Jo,
Eu também fiquei chocado com esse número. A única explicação que
encontrei foi: fizeram um estudo e concluíram que 9% da wikipédia é
mulher e 91%, homem. Depois pegaram o número total de contas criadas
na Wiki.en, que é 17 milhões (na wiki.pt é um milhão) e consideram que
cada conta criada, mesmo que nunca tenha editado, é um editor
diferente e consideraram que a relação homem/mulher obtido na pesquisa
deles é exatamente a mesma relação que aparece entre as contas
criadas. Se for isso, toda a confiabilidade que se poderia depositar
nesse estudo fica comprometida.
Fabio
Em 9 de agosto de 2012 12:09, João <jolorib(a)gmail.com> escreveu:
Esse infográfico é meio furado, informa ao final
que o universo da
pesquisa
são 15 milhões e meio de males e 1,5 milhão de females, nem dá para
acreditar, onde encontram esses números? Se a Wikipedia em todos os
idiomas
tiver uns dez mil editores/editoras ativos é muito.Furada.
Nessa, eu edito lá desde 2005, nunca vi ninguém se vangloriando de
apagar um
artigo que seja, ao contrário, quem faz mais artigos( originais e sem
utilizar robots e baseados nas regras ) é que tem mais respeito da
comunidade. Não sei específicamente o que ocorreu com você, mas é uma
pena
que se sinta assim.
Jo Lorib
Em 9 de agosto de 2012 11:56, Nessa Guedes <vanessaguedes13(a)gmail.com>
escreveu:
> Aliás, eu também sempre sou muito cuidadosa para não pensar que a
> perseguição é comigo, ou porque eu sou mulher. Já temos problemas
> demais nas
> pessoas nos julgarem o tempo inteiro - na faculdade de física era muito
> cansativo, eu nunca abria a boca sem ter a certeza de que eu sabia 5x
> mais
> do que o resto sobre determinado assunto, porque o tempo inteiro
> precisava
> provar que era melhor que todos para poder ter o mesmo direito de
> 'aparecer'
> ou falar do que meus colegas que eram medianos -, mas no fim das contas
> nada
> deve ser coincidência.
>
> Uma reclamação que escuto sempre, no mundo offline dos wikipedistas
> brasileiros, é que a comunidade usa de se vangloriar por quem tem mais
> artigos apagados por aí. Que tipo de política é essa? Melhor apagar
> artigos
> do que tutelar novos usuários e usuárias?
>
> Acho de um elitismo intelectual sem tamanho.
>
>
>
> ---
>
> Nessa Guedes - @nessoila
>
> Enviado do meu Tamagoshi.
>
>
>
>
>
>
> Em 9 de agosto de 2012 11:51, Nessa Guedes <vanessaguedes13(a)gmail.com>
> escreveu:
>
>> Sim, isso acontece mesmo.
>>
>> Contribuo muito muito pouco, e quando tentei criar artigos, fiquei
>> dois
>> meses de bate-e-volta até que desisti. Joguei fora toda minha pesquisa
>> e é
>> isso aí.
>>
>> Eu queria ser mais ativa na contribuição, mas essa dificuldade em
>> validar
>> minha pesquisa sempre me faz ficar com preguiça, principalmente porque
>> os
>> editores portugueses são pomposos e chatos.
>>
>> Mas sempre pensei que isso acontecesse com todo mundo, e só usuários
>> hard
>> que conseguiam postar de fato suas contribuições - e eu não tenho
>> tempo de
>> ficar de mimimi com moderador ad eternum. Independente do gênero.
>>
>> Agora, com essa declaração no infográfico, fiquei muito chateada, de
>> verdade.
>>
>>
>>
>> ---
>>
>> Nessa Guedes - @nessoila
>>
>> Enviado do meu Tamagoshi.
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>> Em 9 de agosto de 2012 11:43, Carine Roos <carine.roos(a)gmail.com>
>> escreveu:
>>
>>> "Female users are more likely to be blocked indefinitely on
>>> Wikipedia"
>>> - Achei isso bem preocupante e sexista.
>>>
>>> Precisamos pensar em ações e projetos que incluam mais as mulheres.
>>> Os
>>> dados são críticos.
