um documento de identidade, por exemplo, é um ato de desobediência civil (e passível de cadeia ).
Agora, acho engraçado essa falsa moral, que apóia um mafioso, bandid o, calhorda safado que nem o Azeredo em nome da "legalidade". A favo r do criminoso com discurso contra o crime! É qualquer coisa...
Como disse antes, foda-se a lei. Você só vai amar seus filhos se a l ei permitir? Você só vai respirar se a lei permitir?
A lei é (ou deveria ser) a documentação dos costumes de uma sociedade. As ações, os costumes, as idéias, vêm antes de sua sistematização como lei. Se a lei existe, é pra ser respeitada? Mentira! Mentira! Todo mundo escolhe as leis que quer respeitar (vid e a lei do beijo). A própria Madre Tereza Varela assume que já comet eu atos ilegais.
Esse projeto de lei é esdrúxulo e absurdo. O texto do Serginho tá muito bom nesse ponto, apontando cada um dos problemas. Sugiro que t odos leiam.
Não é só uma questão de pirataria. Não sejamos maniqueístas. O que está em jogo aqui são as liberdades individuais.
O QUE ESTÁ EM RISCO SÃO OS DIREITOS DAS PESSOAS!
Tudo por qual motivo? Porque o bonitão do tucano Azeredo quer GRANA
2009/4/2 Ademar Varela ademar.varela@me.com Ghandi? Não quero fazer greve de fome. Hehehe. Perceba que ele não infringiu a lei, apenas se manifestou sabiamente, e foi um gênio por isso. Ele inclusive pregava insistentemente a paz, e pediu que as pessoas se respeitassem. O grande problema que vejo, é que a maioria aqui está olhando para o governo (na forma da lei), enquanto que estou falando do direito das pessoas. Agora se vc quer infringir e arcar com as consequencias vc é a favor do projeto na parte que fala em identificar os usuários na rede, cer to?
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On Apr 2, 2009, at 1:19 PM, Everton Zanella Alvarenga <everton137@gmail.com
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2009/4/2 Ademar Varela ademar.varela@me.com:
Se existirem leis que discordamos, devemos nos mobilizar para muda- las e não infringi-las.
Infringir as leis e arcar com as consequências é uma forma de tent
ar
mudá-las, pois, em alguns casos, pode mostrar quão absurdo elas s
ão
e nem sempre um cidadão ou grupo de cidadãos conseguirão mudá-las através do debate e mobilização, nem mesmo em democracias mais maduras que a nossa.
Gandhi deu bons exemplos na linha da desobediência civil.
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2009/4/2 Ademar Varela ademar.varela@me.com:
As maiores conquistas de Ghandi aconteceram em suas interminaveis greves de fome, mas enfim, a minha questão você não esclareceu.
Desculpe. Parei aqui.
Fique bem,
Tom
Cara, aprenda a ler, não estou dizendo nada disso, leia o texto e entenda, eu é que tenho que perguntar se quer que desenhe, vc até agora só falou palavrões e falou um monte de bobagens.
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On Apr 2, 2009, at 1:41 PM, Porantim porantim@gmail.com wrote:
De novo, maniqueísmo, maniqueísmo, maniqueísmo.
A PIOR PARTE DO PROJETO É A QUE VISA IDENTIFICAR OS USUÁRIOS.
Quer que desenhe?
2009/4/2 Ademar Varela ademar.varela@me.com As maiores conquistas de Ghandi aconteceram em suas interminaveis greves de fome, mas enfim, a minha questão você não esclareceu. Você quer assumir as consequencias dos seus atos, para isso tem que ser identificado, vc então é a favor da parte do projeto que quer indentificar os usuários?
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On Apr 2, 2009, at 1:36 PM, Everton Zanella Alvarenga <everton137@gmail.com
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2009/4/2 Ademar Varela ademar.varela@me.com:
Ghandi? Não quero fazer greve de fome. Hehehe. Perceba que ele não infringiu a lei, apenas se manifestou sabiamen te,
Não foi o que li a respeito. Na autobiografia dele ele conta um po
uco
sobre o assunto -- a humildade ddo Gandhi no que relata em comparaç ão ao que fez é incrível.
