Pessoal,
vi circulando agora nas redes sociais o fato de
Theodoro Fernandes Sampaio ser um dos fundadores da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo [1], mas isso nem sequer é mencionado na página da instituição, ou, se mencionado, está escondido. Isso me parece recorrente, fatos históricos importantes das universidades serem pouco registrados, e me fez lembrar um artigo que escrevi num antigo blog meu da USP sobre a importância da memória da Universidade, no contexto de um workshop de para pensar seu futuro. [2]
A principal motivação ao criar o projeto Stoa USP foi o fato de perceber que muito dos conhecimentos produzidos pela universidade onde estudava (educacional, científico, cultural, histórico etc.) ficavam trancafiados dentro dos muros desse tipo de instituiçao que hoje vejo como uma espécie de feudo do século XXI. Estamos falando de uma das reconhecidas melhores universidades do país, não deve ser muito diferente em
outras universidades.
Alimento para o pensamento aqui nas listas da Open Knowledge Brasil e Wikimedia Brasil, vou escrever um artigo no nosso blog em breve:
1. O que podemos fazer para mudar esse quadro?
2. Alguém topa puxar um projeto com alguma universidade da cidade em que se encontra para abrirmos o conhecimento de sua história?
3. Talvez estimularmos através do projetos como o Wikipédia na Universidade <
http://educacao.wikimedia.org/> registrarmos a história dessas importantes instituições para nosso progresso?
Ficam aqui alguns questionamento para discussão e convite para mudarmos esse quadro.
P. S. naveguem um pouco pelas páginas das histórias de universidades seculares europeias e americanas. Não, não é complexo de vira-lata, é constatação.
Abraços,
Everton
Open Knowledge Brasil
[2] Esse artigo foi apagado quando meu blog foi apagado pela universidade, mas tenho esse aqui sobre a importância de vermos o passado e presente ao planearmos o futuro da universidade
https://blogdotom.wordpress.com/2009/04/29/usp-2034-planejando-o-futuro-sem-olhar-o-presente/ Parece que nossa memória de peixe vai além, esquecemos também dos nossos alunos, que podem, certamente, contribuir de alguma forma para a instituição que os formou, principalmente as financiadas por dinheiro público