Olá, Oona, ótimo achado!

Abri aleatoriamente alguns fascículos dos cinco primeiros volumes e, ao menos nesses, todos os textos estavam apenas em português.

Exceção aconteceu no n. 4 do v. 6, com alguns artigos em espanhol e em português ao mesmo tempo.

Aliás, no n. 1 do v. 1 eu achei um texto do Pierre Lévy e fiquei aqui todo exclamativo. Mas, depois me perguntei... será que ele sabe que uma tradução de um artigo dele está em licença livre? Ele é Wikipedia-friendly (seus livros recentes que o digam) mas, isso não quer dizer exatamente muita coisa na parte de licenciar seus próprios materiais em licenças livres de fato (comunidade REAbr que o diga).

De repente, em alguma dessas mudanças editoriais da revista, ela seguia os direitos autorais padrão, alterando para a CC livre em algum momento específico, e nessas a autorização para a (tradução ou obra original? ele tem perfil no twitter e re-tuíta mensagens inclusive de alunos universitários brasileiros xingando não conseguir entender algum texto dele, ou seja, não dá pra saber se o nível de fluência dele permite identificar o teor das mensagens ou não) foi dada imaginando-se o cenário anterior, não o atual...

É interessante apurar isso, porque ele pode inclusive não ser o único autor estrangeiro com obra traduzida (se for traduzida, vide acima).


2014-04-05 21:24 GMT-03:00 Oona Castro <oonacastro@gmail.com>:
Pessoal, salve, salve!
Conforme publiquei no Wikisource e na página do Wikiprojeto Saúde, segue:

não sei se é do conhecimento de vocês o fato de a revista científica RECIIS (Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde), editada pelo ICICT (Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde) da Fundação Oswaldo Cruz, estar licenciada em CC-BY.

Acho que pode dialogar bem como o Wikiprojeto Saúde e com o Wikisource.

Parece-me (posso obter mais informações com o editor científico da revista sobre isso) que até o volume 5 a revista era bilíngue. O volume 6 traz os resumos/abstracts traduzidos, mas não os artigos integralmente. Já o volume 7, me parece, não está traduzido. Eu sabia que eles estavam com algumas dificuldades pra manter a regularidade das versões da publicação em inglês e francês, mas não sei qual é a natureza da dificuldade.

Há interesse em trabalhar com esses recursos? Vocês acham que o pessoal do Wiki Project Med ou alguma outra trupe teria interesse em algum tipo de projeto independente ou em parceria para trabalhar nestes conteúdos? O que pensei: importamos para o Wikisource os artigos em português, inglês e francês quando houver, ou em português quando não houver as versões traduzidas. Faria sentido juntar um grupo de tradutores interessados em ajudar na força-tarefa (voluntariamente? Com algum tipo de apoio? Gostaria de ouvir a opinião de vocês) e sugerir que eles republiquem com revisões? Ou outras ideias?

Há interesse em criarmos um projeto específico para irmos em frente com uma proposta? A Fiocruz é super complexa, já iniciamos diálogos com eles diversas vezes e, creio, para retomar, é preciso termos muito claro quais seriam os pontos bem concretos da agenda.

Saudações!
Oona

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