Felipe,<br><br>Quando alguém te coloca um 38 na cara e diz: &quot;perdeu, preibói&quot; você tem a alternativa de revidar. É uma escolha pela morte certa, mas é uma escolha.<br><br>Se você acha que escolher entre a opressão e a morte é, de verdade, uma escolha, então partimos de lógicas diferentes e não temos patamar mínimo de argumentação.<br>
<br>Se você acha que escolher entre ver seu filho morrer de fome e se sujeitar a trabalhar por comida é uma escolha...<br><br>É muito fácil pra quem come todo dia falar em &quot;escolhas&quot;. Quem comanda o Estado é o capital. O Estado segue a lógica do capital.<br>
<br>O liberalismo é que não se contenta com ser &quot;pouco&quot; violento. Ele defende que os que tem dinheiro têm tudo, pisam, matam, estupram, violentam, tudo inpunemente, já que também são donos da polícia (coisa defendida pelos ultra-liberais anarco-capitalistas).<br>
<br>O ultra-liberalismo defende que a violência policial deixa de ser praticada pelo estado e passe a ser praticada pelas empresas privadas. Mas a violência permanece.<br><br>-- Porantim<br><br><br><div class="gmail_quote">
2009/1/28 Felipe Micaroni Lalli <span dir="ltr">&lt;<a href="mailto:micaroni@gmail.com">micaroni@gmail.com</a>&gt;</span><br><blockquote class="gmail_quote" style="border-left: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0pt 0pt 0pt 0.8ex; padding-left: 1ex;">
<div class="gmail_quote"><div class="Ih2E3d">2009/1/28 Porantim <span dir="ltr">&lt;<a href="mailto:porantim@gmail.com" target="_blank">porantim@gmail.com</a>&gt;</span><br></div><blockquote class="gmail_quote" style="border-left: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0pt 0pt 0pt 0.8ex; padding-left: 1ex;">

<br><div class="Ih2E3d">Nunca existiu um capitalismo sem Estado.</div></blockquote><div><br></div><div>Nunca mesmo.</div><div class="Ih2E3d"><div>&nbsp;</div><blockquote class="gmail_quote" style="border-left: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0pt 0pt 0pt 0.8ex; padding-left: 1ex;">
<br><br>Sua afirmação contradiz a história. A escassez artificial é necessária à lógica de mercado. Por exemplo, a escassez artificial do emprego. O desemprego é necessário para manter a relação oferta/procura favorável ao baixo salário.</blockquote>

<div><br></div></div><div>Ã? Pirou?</div><div class="Ih2E3d"><div><br></div><div>&nbsp;</div><blockquote class="gmail_quote" style="border-left: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0pt 0pt 0pt 0.8ex; padding-left: 1ex;">Antes do Estado se meter e criar leis que limitavam a jornada de trabalho, as pessoas eram obrigadas a trabalhar 12, 15 horas por dia. A alternativa a isso era a morte por inanição.</blockquote>

<div><br></div></div><div>O Estado sempre acha que sua decisão é melhor que a decisão própria de cada um. Isso é o Estado: violência pura. Quem concorda com isso está entre estas alternativas: 1. ignorância 2. tem algum vínculo e/ou depende do Estado</div>

<div><br></div><div>Se as pessoas eram &quot;obrigadas&quot; a trabalhar isso se chama <span style="font-weight: bold;">escravidão</span>. Não creio que você esteja falando de escravidão.</div><div class="Ih2E3d"><div>
<br></div><div>&nbsp;</div><blockquote class="gmail_quote" style="border-left: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0pt 0pt 0pt 0.8ex; padding-left: 1ex;"><br><br>Não há escolha no capitalismo. Isso é uma ilusão que não se sustenta.</blockquote>
<div><br>
</div></div><div>Ilusão é achar que a violência ou injustiça pode ser justificada por &quot;um bem maior&quot;.</div><div><div></div><div class="Wj3C7c"><div><br></div><div>&nbsp;</div><blockquote class="gmail_quote" style="border-left: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0pt 0pt 0pt 0.8ex; padding-left: 1ex;">

<div><div></div><div><br>
<br>-- Porantim<br><br><br><div class="gmail_quote">2009/1/28 Felipe Micaroni Lalli <span dir="ltr">&lt;<a href="mailto:micaroni@gmail.com" target="_blank">micaroni@gmail.com</a>&gt;</span><br><blockquote class="gmail_quote" style="border-left: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0pt 0pt 0pt 0.8ex; padding-left: 1ex;">


Errado Porantim, ela é criada pelo absurdo chamado Estado. No capitalismo (sem Estado) nunca existiu e nunca existirá escassez artificial por um simples motivo: forçar uma escassez artificialmente é uma forma de violência e não é uma &quot;troca voluntária&quot;, é uma imposição forçosa.<div>


<div></div><div><div>
<br></div><div>abrçs!</div><div><br></div><div><br><div class="gmail_quote">2009/1/28 Porantim <span dir="ltr">&lt;<a href="mailto:porantim@gmail.com" target="_blank">porantim@gmail.com</a>&gt;</span><br><blockquote class="gmail_quote" style="border-left: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0pt 0pt 0pt 0.8ex; padding-left: 1ex;">