Do artigo da Wikipedia sobre desobediência civil http://en.wikipedia.org/wiki/Civil_disobedience
"Civil disobedience is the active refusal to obey certain laws, demands and commands of a government, or of an occupying power, without resorting to physical violence. It is one of the primary tactics of nonviolent resistance. In its most nonviolent form (known as ahimsa or satyagraha) it could be said that it is compassion in
the
form of respectful disagreement."
No livro Gandhi explica em termos do Ahimsa http://en.wikipedia.org/wiki/Ahimsa e Satyagraha http://en.wikipedia.org/wiki/Satyagraha.
Não sei quão ocidentalizado está o filme sobre Gandhi, mas lá ta
mb
ém há exemplos de desobediência civil praticadas por ele, no sentido explicado acima.
e foi um gênio por isso. Ele inclusive pregava insistentemente a p az, e pediu que as pessoas se respeitassem. O grande problema que vejo , é que a maioria aqui está olhando para o governo (na forma da lei), enquanto que estou falando do direito das pessoas. Agora se vc quer infringir e arcar com as consequencias vc é a fa
vor
do projeto na parte que fala em identificar os usuários na rede, c erto?
Não, não sou. Estava me manifestando em termos gerais.
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Tá bom, Madre, pecou, né? Pede perdão, lindão.
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Cara, estou perdendo a paciência com a sua burrice. Eu não apoio ninguém, mas as minhas certezas. Não conheço o tal Azeredo e nem quero conhece-lo, mas apoio o direito a propriedade de quem quer ter. Já falei isso em outras respostas, mas vc insiste nesse assunto, que falta de argumentos. E mais uma vez sou obrigado a ler palavrões eu seu texto.
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On Apr 2, 2009, at 1:38 PM, Porantim porantim@gmail.com wrote:
Errado. Ghandi infringiu as leis e pregava que todos fizessem isso. Desobediência civil (termo não criado por ele, mas muito divulgado) era sua principal forma de luta. Queimar um documento de identidade, por exemplo, é um ato de desobediência civil (e passível de cadeia).
Agora, acho engraçado essa falsa moral, que apóia um mafioso, bandido, calhorda safado que nem o Azeredo em nome da "legalidade". A favor do criminoso com discurso contra o crime! É qualquer coisa...
Como disse antes, foda-se a lei. Você só vai amar seus filhos se a lei permitir? Você só vai respirar se a lei permitir?
A lei é (ou deveria ser) a documentação dos costumes de uma sociedade. As ações, os costumes, as idéias, vêm antes de sua sistematização como lei. Se a lei existe, é pra ser respeitada? Mentira! Mentira! Todo mundo escolhe as leis que quer respeitar (vide a lei do beijo). A própria Madre Tereza Varela assume que já cometeu atos ilegais.
Esse projeto de lei é esdrúxulo e absurdo. O texto do Serginho tá muito bom nesse ponto, apontando cada um dos problemas. Sugiro que todos leiam.
Não é só uma questão de pirataria. Não sejamos maniqueístas. O que está em jogo aqui são as liberdades individuais.
O QUE ESTÁ EM RISCO SÃO OS DIREITOS DAS PESSOAS!
Tudo por qual motivo? Porque o bonitão do tucano Azeredo quer GRANA
2009/4/2 Ademar Varela < ademar.varela@me.comademar.varela@me.com>
Ghandi? Não quero fazer greve de fome. Hehehe. Perceba que ele não infringiu a lei, apenas se manifestou sabiamente, e foi um gênio por isso. Ele inclusive pregava insistentemente a paz, e pediu que as pessoas se respeitassem. O grande problema que vejo, é que a maioria aqui está olhando para o governo (na forma da lei), enquanto que estou falando do direito das pessoas. Agora se vc quer infringir e arcar com as consequencias vc é a favor do projeto na parte que fala em identificar os usuários na rede, certo?
