Gente
boa noite!
Quis separar essa da outra thread sobre a vaga, pra não misturar alhos com bugalhos. Uma coisa é a discussão da vaga em si, a outra refere-se a questões gerais e recorrentes.

O que ocorreu hoje não acontece raramente. E quero colocar algumas questões pra reflexão e debate gerais:

* Temos feito um debate a cada passo que damos (se não um debate, pelo menos colocado em anúncios em esplanadas, lista, meta etc).
* Volta e meia recebo críticas e reclamações quando as coisas começam a andar, porque por vezes as pessoas se dão conta do que está acontecendo só quando vêem a coisa andando. Se remeto ao anúncio do debate ou da questão, por vezes sustentam que é porque "estava no lugar errado", "porque estava muito longo", "porque eu nem sempre olho tudo". Mas se coloquem no nosso lugar: não sabemos quando e se as pessoas não querem comentar, não sabem o que dizer, não estão com tempo, não se interessam. E não há a mínima condição de administrarmos, no detalhe, as idiossincrasias várias e individuais.
* Até agora, já fizemos coisas por proposta de voluntários, de professores, nossas mesmas, já deixamos de fazer também por críticas de voluntários, de professores, nossas também.
* Publicamos coisas na esplanada da Wikimedia Brasil, poucas respostas (geralmente, só o Rodrigo, quando muito). Publicamos na Wikipédia - depende do assunto, dá bons debates, ou nenhum comentário. Publicamos na lista. E até no malfadado facebook, principalmente quando queremos também envolver pessoas novas.
* Estamos debatendo toda sexta às 17h o planejamento dos trabalhos do Henrique e do Jonas no IRC. Está aumentando - a cada sessão, mais um voluntário. Mas no geral, quase sempre os mesmos. De fato temos divulgado na Wikipédia. Podemos passar a divulgar também na Wikimedia Brasil.
* Eu adoraria mais participação também. Mas acho um pouco cômoda a postura de dizer que não há participação porque só NÓS erramos. Posso citar N casos em que colocamos pra jogo e não houve participação. Então gostaria que nos responsabilizássemos juntos por isso e dialogássemos mais também. Em vez da relação: quando vc acerta eu fico quieto, quando vc erra dá-lhe porrada.
* Erro, não nego. Erramos todos. Podemos ser mais solidários nos acertos e nos erros? Podemos pensar mais coletivamente? Podemos pensar o que queremos obter com nossas críticas ao fazê-las?
* Podemos lembrar os princípios do movimento?
  1. O sonho de unir precede a iniciativa de afastar;
  2. O gesto de compartilhar precede o interesse de apropriar;
  3. A liberdade de criar precede a possibilidade de controlar;
  4. A vontade de ouvir precede o ato de falar;
  5. O desafio de compreender precede a oportunidade de criticar.

* Podemos perceber que temos um oceano enorme, um barco grande, com um montão de passageiros, mas poucos marinheiros? E imaginar se vamos ter novos marinheiros se ficarmos à frente do barco dizendo que a culpa é do outro porque ainda não chegamos às Índias?

Convido todos a criticar e apontar melhorias aqui também:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Usu%C3%A1ria:Ocastro/Programa_de_catalisador_do_Brasil/Avalia%C3%A7%C3%A3o_Permanente

Mas deixo a mensagem de que construir junto é possível. Mas é difícil. E precisamos querer.

Abraços

Oona