Caros,
Em conversa com outro "interessado" em participar da Wkimedia Brasil, soube que tá rolando um processo de passar procuração para votar na assembléia.
Aparentemente, isso se deve ao fato de as pessoas que não poderão estar em SP no dia da assembléia quererem ter direito a voto.
Chamo a atenção de todos para a distorção que isso pode causar.
Não temos base de assossiados, nem critérios que definam quem tem ou não direito a voto. Natural, já que nada existe ainda.
A questão é: o que impede que alguém "junte" 50 pessoas (quem quer que sejam) e convença essas pessoas a fazerem uma procuração específica para esse fim?
Quer dizer, abrimos espaço para que um oportunista seja um "super delegado", que ele sozinho valha 50 votos, ou seja, que ele seja "dono" da assembléia.
Acham que não há ninguém com tamanho espírito de porco? Lembrem-se da Filomeninha, do Daltonagre, ThinkFinace, etc...
Assim, proponho que, desde já, fique bem claro que só valerão os votos dos que estiverem presentes "em corpo" quando da reunião. Mais: precisamos de um processo formal de cadastramento.
-- Porantim
Porantim,
Acho importante o ponto levantado por voce. Mesmo que seja uma possibilidade remota, temos que estar preparado para esse tipo de acontecimento. Por outro lado, seria importante possibilitar juridicamente que todos os interessados participem da assembleia, mesmo aqueles que não tenham condições para se deslocar ate SP. Afinal, será um capítulo nacional. Será que poderíamos limitar o número de procurações por associado, possibilitando que aqueles que estejam fora de SP participem por procuração (custo em torno de 40 reais) e que ninguém acumule um número maior que, por exemplo, três procurações na assembléia? Abraços,
Thomas
On 10/6/08, Porantim porantim@gmail.com wrote:
Caros,
Em conversa com outro "interessado" em participar da Wkimedia Brasil, soube que tá rolando um processo de passar procuração para votar na assembléia.
Aparentemente, isso se deve ao fato de as pessoas que não poderão estar em SP no dia da assembléia quererem ter direito a voto.
Chamo a atenção de todos para a distorção que isso pode causar.
Não temos base de assossiados, nem critérios que definam quem tem ou não direito a voto. Natural, já que nada existe ainda.
A questão é: o que impede que alguém "junte" 50 pessoas (quem quer que sejam) e convença essas pessoas a fazerem uma procuração específica para esse fim?
Quer dizer, abrimos espaço para que um oportunista seja um "super delegado", que ele sozinho valha 50 votos, ou seja, que ele seja "dono" da assembléia.
Acham que não há ninguém com tamanho espírito de porco? Lembrem-se da Filomeninha, do Daltonagre, ThinkFinace, etc...
Assim, proponho que, desde já, fique bem claro que só valerão os votos dos que estiverem presentes "em corpo" quando da reunião. Mais: precisamos de um processo formal de cadastramento.
-- Porantim
Thomas, tenho uma proposta que creio ser mais democrática.
Mudamos um pouco o rumo das coisas:
1. A Assembléia aprova o estatuto, funda a WM-BR e elege uma coordenação com tempo e mandato determinados. 2. A Coordenação terá mandato para preparar um Congresso, que, este sim, elegerá uma diretoria, fará o referendo do estatuto, etc. Terá também o mandato de descolar grana pra enviar todos os delegados eleitos ao congresso.
Na Assembléia serão definidos quais os critérios de associação e eleição de delegados, além da data do congresso.
Desta forma, o poder econômico ou posição geográfica deixam de ser critérios de participação e, aí sim, a coisa fica democrática de fato.
Percebam que procuração não é delegação. Aquele que detém o voto de outros não tem mandato para representá-los e fará com o voto que lhe foi confiado aquilo que bem entender, sem, em nenhum momento, responder ou prestar contas por isso. É um desvio enorme tanto do ponto de vista de organização, quanto de democracia.
Além disso, sem critérios de associação (lembrem-se que uma organização que não existe não tem associados ou "sócios"), não há como definir quem são as pessoas que tem procuração ou direito a voto. Ou seja, mesmo que se limite a 5 procurações, nada impede que eu pegue procuração do meu pai e irmãos e chegue lá valendo 6 votos. Isso, óbvio, não é democracia.
Pior: eu moro em São Paulo, não deve ser difícil arrumar mais uns dez amigos pra ir comigo. Assim, já chegaria lá valendo 60 votos. E aí?
-- Porantim
2008/10/6 Thomas de Souza Buckup thomasdesouzabuckup@gmail.com
Porantim,
Acho importante o ponto levantado por voce. Mesmo que seja uma possibilidade remota, temos que estar preparado para esse tipo de acontecimento. Por outro lado, seria importante possibilitar juridicamente que todos os interessados participem da assembleia, mesmo aqueles que não tenham condições para se deslocar ate SP. Afinal, será um capítulo nacional. Será que poderíamos limitar o número de procurações por associado, possibilitando que aqueles que estejam fora de SP participem por procuração (custo em torno de 40 reais) e que ninguém acumule um número maior que, por exemplo, três procurações na assembléia? Abraços,
Thomas
On 10/6/08, Porantim porantim@gmail.com wrote:
Caros,
Em conversa com outro "interessado" em participar da Wkimedia Brasil,
soube
que tá rolando um processo de passar procuração para votar na assembléia.
Aparentemente, isso se deve ao fato de as pessoas que não poderão estar
em
SP no dia da assembléia quererem ter direito a voto.
Chamo a atenção de todos para a distorção que isso pode causar.
Não temos base de assossiados, nem critérios que definam quem tem ou não direito a voto. Natural, já que nada existe ainda.
A questão é: o que impede que alguém "junte" 50 pessoas (quem quer que sejam) e convença essas pessoas a fazerem uma procuração específica para esse fim?
Quer dizer, abrimos espaço para que um oportunista seja um "super
delegado",
que ele sozinho valha 50 votos, ou seja, que ele seja "dono" da
assembléia.