&quot;escassez artificial&quot; é criada pelo capitalismo, Lipe... Voltamos àquela discussão...<div><div></div><div><br><br><br><br><div class="gmail_quote">2009/1/28 Felipe Micaroni Lalli <span dir="ltr">&lt;<a href="mailto:micaroni@gmail.com" target="_blank">micaroni@gmail.com</a>&gt;</span><br>




<blockquote class="gmail_quote" style="border-left: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0pt 0pt 0pt 0.8ex; padding-left: 1ex;"><div>Anti-ético é o Estado, através de leis violentas, criar escassez artificial para inventar uma coisa chamada &quot;<span style="font-style: italic;">propriedade </span>intelectual&quot;, quando na verdade o conceito de &quot;propriedade&quot; só pode ser aplicado a algo que é escasso. Isso sim é anti-ético. Colocar restrições só ajuda a &quot;concordar&quot; com essas leis violentas. Quanto mais materiais existirem com nenhuma restrição mais ridícula ficará qualquer lei de direitos autorais, por isso acho que todo mundo tem que fazer sua parte: <span style="font-weight: bold;">BSD </span>ou <span style="font-weight: bold;">CC-by</span> já.</div>




<div><div></div><div>
<div><br><br><div class="gmail_quote">2009/1/28 Porantim <span dir="ltr">&lt;<a href="mailto:porantim@gmail.com" target="_blank">porantim@gmail.com</a>&gt;</span><br><blockquote class="gmail_quote" style="border-left: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0pt 0pt 0pt 0.8ex; padding-left: 1ex;">





Então... Eu particularmente gosto do Share Alike. A &quot;restrição&quot; que ele cria é que toda obra derivada será livre também, coisa que me soa muito bem. Tem desvantagens em alguns casos, mas nesse caso acho legal.<br>






<br>Sobre o nc, depende do objetivo. Particularmente acho eticamente reprovável utilizar uma obra construída coletivamente para fins comerciais.<br><font color="#888888"><br>-- Porantim</font><div><div></div><div>
<br><br><br><br><br><div class="gmail_quote">2009/1/28 Felipe Micaroni Lalli <span dir="ltr">&lt;<a href="mailto:micaroni@gmail.com" target="_blank">micaroni@gmail.com</a>&gt;</span><br>
<blockquote class="gmail_quote" style="border-left: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0pt 0pt 0pt 0.8ex; padding-left: 1ex;">Quanto menos restrições melhor. Sempre. Até por uma questão de ética e quem se interessar por isso contacte-me em PVT que eu explico o que a ética tem a ver com isso. O lance do &quot;by&quot; é uma questão moral e, por causa das leis violentas de hoje, necessária (como bem disse o Gustavo).<div>







<br></div><div>abraço,</div><div>Felipe.</div><div><div><br></div><div><br><br><div class="gmail_quote"><div>2009/1/28 Gustavo D&#39;Andrea <span dir="ltr">&lt;<a href="mailto:direito@gmail.com" target="_blank">direito@gmail.com</a>&gt;</span><br>







</div><blockquote class="gmail_quote" style="border-left: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0pt 0pt 0pt 0.8ex; padding-left: 1ex;">É, acho importante a citação da fonte, não por ímpeto possessivo, mas para a própria segurança de quem for usar o conteúdo em outros meios.<div>






<div></div><div><div>
<br></div><div>Pergunta: se eu escrevo um texto e publico sob uma licença livre qualquer, eu mesmo, como autor original, posso vender a minha obra? Se vocês acharem que sim, então a atribuição se torna ainda mais importante.<div>








<br></div><div>O uso não-comercial pode limitar as possibilidades tb. Por exemplo, para fazer uma compilação impressa, seria necessário conseguir patrocínio ou doações.</div><div><br></div><font color="#888888"><div>Gustavo D&#39;Andrea</div>







</font><div><div></div><div><div>
<br><br><div class="gmail_quote">2009/1/28 Porantim <span dir="ltr">&lt;<a href="mailto:porantim@gmail.com" target="_blank">porantim@gmail.com</a>&gt;</span><br><blockquote class="gmail_quote" style="border-left: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0pt 0pt 0pt 0.8ex; padding-left: 1ex;">








Pra usar o by da CC, minha proposta seria mais um CC-by-nc-sa:<br><br><a href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/2.5/br/" target="_blank">http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/2.5/br/</a><br><br><br><br>








<div class="gmail_quote"><div>
2009/1/28 Felipe Micaroni Lalli <span dir="ltr">&lt;<a href="mailto:micaroni@gmail.com" target="_blank">micaroni@gmail.com</a>&gt;</span><br></div><blockquote class="gmail_quote" style="border-left: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0pt 0pt 0pt 0.8ex; padding-left: 1ex;">









Porantim, creio que toda licença deve citar sua fonte, até mesmo a domínio público (como acontece no Commons), pois é a única maneira de quem recebe a informação poder verificar se o autor original realmente disponibilizou aquele material naquela licença, sacou? Isso é uma questão de transparência.<div>








