Ale, para além delas duas tem mais uns dois ou três casos de membros do Staff da foundation a aprender português.

Depois converso contigo on-line para saber mais detalhes sobre o que fizeste lá nos "states".

Bem vindo de volta a "República das Bananas"

Beijos
_____
Béria Lima (Beh)


No dia 21 de Outubro de 2010 09:02, Alexandre Hannud Abdo <abdo@member.fsf.org> escreveu:
Ni!

 Ae pessoal, finalmente voltei ao Brasil!

 Legal que estamos agitando algumas coisas por aqui.

 Pra quem não leu minha mensagem anterior, eu estive viajando desde a
Wikimania, e ao final do mês passado passei em São Francisco nos
escritórios da Wikimedia Foundation.

 Conversei bastante com o pessoal ali, especialmente com os funcionários
mais ligados ao movimento global, o Barry Newstead e o Kul Wadhwa.

 Foi engraçado conversar com o Barry, porque no início eu estava com a
impressão superficial de que estávamos pouco ativos este ano - com o
Thomas e o Argenton se mudando, o Tom e o Raul absorvidos no emprego, eu
fora do país. Mas, à medida que fui contando, a memória foi cavando o
buraco e puxa, da turma que foi à Campus Party ao curso que organizei no
CCSP às numerosas apresentações do Nevio em Brasília ao trabalho que o
Raul começou com o cursinho em Guarulhos e os contatos que o Tom foi
atrás dos museus, outras wikis que ajudamos e idéias que discutimos mas
não deram tão certo, fizemos um bocado.

 E há novas coisas que vejo estão rolando agora!
 Mas, não foi apenas pra contar o que já sabemos que conversei com ele.

 As notícias mais relevantes são:

1) A foundation já entendeu muito bem que o modelo de capítulos é
problemático em nações continentais e desiguais e está trabalhando
ativamente para incluir e apoiar movimentos informais.

 (Era engraçado por que à medida que eu desenvolvia os argumentos de
sempre o Barry ia pondo a mão na cabeça e relacionando cada coisa que eu
dizia com as dificuldades que vem se enfrentando na Índia, atual foco de
trabalho deles. Dava quase vontade de soltar um "se tivessem nos ouvido
antes...")

2) A primeira ação principal no sentido de nos apoiar foi abrir as
dotações para atividades já para qualquer um, não apenas através de
capítulos ou capítulos em formação. Isso passou despercebido numa
pequena nota na página de organização:

http://meta.wikimedia.org/wiki/WMF_grants

(o processo das WMF Grants ainda ocorre somente em inglês, então se
alguém se interessar mas não dominar a língua pode pedir ajuda pela
lista; contudo, há uma boa notícia sobre isso num outro item deste email)

 Isso é muito importante: basicamente, se alguém quer fazer uma
atividade mas não encontra meios por falta de recursos, a fundação está
mais do que interessada em apoiar financeiramente, num acordo individual
entre você e a fundação - detalhes sendo resolvidos caso a caso.

 Lembrando que nada se deve subtrair da nossa ética onde ações precedem
os recursos materiais. Mas desde o início entendeu-se que há situações
criativas onde uma pequena ajuda pode permitir tornar certas atividades
muito mais interessantes, além de poder viabilizar colaborações com
instituições em áreas menos abastadas ou distantes.

3) Reconhecendo que é bem pangaré a fundação depender de uns malucos que
falam inglês e tem tempo de ficar patinando pelo planeta para dar
novidades, a fundação está em vias de contratar alguém fluente em
português e com experiência com comunidades para ser o ponto de contato
com o Brasil.

 Pelo que entendi, essa pessoa ficará lá na fundação justamente para
poder interagir pessoalmente com os funcionários, fazendo mesmo a ponte
que nem todos nós podemos.

 Dessa forma, falar inglês ou poder atravessar o equador não será mais
condição para ter acesso à fundação, o que eu vejo como algo fundamental
para o funcionamento do movimento.

4) Curiosamente, o número de funcionários que falam português já vem
crescendo! Há duas meninas trabalhando no fundraising com quem eu bati o
maior papo - ok, elas ainda tem muito o que aprender, mas são
esforçadas. hehe

 A Megan aprendeu espanhol na escola e começou um curso de português
este ano; e a Kelly aprendeu português quando veio morar com um namorado
em porto alegre sem saber uma palavra! ;D

 Bem, como diz o pernalonga... é isso aí pessoal.

 Abs,

ale
)ˇ(

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