Thomas, tenho uma proposta que creio ser mais democrática.

Mudamos um pouco o rumo das coisas:

1. A Assembléia aprova o estatuto, funda a WM-BR e elege uma coordenação com tempo e mandato determinados.
2. A Coordenação terá mandato para preparar um Congresso, que, este sim, elegerá uma diretoria, fará o referendo do estatuto, etc. Terá também o mandato de descolar grana pra enviar todos os delegados eleitos ao congresso.

Na Assembléia serão definidos quais os critérios de associação e eleição de delegados, além da data do congresso.

Desta forma, o poder econômico ou posição geográfica deixam de ser critérios de participação e, aí sim, a coisa fica democrática de fato.

Percebam que procuração não é delegação. Aquele que detém o voto de outros não tem mandato para representá-los e fará com o voto que lhe foi confiado aquilo que bem entender, sem, em nenhum momento, responder ou prestar contas por isso. É um desvio enorme tanto do ponto de vista de organização, quanto de democracia.

Além disso, sem critérios de associação (lembrem-se que uma organização que não existe não tem associados ou "sócios"), não há como definir quem são as pessoas que tem procuração ou direito a voto. Ou seja, mesmo que se limite a 5 procurações, nada impede que eu pegue procuração do meu pai e irmãos e chegue lá valendo 6 votos. Isso, óbvio, não é democracia.

Pior: eu moro em São Paulo, não deve ser difícil arrumar mais uns dez amigos pra ir comigo. Assim, já chegaria lá valendo 60 votos. E aí?

-- Porantim




2008/10/6 Thomas de Souza Buckup <thomasdesouzabuckup@gmail.com>
Porantim,

Acho importante o ponto levantado por voce. Mesmo que seja uma
possibilidade remota, temos que estar preparado para esse tipo de
acontecimento.
Por outro lado, seria importante possibilitar juridicamente que todos
os interessados participem da assembleia, mesmo aqueles que não tenham
condições para se deslocar ate SP. Afinal, será um capítulo nacional.
Será que poderíamos limitar o número de procurações por associado,
possibilitando que aqueles que estejam fora de SP participem por
procuração (custo em torno de 40 reais) e que ninguém acumule um
número maior que, por exemplo, três procurações na assembléia?
Abraços,

Thomas


On 10/6/08, Porantim <porantim@gmail.com> wrote:
> Caros,
>
> Em conversa com outro "interessado" em participar da Wkimedia Brasil, soube
> que tá rolando um processo de passar procuração para votar na assembléia.
>
> Aparentemente, isso se deve ao fato de as pessoas que não poderão estar em
> SP no dia da assembléia quererem ter direito a voto.
>
> Chamo a atenção de todos para a distorção que isso pode causar.
>
> Não temos base de assossiados, nem critérios que definam quem tem ou não
> direito a voto. Natural, já que nada existe ainda.
>
> A questão é: o que impede que alguém "junte" 50 pessoas (quem quer que
> sejam) e convença essas pessoas a fazerem uma procuração específica para
> esse fim?
>
> Quer dizer, abrimos espaço para que um oportunista seja um "super delegado",
> que ele sozinho valha 50 votos, ou seja, que ele seja "dono" da assembléia.
>
> Acham que não há ninguém com tamanho espírito de porco? Lembrem-se da
> Filomeninha, do Daltonagre, ThinkFinace, etc...
>
> Assim, proponho que, desde já, fique bem claro que só valerão os votos dos
> que estiverem presentes "em corpo" quando da reunião. Mais: precisamos de um
> processo formal de cadastramento.
>
> -- Porantim
>


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