Acham que não há ninguém com tamanho espírito de porco? Lembrem-se da Filomeninha, do Daltonagre, ThinkFinace, etc...
Assim, proponho que, desde já, fique bem claro que só valerão os votos
dos
que estiverem presentes "em corpo" quando da reunião. Mais: precisamos de
um
processo formal de cadastramento.
-- Porantim
-- Thomas de Souza Buckup thomasdesouzabuckup@gmail.com +55 11 3477-2834 +55 11 9213-3931
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
Então... O problema aqui é a discussão não coletiva... Discutir com um e outro pelo MSN não permite a exposição de opiniões.
Voto por carta, voto por email, voto por procuração... O problema é o mesmo.
O que se quer fazer, afinal?
Reunir as pessoas é a grande oportunidade de discutir até o fim as coisas. Se o problema é que as pessoas querem participar, então, sejamos coerentes: decide, delibera, vota absolutamente tudo pela net.
Como legalmente precisa da tal assembléia, reunem-se 3 pessoas num cartório, fazem uma ata, assinam tudo e pronto.
Claro que isso impossibilita que a assembléia seja algo real. Será um evento vazio e estritamente burocrático.
Se é isso, é isso, mas se o que se quer fazer é que o evento seja algo real, coletivo, construtivo, objetivando a organização de fato, buscando a discussão sincera, gente, sejamos coerentes.
Optei por utilizar a lista para que as pessoas participem da discussão e evoluam as opiniões (inclusive a minha). Ficar nessa de MSN não é nem um pouco contrutivo.
Saudações.
-- Porantim
2008/10/6 Porantim porantim@gmail.com
Thomas, tenho uma proposta que creio ser mais democrática.
Mudamos um pouco o rumo das coisas:
- A Assembléia aprova o estatuto, funda a WM-BR e elege uma coordenação
com tempo e mandato determinados. 2. A Coordenação terá mandato para preparar um Congresso, que, este sim, elegerá uma diretoria, fará o referendo do estatuto, etc. Terá também o mandato de descolar grana pra enviar todos os delegados eleitos ao congresso.
Na Assembléia serão definidos quais os critérios de associação e eleição de delegados, além da data do congresso.
Desta forma, o poder econômico ou posição geográfica deixam de ser critérios de participação e, aí sim, a coisa fica democrática de fato.
Percebam que procuração não é delegação. Aquele que detém o voto de outros não tem mandato para representá-los e fará com o voto que lhe foi confiado aquilo que bem entender, sem, em nenhum momento, responder ou prestar contas por isso. É um desvio enorme tanto do ponto de vista de organização, quanto de democracia.
Além disso, sem critérios de associação (lembrem-se que uma organização que não existe não tem associados ou "sócios"), não há como definir quem são as pessoas que tem procuração ou direito a voto. Ou seja, mesmo que se limite a 5 procurações, nada impede que eu pegue procuração do meu pai e irmãos e chegue lá valendo 6 votos. Isso, óbvio, não é democracia.
Pior: eu moro em São Paulo, não deve ser difícil arrumar mais uns dez amigos pra ir comigo. Assim, já chegaria lá valendo 60 votos. E aí?
-- Porantim
2008/10/6 Thomas de Souza Buckup thomasdesouzabuckup@gmail.com
Porantim,
Acho importante o ponto levantado por voce. Mesmo que seja uma possibilidade remota, temos que estar preparado para esse tipo de acontecimento. Por outro lado, seria importante possibilitar juridicamente que todos os interessados participem da assembleia, mesmo aqueles que não tenham condições para se deslocar ate SP. Afinal, será um capítulo nacional. Será que poderíamos limitar o número de procurações por associado, possibilitando que aqueles que estejam fora de SP participem por procuração (custo em torno de 40 reais) e que ninguém acumule um número maior que, por exemplo, três procurações na assembléia? Abraços,
Thomas
On 10/6/08, Porantim porantim@gmail.com wrote:
Caros,
Em conversa com outro "interessado" em participar da Wkimedia Brasil,
soube
que tá rolando um processo de passar procuração para votar na
assembléia.
Aparentemente, isso se deve ao fato de as pessoas que não poderão estar
em
SP no dia da assembléia quererem ter direito a voto.
Chamo a atenção de todos para a distorção que isso pode causar.
Não temos base de assossiados, nem critérios que definam quem tem ou não direito a voto. Natural, já que nada existe ainda.
A questão é: o que impede que alguém "junte" 50 pessoas (quem quer que sejam) e convença essas pessoas a fazerem uma procuração específica para esse fim?
Quer dizer, abrimos espaço para que um oportunista seja um "super
delegado",
que ele sozinho valha 50 votos, ou seja, que ele seja "dono" da
assembléia.
Acham que não há ninguém com tamanho espírito de porco? Lembrem-se da Filomeninha, do Daltonagre, ThinkFinace, etc...
Assim, proponho que, desde já, fique bem claro que só valerão os votos
dos
que estiverem presentes "em corpo" quando da reunião. Mais: precisamos
de um
processo formal de cadastramento.
-- Porantim
-- Thomas de Souza Buckup thomasdesouzabuckup@gmail.com +55 11 3477-2834 +55 11 9213-3931
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
Proibindo a tal procuração ou decisões pela internet incentiva o encontro real e acho isso muito positivo! Mas o papinho da teoria da conspiração não cola, temos que ser francos.
2008/10/6 Porantim porantim@gmail.com
Então... O problema aqui é a discussão não coletiva... Discutir com um e outro pelo MSN não permite a exposição de opiniões.
Voto por carta, voto por email, voto por procuração... O problema é o mesmo.
O que se quer fazer, afinal?
Reunir as pessoas é a grande oportunidade de discutir até o fim as coisas. Se o problema é que as pessoas querem participar, então, sejamos coerentes: decide, delibera, vota absolutamente tudo pela net.
Como legalmente precisa da tal assembléia, reunem-se 3 pessoas num cartório, fazem uma ata, assinam tudo e pronto.