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On Apr 2, 2009, at 1:19 PM, Everton Zanella Alvarenga <everton137@gmail.com everton137@gmail.com
wrote:
2009/4/2 Ademar Varela < ademar.varela@me.comademar.varela@me.com>:
Se existirem leis que discordamos, devemos nos mobilizar para muda- las e não infringi-las.
Infringir as leis e arcar com as consequências é uma forma de tentar mudá-las, pois, em alguns casos, pode mostrar quão absurdo elas são e nem sempre um cidadão ou grupo de cidadãos conseguirão mudá-las através do debate e mobilização, nem mesmo em democracias mais maduras que a nossa.
Gandhi deu bons exemplos na linha da desobediência civil.
-- http://stoa.usp.br/tomhttp://stoa.usp.br/tom
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? Vc tá Falando do que? Que babaquice ficar falando de pecado.
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On Apr 2, 2009, at 1:45 PM, Porantim porantim@gmail.com wrote:
Tá bom, Madre, pecou, né? Pede perdão, lindão.
2009/4/2 Ademar Varela ademar.varela@me.com Cara, estou perdendo a paciência com a sua burrice. Eu não apoio nin guém, mas as minhas certezas. Não conheço o tal Azeredo e nem quero conhece-lo, mas apoio o direito a propriedade de quem quer ter . Já falei isso em outras respostas, mas vc insiste nesse assunto, q ue falta de argumentos. E mais uma vez sou obrigado a ler palavrões eu seu texto.
Ademar Varela iPhone Developer - mindbike 019-9366.2247 ademar.varela@me.com
On Apr 2, 2009, at 1:38 PM, Porantim porantim@gmail.com wrote:
Errado. Ghandi infringiu as leis e pregava que todos fizessem isso. Desobediência civil (termo não criado por ele, mas muito divulgado ) era sua principal forma de luta. Queimar um documento de identid ade, por exemplo, é um ato de desobediência civil (e passível de c adeia).
Agora, acho engraçado essa falsa moral, que apóia um mafioso, band ido, calhorda safado que nem o Azeredo em nome da "legalidade". A favor do criminoso com discurso contra o crime! É qualquer coisa...
Como disse antes, foda-se a lei. Você só vai amar seus filhos se a lei permitir? Você só vai respirar se a lei permitir?
A lei é (ou deveria ser) a documentação dos costumes de uma socied ade. As ações, os costumes, as idéias, vêm antes de sua sistematização como lei. Se a lei existe, é pra ser respeitada? Me ntira! Mentira! Todo mundo escolhe as leis que quer respeitar (vid e a lei do beijo). A própria Madre Tereza Varela assume que já com eteu atos ilegais.
Esse projeto de lei é esdrúxulo e absurdo. O texto do Serginho tá muito bom nesse ponto, apontando cada um dos problemas. Sugiro que todos leiam.
Não é só uma questão de pirataria. Não sejamos maniqueístas. O que está em jogo aqui são as liberdades individuais.
O QUE ESTÁ EM RISCO SÃO OS DIREITOS DAS PESSOAS!
Tudo por qual motivo? Porque o bonitão do tucano Azeredo quer GRANA
2009/4/2 Ademar Varela ademar.varela@me.com Ghandi? Não quero fazer greve de fome. Hehehe. Perceba que ele não infringiu a lei, apenas se manifestou sabiamen te, e foi um gênio por isso. Ele inclusive pregava insistentemente a p az, e pediu que as pessoas se respeitassem. O grande problema que vejo , é que a maioria aqui está olhando para o governo (na forma da lei), enquanto que estou falando do direito das pessoas. Agora se vc quer infringir e arcar com as consequencias vc é a favor do projeto na parte que fala em identificar os usuários na rede, c erto?
Ademar Varela iPhone Developer - mindbike 019-9366.2247 ademar.varela@me.com
On Apr 2, 2009, at 1:19 PM, Everton Zanella Alvarenga <everton137@gmail.com
wrote:
2009/4/2 Ademar Varela ademar.varela@me.com:
Se existirem leis que discordamos, devemos nos mobilizar para
muda-
las e não infringi-las.
