Não digo que tenho conhecimento de causa. Mas tenho lido uma coisa aqui e outra ali...
Assim, obvio que o objetivo do fora do eixo como democratizador de produção cultural é bacana talz.
Mas o que tenho percebido é que a estrutura é baita vertical (o próprio fato do ponto de contato, citado no roda viva, ser a página no Facebook prova isso) .
É uma rede que prega horizontalidade e não parece ter se horizontalizado ainda.
Não sei se já é uma ONG (o idiota do Reinaldo Azevedo citou que não). Se não for, eles estão em maus lenções. Por que se os 4 milhões (citados no rada viva) estão mesmo circulando... Cairá sobre eles toda cólera da mídia convencional e outros maldizeres.
Uma coisa é um movimento que faz uma vaquinha pra fazer um documentário. Outra coisa é movimentar 4 milhões e ninguém ter certeza pra onde vai e nem saber ao certo de onde vem.
Agora se já é uma ONG eles estão enfrentando um problema típico que acontece quando um movimento social engloba uma ONG, que é manter a ONG como secundária.
Quando o Capilé fala pelo movimento e também pelo financeiro, percebemos que tem algo errado.
Veja como exemplo, só para citar um próximo a nós, Wikimedia. O Jimbo é uma DIVA, tudo bem. Mas o setor financeiro é outra coisa. Os relatórios mensais estão lá sem atraso. E as decisões sobre os rumos do dinheiro são satisfatoriamente transparentes e relativamente participativas.
Agora vem esse esse cara e diz que "é uma conta difícil de fazer". Os caras estão batendo de frente com os poderosos e vem com essa de que "a conta é difícil"?
Não duvido que tenham boas intenções, mas de boas intenções o inferno tá cheio.
Pelo menos despreparados eles são.