Claro que isso impossibilita que a assembléia seja algo real. Será um evento vazio e estritamente burocrático.
Se é isso, é isso, mas se o que se quer fazer é que o evento seja algo real, coletivo, construtivo, objetivando a organização de fato, buscando a discussão sincera, gente, sejamos coerentes.
Optei por utilizar a lista para que as pessoas participem da discussão e evoluam as opiniões (inclusive a minha). Ficar nessa de MSN não é nem um pouco contrutivo.
Saudações.
-- Porantim
2008/10/6 Porantim porantim@gmail.com
Thomas, tenho uma proposta que creio ser mais democrática.
Mudamos um pouco o rumo das coisas:
- A Assembléia aprova o estatuto, funda a WM-BR e elege uma coordenação
com tempo e mandato determinados. 2. A Coordenação terá mandato para preparar um Congresso, que, este sim, elegerá uma diretoria, fará o referendo do estatuto, etc. Terá também o mandato de descolar grana pra enviar todos os delegados eleitos ao congresso.
Na Assembléia serão definidos quais os critérios de associação e eleição de delegados, além da data do congresso.
Desta forma, o poder econômico ou posição geográfica deixam de ser critérios de participação e, aí sim, a coisa fica democrática de fato.
Percebam que procuração não é delegação. Aquele que detém o voto de outros não tem mandato para representá-los e fará com o voto que lhe foi confiado aquilo que bem entender, sem, em nenhum momento, responder ou prestar contas por isso. É um desvio enorme tanto do ponto de vista de organização, quanto de democracia.
Além disso, sem critérios de associação (lembrem-se que uma organização que não existe não tem associados ou "sócios"), não há como definir quem são as pessoas que tem procuração ou direito a voto. Ou seja, mesmo que se limite a 5 procurações, nada impede que eu pegue procuração do meu pai e irmãos e chegue lá valendo 6 votos. Isso, óbvio, não é democracia.
Pior: eu moro em São Paulo, não deve ser difícil arrumar mais uns dez amigos pra ir comigo. Assim, já chegaria lá valendo 60 votos. E aí?
-- Porantim
2008/10/6 Thomas de Souza Buckup thomasdesouzabuckup@gmail.com
Porantim,
Acho importante o ponto levantado por voce. Mesmo que seja uma possibilidade remota, temos que estar preparado para esse tipo de acontecimento. Por outro lado, seria importante possibilitar juridicamente que todos os interessados participem da assembleia, mesmo aqueles que não tenham condições para se deslocar ate SP. Afinal, será um capítulo nacional. Será que poderíamos limitar o número de procurações por associado, possibilitando que aqueles que estejam fora de SP participem por procuração (custo em torno de 40 reais) e que ninguém acumule um número maior que, por exemplo, três procurações na assembléia? Abraços,
Thomas
On 10/6/08, Porantim porantim@gmail.com wrote:
Caros,
Em conversa com outro "interessado" em participar da Wkimedia Brasil,
soube
que tá rolando um processo de passar procuração para votar na
assembléia.
Aparentemente, isso se deve ao fato de as pessoas que não poderão estar
em
SP no dia da assembléia quererem ter direito a voto.
Chamo a atenção de todos para a distorção que isso pode causar.
Não temos base de assossiados, nem critérios que definam quem tem ou
não
direito a voto. Natural, já que nada existe ainda.
A questão é: o que impede que alguém "junte" 50 pessoas (quem quer que sejam) e convença essas pessoas a fazerem uma procuração específica
para
esse fim?
Quer dizer, abrimos espaço para que um oportunista seja um "super
delegado",
que ele sozinho valha 50 votos, ou seja, que ele seja "dono" da
assembléia.
Acham que não há ninguém com tamanho espírito de porco? Lembrem-se da Filomeninha, do Daltonagre, ThinkFinace, etc...
Assim, proponho que, desde já, fique bem claro que só valerão os votos
dos
que estiverem presentes "em corpo" quando da reunião. Mais: precisamos
de um
processo formal de cadastramento.
-- Porantim
-- Thomas de Souza Buckup thomasdesouzabuckup@gmail.com +55 11 3477-2834 +55 11 9213-3931
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Felipe, existe um ditado que diz que "a democracia é a desconfiança organizada".
-- Porantim
2008/10/6 Felipe Micaroni Lalli micaroni3@gmail.com
Proibindo a tal procuração ou decisões pela internet incentiva o encontro real e acho isso muito positivo! Mas o papinho da teoria da conspiração não cola, temos que ser francos.
2008/10/6 Porantim porantim@gmail.com
Então... O problema aqui é a discussão não coletiva... Discutir com um e outro pelo MSN não permite a exposição de opiniões.
Voto por carta, voto por email, voto por procuração... O problema é o mesmo.
O que se quer fazer, afinal?
Reunir as pessoas é a grande oportunidade de discutir até o fim as coisas. Se o problema é que as pessoas querem participar, então, sejamos coerentes: decide, delibera, vota absolutamente tudo pela net.
Como legalmente precisa da tal assembléia, reunem-se 3 pessoas num cartório, fazem uma ata, assinam tudo e pronto.
Claro que isso impossibilita que a assembléia seja algo real. Será um evento vazio e estritamente burocrático.
Se é isso, é isso, mas se o que se quer fazer é que o evento seja algo real, coletivo, construtivo, objetivando a organização de fato, buscando a discussão sincera, gente, sejamos coerentes.
Optei por utilizar a lista para que as pessoas participem da discussão e evoluam as opiniões (inclusive a minha). Ficar nessa de MSN não é nem um pouco contrutivo.
Saudações.
-- Porantim
2008/10/6 Porantim porantim@gmail.com
Thomas, tenho uma proposta que creio ser mais democrática.