Infringir as leis e arcar com as consequências é uma forma de te
ntar
mudá-las, pois, em alguns casos, pode mostrar quão absurdo elas
são
e nem sempre um cidadão ou grupo de cidadãos conseguirão mudá-las através do debate e mobilização, nem mesmo em democracias mais maduras que a nossa.
Gandhi deu bons exemplos na linha da desobediência civil.
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Tá bom, filhotão.
Faz o seguinte: Lê o texto da lei. Lê o texto do Serginho.
Depois c volta aqui.
Lindão do titio
2009/4/2 Ademar Varela ademar.varela@me.com
Cara, aprenda a ler, não estou dizendo nada disso, leia o texto e entenda, eu é que tenho que perguntar se quer que desenhe, vc até agora só falou palavrões e falou um monte de bobagens.
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On Apr 2, 2009, at 1:41 PM, Porantim porantim@gmail.com wrote:
De novo, maniqueísmo, maniqueísmo, maniqueísmo.
A PIOR PARTE DO PROJETO É A QUE VISA IDENTIFICAR OS USUÁRIOS.
Quer que desenhe?
2009/4/2 Ademar Varela < ademar.varela@me.comademar.varela@me.com>
As maiores conquistas de Ghandi aconteceram em suas interminaveis greves de fome, mas enfim, a minha questão você não esclareceu. Você quer assumir as consequencias dos seus atos, para isso tem que ser identificado, vc então é a favor da parte do projeto que quer indentificar os usuários?
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On Apr 2, 2009, at 1:36 PM, Everton Zanella Alvarenga <everton137@gmail.com everton137@gmail.com
wrote:
2009/4/2 Ademar Varela < ademar.varela@me.comademar.varela@me.com>:
Ghandi? Não quero fazer greve de fome. Hehehe. Perceba que ele não infringiu a lei, apenas se manifestou sabiamen te,
Não foi o que li a respeito. Na autobiografia dele ele conta um pouco sobre o assunto -- a humildade ddo Gandhi no que relata em comparaç ão ao que fez é incrível.
Do artigo da Wikipedia sobre desobediência civil < http://en.wikipedia.org/wiki/Civil_disobedience
http://en.wikipedia.org/wiki/Civil_disobedience%3E
"Civil disobedience is the active refusal to obey certain laws, demands and commands of a government, or of an occupying power, without resorting to physical violence. It is one of the primary tactics of nonviolent resistance. In its most nonviolent form (known as ahimsa or satyagraha) it could be said that it is compassion in the form of respectful disagreement."
No livro Gandhi explica em termos do Ahimsa < http://en.wikipedia.org/wiki/Ahimsa
http://en.wikipedia.org/wiki/Ahimsa%3E e Satyagraha
http://en.wikipedia.org/wiki/Satyagraha%3E.
Não sei quão ocidentalizado está o filme sobre Gandhi, mas lá tamb ém há exemplos de desobediência civil praticadas por ele, no sentido explicado acima.
e foi um gênio por isso. Ele inclusive pregava insistentemente a p az, e pediu que as pessoas se respeitassem. O grande problema que vejo , é que a maioria aqui está olhando para o governo (na forma da lei), enquanto que estou falando do direito das pessoas. Agora se vc quer infringir e arcar com as consequencias vc é a favor do projeto na parte que fala em identificar os usuários na rede, c erto?
Não, não sou. Estava me manifestando em termos gerais.
-- http://stoa.usp.br/tomhttp://stoa.usp.br/tom
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Cara, lindão do titio é por babaca que te pos no mundo, pois errou duas vezes, em te conceber (se não sabe o que isso desenho para você ) e em te educar.
Ademar Varela iPhone Developer - mindbike 019-9366.2247 ademar.varela@me.com
On Apr 2, 2009, at 1:47 PM, Porantim porantim@gmail.com wrote:
Tá bom, filhotão.
Faz o seguinte: Lê o texto da lei. Lê o texto do Serginho.
Depois c volta aqui.
Lindão do titio
2009/4/2 Ademar Varela ademar.varela@me.com Cara, aprenda a ler, não estou dizendo nada disso, leia o texto e en tenda, eu é que tenho que perguntar se quer que desenhe, vc até agor a só falou palavrões e falou um monte de bobagens.