<div></div><div><div>

<br></div><div>Por isso gosto muito da CC-by.</div><div><br></div><div>abrçs!</div><div><br></div><div><br><br><div class="gmail_quote"><div>2009/1/28 Porantim <span dir="ltr">&lt;<a href="mailto:porantim@gmail.com" target="_blank">porantim@gmail.com</a>&gt;</span><br>










</div><blockquote class="gmail_quote" style="border-left: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0pt 0pt 0pt 0.8ex; padding-left: 1ex;">Everton, desculpe a brincadeira. Você tem toda razão.<div><div></div><div>
<br><br>A escolha da licença não é uma discussão menor. A obrigatoriedade de herança da licença (share alike) tem suas vantagens e desvantagens. Por um lado, obriga que qualquer obra derivada mantenha a liberdade de distribuição do conhecimento. Por outro lado, limita a compatibilidade entre licenças e o uso comercial da obra derivada.<br>











<br>No caso em particular da Forensepédia, não vejo com bons olhos a permissão de derivação da obra para fins comerciais. Claro que o conhecimento em si pode (e vai) ser usado em troca de paga, mas usar o texto em si acho meio forçado.<br>











<br>Pensar no &quot;copy &amp; paste&quot; para a Wikipédia acho bobagem também. O conhecimento tá disponível, basta escrever outro texto, convenhamos.<br><br>Acho que o central em uma licença de &quot;conhecimento&quot; é que esse conhecimento deve ser distribuído livremente. A licença não pode limitar o <b>uso </b>e o <b>acesso </b>ao conhecimento, ela vai limitar o uso da <b>forma </b>como esse conhecimento se apresenta.<br>











<br>Sobre a atribuição de crédito, acho bobagem, já que a fonte é de produção coletiva.<br><br>Assim, no caso da Forense, penso que a licença deve prever:<br><br>1. Permite obra derivada<br>2. Não necessita citar fonte<br>











3. Obra derivada deve manter a licença<br>4. Não permite uso comercial<br><br>As licenças do CC obrigam a atribuição, ou seja, precisa &quot;citar a fonte&quot;, coisa que não acho que deva ter.<br><br>-- Porantim<br><br>











<br><br><div class="gmail_quote">2009/1/28 Everton Zanella Alvarenga <span dir="ltr">&lt;<a href="mailto:everton137@gmail.com" target="_blank">everton137@gmail.com</a>&gt;</span><div><div></div><div><br><blockquote class="gmail_quote" style="border-left: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0pt 0pt 0pt 0.8ex; padding-left: 1ex;">











2009/1/28 Rodrigo Tetsuo Argenton &lt;<a href="mailto:rodrigo.argenton@gmail.com" target="_blank">rodrigo.argenton@gmail.com</a>&gt;:<br>
<div>&gt; É fácil, faz a Forensepedia com uma linsença livre, eu sou a que tudo<br>
&gt; tenha multi-licença e copyleft, mas duvido muito que a advogaiada vai<br>
&gt; adotar, mas coloquem uma licença editável, com um crtl+c, ctrl+v, o<br>
&gt; conteúdo vai para a Wikipédia e os colaboradores ajustam o texto para<br>
&gt; ficar mais &quot;legível&quot;.<br>
<br>
</div>Êeee generalizações...<br>
<br>
O tópico do Gustavo no outro fórum<br>
<br>
<a href="http://groups.google.com/group/forensepedia/browse_thread/thread/fe805f4fc90bfefa" target="_blank">http://groups.google.com/group/forensepedia/browse_thread/thread/fe805f4fc90bfefa</a><br>
<br>
O Gustavo, advogado, ia usar uma licença GPL (viral). Falei para ele<br>
sobre as licenças da Creative Commons e seus vários sabores.<br>
<br>
A Carolina Rossini, que estuda propriedade intelectual, chegou a<br>
recomendar para ele uma licença CC apenas com atribuição, nada de<br>
viral ou não comercial (e argumentou porque).<br>
<br>
O lance da compatibilidade das licenças e para que fins você quer que<br>
os textos sejam usadas por terceiros é fundamental.<br>
<br>
A discussão não é trivial, no sentido, &quot;Share alike. Ponto.&quot; Aqui está<br>
uma apresentação da Carolina, onde ela aborda alguns desses problemas<br>
<br>
<a href="http://stoa.usp.br/ewout/files/1283/7267/OER+CR+eng.ppt" target="_blank">http://stoa.usp.br/ewout/files/1283/7267/OER+CR+eng.ppt</a><br>
<br>
No Stoa &lt;<a href="http://stoa.usp.br" target="_blank">http://stoa.usp.br</a>&gt;, por exemplo, colocamos a possibilidade<br>
da pessoa escolher a licença que quer (até todos direitos reservados)<br>
para cada post do blog.<br>
<div><br>
[]&#39;s,<br>
<br>
Tom<br>
<br>
--<br>
<a href="http://stoa.usp.br/tom" target="_blank">http://stoa.usp.br/tom</a><br>
<br>
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<a href="https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l" target="_blank">https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/wikimediabr-l</a><br>
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