Mudamos um pouco o rumo das coisas:
- A Assembléia aprova o estatuto, funda a WM-BR e elege uma coordenação
com tempo e mandato determinados. 2. A Coordenação terá mandato para preparar um Congresso, que, este sim, elegerá uma diretoria, fará o referendo do estatuto, etc. Terá também o mandato de descolar grana pra enviar todos os delegados eleitos ao congresso.
Na Assembléia serão definidos quais os critérios de associação e eleição de delegados, além da data do congresso.
Desta forma, o poder econômico ou posição geográfica deixam de ser critérios de participação e, aí sim, a coisa fica democrática de fato.
Percebam que procuração não é delegação. Aquele que detém o voto de outros não tem mandato para representá-los e fará com o voto que lhe foi confiado aquilo que bem entender, sem, em nenhum momento, responder ou prestar contas por isso. É um desvio enorme tanto do ponto de vista de organização, quanto de democracia.
Além disso, sem critérios de associação (lembrem-se que uma organização que não existe não tem associados ou "sócios"), não há como definir quem são as pessoas que tem procuração ou direito a voto. Ou seja, mesmo que se limite a 5 procurações, nada impede que eu pegue procuração do meu pai e irmãos e chegue lá valendo 6 votos. Isso, óbvio, não é democracia.
Pior: eu moro em São Paulo, não deve ser difícil arrumar mais uns dez amigos pra ir comigo. Assim, já chegaria lá valendo 60 votos. E aí?
-- Porantim
2008/10/6 Thomas de Souza Buckup thomasdesouzabuckup@gmail.com
Porantim,
Acho importante o ponto levantado por voce. Mesmo que seja uma possibilidade remota, temos que estar preparado para esse tipo de acontecimento. Por outro lado, seria importante possibilitar juridicamente que todos os interessados participem da assembleia, mesmo aqueles que não tenham condições para se deslocar ate SP. Afinal, será um capítulo nacional. Será que poderíamos limitar o número de procurações por associado, possibilitando que aqueles que estejam fora de SP participem por procuração (custo em torno de 40 reais) e que ninguém acumule um número maior que, por exemplo, três procurações na assembléia? Abraços,
Thomas
On 10/6/08, Porantim porantim@gmail.com wrote:
Caros,
Em conversa com outro "interessado" em participar da Wkimedia Brasil,
soube
que tá rolando um processo de passar procuração para votar na
assembléia.
Aparentemente, isso se deve ao fato de as pessoas que não poderão
estar em
SP no dia da assembléia quererem ter direito a voto.
Chamo a atenção de todos para a distorção que isso pode causar.
Não temos base de assossiados, nem critérios que definam quem tem ou
não
direito a voto. Natural, já que nada existe ainda.
A questão é: o que impede que alguém "junte" 50 pessoas (quem quer que sejam) e convença essas pessoas a fazerem uma procuração específica
para
esse fim?
Quer dizer, abrimos espaço para que um oportunista seja um "super
delegado",
que ele sozinho valha 50 votos, ou seja, que ele seja "dono" da
assembléia.
Acham que não há ninguém com tamanho espírito de porco? Lembrem-se da Filomeninha, do Daltonagre, ThinkFinace, etc...
Assim, proponho que, desde já, fique bem claro que só valerão os votos
dos
que estiverem presentes "em corpo" quando da reunião. Mais: precisamos
de um
processo formal de cadastramento.
-- Porantim
-- Thomas de Souza Buckup thomasdesouzabuckup@gmail.com +55 11 3477-2834 +55 11 9213-3931
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Ok...
Transformamos a assembleia em um evento puramente burocratico. Ótimo. Um problema a menos.
Só que lindos amores do meu coração, não esqeceram de uma coisinha não? E as lindas alterações no estatuto que isso vai render... quem vai ser o "Cristo" a modificar o estatuto? E mais... tais alteracoes... no estatuto de criacao... precisam ser previamente aprovadas pelo ChapCom... logo, meus lindos, preciso de uma proposta de mudanca concreta para ontem. Uma alma caridosa com disposicao de fazer a alteracao no estatuto?
Att, Béria. 2008/10/6 Porantim porantim@gmail.com
Felipe, existe um ditado que diz que "a democracia é a desconfiança organizada".
-- Porantim
2008/10/6 Felipe Micaroni Lalli micaroni3@gmail.com
Proibindo a tal procuração ou decisões pela internet incentiva o encontro
real e acho isso muito positivo! Mas o papinho da teoria da conspiração não cola, temos que ser francos.
2008/10/6 Porantim porantim@gmail.com
Então... O problema aqui é a discussão não coletiva... Discutir com um e outro pelo MSN não permite a exposição de opiniões.
Voto por carta, voto por email, voto por procuração... O problema é o mesmo.
O que se quer fazer, afinal?
Reunir as pessoas é a grande oportunidade de discutir até o fim as coisas. Se o problema é que as pessoas querem participar, então, sejamos coerentes: decide, delibera, vota absolutamente tudo pela net.
Como legalmente precisa da tal assembléia, reunem-se 3 pessoas num cartório, fazem uma ata, assinam tudo e pronto.
Claro que isso impossibilita que a assembléia seja algo real. Será um evento vazio e estritamente burocrático.
Se é isso, é isso, mas se o que se quer fazer é que o evento seja algo real, coletivo, construtivo, objetivando a organização de fato, buscando a discussão sincera, gente, sejamos coerentes.
Optei por utilizar a lista para que as pessoas participem da discussão e evoluam as opiniões (inclusive a minha). Ficar nessa de MSN não é nem um pouco contrutivo.
Saudações.
-- Porantim
2008/10/6 Porantim porantim@gmail.com
Thomas, tenho uma proposta que creio ser mais democrática.
Mudamos um pouco o rumo das coisas:
- A Assembléia aprova o estatuto, funda a WM-BR e elege uma coordenação
com tempo e mandato determinados. 2. A Coordenação terá mandato para preparar um Congresso, que, este sim, elegerá uma diretoria, fará o referendo do estatuto, etc. Terá também o mandato de descolar grana pra enviar todos os delegados eleitos ao congresso.