Ademar Varela iPhone Developer - mindbike 019-9366.2247 ademar.varela@me.com
On Apr 2, 2009, at 1:41 PM, Porantim porantim@gmail.com wrote:
De novo, maniqueísmo, maniqueísmo, maniqueísmo.
A PIOR PARTE DO PROJETO É A QUE VISA IDENTIFICAR OS USUÁRIOS.
Quer que desenhe?
2009/4/2 Ademar Varela ademar.varela@me.com As maiores conquistas de Ghandi aconteceram em suas interminaveis greves de fome, mas enfim, a minha questão você não esclareceu. Você quer assumir as consequencias dos seus atos, para isso tem que ser identificado, vc então é a favor da parte do projeto que quer indentificar os usuários?
Ademar Varela iPhone Developer - mindbike 019-9366.2247 ademar.varela@me.com
On Apr 2, 2009, at 1:36 PM, Everton Zanella Alvarenga <everton137@gmail.com
wrote:
2009/4/2 Ademar Varela ademar.varela@me.com:
Ghandi? Não quero fazer greve de fome. Hehehe. Perceba que ele não infringiu a lei, apenas se manifestou sabia
men
te,
Não foi o que li a respeito. Na autobiografia dele ele conta um
pouco
sobre o assunto -- a humildade ddo Gandhi no que relata em compa
raç
ão ao que fez é incrível.
Do artigo da Wikipedia sobre desobediência civil http://en.wikipedia.org/wiki/Civil_disobedience
"Civil disobedience is the active refusal to obey certain laws, demands and commands of a government, or of an occupying power, without resorting to physical violence. It is one of the primary tactics of nonviolent resistance. In its most nonviolent form
(known
as ahimsa or satyagraha) it could be said that it is compassion
in the
form of respectful disagreement."
No livro Gandhi explica em termos do Ahimsa http://en.wikipedia.org/wiki/Ahimsa e Satyagraha http://en.wikipedia.org/wiki/Satyagraha.
Não sei quão ocidentalizado está o filme sobre Gandhi, mas lá t
amb
ém há exemplos de desobediência civil praticadas por ele, no sentido explicado acima.
e foi um gênio por isso. Ele inclusive pregava insistentemente
a p
az, e pediu que as pessoas se respeitassem. O grande problema que vejo , é que a maioria aqui está olhando para o governo (na forma da lei), enquanto que estou falando do direito das pessoas. Agora se vc quer infringir e arcar com as consequencias vc é a
favor
do projeto na parte que fala em identificar os usuários na rede
, c
erto?
Não, não sou. Estava me manifestando em termos gerais.
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WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
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KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
2009/4/2 Ademar Varela ademar.varela@me.com
Cara, lindão do titio é por babaca que te pos no mundo, pois errou duas vezes, em te conceber (se não sabe o que isso desenho para você ) e em te educar.
Ademar Varela iPhone Developer - mindbike 019-9366.2247 ademar.varela@me.com
On Apr 2, 2009, at 1:47 PM, Porantim porantim@gmail.com wrote:
Tá bom, filhotão.
Faz o seguinte: Lê o texto da lei. Lê o texto do Serginho.
Depois c volta aqui.
Lindão do titio
2009/4/2 Ademar Varela < ademar.varela@me.comademar.varela@me.com>
Cara, aprenda a ler, não estou dizendo nada disso, leia o texto e entenda, eu é que tenho que perguntar se quer que desenhe, vc até agora só falou palavrões e falou um monte de bobagens.
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On Apr 2, 2009, at 1:41 PM, Porantim < porantim@gmail.com porantim@gmail.com> wrote:
De novo, maniqueísmo, maniqueísmo, maniqueísmo.
A PIOR PARTE DO PROJETO É A QUE VISA IDENTIFICAR OS USUÁRIOS.
Quer que desenhe?
2009/4/2 Ademar Varela < ademar.varela@me.com ademar.varela@me.com ademar.varela@me.com>
As maiores conquistas de Ghandi aconteceram em suas interminaveis greves de fome, mas enfim, a minha questão você não esclareceu. Você quer assumir as consequencias dos seus atos, para isso tem que ser identificado, vc então é a favor da parte do projeto que quer indentificar os usuários?