>>>
>>> Em 9 de agosto de 2012 11:28, Nessa Guedes
>>> <vanessaguedes13(a)gmail.com>
>>> escreveu:
>>> > Não entendo como trabalhar com cotas dentro da mecânica da
>>> > wikipédia.
>>> > (só um
>>> > adendo, não estou acrescentando no debate aqui)
>>> >
>>> > A questão é cultural, mas a a academia tá aí cheia de pesquisadoras
>>> > na
>>> > graduação, se o uso de wikis nas universidades fosse melhor usado,
>>> > talvez o
>>> > gap brasileiro não fosse tanto.
>>> >
>>> > Não li o artigo compartilhado ainda, mas sendo uma média mundial os
>>> > 9%, não
>>> > consigo pensar em uma ação que contemplasse todos os países. Cada
>>> > um
>>> > tem
>>> > seus próprios problemas, e se tratando do ocidente, a questão do
>>> > gênero é
>>> > uma constante por conta de uma rede estruturalmente sexista que
>>> > está
>>> > colada
>>> > na sociedade de tal forma que precisamos de ações de incentivo
>>> > enormes
>>> > para
>>> > obter resultados que tentem equiparar os gêneros em várias escalas
>>> > - e
>>> > esses
>>> > resultados não chegam nem a ser um arremedo do que era esperado, em
>>> > quase
>>> > todas as tentativas.
>>> >
>>> > Uma hora depois do trabalho eu vou tentar reunir um material
>>> > mostrando
>>> > números, para todos pensarmos juntos em como reparar os séculos de
>>> > machismo
>>> > e negação de acesso ao conhecimento para mulheres.
>>> >
>>> > Tendo menos de cinquenta anos de mulheres alfabetizadas e
>>> > universitárias
>>> > fica meio difícil bater esse gap do dia para a noite.
>>> >
>>> >
>>> > ---
>>> >
>>> > Nessa Guedes - @nessoila
>>> >
>>> > Enviado do meu Tamagoshi.
>>> >
>>> >
>>> >
>>> >
>>> >
>>> >
>>> > Em 9 de agosto de 2012 11:09, Ewout ter Haar <ewout(a)usp.br>
>>> > escreveu:
>>> >
>>> >> hahaha, e ainda se perguntam porque só tem 9% de mulheres na
>>> >> comunidade.
>>> >>
>>> >> Ewout
>>> >>
>>> >> (ou será que não peguei o caráter auto-referencial e irônico da
>>> >> mensagem.... "wheels within wheels" e tal...? )
>>> >>
>>> >> 2012/8/8 Rodrigo Tetsuo Argenton <rodrigo.argenton(a)gmail.com>
>>> >>>
>>> >>> Saiu que temos apenas 9% de voluntárias [1], eu acho que estão
>>> >>> errados e
>>> >>> seria mais para 0,9%, e só está mais bonitin que o normal, mas
é
>>> >>> dados
>>> >>> velho. Bom, esse não é o ponto, já pararam para pensar que se
>>> >>> igualarmos o
>>> >>> número de voluntários meninos e meninas, a gente praticamente
>>> >>> dobraria o
>>> >>> número de voluntários, tá, ia ter muito mais barraco e mais
>>> >>> blablabla... :P
>>> >>> (brincadeira meninas, mas com certeza o artigo do Brad ia ser
>>> >>> melhor!)
>>> >>>
>>> >>> Acho que não precisamos de mais voluntáriOs, e sim de
>>> >>> voluntáriAs!
>>> >>> Mas
>>> >>> sem cotas, como alguns tentam fazer, e sim entender como
podemos
>>> >>> atrair mais
>>> >>> e nos meter naqueles tópicos de mulheres e tecnologia. O que
>>> >>> acham?
>>> >>> Bora
>>> >>> igualar esse número?
>>> >>>
>>> >>> [1]
http://mashable.com/2012/08/08/wikipedia-gender-graphic/
>>> >>> --
>>> >>> Rodrigo Tetsuo Argenton
>>> >>> rodrigo.argenton(a)gmail.com
>>> >>> +55 11 7971-8884
>>> >>>
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http://stoa.usp.br/ewout
>>> >> F. 916696
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