Na Assembléia serão definidos quais os critérios de associação e eleição de delegados, além da data do congresso.
Desta forma, o poder econômico ou posição geográfica deixam de ser critérios de participação e, aí sim, a coisa fica democrática de fato.
Percebam que procuração não é delegação. Aquele que detém o voto de outros não tem mandato para representá-los e fará com o voto que lhe foi confiado aquilo que bem entender, sem, em nenhum momento, responder ou prestar contas por isso. É um desvio enorme tanto do ponto de vista de organização, quanto de democracia.
Além disso, sem critérios de associação (lembrem-se que uma organização que não existe não tem associados ou "sócios"), não há como definir quem são as pessoas que tem procuração ou direito a voto. Ou seja, mesmo que se limite a 5 procurações, nada impede que eu pegue procuração do meu pai e irmãos e chegue lá valendo 6 votos. Isso, óbvio, não é democracia.
Pior: eu moro em São Paulo, não deve ser difícil arrumar mais uns dez amigos pra ir comigo. Assim, já chegaria lá valendo 60 votos. E aí?
-- Porantim
2008/10/6 Thomas de Souza Buckup thomasdesouzabuckup@gmail.com
Porantim,
Acho importante o ponto levantado por voce. Mesmo que seja uma possibilidade remota, temos que estar preparado para esse tipo de acontecimento. Por outro lado, seria importante possibilitar juridicamente que todos os interessados participem da assembleia, mesmo aqueles que não tenham condições para se deslocar ate SP. Afinal, será um capítulo nacional. Será que poderíamos limitar o número de procurações por associado, possibilitando que aqueles que estejam fora de SP participem por procuração (custo em torno de 40 reais) e que ninguém acumule um número maior que, por exemplo, três procurações na assembléia? Abraços,
Thomas
On 10/6/08, Porantim porantim@gmail.com wrote:
Caros,
Em conversa com outro "interessado" em participar da Wkimedia Brasil,
soube
que tá rolando um processo de passar procuração para votar na
assembléia.
Aparentemente, isso se deve ao fato de as pessoas que não poderão
estar em
SP no dia da assembléia quererem ter direito a voto.
Chamo a atenção de todos para a distorção que isso pode causar.
Não temos base de assossiados, nem critérios que definam quem tem ou
não
direito a voto. Natural, já que nada existe ainda.
A questão é: o que impede que alguém "junte" 50 pessoas (quem quer
que
sejam) e convença essas pessoas a fazerem uma procuração específica
para
esse fim?
Quer dizer, abrimos espaço para que um oportunista seja um "super
delegado",
que ele sozinho valha 50 votos, ou seja, que ele seja "dono" da
assembléia.
Acham que não há ninguém com tamanho espírito de porco? Lembrem-se da Filomeninha, do Daltonagre, ThinkFinace, etc...
Assim, proponho que, desde já, fique bem claro que só valerão os
votos dos
que estiverem presentes "em corpo" quando da reunião. Mais:
precisamos de um
processo formal de cadastramento.
-- Porantim
-- Thomas de Souza Buckup thomasdesouzabuckup@gmail.com +55 11 3477-2834 +55 11 9213-3931
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Alterações que o que vai render, Béria?
O estatuto não está em vigor. Só entrará em vigor quando for discutido, modificado e aprovado na Assembléia Geral.
Outra coisa: nada no estatuto indica que ele deve obediência à Wikimédia. A Wikimédia Brasil é um entidade independente.
O estatuto aprovado aqui é soberano a qualquer decisão da Wikimédia. Se ocorrerem problemas para que eles reconheçam o estatuto, é uma questão de negociação.
-- Porantim
2008/10/6 Béria Lima berialima@gmail.com
Ok...
Transformamos a assembleia em um evento puramente burocratico. Ótimo. Um problema a menos.
Só que lindos amores do meu coração, não esqeceram de uma coisinha não? E as lindas alterações no estatuto que isso vai render... quem vai ser o "Cristo" a modificar o estatuto? E mais... tais alteracoes... no estatuto de criacao... precisam ser previamente aprovadas pelo ChapCom... logo, meus lindos, preciso de uma proposta de mudanca concreta para ontem. Uma alma caridosa com disposicao de fazer a alteracao no estatuto?
Att, Béria. 2008/10/6 Porantim porantim@gmail.com
Felipe, existe um ditado que diz que "a democracia é a desconfiança organizada".
-- Porantim
2008/10/6 Felipe Micaroni Lalli micaroni3@gmail.com
Proibindo a tal procuração ou decisões pela internet incentiva o
encontro real e acho isso muito positivo! Mas o papinho da teoria da conspiração não cola, temos que ser francos.
2008/10/6 Porantim porantim@gmail.com
Então... O problema aqui é a discussão não coletiva... Discutir com um e outro pelo MSN não permite a exposição de opiniões.
Voto por carta, voto por email, voto por procuração... O problema é o mesmo.
O que se quer fazer, afinal?
Reunir as pessoas é a grande oportunidade de discutir até o fim as coisas. Se o problema é que as pessoas querem participar, então, sejamos coerentes: decide, delibera, vota absolutamente tudo pela net.
Como legalmente precisa da tal assembléia, reunem-se 3 pessoas num cartório, fazem uma ata, assinam tudo e pronto.
Claro que isso impossibilita que a assembléia seja algo real. Será um evento vazio e estritamente burocrático.
Se é isso, é isso, mas se o que se quer fazer é que o evento seja algo real, coletivo, construtivo, objetivando a organização de fato, buscando a discussão sincera, gente, sejamos coerentes.
Optei por utilizar a lista para que as pessoas participem da discussão e evoluam as opiniões (inclusive a minha). Ficar nessa de MSN não é nem um pouco contrutivo.
Saudações.
-- Porantim
2008/10/6 Porantim porantim@gmail.com
Thomas, tenho uma proposta que creio ser mais democrática.