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On Apr 2, 2009, at 1:36 PM, Everton Zanella Alvarenga <everton137@gmail.comeverton137@gmail.com everton137@gmail.com
wrote:
2009/4/2 Ademar Varela < ademar.varela@me.com ademar.varela@me.com
ademar.varela@me.com>:
Ghandi? Não quero fazer greve de fome. Hehehe. Perceba que ele não infringiu a lei, apenas se manifestou sabiamen te,
Não foi o que li a respeito. Na autobiografia dele ele conta um pouco sobre o assunto -- a humildade ddo Gandhi no que relata em comparaç ão ao que fez é incrível.
Do artigo da Wikipedia sobre desobediência civil < http://en.wikipedia.org/wiki/Civil_disobediencehttp://en.wikipedia.org/wiki/Civil_disobedience
http://en.wikipedia.org/wiki/Civil_disobedience%3E
"Civil disobedience is the active refusal to obey certain laws, demands and commands of a government, or of an occupying power, without resorting to physical violence. It is one of the primary tactics of nonviolent resistance. In its most nonviolent form (known as ahimsa or satyagraha) it could be said that it is compassion in the form of respectful disagreement."
No livro Gandhi explica em termos do Ahimsa < http://en.wikipedia.org/wiki/Ahimsahttp://en.wikipedia.org/wiki/Ahimsa
http://en.wikipedia.org/wiki/Ahimsa%3E e Satyagraha
< http://en.wikipedia.org/wiki/Satyagrahahttp://en.wikipedia.org/wiki/Satyagraha
http://en.wikipedia.org/wiki/Satyagraha%3E.
Não sei quão ocidentalizado está o filme sobre Gandhi, mas lá tamb ém há exemplos de desobediência civil praticadas por ele, no sentido explicado acima.
e foi um gênio por isso. Ele inclusive pregava insistentemente a p az, e pediu que as pessoas se respeitassem. O grande problema que vejo , é que a maioria aqui está olhando para o governo (na forma da lei), enquanto que estou falando do direito das pessoas. Agora se vc quer infringir e arcar com as consequencias vc é a favor do projeto na parte que fala em identificar os usuários na rede, c erto?
Não, não sou. Estava me manifestando em termos gerais.
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Tá loco, que tal utilizarem o IRC? Mas colocaram até o Gandhi no meio da discussão que parece perda de energia, pois estão levando para o lado pessoal. Nada contra discutirem idéias, desde que não gritem e que não abarrotem caixas, dá próxima vez tentem utilizar o canal IRC para discussões sobre idéias pessoais, o IRC está sendo gravado (pelo menos estava) ai qualquer pode ter acesso sem lotar as caixas de e-mail.
Gustavos, precisam ler mais :D , foi um recurso de linguagem, próximo a centenas de milhares, eu não conheço nem 10% das leis do país mesmo a minha mãe tendo mais de 20 anos de profissão na área eu não sou nenhum pouco interessao em ler coisas que são lindas no papel, mas como nosso messias disse: "No Brasil tem leis que pegam e leis que não pegam".
--- Toda vez que se entra em uma página você baixa ela para o seu pc, então toda vez você violara um crime quando o layout da página estiver sobre copyright. Seremos todos criminosos e crime por crime, prefiro me atracar na rua do que ser preso por entrar no site do UOL.
Rodrigo, permita-me discordar.
Quando vc acessa uma página na internet vc não viola nenhuma direito de copyright, pois se a empresa que postou a página quisesse segredo, não seria na internet que ela iria colocar a página dela, certo? Afinal não faz sentido vc ser processado por acessar de uma maneira legal um site. Ai seria uma pegadinha do malandro, nhe, nhem!!! O copyright é para garantir que vc não use indevidamente uma informação da página dela sem pagar os direitos dessa informação para ela. Tipo, postar aqui uma informação como sendo sua, porém é da empresa (ou pessoa, estou citando empresa para facilitar o entendimento). Quando eu falo pagar, não estou falando exatamente de grana, mas creditar a informação.
