Não é minha opinião filho... É só o que eu vejo! Se me perguntassem o que eu penso quando ouço Brasil, sem dúvida não seria "só" isso.
Estou apenas usando o que isso para criticar o fato de nós reduzirmos a imagem do Brasil no exterior a um país onde tudo é uma grande festa!
Por exemplo: Quando penso na França eu lembro de comida boa, de garções mal educados e do Museu do Louvre.
Quando penso nos Estados Unidos, lembro de capitalismo, Rock 'n' Roll e da Estatua da Liberdade.
Quando penso na Alemanha, eu lembro de Hitler, de Einstein e de Karl Marx.
Outros podem ter imagens ligeiramente diferente desses países, mas provavelmente nessa mesma linha...

Então o que acho é bem simples. É obvio que se no inconsciente coletivo a imagem do país é de festa eterna, sexo e gostosas, vai aumentar a demanda por isso. E nós sabemos que a prostituição não é nem de longe uma profissão bem vista pelos pseudo-moralistas(que são a maioria).
Sendo assim temos uma situação de alta demanda e a pouca oferta. E nessas condições até a minha avó sabe que o capital não respeita as regras... E é aí que entra a prostituição infantil e/ou compulsória.

Por isso finalizo dizendo que adoro o carnaval(principalmente o da minha cidade \o/). Mas não é só isso o que temos, e não podemos/devemos negar que reduzindo nossa imagem a isso, criamos um esteriótipo muito negativo.
 
E quando as mulheres: Sejam soberanas dos seus próprios corpos! A luta está longe do fim!


Em 11 de janeiro de 2013 08:28, Everton Zanella Alvarenga <everton.alvarenga@okfn.org> escreveu:
Em tempo, olhando rapidamente as manchetes hoje, a mais lida na folha
nesse momento é essa

* Jovem de 17 anos foge de casa de prostituição em São Paulo
<http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1213218-jovem-de-17-anos-foge-de-casa-de-prostituicao-em-sao-paulo.shtml>

Tô falando que é um puta assunto para melhorar na Wikipédia...

O e-mail da Oona já deu outras ideias de verbetes legais na anglófona
a partir dos quais podemos melhor os da lusófona:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Beleza -> http://en.wikipedia.org/wiki/Beauty
http://pt.wikipedia.org/wiki/Beleza_humana ->
http://en.wikipedia.org/wiki/Physical_attractiveness
http://pt.wikipedia.org/wiki/Obesidade -> http://en.wikipedia.org/wiki/Obesity
http://pt.wikipedia.org/wiki/Obesidade_infantil ->
http://en.wikipedia.org/wiki/Childhood_obesity
http://pt.wikipedia.org/wiki/Livre-arb%C3%ADtrio ->
http://en.wikipedia.org/wiki/Free_will
http://pt.wikipedia.org/wiki/Consumismo ->
http://en.wikipedia.org/wiki/Consumerism
http://pt.wikipedia.org/wiki/Consumismo_consp%C3%ADcuo ->
http://en.wikipedia.org/wiki/Conspicuous_consumption

Para não falar que estamos sempre atrás, dá para criar sociedade do
consumo na anglófona
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Sociedade_de_consumo>.

Tom

Em 11 de janeiro de 2013 03:40, Oona Castro <oonacastro@gmail.com> escreveu:
> Concordo que a mulher tem o direito de exibir o corpo, mas a exploração do
> corpo como um produto (não apenas na prostituição, mas na mídia e sociedade
> como um todo também) já é resultado, a meu ver, de relações sociais muito
> mais complexas do que o livre arbítrio individual.
> E os padrões de beleza também, embora não discordando que a obesidade seja
> de fato um problema (de novo, majoritariamente produto de uma sociedade de
> consumo).
>
> Talvez daí venha a relação feita eventualmente. Mas também concordo que
> prostituição infantil esteja em outro patamar de gravidade.
>
> Daqui a pouco, vamos criar um grupo de discussão sobre questões de gênero.
> Tô gostando!
> Bjs

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