Mudamos um pouco o rumo das coisas:
- A Assembléia aprova o estatuto, funda a WM-BR e elege uma
coordenação com tempo e mandato determinados. 2. A Coordenação terá mandato para preparar um Congresso, que, este sim, elegerá uma diretoria, fará o referendo do estatuto, etc. Terá também o mandato de descolar grana pra enviar todos os delegados eleitos ao congresso.
Na Assembléia serão definidos quais os critérios de associação e eleição de delegados, além da data do congresso.
Desta forma, o poder econômico ou posição geográfica deixam de ser critérios de participação e, aí sim, a coisa fica democrática de fato.
Percebam que procuração não é delegação. Aquele que detém o voto de outros não tem mandato para representá-los e fará com o voto que lhe foi confiado aquilo que bem entender, sem, em nenhum momento, responder ou prestar contas por isso. É um desvio enorme tanto do ponto de vista de organização, quanto de democracia.
Além disso, sem critérios de associação (lembrem-se que uma organização que não existe não tem associados ou "sócios"), não há como definir quem são as pessoas que tem procuração ou direito a voto. Ou seja, mesmo que se limite a 5 procurações, nada impede que eu pegue procuração do meu pai e irmãos e chegue lá valendo 6 votos. Isso, óbvio, não é democracia.
Pior: eu moro em São Paulo, não deve ser difícil arrumar mais uns dez amigos pra ir comigo. Assim, já chegaria lá valendo 60 votos. E aí?
-- Porantim
2008/10/6 Thomas de Souza Buckup thomasdesouzabuckup@gmail.com
Porantim,
Acho importante o ponto levantado por voce. Mesmo que seja uma possibilidade remota, temos que estar preparado para esse tipo de acontecimento. Por outro lado, seria importante possibilitar juridicamente que todos os interessados participem da assembleia, mesmo aqueles que não tenham condições para se deslocar ate SP. Afinal, será um capítulo nacional. Será que poderíamos limitar o número de procurações por associado, possibilitando que aqueles que estejam fora de SP participem por procuração (custo em torno de 40 reais) e que ninguém acumule um número maior que, por exemplo, três procurações na assembléia? Abraços,
Thomas
On 10/6/08, Porantim porantim@gmail.com wrote: > Caros, > > Em conversa com outro "interessado" em participar da Wkimedia Brasil, soube > que tá rolando um processo de passar procuração para votar na assembléia. > > Aparentemente, isso se deve ao fato de as pessoas que não poderão estar em > SP no dia da assembléia quererem ter direito a voto. > > Chamo a atenção de todos para a distorção que isso pode causar. > > Não temos base de assossiados, nem critérios que definam quem tem ou não > direito a voto. Natural, já que nada existe ainda. > > A questão é: o que impede que alguém "junte" 50 pessoas (quem quer que > sejam) e convença essas pessoas a fazerem uma procuração específica para > esse fim? > > Quer dizer, abrimos espaço para que um oportunista seja um "super delegado", > que ele sozinho valha 50 votos, ou seja, que ele seja "dono" da assembléia. > > Acham que não há ninguém com tamanho espírito de porco? Lembrem-se da > Filomeninha, do Daltonagre, ThinkFinace, etc... > > Assim, proponho que, desde já, fique bem claro que só valerão os votos dos > que estiverem presentes "em corpo" quando da reunião. Mais: precisamos de um > processo formal de cadastramento. > > -- Porantim >
-- Thomas de Souza Buckup thomasdesouzabuckup@gmail.com +55 11 3477-2834 +55 11 9213-3931
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
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-- Béria Lima (Beh)
(81) 8650-5248
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Não sei se a Béria e o Porantim me entenderam, mas eu sou favorável que todas as decisões válidas sejam feitas somente pessoalmente. Mas não é por causa da teoria da conspiração, mas por outros motivos relevantes.
2008/10/6 Béria Lima berialima@gmail.com
Ok...
Transformamos a assembleia em um evento puramente burocratico. Ótimo. Um problema a menos.
Só que lindos amores do meu coração, não esqeceram de uma coisinha não? E as lindas alterações no estatuto que isso vai render... quem vai ser o "Cristo" a modificar o estatuto? E mais... tais alteracoes... no estatuto de criacao... precisam ser previamente aprovadas pelo ChapCom... logo, meus lindos, preciso de uma proposta de mudanca concreta para ontem. Uma alma caridosa com disposicao de fazer a alteracao no estatuto?
Att, Béria. 2008/10/6 Porantim porantim@gmail.com
Felipe, existe um ditado que diz que "a democracia é a desconfiança organizada".
-- Porantim
2008/10/6 Felipe Micaroni Lalli micaroni3@gmail.com
Proibindo a tal procuração ou decisões pela internet incentiva o
encontro real e acho isso muito positivo! Mas o papinho da teoria da conspiração não cola, temos que ser francos.
2008/10/6 Porantim porantim@gmail.com
Então... O problema aqui é a discussão não coletiva... Discutir com um e outro pelo MSN não permite a exposição de opiniões.
Voto por carta, voto por email, voto por procuração... O problema é o mesmo.
O que se quer fazer, afinal?
Reunir as pessoas é a grande oportunidade de discutir até o fim as coisas. Se o problema é que as pessoas querem participar, então, sejamos coerentes: decide, delibera, vota absolutamente tudo pela net.
Como legalmente precisa da tal assembléia, reunem-se 3 pessoas num cartório, fazem uma ata, assinam tudo e pronto.
Claro que isso impossibilita que a assembléia seja algo real. Será um evento vazio e estritamente burocrático.
Se é isso, é isso, mas se o que se quer fazer é que o evento seja algo real, coletivo, construtivo, objetivando a organização de fato, buscando a discussão sincera, gente, sejamos coerentes.
Optei por utilizar a lista para que as pessoas participem da discussão e evoluam as opiniões (inclusive a minha). Ficar nessa de MSN não é nem um pouco contrutivo.
Saudações.
-- Porantim
2008/10/6 Porantim porantim@gmail.com
Thomas, tenho uma proposta que creio ser mais democrática.
