Obrigada pelas palavras, Lestaty!
É muito animador ver pessoas que compartilham a leitura sobre a complexidade deste universo e trabalho. De fato, seria tudo muito mais simples se existisse coesão e consenso ou se fosse possível e desejável fazer um trabalho alheio aos conflitos e opiniões tão diversas.
Mas como a realidade é outra, e também reside nessa tal complexidade a riqueza deste movimento, fico feliz com os desafios e agradeço o reconhecimento. Sou grata também às críticas que nos permitem melhorar e crescer - juntos.
O catalisador está muito longe de ser um modelo ideal e de ter respostas incríveis pra nossa dificuldade de crescer, para a dificuldade de crescimento dos projetos (também não isolada no Brasil). A WMF também está longe de ter a solução "bota dinheiro e trabalho aqui, sai editor e conteúdo ali". Tampouco me parece que a comunidade tenha - embora tenhamos várias *hipóteses* compartilhadas aqui.
Acho importante que pensemos além do catalisador. Suponhamos
que o programa não exista (ou deixe de existir), o que queremos? Do que
precisamos? Quais são nossas prioridades? Nossos principais desafios? E
de que recursos podemos ou devemos dispor para fazer isso?
A resposta para lidar com isso pode não ser o catalisador. Pode ser outro modelo, pode contar comigo, pode não contar comigo, pode contar comigo ou outros da equipe apenas como voluntários, com parceiro local, sem parceiro local (o que hoje a WMF descarta é uma equipe como a nossa e projeto de planejamento anual sem parceiro local). Eu não sou "dona" do programa, ninguém o é. Nossa ideia com a consulta foi realmente abrir para reflexão conjunta de onde queremos chegar como movimento - a fim de podermos avaliar quais passos precisamos dar para isso.
Sinto-me mais estimulada a continuar colaborando após ler sua mensagem!
Oona