A mesma coisa com o site da UOL que vc citou. Se vc tiver um blog por exemplo e colocar uma reportagem da UOL nele sem dar os devidos créditos vc estará violando um copyright, ok? E pelo que li do projeto de lei, não vi nada a respeito disso que vc citou.
Vamos entender melhor esse lance antes de sair discordando impunemente. Por isto é legal fazer um debate. Todos trocamos idéias e vamos juntos melhorando nosso próprio conhecimento.
abraços,
On Apr 3, 2009, at 10:52 PM, Rodrigo Tetsuo Argenton wrote:
Tá loco, que tal utilizarem o IRC? Mas colocaram até o Gandhi no meio da discussão que parece perda de energia, pois estão levando para o lado pessoal. Nada contra discutirem idéias, desde que não gritem e que não abarrotem caixas, dá próxima vez tentem utilizar o canal IRC para discussões sobre idéias pessoais, o IRC está sendo gravado (pelo menos estava) ai qualquer pode ter acesso sem lotar as caixas de e-mail.
Gustavos, precisam ler mais :D , foi um recurso de linguagem, próximo a centenas de milhares, eu não conheço nem 10% das leis do país mesmo a minha mãe tendo mais de 20 anos de profissão na área eu não sou nenhum pouco interessao em ler coisas que são lindas no papel, mas como nosso messias disse: "No Brasil tem leis que pegam e leis que não pegam".
Toda vez que se entra em uma página você baixa ela para o seu pc, então toda vez você violara um crime quando o layout da página estiver sobre copyright. Seremos todos criminosos e crime por crime, prefiro me atracar na rua do que ser preso por entrar no site do UOL.
-- Rodrigo Tetsuo Argenton rodrigo.argenton@gmail.com +55 11 7971-8884 _______________________________________________ WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
"O copyright é para garantir que vc não use indevidamente"
Então, o que você está dizendo é Fair Use, um caso próximo a eu dar uma música para um amigo, eu já fiz isso e quem se deu bem foi a "banda" que teve mais 5 discos vendidos. Porque eu fazer *um* download de uma música para ver se gosto e compro o disco é ilegal e baixar a página toda para o meu pc não é crime?
A página fica no meu pc, eu posso utilizar de um modo certo ou ilegal, isso depende de mim, a mesma coisa com imagens sobre copyright e todo o resto... Se qualquer download que está sobre copyright é ilegal, sem que haja o pagamento dos direitos, como entraremos em uma página? É isso que eu estou levantando.
EU não disse isso. músicas tem copyright contra venda ilegal... ;) É só ler...
Mais uma vez, vamos pesquisar antes de falar algo impunemente...
On Apr 3, 2009, at 11:35 PM, Rodrigo Tetsuo Argenton wrote:
"O copyright é para garantir que vc não use indevidamente"
Então, o que você está dizendo é Fair Use, um caso próximo a eu dar uma música para um amigo, eu já fiz isso e quem se deu bem foi a "banda" que teve mais 5 discos vendidos. Porque eu fazer um download de uma música para ver se gosto e compro o disco é ilegal e baixar a página toda para o meu pc não é crime?
A página fica no meu pc, eu posso utilizar de um modo certo ou ilegal, isso depende de mim, a mesma coisa com imagens sobre copyright e todo o resto... Se qualquer download que está sobre copyright é ilegal, sem que haja o pagamento dos direitos, como entraremos em uma página? É isso que eu estou levantando.
-- Rodrigo Tetsuo Argenton rodrigo.argenton@gmail.com +55 11 7971-8884 _______________________________________________ WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
"O copyright é para garantir que vc não use indevidamente"
Usar devidamente = Fair Use.
Se for utilizar a matéria, não terá que citar a fonte e sim pagar por aquelas linhas.
"copyright contra venda ilegal"
Não é venda, eu não cobrei...
copyright é contra a distribuição, modificação, exposição, uso... Ou seja, contra tudo aquilo que é necessário para a difusão dos conhecimentos, assim como o melhoramento dos mesmos. "creditar a informação." não é o suficiente, só a Cc-by que permite isso, você teria que pagar pelas linhas sim, ou teria que pedir para o dono da obra trocar a licença para alguma Cc-by, por exemplo.