Mudamos um pouco o rumo das coisas:
- A Assembléia aprova o estatuto, funda a WM-BR e elege uma
coordenação com tempo e mandato determinados. 2. A Coordenação terá mandato para preparar um Congresso, que, este sim, elegerá uma diretoria, fará o referendo do estatuto, etc. Terá também o mandato de descolar grana pra enviar todos os delegados eleitos ao congresso.
Na Assembléia serão definidos quais os critérios de associação e eleição de delegados, além da data do congresso.
Desta forma, o poder econômico ou posição geográfica deixam de ser critérios de participação e, aí sim, a coisa fica democrática de fato.
Percebam que procuração não é delegação. Aquele que detém o voto de outros não tem mandato para representá-los e fará com o voto que lhe foi confiado aquilo que bem entender, sem, em nenhum momento, responder ou prestar contas por isso. É um desvio enorme tanto do ponto de vista de organização, quanto de democracia.
Além disso, sem critérios de associação (lembrem-se que uma organização que não existe não tem associados ou "sócios"), não há como definir quem são as pessoas que tem procuração ou direito a voto. Ou seja, mesmo que se limite a 5 procurações, nada impede que eu pegue procuração do meu pai e irmãos e chegue lá valendo 6 votos. Isso, óbvio, não é democracia.
Pior: eu moro em São Paulo, não deve ser difícil arrumar mais uns dez amigos pra ir comigo. Assim, já chegaria lá valendo 60 votos. E aí?
-- Porantim
2008/10/6 Thomas de Souza Buckup thomasdesouzabuckup@gmail.com
Porantim,
Acho importante o ponto levantado por voce. Mesmo que seja uma possibilidade remota, temos que estar preparado para esse tipo de acontecimento. Por outro lado, seria importante possibilitar juridicamente que todos os interessados participem da assembleia, mesmo aqueles que não tenham condições para se deslocar ate SP. Afinal, será um capítulo nacional. Será que poderíamos limitar o número de procurações por associado, possibilitando que aqueles que estejam fora de SP participem por procuração (custo em torno de 40 reais) e que ninguém acumule um número maior que, por exemplo, três procurações na assembléia? Abraços,
Thomas
On 10/6/08, Porantim porantim@gmail.com wrote: > Caros, > > Em conversa com outro "interessado" em participar da Wkimedia Brasil, soube > que tá rolando um processo de passar procuração para votar na assembléia. > > Aparentemente, isso se deve ao fato de as pessoas que não poderão estar em > SP no dia da assembléia quererem ter direito a voto. > > Chamo a atenção de todos para a distorção que isso pode causar. > > Não temos base de assossiados, nem critérios que definam quem tem ou não > direito a voto. Natural, já que nada existe ainda. > > A questão é: o que impede que alguém "junte" 50 pessoas (quem quer que > sejam) e convença essas pessoas a fazerem uma procuração específica para > esse fim? > > Quer dizer, abrimos espaço para que um oportunista seja um "super delegado", > que ele sozinho valha 50 votos, ou seja, que ele seja "dono" da assembléia. > > Acham que não há ninguém com tamanho espírito de porco? Lembrem-se da > Filomeninha, do Daltonagre, ThinkFinace, etc... > > Assim, proponho que, desde já, fique bem claro que só valerão os votos dos > que estiverem presentes "em corpo" quando da reunião. Mais: precisamos de um > processo formal de cadastramento. > > -- Porantim >
-- Thomas de Souza Buckup thomasdesouzabuckup@gmail.com +55 11 3477-2834 +55 11 9213-3931
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Felipe a menos que tenha um patrocínio de alguma empresa área para trazer todos interessados em participar, teremos que adotar esse modo de operar para que todos que queiram participar tenham um modo
Não se optarmos por constituir a WM-BR e elegermos delegações.
-- Porantim
2008/10/6 Rodrigo Tetsuo Argenton rodrigo.argenton@gmail.com
Felipe a menos que tenha um patrocínio de alguma empresa área para trazer todos interessados em participar, teremos que adotar esse modo de operar para que todos que queiram participar tenham um modo
-- R.T.Argenton
WikimediaBR-l mailing list WikimediaBR-l@lists.wikimedia.org https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l
Poratim, Se for a portuguesar o nome por favor Wikimídia, estávamos pensando em fazer uma vídeo conferência enquanto rola a reunião para que qualquer pessoa que seja participante possa ver e participar, como alguém que está sendo visto por 50 pessoas poderá agir dessa forma descrita; como disse anteriormente vocês partem do pressuposto de que tudo é ruim e tudo dará errado, o projeto é horizontal, todos têm o mesmo peso, assim, não deve ser criado nenhum critério de votação; o projeto é transparente não há nenhuma forma de se fazer algo sem que todos *interessados* vejam, as procurações são para pessoas que participaram vendo via vídeo e interagindo com que está pessoalmente, a outra opção é passar a ata por correio a todos, com a sua teoria o que acha que seria mais arriscado? E se edita e conhece o projeto tem acesso de alguma forma a internet, ou conhece nos pessoalmente, então não há nenhuma forma de exclusão e projeto não ficará só em São Paulo, está aqui, pois arregaçamos as mangas tiramos da discussão e agimos, não temos culpa se outros pontos da nação não se mobilizaram. O critério de cadastro é simples, todos que quiserem participar de um processo colaborativo de conhecimento, se algum idiota com idéias tão estupidas quantos essas aparecer a comunidade veta, é simples. A eles vieram em 6x10²³ pessoas, é mesmo? Se não seguem o Estatuto não podem agir, o Estatuto é soberano perante a eles: * Direitos* dos Associados:
- eleger e serem eleitos para os Órgãos do Instituto; - participar, ter voto nas Assembléias Gerais; - participar de todas as atividades associativas; - propor a criação e tomar parte em comissões e grupos de trabalho, quando designados para estas funções; - apresentar sugestões e solicitar informações e esclarecimentos sobre o funcionamento do Instituto, assim como a gestão fiscal;e - organizarem-se em estruturas regionais, conforme estabelecido neste Estatuto.
