Penso que este tema interessa a todos.
Marcondes
----- Mensagem encaminhada de Ingrid Fiorante <ifiorante.cultura@gmail.com> -----
Data: Wed, 21 Feb 2018 09:10:52 -0300
De: Ingrid Fiorante <ifiorante.cultura@gmail.com>
Assunto: Fwd: DIVULGANDO: Conferencia sobre tecnologias para cultura
Para: Marcondes <marcon@vm.uff.br>
De: ICOM BR Comitê Brasileiro do Icom <icom.bra@gmail.com>
Data: 20 de fevereiro de 2018 17:35:32 BRT
Para: undisclosed-recipients:;
Assunto: DIVULGANDO: Conferencia sobre tecnologias para cultura
Prezados membros,Divulgando.Att
Lucimara VarejanoSecretária Executiva ICOM-BR
Tel. 55 11 2273-2086 (13h às 19h) www.icom.org.br
R. Prof. João Brito, 124 - Vl. Nova Conceição04535-080 - São Paulo - SPArtigo: 1a EVA/Minerva BrasilConferência Internacional de Tecnologias Avançadas para a Cultura[14/02/2018]
Dov Winer e Paulo Henrique Martinez[1]
O patrimônio cultural é um elemento-base para promover o desenvolvimento social e econômico. O seu pleno potencial, como motor de inovação e de crescimento, permanece pouco aproveitado. Para superar esta lacuna é necessário abordar as ligações complexas entre recursos culturais habituais e políticas culturais - patrimônio cultural, instituições e serviços culturais dinâmicos - e as oportunidades proporcionadas por novas exigências e necessidades sociais[2]. Isto implica na necessidade de envolver atores que trabalham no campo do patrimônio cultural com aqueles que desenvolvem e implementam tecnologias avançadas sintonizadas com a nova civilização em que vivemos hoje. Esta nova civilização é o resultado do impacto sobre a sociedade das TIC nas suas várias vertentes - a Internet, a Web, as Novas Mídias, os serviços móveis celulares e a IoT (Internet das Coisas).
O Brasil e a União Européia[3] concordaram em aumentar a cooperação entre si. Desde que a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) assinou o primeiro acordo de co-financiamento[4] em 2015 agências de outros sete estados fizeram o mesmo. Tais acordos estabelecem um ambiente propicio para iniciativas conjuntas de instituições brasileiras e européias.
Em março de 2019 será realizada em São Paulo a 1a EVA/Minerva Brasil: Conferência Internacional de Tecnologias Avançadas para a Cultura. Partirá de experiências da conferência similar que se realiza em Jerusalém, anualmente, desde 2004. A conferência será um encontro de comunidades profissionais do Brasil e da União Européia. Elas vão trocar experiências, aprender uns com os outros e construir projetos conjuntos. Isto foi alcançado pela conferência de Jerusalém para Israel e o mesmo pode ser alcançado pela conferência no Brasil. A conferência internacional no Brasil será um evento de dois a três dias com sessões e pistas dedicadas a comunidades profissionais específicas e assuntos transversais de interesse. Comunidades profissionais envolvidas participarão com sessões ded icadas aos Museus, Bibliotecas, Arquivos, Produtores de Multimídia e Professores interessados em Humanidades Digitais.
Os assuntos transversais incluirão, por exemplo, questões como Exposições e Narrativas Digitais; Tecnologias móveis no Patrimônio Cultural; Modelos de Dados - incluindo CIDOC (Modelo de Referência Conceptual) e EDM (Europeana Data Model); Representação de objetos 3D; Dados abertos vinculados; Metadados; IPR (direitos autorais); Publicação aberta; Ciência Cidadã e gerenciamento de voluntários.