A citação não é suficiente para copyright, é só suficiente para Cc-by, qualquer cópia, parcial ou integral é crime e acabou, copyright é isso, copias parciais e citação seria Fair Use, que não é válida aqui, a única opção é licença livre.
É só ler [?]
Va(mos) pesquisar.
Você precisa entender o que é um Copyright antes de criticar. Existem várias modalidades, por favor pesquise antes de falar.
Vc não cobrou o download da música, mas não recolheu os direitos autorais dos músicos... simples né? o fato dos seus amigos depois terem comprado os CDs não modificou nada o ato. Se eles queriam conhecer a banda, poderiam usufruir de demos que os sites de música dispõem para isso. Vc está confundindo... difusão de conhecimento é uma coisa, usufruir de conhecimento é outra coisa...
E foi para mim que falaram que eu vivia no mundo das maravilhas... hahahahaha... Se o que vc falou for verdade, até ler jornal é proibido, pense antes de falar...
Quando vc acessa site do tipo iTunes vc pode ouvir trecho de músicas antes de baixar, vc usufruiu e não cometeu crime algum... Vc não entendeu o que é um copyright, fica dificil discutir isso com quem não entende... Quando vc encontra um copyright, ele está definido nos seus termos de uso. Acessar um site não é um delito, nem agora, e nem com a proposta do projeto de lei. Logo não entendo o porque desta discussão. Aonde vc leu que acessar um site é um delito?
On Apr 4, 2009, at 12:06 AM, Rodrigo Tetsuo Argenton wrote:
"O copyright é para garantir que vc não use indevidamente"
Usar devidamente = Fair Use.
Se for utilizar a matéria, não terá que citar a fonte e sim pagar por aquelas linhas.
"copyright contra venda ilegal"
Não é venda, eu não cobrei...
copyright é contra a distribuição, modificação, exposição, uso... Ou seja, contra tudo aquilo que é necessário para a difusão dos conhecimentos, assim como o melhoramento dos mesmos. "creditar a informação." não é o suficiente, só a Cc-by que permite isso, você teria que pagar pelas linhas sim, ou teria que pedir para o dono da obra trocar a licença para alguma Cc-by, por exemplo.
A citação não é suficiente para copyright, é só suficiente para Cc- by, qualquer cópia, parcial ou integral é crime e acabou, copyright é isso, copias parciais e citação seria Fair Use, que não é válida aqui, a única opção é licença livre.
É só ler <347.png>
Va(mos) pesquisar.
Rodrigo Tetsuo Argenton rodrigo.argenton@gmail.com +55 11 7971-8884 _______________________________________________ WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
Esquece, outro dia conversamos, vai ver que não pode fazer o que falou.
Eu li o projeto, aqui é Brasil, "lei do Gerson" impera, tome cuidado, pode morder a língua.
Posso morder a língua, mas me mostre aonde está escrito isto que vc me falou no projeto. Vamos conversar e debater. Não vi nada no projeto que fale isto que vc está dizendo, só isso...
E não sou eu que estou falando que posso fazer o que falou, é o mundo inteiro. o iTunes faz mais de 3 milhões de download mensais, e o recurso de ouvir a música antes de baixar está lá... Eu compro músicas assim, ouço e compro, custa U$ 0.99 por música. Como um CD tem em média umas 3 músicas legais, só compro aquelas que me interesso. ;)
Quanto acessar uma página infringir copyright, isto é fora de propósito. E volto a dizer, não li nada no projeto que fale disso.
On Apr 4, 2009, at 12:30 AM, Rodrigo Tetsuo Argenton wrote:
Esquece, outro dia conversamos, vai ver que não pode fazer o que falou.
Eu li o projeto, aqui é Brasil, "lei do Gerson" impera, tome cuidado, pode morder a língua.
-- Rodrigo Tetsuo Argenton rodrigo.argenton@gmail.com +55 11 7971-8884 _______________________________________________ WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
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