Eles não podem alterá-los.
A Wiki*media* Brasil é ligada a Wikimedia Foundation, tem que ser um projeto alinhado com eles, mas é horizontal, não há hierarquia, assim como quis impor "democraticamente" em 90% de suas propostas, não temos que decidir pela comunidade; acho engraçado um wikipedista dizendo essas coisas, parece que não entendeu muito bem qual é a proposta de organização do projeto da WIkimedia Brasil, é colaborativo não hierarquizado, a divisão existe só pelo fato que a justiça atuante é totalmente defasada e despreparada para o mundo atual. Essa também não nos dá a liberdade de fazer tudo pelos meios de comunicações atuais, a procuração é uma alternativa, como disse antes a outra alternativa é passar a ata de mão em mão, de cidade em cidade, ou fazer com que todos assinem um declaração e enviem pelo correio e *talvez* o cartório aceite.
"a democracia é a desconfiança organizada" provalvemente foi o mesmo que disse: "Democracy is beautiful in theory; in practice it is a fallacy" , posso não concordar em muitos pontos, mas até agora não foi criado algo melhor que ela.
Ora Rodrigo, não és tão ingênuo assim.
Segundo o Estatuto (O Soberano), a "diretoria" pode imprimir um papel e colar na porta da "sede" e, depois de alguns dias, ela mesmo ser uma "Assembléia Soberana" que decide o que quiser sobre qualquer tema. Pode inclusive dar a si mesma mandato vitalício, tudo dentro da lei. Não há sequer quórum mínimo para instalar a Assembléia.
Falando sério, a Wikimedia (que "portuguesado" seria Wikimeio, não mídia) não é um clube de coleguinhas e a lei existe por um motivo. Agora, ou faz-se as coisas claramente e com seriedade ou larga mão, burocratiza, e pronto, mas tenham coerência.
Se é uma Assembléia pro forma, só porque a lei manda, então tá. Três pessoas só já conseguem fundar o lance, ir no cartório e pronto. Caso resolvido. Mas não vem pagar de democrático, aberto, "horizontal", que não cola.
Não queira comparar uma organização com a Wikipédia. No mundo real não há moderadores, burocratas e afins.
Mais uma coisa: *não existe estatuto*. O estatuto é uma proposta que tem que ser referendada por essa Assembléia de três pessoas. Pode (e deve, pq tá precisando) ser discutido e alterado antes disso.
Repito *nada no estatuto indica que a Wiki[...] Brasil seja ligada, de qualquer forma, à Wikimedia Foundation*.
Ser um projeto "horizontal" não é só palavra bonitinha. Tem que refletir nas ações e no estatuto. Ou vira falácia, engodo, mentira.
-- Porantim
2008/10/6 Rodrigo Tetsuo Argenton rodrigo.argenton@gmail.com
Poratim, Se for a portuguesar o nome por favor Wikimídia, estávamos pensando em fazer uma vídeo conferência enquanto rola a reunião para que qualquer pessoa que seja participante possa ver e participar, como alguém que está sendo visto por 50 pessoas poderá agir dessa forma descrita; como disse anteriormente vocês partem do pressuposto de que tudo é ruim e tudo dará errado, o projeto é horizontal, todos têm o mesmo peso, assim, não deve ser criado nenhum critério de votação; o projeto é transparente não há nenhuma forma de se fazer algo sem que todos *interessados* vejam, as procurações são para pessoas que participaram vendo via vídeo e interagindo com que está pessoalmente, a outra opção é passar a ata por correio a todos, com a sua teoria o que acha que seria mais arriscado? E se edita e conhece o projeto tem acesso de alguma forma a internet, ou conhece nos pessoalmente, então não há nenhuma forma de exclusão e projeto não ficará só em São Paulo, está aqui, pois arregaçamos as mangas tiramos da discussão e agimos, não temos culpa se outros pontos da nação não se mobilizaram. O critério de cadastro é simples, todos que quiserem participar de um processo colaborativo de conhecimento, se algum idiota com idéias tão estupidas quantos essas aparecer a comunidade veta, é simples. A eles vieram em 6x10²³ pessoas, é mesmo? Se não seguem o Estatuto não podem agir, o Estatuto é soberano perante a eles:
Direitos* dos Associados:
- eleger e serem eleitos para os Órgãos do Instituto;
- participar, ter voto nas Assembléias Gerais;
- participar de todas as atividades associativas;
- propor a criação e tomar parte em comissões e grupos de trabalho,
quando designados para estas funções;
- apresentar sugestões e solicitar informações e esclarecimentos sobre
o funcionamento do Instituto, assim como a gestão fiscal;e
- organizarem-se em estruturas regionais, conforme estabelecido neste
Estatuto.
Eles não podem alterá-los.
A Wiki*media* Brasil é ligada a Wikimedia Foundation, tem que ser um projeto alinhado com eles, mas é horizontal, não há hierarquia, assim como quis impor "democraticamente" em 90% de suas propostas, não temos que decidir pela comunidade; acho engraçado um wikipedista dizendo essas coisas, parece que não entendeu muito bem qual é a proposta de organização do projeto da WIkimedia Brasil, é colaborativo não hierarquizado, a divisão existe só pelo fato que a justiça atuante é totalmente defasada e despreparada para o mundo atual. Essa também não nos dá a liberdade de fazer tudo pelos meios de comunicações atuais, a procuração é uma alternativa, como disse antes a outra alternativa é passar a ata de mão em mão, de cidade em cidade, ou fazer com que todos assinem um declaração e enviem pelo correio e *talvez* o cartório aceite.
"a democracia é a desconfiança organizada" provalvemente foi o mesmo que disse: "Democracy is beautiful in theory; in practice it is a fallacy" , posso não concordar em muitos pontos, mas até agora não foi criado algo melhor que ela.
-- R.T.Argenton
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