A conferência proprocionará um mapa das tecnologias de ponta para os interessados em aplicar tecnologias avançadas na cultura. Alguns exemplos da EVA/Minerva International Jerusalem Conference on Advanc
ed Technologies for Culture permi tem uma visão concreta dos elementos que constituirão a conferência em São Paulo[5]. Os novos modos pelos quais Museus confrontam o novo ambiente digital são uma constante desde a primeira conferência em 2004. Por exemplo, a inauguração do Portal Nacional dos Museus de Israel[6] teve lugar na conferência de 2017. Projetos como AthenaPlus organizaram Laboratórios para capacitar o pessoal dos museus para utilizar seus instrumentos de código aberto, como o CMS MOVIO[7], para criar exposições digitais on-line. O coordenador do Creative Museum[8] é uma presença constante na EVA/Minerva Jerusalém – o projeto explora as conexões entre organizações culturais e suas comunidades, capitalizando no surgimento de tecnologias digitais novas e democratizadas.
Vivemos imersos na narrativa e a Internet transformou dramaticamente a relação entre narrativa e tecnologia. Seções e apresentações de histórias digitais (Digital Storytelling)[9] têm sido uma presença constante nas conferências EVA/Minerva. A Europeana[10] com seus 53 milhões de objetos digitais é a grande Biblioteca Digital do mundo. A iniciativa geminada, a Biblioteca Pública Digital da América, adotou seu modelo de dados. A construção de projetos é uma característica constante da EVA/Minerva Jerusalém: Europeana Fashion[11]; Europeana Photography[12];Jud
aica Europeana[13]; Europeana Creative[14]; Athen a Plus[15]; Europeana Sounds[16] são apenas alguns deles. As questões relacionadas com a digitalização de arquivos incluem iniciativas como a Interpares[17] (Pesquisa Internacional sobre Registros Autênticos Permanentes em Sistemas Eletrônicos) e Preforma[18] (Preservation Formats for culture information/e-archives) que tratam da preservação a longo prazo de Objetos Digitais: veja suas apresentações em 2016[19].
A Conferência EVA/Minerva teve um papel fundamental na introdução das abordagens de Humanidades Digitais e no aprimoramento da colaboração entre as Instituições de Educação Superior e o Setor Criativo e Cultural. Desde 2012, isso se tornou uma constante no programa[20].
Políticas da UE sobre tecnologias avançadas para o setor criativo e cultural
Os atores políticos na área da cultura podem ser bem informados pelas políticas da UE nos últimos 18 anos. A Conferência EVA/Minerva é um resultado das políticas iniciais da União Européia (UE) relativas à digitalização. O NRG[21] (Grupo de Representantes Nacionais) foi estabelecido em 2001 como "um grupo de direção para as atividades relacionadas à coordenação de políticas e programas de digitalização, com especial ênfase nos recursos culturais e científicos e na contribuição das instituições culturais públicas". Com uma missão declarada para monitorar o progresso na implementação dos Princípios de Lund. MINERVA (Rede Ministerial para a Valorização das Atividades de Digitalização) sob a liderança do MiBAC, Ministério da Cultura da Itália, atuou como secretaria, braço operacional do NRG. O Member States' Expert Group on Digitisation and Digi tal Preservatio[22] seguiu-o e, em seguida, a Fundação Europeana[23] foi criada para conduzir este processo.A CE emitiu a comunicação "Fortalecimento da Identidade Europeia através da Educação e da Cultura"[24] em novembro de 2017. A reunião dos líderes da UE em Gotemburgo explorou como as políticas de educação e cultura da UE podem ter um maior impacto na criação de empregos, crescimento econômico e justiça social durante todo o período[25]. Adotaram a estratégia # Digital4Culture que visa garantir um acesso mais amplo e democrático à cultura graças a ferramentas digitais que melhoram o apelo do patrimônio cultural, como, por exemplo, coleções de arte on-line com a devida curadoria e mecanismos de busca facilmente acessíveis.
De: Elvira Schuartz <eschuartz@gmail.com>
Me pareceu bastante interssante. Podemos divulgar entre os colegas do ICOM?
1a EVA/Minerva Brasil: Conferência Internacional de Tecnologias Avançadas para a Cultura. Foi publicado ontem no portal da UNESP:
Forte Abraço
Elvira
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