A discussão é exatamente essa. Tudo bem que alguns acham que não vamos trabalhar "com grana, bufunfa...". Eu pessoalmente não quero lidar diretamente com esse assunto. É certo que alguém vai cuidar dessa parte. Tenho minhas reservas quanto à formalização, mas a vida me ensinou a conviver com isso.
 
Estou achando estranho duas mensagens com o mesmo título [Wikimedia Brasil] [Financiamento]. O assunto é importante, as pessoas estão participando, não podemos deixar a peteca cair.
 
A National Georgrafic pra mim é sinônimo de colonização, mas a contribuiçaõ para o conhecimento humano é inegável. O Metropolitan de NY é prova material da pilhagem institucionalizada. Não sou membro e não conheço a Maçonaria (que é uma sociedade de conhecimento mais antiga que estou me lembrando) e gostaria de saber detalhes, apesar de ser oposto à transparência que pretendemos.
 
O século XXI entrou impulsionado pela magia do upload, que possibilidade a participação do indivíduo no globo. Positivismo, Neoliberalismo, Socialismo, outros ismos são coisas que estão pedindo para serem esquecidas no passado onde vicejaram. O fenômeno colaborativo, os software de fluxo de trabalho, o CVS e finalmente o software wiki chegaram para nos libertar do isolamento. O conhecimento não tem dono! Mas moeda de troca ainda existem e vão estar por aqui por uns bons milênios.
 
Formalização é negativa, mas organização é fundamental.
 
Apenas querendo participar da construção da Wikimedia Brasil (ou outro nome). Aliás, pensei em pedir ao... que criou a wikipe-tan para criar um personagem e logo GFDL para WB (ou outra sigla). Quem sabe surge até um novo nome? Wiki-niquim seria legal.
 
 


 
2009/1/21 Gustavo D'Andrea <direito@gmail.com>
Tudo bem, aqui ninguém se equivoca... mas ainda temendo me equivocar, vou arriscar entrar nesse assunto de financiamento. Se entendi bem, a discussão é sobre como a a Wikimedia Brasil (ou algum outro nome, não sei) irá se organizar legalmente (eu não diria "judicialmente", já que judicialmente tem a ver com Judiciário e com processo judicial...). Na legislação brasileira há diversas opções de organização, e, ao que parece, não vai dar para fugir muito da necessidade de se criar uma pessoa jurídica (empresa, fundação, sociedade, ONG etc.) para que a parte legal e financeira seja administrada. Uma alternativa meio remota seria que a parte legal e financeira fosse administrada por alguma pessoa jurídica já existente (por exemplo, uma universidade, ou uma empresa especializada em administrar esse tipo de coisa).

Não tenho certeza se é essa a discussão. Em todo caso, a par de todo significado que cada tipo de organização pode ter (politicamente, ideologicamente, tributariamente etc.), é importante saber quais as opções disponíveis.

Gustavo

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