Obrigada pelas palavras, Lestaty!

É muito animador ver pessoas que compartilham a leitura sobre a complexidade deste universo e trabalho. De fato, seria tudo muito mais simples se existisse coesão e consenso ou se fosse possível e desejável fazer um trabalho alheio aos conflitos e opiniões tão diversas.

Mas como a realidade é outra, e também reside nessa tal complexidade a riqueza deste movimento, fico feliz com os desafios e agradeço o reconhecimento. Sou grata também às críticas que nos permitem melhorar e crescer - juntos.

O catalisador está muito longe de ser um modelo ideal e de ter respostas incríveis pra nossa dificuldade de crescer, para a dificuldade de crescimento dos projetos (também não isolada no Brasil). A WMF também está longe de ter a solução "bota dinheiro e trabalho aqui, sai editor e conteúdo ali". Tampouco me parece que a comunidade tenha - embora tenhamos várias *hipóteses* compartilhadas aqui.

Acho importante que pensemos além do catalisador. Suponhamos que o programa não exista (ou deixe de existir), o que queremos? Do que precisamos? Quais são nossas prioridades? Nossos principais desafios? E de que recursos podemos ou devemos dispor para fazer isso?

A resposta para lidar com isso pode não ser o catalisador. Pode ser outro modelo, pode contar comigo, pode não contar comigo, pode contar comigo ou outros da equipe apenas como voluntários, com parceiro local, sem parceiro local (o que hoje a WMF descarta é uma equipe como a nossa e projeto de planejamento anual sem parceiro local). Eu não sou "dona" do programa, ninguém o é. Nossa ideia com a consulta foi realmente abrir para reflexão conjunta de onde queremos chegar como movimento - a fim de podermos avaliar quais passos precisamos dar para isso.

Sinto-me mais estimulada a continuar colaborando após ler sua mensagem!

Oona


2014-06-10 1:39 GMT-03:00 Lestaty de Lioncourt <slestaty@gmail.com>:
Queria apenas deixar registrado meu obrigado para a Oona. 

Em todos os momentos que tive a oportunidade de conversar com a mesma, ela sempre se mostrou interessada e sempre com um espírito de colocar a ideia em ação. Obviamente que as coisas não dependem exclusivamente dela, por isso torna muito fácil para pessoas externas apenas ficarem falando sobre o que pode ou não ser útil fazer, em muitos casos pessoas que nem mesmo fizeram (quando podiam fazer ) e/ou fazem nada pelo projeto em si, pois pelo menos pra mim, ficar palpitando e cutucando não serve de nenhuma ajuda. Ajuda é dar a cara a tapa e estar praticamente o tempo todo disponível como vejo a Oona (que até emails altas horas da madrugada já respondeu).

Se depender de mim, um programa ou seja lá o que a WMF decida fazer e que tenha a Oona dentro, pra mim está, ok. Acredito que ela ainda tenha muita coisa para mostrar, só não teve a oportunidade de tirar todas as cartas da manga ainda. Afinal, trabalhar com uma comunidade que é extremamente dividida por inúmeros conflitos, não é fácil. Se a Oona tivesse conseguido isso, poderíamos encaminhar um pedido de beatificação ao Vaticano. 

Obrigado Oona e continue fazendo seu melhor ;-)


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Lestaty de Lioncourt
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