Sinceramente, não vejo problema algum e nem faço questão de saber o quanto será. Entendo que a transparência necessária é para quais projetos receberão financiamento e como funciona o processo de escolha, caso exista.
Abs, Otavio.
Em 11 de novembro de 2011 11:16, Everton Zanella Alvarenga < everton137@gmail.com> escreveu:
Em 11 de novembro de 2011 07:39, nevio carlos de alarcão nevinhoalarcao@gmail.com escreveu:
gostaria de divulgar um projeto que me envolvi já há algum tempo como voluntário, mas agora estou trabalhando dois dias da semana para ajudar na criação do capítulo da Open Knowledge Foundation
Tom, o trabaljo é remunerado? É o que se entende pelo texto. Abs
Sim, Névio. Gostaria de saber se vêem algum problema nisso (sejam sinceros). O valor ainda está sendo combinado e posso até falar quando for decidido, se quiserem. Serão 16 horas por semana de trabalho. Todas essas questões financeiras quero que sejam o mais transparentes possíveis.
-- Agora um trecho contanto um pouco da história do capítulo em incubação
Vou contar um pouco como surgiu a idéia do capítulo e como ocorreu a proposta. Primeiro veio o Rufus Pollock, um dos cofundadores da fundação, para o Brasil num evento sobre dados governamentais abertos em Brasília e conheceu pessoalmente algumas pessoas da Transparência Hacker (isso em maio).
No final de junho, fui a Open Knowledge Conference em Berlim e sugeri a criação de um capítulo - eu havia, como falei para você, pensado nos moldes que idealizamos para a Wikimedia Brasil. Após esses vários meses entre tudo isso e eu lidar com algumas pessoas de governos, como por exemplo o do governo francês fazendo um portal de dados abertos, fui convencido que havia a necessidade de uma entidade que representasse a sociedade civil para lidar como intermediário entre alguns desses governos (por exemplo, semana retrasada, em Brasília, falando com os responsáveis pelo futuro portal brasileiro, dados.gov.br, eles acham uma boa idéia haver uma Open Knowledge Foundation para isso).
Há duas semana fui fazer uma apresentação em Varsóvia sobre a participação da sociedade civil em programas de dados abertos (São Paulo agora tem um pois fui um dos que trouxeram o assunto para cá e ainda tem muita coisa o que fazer), e eles disseram que estavam dispostos há contratar alguém para levantar o capítulo aqui (coisa que já havia sido sugerido algumas semanas antes). As pessoas empolgadas com a idéia do capítulo éramos Daniela Silva, Pedro Markun e eu. Em conversas durante o evento, falei que poderia ajudar 2 dias por semana, então estamos nesse processo de incubação agora.
Atualmente no Brasil quem vem lidando com a questão de dados abertos é a W3C Brasil, mas eles mesmo disseram que achariam bom termos a OKFn no Brasil, pois o papel da W3C Brasil é outro, desenvolver padrões para a Web. Eles ajudaram, por exemplo, financiando editoração do livro "Manual de Dados Abertos" (está no Commons), que comecei a traduzir no wiki do brasilaberto.org (não fui eu quem terminou a tradução).
A fundação possui também muitos projetos com verbas para serem realizados, veja aqui uma lista
Conheci gente que, por exemplo, trabalha remunerado no "Where does my money go?" (Para onde vai meu dinheiro) quatro dias por semana (se quiser mais detalhes sobre esse projeto, tanto do ponto de vista financeiro, posso por enquanto com os responsáveis). Outro projeto relacionado a esse é o "Spening Stories", que a OKFn ganhou um prêmio da Fundação Knight e contará com uma verba para tocar o projeto.
Bom, tentei ser curto para não enchê-los. Se tiverem mais questões, avisem.
Abraços,
Tom
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